o baNheiro…

antonio, chapa tricolor carioca, ficou muito impressionado quando, em 2013, o colosso de são januário foi utilizado

como casa do fluminense, lembra?

tirando o fato da colina ser segundo ele – a mais impactante democracia racial na cena futebolística na cidade de são sebá…

antonio chapou com a forma transgressora de como a comunicação galga parâmetros no estádio do vasco.

tão impactado que guarda até hoje, emoldurada no canil de sua mansão, esta imagem…

essa placa – de 40cms – foi arrematada, ano passado, por US$ 2.ooo no ebay… por outro ilustre

simpatizante do fluminense que justificou a compra nas redes sociais:

– exemplo máximo de civilidade

antonio, mestre em filosofia & design, também soube captar a homenagem a muhammad ali e a delicada solicitação

da plaquinha para que os torcedores não utilizassem determinado espaço para urinar (-ali)!

ou seja, todos os outros pontos estão liberados às necessidades físicas!

por essas e outras, não me apetecem os banheiros “padrão FIFA”…

prefiro, assim como os irmãos das laranjeiras, o “podrão FIFA”!

( :

do mário filho…

ele não é mais citado, lembrado… poucos sabem de sua existência no novo milênio…

mas segue ali, mesmo que totalmente desfigurado e “espiritualmente” longe de seu glorioso reinado…

o estádio mário filho:

viu atrás das barraquinhas?

hoje, o mário foi palco de uma verdadeira constelação de tipos, línguas, cores, paixões!

a xeretinha – de “cabeleira altíssima” – não sabia pra onde apontar…

colombianos, escoceses, peruanos, franceses, mexicanos…

+ “alguns” russos & belgas:

o entorno do mário estava mais relax que a pastelaria aqui da esquina na madruga das quartas feiras.

parece que os bares próximos deixaram de vender cerveja às 15h… sem ingresso na mão, neguinho não chegava perto

da quinta da boa vista… as barreiras da PM – super educada & poliglota – pediam para ver o papelusco freneticamente.

dentro do mário, russos e belgas estremeciam seus blocos respectivos…

enquanto a babel restante “torcia” por qualquer um que se aproximasse do gol!

enfim, uma tarde inesquecível, corpo-a-corpo com os novíssimos padrões do futebol globalizado, cheiroso…

por mais que vários desodorantes tenham perdido a validade!

D+D+D+D+… mas, para mim, já está de bom tamanho… minha praia é outra.

tipo, não dá pra frequentar um estádio de futebol onde, 15 minutos antes de começar o embate,

o banheiro, com odores de lírios do campo, esteja vazio, limpo e com toalhinhas de papel…

não dá!

( :

saNta ivete…

ainda agora, é meio dia, na tracks, o beto (sumidade musical/vendedor da loja) mandou na minha lata:

– maurição, tá sabendo desse programa de bandas, na vênus, depois do fantástico?

– cacilds, betão… vi o primeiro e larguei, muita maldade com quem vai lá

– rapá, num desses últimos rolou um lance inacreditável com seu baixista favorito

– êita, calma betão… muita calma

– hahaha… depois de uma banda se apresentar, a ivete disse que o baixo do cara lembrava muito o de uma banda dos anos 70 chamada free

eu, que estava colocando o copo de mate no bico, quase morri afogado!

– PQParille, betão, que porra é essa, a sangalo?

– é verdade, ela citou o free no programa. imagina se ela fala andy fraser! mesmo assim, a existência da ivete já está justificada

– saNta ivete

negativos & positivos (81) [jon plotel]…

caramba, o N&P chega à edição #81…

coincidentemente, a mesma marca do roNca da semana que vem!

tudo começou com a chegada de um escaner de negativos que vem me ajudando a conhecer fotografias

que cliquei mas que nunca foram vistas!

