a volta…

marcelo “caipirinha” & family já estão no fresquinho de leeds.

no click da xeretinha, a leNda contendo o filhote tom para não mergulhar no chopex…

sairam daqui no dia 3… mas a volta pra casa foi casca por conta de turbulências sinistras…

mas nada que se compare ao calvário pré embarque.

já pode ir pensando “imagina na copa”.

segura:

“E quase que a gente perde o avião também. Saímos de Ipanema com tempo, mas pegamos engarrafamento na Lagoa, na Linha Vermelha, e também na entrada da Ilha do Governador. Mas o que atrapalhou mesmo foi ter que devolver o carro que a gente alugou enquanto estava aí. Não havia indicação em lugar nenhum sobre onde a gente tinha que ir devolver o carro. Duas vezes fomos parar em lugar errado, por indicações de gente do aeroporto ou de outras locadoras que dizia “pode ser ali”. As outras pessoas a quem perguntamos – gente do aeroporto nos estacionamentos, gente de outras locadoras – dizia: “Carrro da Thrifty? Ih, não faço a menor idéia”. Finalmente, fomos mandados pra um dos estacionamentos do aeroporto, onde na entrada ninguém sabia que era ali que a gente tinha que devolver o carro, e nos diziam “se entrar, vai ter que pagar o estacionamento”. A sorte foi que um policial sabia que era ali, e disse “é aqui sim, entra e estaciona na vaga pra deficiente físico”. Entramos… paramos o carro na vaga de deficientes… fomos ao guichê da companhia… onde não havia ninguém, só um bilhete de “volto já”. Como a gente já tava em cima da hora, deixei um bilhete dizendo “o carro tá na vaga do cadeirante” e me mandei pro check-in… sem deixar a chave do carro, que depois do check-in corri pra devolver.”

já viu?

 

não?

pois, não perca tempo… ESPETACULAR, imperdível… 10, nota 10!

a cena com “space oddity” é um primor… tem arcade fire, altas citações musicais… fueda.

cacilds, a entrada de sean penn – já ao final – é alucicrazy!

saindo de todos os contextos “cabeçudos” (são zilhões) – também – é um filme sobre fotografia e a banalização da informação… o final é arrebatador.

ainda bem que o cinema estava vazio… PQParille!

e a crítica “educada” ao corporativismo mauriçola da atualidade quando mitty vomita na cara do “manda-chuva MEGA escrotinho que se acha pra meirelles”:

– você pode fazer o que bem entender só não precisa ser tão babaca

caraca… levantei, dancei, urrei, aplaudi… ainda bem que o cinema estava vazio!!!

pode, até mesmo, desconsiderar o trailer acima… e não dê a menor bola ao patético bonequinho dos marinho!

o filme está looooonge de ser uma comédia idiota!

olha os cornos “totalmente dennis hopper em apocalypse now” de sean penn…

se você não gostar muito, o shogun devolve o dindim do ingresso!

( :

o primeirão do aNo…

casca esse #57, hein?

e as participações de “pepe” mujica?

UAU!

segura, “jaNelinha & bula”…

otis trio – “otis natu” (7″)

stela campos – “be a bad son”

omar souleyman – “warni warni”

the lovin’ spoonful – “jug band music”

the lovin’ spoonful – “daydream”

tom zé & emicida – “apocalipsom A”

eagles – “take it easy”

dave pike – “suspicious child”

nelson ned – “todo pasara”

david bowie – “everything’s alright”

baden powell – “canto de ossanha”

noriel vilela – “samba das águas”

congo natty – “UK all stars”

j. canalha – “marcha da maconha”

kurt vile – “snowflakes are dancing”

bill callahan – “javelin unlanding”

fagner – “fracassos”

madness – “my girl” (ballad version)

grateful dead – “brown eyed woman” (ao vivo)

lindsay cooper – “sahara dust, part 2”

merry clayton – “gimme shelter”

unknown mortal orchestra – “so good at being in trouble”

rubin – “el genio de la soledad”

otis trio – “montag’s dream” (7″)

há luz…

ontem, fui encontrar o chapa igor e levei – como mimo de natal – os cds do nevilton e wado!

