D+
a risada do sapateiro…
lá pelos lados de setembro2006, 15 anos atrás, estava eu com serico batendo perna pela metropolitana (tasco do núcleo bandeirante, brasília) quando o cidadão que viu the clash cinco vezes no lyceum/1981 mandou na minha lata:
– beija flor, vou te apresentar ao cara que me ensinou a arte de ajeitar um sapato
e, em poucos minutos, num cubículo mínimo, a xeretinha registrou esse gigante do planalto central:
o sapateiro…
HAHAHAHAHA… PQP
conclusão, tá precisando colocar um sorriso nos cornos? tá?
pronto, divirta-se!
( :
uma das mais inacreditáveis páginas da modernidade…
os minutos finas da transmissão do jogo vasco X cruzeiro, 19setembro2021, deveriam ser estudados por algum entendido em comunicação-jornalismo-fakenews-realidadeparalela-doideira & etc… afinal, mais uma vez, ficou comprovado que estamos reféns de sons e imagens que nos metem goela abaixo.
a tchurma do cruzeiro sports estampou cristalinamente a situation… a chapa esquenta aos 3:49:04… vale muito conferir a reação dos de azul e, como para todos que estavam assistindo, a realidade só chegou muito tempo depois…
https://www.youtube.com/watch?v=LC07GztcKvU
crazy!
omar & criolo…
omar, roNcraKudo freNético, mandou pra gente essa fotaça que ele clicou do possante criolo…
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( :
aviso aos roNcraKudos: geNetoN está de volta!
duas das pepitas mais especiais-procuradas-desejadas-amoitadas estão de volta ao colo d’aTRIPA: as duas visitas seguidas no queridérrimo/inesquecível geneton moraes neto ao roNca, em 15e22março2011… todas as infos desse momento cascudo de nossa História estão disponíveis aos apoiadores em apoia.se/roncaronca
sodade!
miguelão (os kiNkas) tirando oNda…
de elegaNte com a lente olho de peixe, hoje, na audio rebel…
( :
aTRIPA reverberando o #459…
Assunto: #459, Que petardo!
“Mauricio… O que foi esse programa??? Cara, neste momento, às 2:10 da manhã, este seu amigo, cavaleiro errante, encontra-se exatamente a bordo do clássico cometão, em plena Regis Bittencourt, rumando de São Paulo à Curitiba, onde devemos chegar por volta das 6:30 da manhã. Depois de 1 longo ano, tô indo visitar meus amados pais, que moram na maior cidadezinha do interior do Paraná, a Princesa dos Campos Gerais, Ponta Grossa, com sentimentos confusos e ambíguos. Mas isso é o que menos importa, neste e-mail. Estou tergiversando. O que pega é que, enquanto eu aguardava a chegada do Hale-Bopp, em pleno Terminal do Tietê, eu abri o Spotify e dei de cara com o roNquinha de sempre. Não tive dúvidas e tasquei o “play”, e quando ouvi os primeiros acordes de Lígia, reconhecendo os dedos mágicos do mestre Antônio Brasileiro, em sua interpretação divina, eu pensei na hora “esse programa vai ser dukarílio”. E não deu outra. Taqueosparile, Mauval. Eu tô impactado. O que foi esse 459? Quer dizer, que sequência foi essa? De onde surgiu essa iluminação? Essa lava vulcânica que engolfou, sem cerimônia, tudo ao seu redor? Tom Jobim, Sister Rosetta, Gilberto Gil e Mick Ronson, Cabaret Voltaire, Ali Farka Touré, Echo & the Bunnymen, Gil Scott Heron, Caymmi, Beastie Boys, Reginaldo Rossi, entre outros… Gente, é a trilha sonora da minha vida ! O roNca é fonte de vida e de energia, que não poucas vezes, me deixa absolutamente alucinado. Mauval, disse Frank Zappa uma vez: “broken hearts are for assholes” (aliás, fica a sugestão pra rodar aí). É isso mesmo: roNca roNca é a salvação da lavoura, é o emplasto de Brás Cubas, a cura para a melancolia, o elixir que renova as esperanças. É, sobretudo, a teia de ouro que os corações de todos os ouvintes. Somos uma irmandade. Sabe, voltar pro Paraná e especialmente para PG nem sempre é muito fácil, especialmente nesses tempos bizarros (imagine que hoje era para ter acontecido a mórbida “motociata” do Nefasto e sua trupe de mortos-vivos lá na cidade, mas graças ao vexame internacional da infecção do sinistro da saúde pela Covid-19, esse evento macabro foi cancelado). Eu tava indo com essa sensação estranhíssima e carregada. O roNca, mais uma vez, me salvou, me trouxe leveza e proteção e acalanto para minha alma. Vou chegar lá iluminado, com o brilho que só vcs podem oferecer. This is religion!!!
