percebeu o cascudinho à esquerda? que peça, hein? um mini hooligan!
trata-se de baxter dury, filhote de ian… ou seja, dois fios desencapadaços a serviço da desorientação e da música. baxter cresceu, lógico, sob a influência sinistróide do papai… e, já faz tempo, circula pelas gavetas dos ótimos sons.
é fundamental que você confira, pelo menos, os primeiros minutos desta entrevista para ter noção da importância de andrew jennings na História que estamos testemunhando…
fotocas exclusivas captadas pel’aTRIPA, ontem, no festival primavera sound, em barcelona… tune-yards + patti smith com o MEGA espetacular guitarrista lenny kaye + bubu e calladinho (do amor) sanduichando o maNto + a invasão…
assisti ontem à noite este documentário, com temperos de ficção, sobre a cultura alternativa na berlin ocidental entre 1979 e 89. a coisa começa no punk, passa pelo new wave, falam muito do joy division (olha o shogun aí!) e chega até a ascenção da música eletrônica muderna. tudo isso pelo olhar de um jovem de manchester que, movido por sua paixão pelo krautrock, decide ir explorar a berlin daquela época.
altamente recomendado, espero que chegue nos cinemas do rio.
volta e meia os interessados em fotografia perguntam por cursos, técnicas, equipamentos… afinado ao meu desconhecimento desses assuntos, tento recomendar o outro lado das imagens… indico livros, entrevistas, fotógrafos & fotógrafas que montaram as feições do planetinha, exclusivamente, por conta de seus corações… e ralação, muito trabalho. PQParille, acabei de ser triturado pela notícia da subida mary ellen mark… que, muito além de tecnologia, me ensinou (por mais que não tenha sido suficiente) para onde – e como – uma lente deve estar apontada. em 1981, eu estava em londres e fui à exposição “falkland road (prostitutes of bombay)”… cheguei a avistá-la de longe. linda como sempre, exalando gentileza. havia uma multidão de fissurados por ela. no dia seguinte, voltei para comprar o livro/catálogo e no que abri o dito cujo, dei de cara com as letrinhas Dela…
pra retornar ao mundinho bem mais sem graça e feioso
mary – linda como sempre – retratada por ralph gibson…
de novo, a irlanda mostra ao globo terrestre o que é ser uma Nação moderna… mesmo!
quem já passou por lá fica maravilhado com a sagacidade do povo que mixa, como poucos, tradição/tecnologia/História/desorientação… de como dublin – com menos de 2 milhões de habitantes em sua área metropolitana (maomé o mesmo número de copacabana entre siqueira campos e constante ramos) – oferece um dos mais cascudos padrões em qualidade de vida que o ser humano pode desfrutar.
mesmo majoritariamente católica, a república da irlanda – hoje – chutou o rabo do bundamolismo… e galgou parâmetros no conceito do que é ser uma coletividade… em 2015!