ferrare no festival…

Governador Valladares, você deveria estar perguntando por onde eu ando, mas certamente não está. Não que você queira que eu me estrepe no lombo desta vida, mas que pimenta na rabiola dos outros pra você é Sukita, isso é.
Eu e Baldinha Ferrare, minha concubina e esposa, estávamos presos, Gov. my Gov. Presos, incomunicáveis no Nepal, para onde Baldinha cismou de ir dizendo que “Ferra, meu rei, aquilo lá está cheio de artistas da Globo, e eu posso fazer um boqueteamento milionário naquelas montanhas”.
Convencido por Baldinha e pelo desejo público de degustar Aurora Mautner, a mais maravilhosa mulher que surgiu no Brasil desde Carlota Joaquina (Baldinha vai saber disso agora, lendo essas trêmulas e punhetais linhas) e que um dia vai permitir que eu chame seu pai, Caetano, de sogrão, fui pro Nepal. Lá chegando, Gov. my Gov., Baldinha saiu colando reclames pornôs nos orelhões da capital, Catmandu, onde os artistas faziam o surubão, digo, gravavam uma novela.
No décimo orelhão, a polícia nepalesa (FOTO) pegou baldinha. Os policiais, de cabeça raspada e roupas de rare khrisna, meteram a porrada na minha anã, Gov. my Gov. Para piorar, achando que ia corromper a polícia budista, Baldinha tacou a mão nas genitálias dos policiais na esperança de que eles concordassem em nos soltar, mediante um boquete coast to coast que só ela sabe fazer. Baldinha não sabia, e muito menos eu, que eles eram eunucos e gays, nessa ordem.
A cana foi dura, Gov. my Gov. Baldinha foi atirada a uma jaula cheia de africanos, traficantes de vacas, que a estupraram ao longo de 22 dias e 22 noites. Para meu desprezo e nojo, eu ouvia Baldinha dizendo “se ser presa no Nepal é dar, dar, dar, vou virar assaltante, hahahahaha”. Piranha!!! Em meus sonhos, ela, Aurora. Aurora, minha deusa. Aurora, paixão que gostaria de levar por essa vida, mas ela nem sabe que eu existo.
De repente, um caminhão parou na delegacia, lotada de policiais carecas e de túnicas vinho. O caminhão leva o esgoto do Nepal e joga na China, já que no Everest, evidentemente, não tem encanamento. Foi quando eu soube que aquele carregamento de merda ia para o Rock in Rio, se apresentar com a bunda Muse, de Nova Iguaçu.
No volante um guitarrista chamado Bruce Lee Spring, cujo pai já tinha sido motorista de ônibus e que vai tocar na quermesse do Rock in Rio. Durante a viagem, Bruce cantou 17 horas seguidas mostrando uma boa forma.
Eu e Baldinha nos jogamos no cocô e fomos para o Rock in Rio. Antes, defequei no meio da rua em homenagem a ela, minha Aurora.
Chegando ao Rock in Rio deparei-me com uma repórter de TV que me achou parecido com Pelé. “Não fode, minha filha” rosnou uma Baldinha enciumada, mas a repórter insistiu: “Quantos Rock in RioS vocês já foram?”. Respondi, pensando em Rui Barbosa: “nesse plural que você peida pela boca, nenhum minha querida.”
Meu plano era alugar meus ombros para as adolescentes pularem e, evidentemente, gozarem. Aliás, a platéia de adolescentes foi o que salvou naquela cloaca, Gov. my Gov. Um repórter falava em “cena índia” quando, qualquer Simonal sabe que “indie” significa “independent” em inglês. Pelo menos nas penitenciárias de UK, Rio, RJ, os pavilhões “indie” são de bandidos que agem sozinhos, sem quadrilha.
Chato pra caralho aquele Dinho Ouro Branco, hein,? Aluguei meus ombros a 5 reais por música, só para meninas, mas elas não tiveram nenhum orgasmo. Só falavam no tal do Muse, Muse, Muse que, quando começou a tocar, senti saudade da cela no Nepal. Puta qui parille. Ummagumma Ferrare, saindo da cidade do Rock rumo a cama de Aurora.

HOJE…

UAU!

e o melhor de tudo: grant hart já está em são paulo…

jogando pelo ralo as possibilidades de não vir ao brasa!

afinal, recentemente, ele cancelou algumas datas no U.K… sem maiores explicações.

infelizmente, não poderei testemunhar a passagem dele pela galeria olido!

buáááááááááááááááá!

eu trocaria, tranquilamente, mould & bruce por meia horinha na frente de grant hart! mole!

cacilds… sou muuuuuuuito fissurex no caboclo.

tenho ceretza que esse show de hoje irá se juntar à passagem do white stripes por manaus (2005) como os

meus maiores arrependimentos musicais!

pode ser que alguns componentes d’aTRIPA estejam lá para contar a experience!

( :

balança a cabeleira, toquiNha…

Subject: RE: o quarentinha…
“Fala Mauricio Danaaaaado.Bicho, não sei aonde você está agora mas, eu sentí o ronca aqui na veia, a brisa bateu forte e total.
Mas te escrevo para dizer que, depois de 1/2 dúzia de latinhas apenas e rodando pela página do ronCa depois de alguns dias, bicho!!! eu ví os quarentinhas do asfalto rodar, isso mesmo, essas rodinhas dos 40kms do asfalto estavam rodando como vinis, mermão cada um pra um lado. Porra como é importante este programa pra gente, bicho manda bala sem pararrrrr e inté próxima terça ou maissssssss.
Obrigado sempre.”
toquinhasss GB

diz aqui, z´ (da mar´)…

“E aí Maurício, vai no Grant Hart?Se tudo correr bem, devo chegar por lá no amanhã mesmo.