Muito obrigado.”
andré
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Assunto: Blu blu forte e intenso com o #459
“Salve, Mauricio!
Irmão, numa boa: Ronquinha #459 me emocionou real. Ele é a tradução (sem brincadeira, sem exagero) da minha conexão pessoal com o programa desde sempre, desde 1998 ( ai que saudade /+/ ).
Eu estou falando de uma parada que vai de Gilberto Gil + Mick Ronson, passa por outro Gil (o Scott Heron, que inclusive conheci no Ronca), cita Adelzon Alves e vai até Caymmi e Salgueiro 1993, esse clássico absoluto da música brasileira, tratado hoje pela turma do Carnaval meio como o “Stairway to Heaven” do samba.
Você não faz ideia do blu blu que foi ouvir agorinha, às margens do Ipiranga, a voz do meu ídolo Quinho reverberar pela casa saindo do Ronca Ronca. Isso enquanto mandava Malu escovar os dentes pra ir pra escola.
É isso: que outro programa, podcast, show de auditório etc tem a marra de misturar tudo isso aí – e fazer sentido? Cara, essa desorientação sonora (já te falei isso, né?) me ensinou a ouvir música. Desde 1998.
Eu acabei de entrar nos 40 (agora, dia 20). Em 1998 eu tinha 17!
A falation já tá demais. Bora sextar.
Abraço e SV”
Romulo
ps 1: por falar em samba-enredo, mais uma coincidência: depois do Sal 93 rolou vinheta de Martinho da Vila, enredo da Vila Isabel para o Carnaval (se rolar) de 2022.
ps 2: muito legal a reação do Nandão descobrindo sobre do que se trata Salgueiro 93. não sei se já te falei, mas sou apaixonado por desfile de escola de samba, e sempre que posso exalto esse clássico, tratado por muitos da chamada “bolha do Carnaval” como uma obra menor. hoje em dia seria impossível um samba-enredo explodir como esse – foi provavelmente o último sucesso pra valer, hit nacional, produzido nas escolas de samba. hoje pelo menos, depois de um longo inverno, que durou até o fim dos anos 2000, o gênero começa a reagir. Mas ainda não furou a bolha, como dizem.
ps 3: sem querer ser mala, mas já sendo mala: localizou a edição do Ronca com o Juninho Pernambucano pedindo Chico Science e Nação Zumbi?
a bula do #459…
antonio carlos jobim – “lygia”
sister rosetta tharpe – “shout sister shout”
michael chapman & mick ronson – “stranger in the room”
gilberto gil & mick ronson – “nêga”
cabaret voltaire – “james brown” (7″)
estranhos românticos & nervoso – “me beija”
the beach boys & roger mcguinn – “california dreamin'”
ali farka touré & ry cooder – “bonde”
echo & the bunnymen – “all you need is love” (12″)
gil scott heron – “whitey on the moon”
dorival caymmi – “peguei um ita no norte”
quinho / salgueiro – “peguei um ita no norte”
beastie boys & lee perry – “dr lee phd”
biz markie – “bennie and the jets” (7″ flexi)
reginaldo rossi – “tô doidão”
ouça AQUI o programa
o #459, no ar, NOW, ao sabor das oNdas…
o #459, hoje, às 22h, encarando maremotos…
o #459 lotado por beijos-abraços-cafunés para encarar maremotos sinistros e tristezas profundas + nandão em modo falation matraca sem fim + sister rosetta tharpe, michael chapman, dorival caymmi, cabaret voltaire, estranhos românticos, biz markie, beach boys, ali faka touré e muito mais.
