gram parsons no gragoatá…

John Doe e o corpo de Gram Parsons – Illan Benoliel

Quando me pediram para escrever este  texto, não sabia sobre o que poderia ser. Outro dia, vi um filme sobre a história de um músico que já venho acompanhando há algum tempo, chamado Gram Parsons. Gram era um músico na década de 60 e 70 e fez parte de diversas bandas, como The Byrds e o Flying Burrito Brothers. Foi um dos principais precursores do country-rock e diversas bandas o têm como principal influência, como Poco, Eagles e o Pure Prairie League. Também era um grande amigo de Keith Richards e o ajudou a escrever Wild Horses. Mas não é sobre a vida dele que quero falar, apesar de contar um pouquinho sobre ela no início desse texto, mas sim sobre sua morte. Mais precisamente o que aconteceu com ele depois de morrer.
A infância de Gram não foi fácil, apesar de vir de uma família rica. Seu pai era depressivo, e, quando Gram tinha apenas 12 anos, cometeu suicídio. Dois anos depois sua mãe se casa com Robert Palmer, e pouco depois morre de cirrose, causada por um problema com bebida. Quando Gram foi para a faculdade, começou a perseguir seu sonho de ser um músico de country e a se associar a bandas, até que montou a The International Submarine Band, que lhe trouxe algum reconhecimento. Depois se juntou ao The Byrds, que já fazia grande sucesso nos Estados Unidos. Gram saiu do Byrds depois de se recusar a tocar num show na África do Sul do Apartheid. Sem banda, se juntou ao Flying Burrito Brothers, onde passou mais alguns anos, antes de começar sua carreira solo, quando descobriu uma das vozes femininas mais famosas do country, Emmylou Harris. Ela participou dos dois álbuns que Gram gravou, um deles só lançado após a sua morte.
Gram tinha um road manager, Phil Kauffman, que tomava conta de todos os seus assuntos enquanto ele estivesse na estrada. Parsons gostava de passar seu tempo livre num parque na Califórnia chamado Joshua National Park. Ele e Phil eram grandes amigos e eles tinham o seguinte pacto: o primeiro que morresse seria cremado ali.
Após completar o segundo álbum de sua carreira solo, Gram decide ir ao Joshua National Park para comemorar. Mas no dia de 19 de setembro, é descoberto morto em sua cama no hotel do parque.
Após o triste incidente, Phil entrou em contato com o seu padrasto, Robert Palmer, que estava organizando o funeral de Gram em sua terra natal, no Texas, para o qual nenhum de seus amigos, feitos ao longo da sua carreira musical, seria convidado. Explicou a ele que o desejo de Gram era ser cremado no parque, mas seu padrasto nem considerou a possibilidade. Com o padrasto irredutível, Phil decide tomar uma ação drástica.
Enquanto o corpo esperava no aeroporto de Los Angeles para ser buscado por Robert, que vinha do Texas para isso, Phil Kauffman contrata um carro funerário para sequestrar o corpo de Gram, um carro amarelo com pequenas flores desenhadas em suas laterais. Chegando ao aeroporto, Phil corrompe um agente funerário e preenche diversos documentos como se o corpo que estava levando fosse de um John Doe (Zé Ninguém). Com isso, acaba conseguindo raptar o corpo de um dos grandes músicos do rock’n roll e de seu grande amigo Gram Parsons.
Enquanto tudo isso acontece, uma ex-namorada de Gram tentava arrumar um jeito de fraudar o testamento para incluir seu nome; por isso entra também na corrida para conseguir chegar ao corpo de Gram, a essa altura já resgatado por Phil.
Começa então uma das perseguições mais bizarras da história da música: Phil fugindo com o corpo enquanto Robert alugava um carro para ir atrás; atrás dos dois, a ex namorada de Gram.
No meio do caminho Phil para em um posto para fazer um lanche, e sem entender nada de como cremar um corpo, compra cinco litros de gasolina. Perto de chegar no parque, Robert consegue alcançar o carro onde está Gram mas Phil acaba por convencer Palmer a os deixar irem até o final. Mas a ex ainda estava na perseguição, e quando Phil finalmente alcança o parque, joga a gasolina e bota o fogo no corpo, ela estava sendo parada pela polícia e estava tentando convencer um guarda a ajudá-la. Os dois se assustam quando um grande clarão aparece no céu.
Quando Phil jogou o isqueiro dentro do caixão com toda aquela gasolina no meio do deserto, Gram não cremou, simplesmente. A quantidade de gasolina era tanta que o corpo explodiu numa bola de fogo no céu, deixando uma mancha preta no chão que está lá até hoje onde tudo aconteceu.
O clarão serviu para as autoridades (que também estavam a procura do corpo e de seu sequestrador) descobrirem o seu paradeiro. Mas como não existiam leis contra sequestrar corpos, Phil foi apenas multado em 750 dólares por deixar 16 quilos de pedaços de corpo queimados pelo parque.
Depois disso, o que restou do corpo foi levado e enterrado em um cemitério em Louisiana. Hoje em dia existe um memorial a Gram Parsons no parque onde tudo aconteceu, e Phil acabou por escrever um livro contando suas histórias como road manager, que conta esta e muitas outras. E a música de Gram sobrevive até hoje.
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conheça o blog a folha do gragoatá!