Estou cogitando a possibilidade remotíssima
de ficar por sampa uns dias a mais e ver o show do Bruce por lá.É o único show que eu queria  ver nessa bagaça de “rock” in rio, mas

acho que simplesmente não compensa o perrengue de ir até lá (nem que eu quisesse, os ingressos evaporaram em poucas horas). Esse rock in rio é vendido com uma cara de “padrão fifa” (só faltou gente tirando foto com o caveirão na porta rsrsrs), mas segundo relatos, tudo está uma grandessíssima porcaria.Seria de qualquer jeito (ao menos em alguns aspectos que não tem a ver apenas com o rock in rio, mas com festivais e grandes aglomerações em geral)…hoje teve até merda saindo pelo ladrão, rsrsrs… em sampa, o show do Bruce vai ser em um lugar bem menor (no máximo 8 mil cabeças), em um show só dele, pela metade do preço  que você (não) encontra pro show dele aqui.Enfim, a conferir se vou conseguir ou não, rs.

Sobre o Bob Mould, fiquei feliz com o show, e a confirmação aos 45 do segundo tempo.Mas na página, alguém escreveu algo muito pertinente que faz pensar sobre a maneira com que tudo é elaborado (sem querer ser chato que reclama de tudo, até de um show do Bob Mould nessa cidade):

“Contente pela a realização do show. Mas, com todo o respeito aos fãs, o Queremos esta virando uma patifaria. Perdeu todo o sentido e propósito. 12 dias de campanha, faltando menos de duas horas para o término do prazo e com apenas 50% dos ingressos vendidos, os próprios produtores vem e bancam o show. “Sucesso” e blábláblá… Não é primeira, nem a segunda, tão pouco a terceira vez isso que isso acontece. Esta virando rotina. O Queremos se transformou em um serviço de pré-venda de shows confirmados. Financiamento Colaborativo, não mais.” ( Marcos Luiz).    http://www.queremos.com.br/concert/2013/10/RJ/bobmould

Tudo o que ele escreveu é  verdade.Até que ponto nós de fato estamos fazendo o show acontecer? Ou seria um certo disfarce pra minimizar os riscos dos produtores, como uma maneira de vender algumas centenas de ingressos antecipados pra um show que já está “confirmado”, mesmo que digam o contrário, e confirmado o show, encarecer o ingresso pra dar a ilusão de “promoção” aos que compraram antecipadamente?   Além disso, o “queremos” é de fato um “queremos!”, disposto a se arriscar e realizar campanhas mais abrangentes, ou é apenas um “eles querem” (que às vezes, nós também queremos juntos a “eles”, e participamos da campanha…) ?

Enfim, nesse sábado vai rolar esse show de graça do Hermeto Paschoal no Largo do Machado, fica a dica pra torcida :http://riocult.wordpress.com/2013/09/12/sesi-in-jazz-apresenta-hermeto-pascoal-de-graca-no-largo-do-machado/#more-3785
Abraço, até +   🙂  “

no elevador com bruce…

PQParille, PQParille, PQParille, PQParille!

12outubro1988 / parque antártica (campo do palmeiras) / são paulo

show promovido pela anistia internacional em comemoração aos quarenta anos da declaração dos direitos humanos!

e lá estava eu… para conferir, sobretudo, the boss + peter gabriel + youssou n’dour!

a trupe estava hospedada no hilton… por onde negozinho transitava calmamente!

no dia do show, o chapa beni e eu fomos encontrar alguém que estava lá.

entramos, sozinhos, no elevador… que parou na sobreloja… no que abriu a porta, apareceu um gigante de três metros de altura por uns outros três de largura!

o monstro olhou pra dentro do elevador e se deparou com os dois mulambos no interior…

em seguida, olhou pro lado e fez um sinal como se desse autorização!

nisso, quem aparece pra se juntar a nós no elevador?

quem?

THE BOSS!

hahaha…

de toalha no pescoço, todo suado, saindo da malhation… o caboclo entrou tranquilão no elevator.

beni e eu nos olhamos sem acreditar no que estava acontecendo… e torcemos para bruce ir até o andar 428!

aí é que a chapa ferveu, segura:

eu estava com uma camiseta do the pogues.. e no que mister springsteen bateu o olho nela, já chegou perguntando:

– oh, the pogues! d’you like the band?

eu que já estava em marte, fui transportado para um beco espiritual até hoje desconhecido!

gaguejei… “y y y y yex”!

tá acompanhando?

e a chapa explodiu… pois, bruce começou a cantar “fairytale of new york”, lançada naquele ano pelo the pogues!

alguns segundos depois, bruce se despediu da gente e carregou o monstro.

ainda ficamos congelados dentro daquela geringonça por alguns minutos… subindo & descendo, subindo & descendo!

PQParille!

( :

e eu não estava com a xeretinha… e o show, dá pra sentir a vibe ali em cima, né?

25 minutos para iluminar sua sexta13…

acho que o programa “the ronnie wood show” é cheio de restrições para ser visto/compartilhado aqui por baixo.

mas se você der uma catada no google – “ronnie wood bobby gillespie” – vai aparecer o link do vimeo.

a tabelinha dos dois é ULTRA inoxidável… muitas Histórias (mary chain, soul, PiL, mick taylor, blues, velvet…)!

maior climão à vontade… mesa de bar, total… com guinness!

IMPERDÍVEL!