é um trabalho de garimpo… de mergulho cascudo, descobertas, lembranças…

e, em muitos casos, de contato com pessoas que não encontro há muito tempo.

afinal, volta e meia, nessas profundezas, cruzo com seres inesperados… amigos, familiares, colegas & cia ltd!

como por exemplo, a estrela de hoje… certamente, a única totalmente desconhecida que já habitou o N&P!

tempos atrás, catei umas fotos do show que fiz do streetwalkers, banda que roger chapman & charlie whitney

montaram depois do family.

numa das fotos digitalizadas, apareceram o baixista jon plotel e o baterista nicko mcbrain (há anos com o iron maiden)!

semanas depois, catando outro assunto, esbarrei num filme com fotos do guitarrista londrino de blues

brian knight… onde flagrei o MEGA / LENDA TOTAL saxofonista dick heckstall-smith ao lado de…

jon plotel, dessa vez, tocando guitarra!

evidente, pensei com meus botões:

– PQParille, o jon adoraria receber essas imagens

cata daqui… cata dali… consegui o email dele, enviei os registros e, hoje, ele respondeu:

Assunto: Re: rio’s calling…
“Hi Mauricio

Thank you for the photos they are very good, (do you have anymore? ) thank you for your compliments on my bass playing , im still playing bass a lot ………..latin  jazz  stuff would you believe !

all the best to you”

Jon
.
streetwalkers (com jon plotel) / roundhouse (londres) / maio1975
.
.
brian knight & the all stars (com dick heckstall-smith e jon plotel) / the venue (londres) / maio1981

o coNsulado…

O cônsul do Chile no Rio, Samuel Ossa, afirmou na madrugada desta quinta-feira (19) que os 85 torcedores chilenos detidos na quarta (18) após invadir o Maracanã antes da partida entre seu país e a Espanha não são “delinquentes”, e sim “fanáticos pela paixão do futebol que se deixaram levar e cometeram um erro”.

g1.globo.com

aqui é chile!

aqui é paixão, sangue, dureza, “cabeleira alta”!

fueda!

arriba la roja!

samuca no roNca, JAH!

( :

oliNda’s calling…

“E aí Maurício, belezuríssima?

Primeiro, é sempre uma lisonja ter as tolices que escrevo publicadas no tico.
Segundo (motivada pelo post  “é tudo verdade”), se possível, que fosse publicado  o link:https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yUDZvUjkjzE#t=29
O link mostra a forma, no mínimo arbitrária, da reintegração de posse do Cais José Estelita que está acontecendo neste momento e como, infelizmente, essas barbáries dialogam.

Pessoas estão sendo presas aleatoriamente apenas por ocupar o local. Todas as vias de acesso ao local foram fechadas (só se consegue chegar aquele lugar ermo a pé). Imprensa que não a “oficial” não entra e a polícia se nega a falar para qual delegacia os “meliantes” estão sendo encaminhados. Advogado entrar na ocupação para garantir a integridade dos manifestantes? Ra ra ra…

Recife a cada dia está mais irrespirável, em todos os sentidos. Como o Brasil (guardadas as devidas proporções, obviamente) em 70.

Beijinhos, bye bye.”
W.

(OliNda)

Ps: falei, falei e falei mas não falei do que se trata. Acho que esse artigo é bem melhor do que uma explicação minha. Lá vai: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Ocupe-Estelita-o-movimento-de-uma-cidade-contra-as-empreiteiras/4/31086

marcelo “caipirinha” mandou pra gente…

Meta Meta

Metal Metal

Mais Um Discos

“Brazilian craziness, just the right side of danceable

Who knows if it was anarchic perverseness, artistic vision, or a bit of both that prompted this formidable Sao Paulo band to open their second album with a dissonant two-minute whirlwind of squealing car-breaks sax, bish-bash percussion and wilfully distorted vocals. But the important thing is that, once you get through this brief storm, the sun is shining on the other side. From then on Metal Metal is a cool, measured delight that unselfconsciously mixes art rock, modern jazz and funky Afro-Brazilian rhythms while folding in tales of some long-neglected gods and goddesses of the ancient Yoruba people.

When Kiko Dinucci’s heavy guitar and Thiago Franca’s sinuous sax are wrestling for dominance behind Jucara Marcal’s measured vocals, the resulting thunderous wall of sound is not unlike Neneh Cherry’s recent work with free jazz trio The Thing. Then, by contrast, a track such as the ragged but laid-back ‘Cobra Rasteira’ brings to mind Marc Ribot’s excellent outfit Los Cubanos Postizos. One can also detect the influence of Ribot’s regular employer Tom Waits in many of the arrangements. But what’s really compelling about this album is the way the band achieve a perfect balance between avant-garde boundary-stretching and a knack for memorable hooks and danceable grooves.”

Howard Male