Assunto: Macca in Rio e a turma no celular

“Salve, Mauricio!

Que noite do Rio de Janeiro a do último sábado, dia 16 de dezembro, hein? Blu blu rolou solto!

Eu estava sem ingresso até quarta-feira, e consegui graças a Gustavo Mehl (Portão 9, na UÉBI), que fez o meio de campo pra eu conseguir um. E fui de setor sul, o antigo lado direito das cabines de rádio, também conhecido como o tradicional Lado da Torcida do Vascão no Maracanã.

Vi de longe, mas o importante era estar presente – e fui de camisa do Vascão, a do centenário. E muita gente teve a mesma ideia: onde eu estava, as camisas do Gigante eram maioria. Acho que só perdia pros Beatles.

Teve aquecimento no Bode Cheiroso com Gustavo, diretamente de Buenos Aires, e também vestido de Vasco, e Allan com sua dama.

Mas dei essa volta toda pra falar uma coisa: pelo menos onde eu estava, a maioria das pessoas passou boa parte do show no celular, fazendo “conteúdo”.

Tinha um casal do meu lado que se filmava o tempo todo. Mais embaixo, dois amigos, nas músicas mais famosas, viraram DE COSTAS pro palco pra fazer vídeo deles cantando. E por aí vai.

Sem falar que aparentemente muitos não conheciam as músicas. Entre a primeira e “Love Me Do”, a galera perto de mim estava ZZZZZzzzzzzzz. E nisso foram umas 10 músicas.

Isso sem falar que, no meio do bis, uma galera começou a deixar o Maracanã!! Sabe quando já estava 5 a 0 pro Vascão e uma turma começa a sair mais cedo pra pegar o metrô mais vazio? Então, igualzinho. Só que Vascão tem toda semana, né?

Abraço! Viva o Ronquinha, que vive em grande fase há anos!”

Tesi

Subject: Lendas e jornadas lindas e merecidas são essência do ronca ronca

“Oi Mauricio, aqui é a Ana Potamus, estou aqui em estado de êxtase  espiritual  causado pelo Sir Paul. Sábado no Maracanã  celebramos  o aniversário  do Bernardo  nosso filhote potamus. Ele comprou os ingressos  e nos fez festejar seu 28 birthday “…  Ao nosso lado.

Por estar atenta a sinais dos  espíritos  elevados, tinha uma pessoa com a camisa do RoncaRonca do nosso lado. Eu já pensando na linda versão do Mother Mary comes to me  –  let it be. Uma visita espiritual  de um  sonho da mãe  que ele perdeu com 14 anos. Pensei  comigo esse cara está mega conectado com papel dele da música trazer evolução  e conexão afetiva nessa jornada dele pela terra. Então na jornada  de conexões  e resgates hoje ouvindo o primeiro disco de Antônio Carlos e Jocafi  resgato toda a potência  transcendental da música  que inspira novas gerações.  Essa dupla de baianos  precisa de resgate e merecimento  pois estão  na música do D2, do Chico Science e que somente  vc e seu par Nandão do ronca ronca podem fazer as devidas honras,  pois lenda é lenda, e devem se potencializar. Espero que essa missiva faça sentido. Se não faz delete e vamos pra próxima jornada de significados. Pois a procura para evoluir só acaba quando a gente “let it die”.

Ana Potamus.

Assunto: Roncracudos se reconhecem em qq lugar

“Fala Mauval e Nandão,

É impressionante como conseguimos reconhecer pessoas através de seus gostos. Estava eu em uma comemoração corporativa de fim de ano a qual havia sido convidado quando me deparei com a pessoa mais bem vestida da noite.

Vestia uma singela bermuda e o manto sagrado do Ronca com o BIBI estampado nas costas que na verdade foi a primeira coisa que vi a distância…

Não resisti e fui lá molesta-lo dizendo que era ouvinte do programa e tal… para minha surpresa tratava-se de JJ Aquino, participante da Roda de Ska / Djangos, e que informou conhecer o senhor e nosso querido Nandão…

Vida longa ao ronca ronca, vida longa aos roncracudos.

Obs: segue foto em anexo….”

Hudson

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