catei o 157, vazião, “refrigeradão”… ao passar pela roleta, o motora falou alguma coisa…

pensei que estivesse a papear com o trocador naquele dialeto típico deles.

na segunda intervenção do condutor, sem eu dar atenção, o trocador indicou que era comigo que ele estava se comunicando…

no que, prontamente, entrei no papo:

– ôpa, desculpe, não ouvi o que você disse

o motora:

– essa sua camiseta é porque você toca?

well, well, well… como eu já havia passado a roleta, tive que manter a conversa à distiancia…

mas meus olhos arregalaram e quase pulei de volta…

– hahaha… não toco não é porque eu gosto dele mesmo

o motora:

– muito bacana a camiseta. tenho vários discos de charlie parker, john coltrane…

sério, nesse momento, meus zôio começaram a fazer blublu, forte… a voz entalou e só consegui balbuciar…

– legal

durante o trajeto mergulhei fundo nas nossas velhas idéias de rádio, educação, Música & similares…

e matutei como eu poderia deixar esse encontro tão especial marcado, talvez, forévis pra nós dois.

quando chegou o ponto para descer, disse pra ele:

– abre a porta aí da frente que vou te dar uma parada

desci, entrei pela porta da frente, cumprimentei a peça e:

– como é seu nome?

– paulo (afrodescendente, uns 30 anos)… você trabalha com música?

– sim, faço rádio entre outros biscates. que bacana você gostar desse tipo de música. fica com esse cd do wado.

não tem a ver com jazz mas você vai gostar

– muito obrigado mesmo. como é seu nome?

e o igor acabou faturando só o disco do nevilton!

( :

inauguraNdo…

pode catar o K7 para eternizar o primeiro roNca roNca do novo ano!

brasa pura… às 21h, na oi fm web!

que esse #57 fique bem guardadinho na sua roNcateca…

com as presenças de:

merry clayton, unknown mortal orchestra, fagner (especial para a sogra do gustavo), kurt vile,

otis trio, omar souleyman, dave pike (especial para a willana de olinda), lindsay cooper,

“pepe” mujica… e muuuuito mais!

cheers

grateful dead…

sentiu a estupidez?

ano passado, fiquei todo pimpão com a caixa que consegui (thanks dj) relançando, em vinil, os cinco primeiros discos da banda…

aliás, a melhor dessas novas prensagens… som casca muito grossa… 10, nota 10!

mas, ontem, descobri a estupidez ali de cima no Utube… 73 cds cobrindo as datas européias de jerry garcia & seus bluecaps!

lançada, em 2011, pela rhino.

PQParille… não basta gostar muuuito!

não sei se existe algo parecido no mercado!

sinister!

valeu ned…

Governador Valladares não posso dizer que era amigo de Nelson Ned porque simplesmente nunca o vi fora dos palcos. Certa vez no Night Club Parachoque, meca dos vozeirões que ficava em Cabo Frio UK, fui lá assistir a esse grande pequeno homem inaugurar seu microfone totalmente de ouro (FOTO), que eu contrabandeei e vendi para ele mediante parca comissão. Na época, eu estava amasiado com a secretária de cultura de um município fluminense e naquele show nossa relação estremeceu como Beth Caravlho quando leu que Luizinho e Carlito, o Marrom, ganharam 1 milhão e 100 para cantar no Reveillon do Rio e ela, Beth, 100 mil.
Minha amásia, intelectuala,  não suportou ver meu choro compulsivo enquanto Ned, The litte voice, descascava os abacaxis no palco, acompanhado de uma orquestra invisível que, me disseram depois, era um tal de play back. Eu chorava e apanhava, apanhava e chorava (nessa ordem) pois minha amásia se dizia intelectual e segundo ela intelectual não se envolve com cultura baixa (sem trocadilhos) como era o caso de Ned, o Neil Diamond de Parada de Lucas, o Nick Cave de Vaz Lobo, herói de nossas inconfidências.
Nelson Ned surfou ondas gigantes (igual a seu colega de prancha  Carlinhos Burle Marx), sem programas de calouros de alta tecnologia, como os de hoje, que em vez de jurados apresentam supostoc/técnicos/cantores.com.br que ficam lá rebolando nas ostras em rede nacional, num festival de egotrip que arranca vômitos nas pessoas, digamos, mais sensíveis como é o meu caso, o seu caso, o caso de Cauby, Marlene, Patti Smith. Minha nêga, digo, meu rei, estou triste. Olhei para a minha coleção de vinis de 78 rotações que arquivam a voz gigante desse anamita sensacional chamado Nelson Notta que, quis o destino, que não fôssemos amigos. Baldinha, minha esposa, ela, Balda Ferrare, não gostava de Ned porque prefere nerds como Anitta e outras barangas. Mas isso é problema dela e não meu, nem seu, nem dos leitores. Valeu Ned!!! Cantor das pequenas (sem trocadilho 2) multidões. Ummagumma Ferrare, soterrado em Iguaba, UK.

