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ainda ontem…

circulando pela avenida mem de sá (lapa) na cata de algum mastiguete, pós saideira na fundição…

cruzei com a Lenda:

sim, ele mesmo… TANTÃO, sócio fundador com satanésio, da banda black future… que lançou, em 1988, o clássico disco “eu sou o rio”, aqui clicado em uma de suas passagens pelo jumboteKo…

o BF era um verdadeiro coletivo (amontoado, tem mais a ver com a vontade da “banda”) de queridas figuraças… como lui (teclado.sim, o mesmo do “passo do lui”, disco dos paralamas), edinho (guitarra), olmar (baixo), batatinha (bateria), tetê (voz)… a “formação” mudava a cada minuto! hahaha! eles estavam, literalmente, à frente de tudo… e todos!

o disco, produzido por tomas pappon (fellini), tem as participações de edu k, scandurra, paulo miklos & cia ltda…

um verdadeiro “dream team”!

segue inédito em cd… no brasa!

gilberto mandou pra gente…

“Olá Maurício
Tenho acompanhado toda a tragetória do Ronca com os Los Hermanos, pelo Tico…Viagens e mais viagens pelo Brazuca…
Enquanto isso eu continuo na minha vidinha, como sempre, fazendo as mesmas coisas e sobrevivendo da mesma maneira. E tá batendo uma saudade horrorosa do Ronca Ronca, principalmente da dupla Mauval e Nandão…E é por essas e outras que quando escuto alguma coisa diferente, lembro das “Terças-Feiras”, quando o mundo parava e eu, com o radinho cravado nos meus ouvidos, deixava a doideira sonora penetrar em meus neurônios…Richie Havens cantando “License to kill” me fez lembrar de vocês, na boa…Arma uma rádio online, sei lá…A tripa já não aguenta mais esse “buraco negro”.
Um abraço”
Gilberto
Rio de Janeiro – RJ

blue blue blue…

a europa amanheceu, totalmente, azul!

aleluia!

conor, meu chapa, hooligan procurado em todo continente, acabou de enviar um pombo dizendo que ficará em munique até semana que vem… tirando onda!

mamãe!

e pra fechar, um hit muitas e muitas vezes tocado no ronquinha, na voz de suggs (madness)…

( :

J.B

desde a primeira vez em que “milhão” (nome provisório, tipo apelido), canção inédita de amarante, foi tocada no abril pro rock…

hummmmmmm… senti nela um determinado cheiro muito especial… bom, muito bom!

a sensação foi reforçada a cada interpretação… e mantive a coisa só pra mim, no mocó!

com o show de ontem, em porto alegre, foram onze apresentações dos hermanos… a nova música foi tocada em nove.

pois bem, ainda agora, papo de 16h, chegando ao rio… machadão, ruivo e eu rachamos um táxi, no galeão.

lá pelas tantas – trânsito fluindo bem – machadão levanta a bola:

– “pô, ruivo… ótima essa sua nova música, a lenta”

ruivo: “ah, bacana… acho que ela está ficando boa mesmo”

eu: “rapaz, sinto o cheiro danado de uma coisa nela, manja?”

ruivo: “hahaha… é mermo? qual?”

eu: “tá preparado?”

ruivo: “hahaha… claro, desembucha”

eu: “pô, ruivo… desde a primeira vez que você tocou em recife… instantaneamente me veio um nome nas idéias”

ruivo: “habla”

eu: “jeff buckley”

ruivo: “caramba, é mesmo? pois saiba que quando fiz essa música eu ouvia jeff buckley direto. meus discos ficaram pra trás, no rio… e eu tinha acabado de comprar uma compilação dele”

eu: “ufa… meu olfato não está tão estragado”

ruivo: “que nada, você tá cheirando muito bem”