#459, hoje, às 22h, aqui no poleiro
(+ deezer, spotify, google podcasts, itunes, castbox, tunein, amazon music…)
aTRIPA espacial e hipNotizada…
Assunto: Um pedido espacial. Sim, espacial.
“Amados Mauval e Nandão, a Lenda!
Embarquei nesse Jumboteko em meados de 2005, ainda na Presidente Vargas 435, no Edifício Rio D’Ouro, na Rádio Cidade.
“This is religion” parecia uma simples vinheta, até que você acaba levando isso para vida, e o amado Ronquinha tem sido meu amigo, meu grande amigo por tempestades e calmarias.
Quinta-feira passada, O Homem lá da cadeira celestial chamou meu amado pai. Um baiano e listradinho fanático que me ensinou muita coisa, e influenciou musicalmente com uma riqueza maravilhosa, de Charles Mingus e Glenn Miller a Candeia e Zé Ramalho, revirando algumas coisas aqui, encontrei um compacto aqui de Toots Thielemans & Sivuca no Chico’s Bar, adquirido em 88 ainda em Salvador pelo meu pai, e embalou tantas vezes o pós almoço nos nossos domingos suburbanos.
Em retribuição apresentei o Ronca Ronca pra ele, que quando finalmente lembrava de ouvir, não entendia Paul Newman de tanta falation, mas ficava feliz pra Meireles quando rolavam tais pepitas musicais
Hendrix e Cartola ganharam mais um lá na plateia, aqui embaixo fica uma saudade imensa.
Um brinde com aquele camarelo que Seu Ariston curtia tanto.
Obrigado pela amizade estrogonófica por todos esses anos.
PS:”Chuto” Fernando me parece nome de um camisa 9 Uruguaio dos anos 90 – Abel “Chuto” Fernando.
Cheers! (3x)
Um grande abraço!”
Renê, filho do Seu Ariston
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Assunto: Palavras das gerais
“Mauval e Nandão (a lenda), estou ensaiando o envio deste email a tempos. Meu nome é Mateus, sou um mineiro, torcedor fanático do Cruzeiro e viciado na boa música. Eu não conhecia o Ronca até janeiro deste ano e fui presenteado por um amigo com a indicação do programa, confesso, fiquei hipnotizado.
Comecei a escutar religiosamente a partir do 420, todas as sextas, calado, no meu cantinho de tomar uma cerveja, luzes apagadas; a companheira e a família já sabem do meu momento, meu ritual. Os programas anteriores tento ouvir na web ao longo da semana, o Ronca é um companheiro para se lidar com um mundo tão doente, o trabalho de vocês é luz em tanta escuridão.
Tenho milhares de coisas para falar, mas queria apenas agradecer vocês por nos oferecer 2 horas de tanta magia e qualidade. Eu como parte da ouvintada, coloco meu olhar fixo e rastejante no futuro e aguardo ansiosamente a notificação que chega todas as quintas as 22h. Me despeço com os sonhos de um mineiro itabiritano e cruzeirense:
“…Mundo mundo vasto mundo
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, não seria uma solução
Mundo mundo vasto mundo
Mais vasto é meu coração
Eu não devia te dizer
Mas essa lua
Mas esse conhaque
Botam a gente comovido como o diabo”
Amplexus e osculos”
Mateus