artista é o c _ _ _ _ _ o…

Governador Valladares, como diria Pedro II, cachê no lorto dos outros é Sukita. Leio na FAlha de São Paulo que Luizinho (do trio com Huguinho e Zezinho) e Charlinho Brown de La Bahia de todos Los Santos abiscoitaram um milhão e cem mil reais de jabá para cantarem no Reveillon de Copa-Barbárie-Cabana, na virada de 2013 pra 2012, digo, pelo visto, para 1968, 13 de dezembro, UK. 550 pilas pra cada um rebolar, cantar, enrolar, enfim, cair de boca no patrimônio público. Ou venderam Copacabana para a privada e não me avisaram?

Gov. my Gov, certa vez, Chapado na Casa do Guimarães, proferi um breve discurso: “pior que político, só artista”. É Gov. com aquelas carinhas de fome, sede, frio e fissura, como aranhas eles vão enroscando o orçamento público de tal forma que no final sai todo mundo enrabado. Menos eles, os bilionários cantantes. Quer que eu fale dos cachês pagos a Gil-lândia e Caetanoland no Reveillon de Salvador? Não, não quero largar um barro no remix de ceia que 187 por cento da audiência do programa comem até 31 de janeiro.

Fato é que quando Pedro Alvares Cabral chegou na Bahia fugindo do IPTU, antes de Pero Vaz de Caminha mandar um escravo a nado a Lisboa com uma carta pedindo emprego para o cunhado, um artista do Cirque de Porrei, que ficava no alto do mastro gritando terra à vista pediu para ser contratado por Cabral. O artista alternativo, que nas horas vagas (o dia todo) fazia malabares nos cruzamentos de cavalos em Lisbôa, pediu o equivalente hoje a um milhão de dólares para fazer uma performance na areia de Porto Seguro visando engrupir os índios. Como já tinha depositado toda a grana da viagem numa câmara mortuária no navio, Cabral olhou com desprezo para o artista, com aquela cara de coitadinho. Olhou e disse: “sobe no mastro, bicha do apocalipse!”

Em choro compulsivo o artista subiu, gritando, fazendo escândalo, irritando a tripulação e até os índios que, em tupi-guarani, perguntavam na areia “que porra é aquela?”. Para que o artista alternativo parasse de encher o saco, Cabral deu dois marinheiros para os índios comerem em troca de ouro e prata, rattle and hum. Incrível, Gov. my Gov. Os relatos do historiador Lauvenvindo Gomes, autor de “2001 uma Odisséia que foi pro Espaço” contam que assim que pôs a mão na grana, o então revoltado artista trocou choro por riso e caiu de boca no falo de Cabral, que aos chutes e pontapés sussurrava “sai pra lá, cadela vadia!”

Ou seja, Valladares de Minas, ébrio comandante disso aqui, esse papo de artista comer milhão já tem mais de 500 anos. Por isso, não acho justo que seja feita uma auditoria no cachê de Luizinho e Charlinho Brown só porque eles deitaram e rolaram. Sempre foi assim. Até Yuka Ona (FOTO) nada na grana da câmara dos vereadores de Nova Iorque. A praia é pública, logo, cagueis e andais minha nêga. Ummagumma Ferrare, Casa Jimmy, Santa Teresa, UK.