 

ibrahimovic na $eleção mexicana…

qual o principal componente de um evento planetário como a copa do mundo?

claro, BINGO… o tutu, money… o popular “faz-me rir”, procede?

de alguns muitos anos para cá, o futebol ficou de lado na configuração… o que intere$$a mermo é o capital!

100 % busine$$… simples a$$im… em todos os níveis!

portanto, para eles, não há como ignorar as reais possibilidades de faturar.

estava eu, hoje (no 433), rumando para copacabana… e matutando sobre uma situação que, certamente, será realidade daqui a umas quatro copas.

é o seguinte:

nesse ritual atrás de lucro, milhões em redes sociais, marketing, propaganda & o diabo aquático é inconcebível o maior torneio do futebol mundial não ter a presença de um de seus mais cascudos nomes… como por exemplo…

é inadmissível o brasil não receber a lenda sueca ibrahimovic!

ok, ele não virá… assim como poderíamos não ter cristiano ronaldo… uma figuraça, cracaço lusitano que arrasta zilhões & zilhões de $$$$$$$, de fãs, de publicidade, de interesse, de apaixonados por futebol, moda, penteados, fodas&fados!

como a cada minuto que passa o conceitinho de pátria/fronteira/língua vai descendo pelo bueiro,

a FIFA, em 2026 (ou antes) vai alavancar a seguinte proposta:

– é impraticável não contarmos com um grande nome do futebol internacional devido à desclassificação de sua seleção para no$$o torneio!!!

portanto, vamos “$ortear”- entre as seleções interessadas – o referido astro para que ele defenda “$uas” novas cores!

captou?

imagina se fosse hoje: IBRAHIMOVIC defenderá o méxico na copa do mundo!

PQParille… é festa planetária, não haveria tequila suficiente on earth!

e os lucros? e as moedinhas caindo?

moleza… mais fácil que tirar biscoito da boca de criança!

( :

toNeladas…

Subject: 50 toNs de roNca
“Salve MauVall,
        Tudo bem?
        Cara, chegamos aos 50 programas sob (acho melhor “sobre”) as asas da OiFM Web. Que momento, hein? Galgando parâmetros na web de forma muito linda!
        Até agora já contei 19 presenças ilustres, entre roNca sessions e bate-papos. Se for contar as roNca sessions, são 9:
        Nina Becker & Marcelo Callado – 29/01/2013 (Primeira depois da reestréia)
        Moreno Veloso & Alexandre dos Santos – 05/02/2013
        Nevilton – 16/04/2013
        Do Amor – 11/06/2013
        Wado & Momo – 25/06/2013
        Gabriel Muzak – 20/08/2013
        Metá Metá – 01/10/2013
        Rodrigo Amarante – 22/10/2013
        Blues Etílicos – 12/11/2013
        De todas elas, na minha opinião as melhores são Do Amor e Wado & Momo.
        Não dá para deixar de esquecer Marcelo Caipirinha junto com Toni Platoni e o aulão do Alexandre dos Santos sobre África. Sem falar de Dadinho (o Villa-Lobos), BNegão, Benjão & Marcelo Callado, e os “meio” especiais de The Boss (Bruce S.) e Lou Reed. Tudo devidamente registrado e backupeado nas nuvens. Leo Shogun é outra presença ilustre e que está se saindo melhor que encomenda!
        Enfim, são 50 roNquinhas guerreiros (“guerreiro” pode?), que enfrentaram um problema de transmissão alive, por conta do sumiço da OiFM no dial para dar lugar a outra emi$$ora (e que já deram sumiço nela também). Mas a internet esta aí para não deixar a tripa sem saber o que fazer que nem barata tonta no meio de um tiroteio. Ou seria um cego? Sei lá!
        Te faço a pergunta: Você faz ideia do que você tá aprontando com a gente? Você faz ideia do que é tudo isso? Pense nisso e depois me conta, tá?
        Parabéns cara! Parabéns mesmo! E obrigado por manter os nossos ouvidinhos sãos e salvos! Longa vida ao JumboTeko!
        Grande abraço a você e ao Shogun,”
Eduardo
(curitiba)

o cinquentiNha…

o #50 chegou cheio de prosa & verso… soltinho, à vontade!

a fina flor da música uruguaia, costello+the.roots, shogun desfilando com tudo em cima, thundercat…

enfim, casca grossa!

segura “janeliNha & bula”…

bobby womack – “nobody knows you when you’re down and out”

bobby womack – “looking for a love”

alberto wolf & los terapeutas – “mis héroes”

albert king – “funky london”

albert king – “can’t you see what you’re doing to me” (parte)

boogarins – “infinu”

garo – “la visita”

primal scream – “imperial” (7″)

paul mccartney – “appreciate”

sun ra – “along came ra” (10″)

elvis costello & the roots – “sugar won’t work”

elvis costello & the roots – “(she might be a) grenade”

public image limited – “religion”

el cuarteto de nos – “nada me da satisfaccion”

sugar minott – “bad thing” (12″)

thundercat – “oh sheit it’s x”

bakâsh – “al bahr”

thundercat – “heartbreaks+setbacks”

lulu santos – “ronca ronca”

lulu santos – vários trechos de músicas do disco “tudo azul”

rory gallagher – “railway and gun”

blues etílicos – “ronca ronca groove” (gravado no roNca em 12novembro2013)

eté & los problems – “confesá”

ganeshas – “navegador”

parliament – “moonshine heather”

parliament – “loose booty” (parte)