Governador Valladares, eu e a anã Baldinha, minha micro-concubina que comprei no Egito, pegamos um busão e fomos para Tóquio, capital mundial do ritmo, do maracatú, da negritude absoluta. A noite, é claro. Lá chegando, fui alugar uma gaveta na rodoviária onde eu e Baldinha estamos passando essa temporada e encontramos com David Bowie que estava fazendo uma instalação de arte ao lado, para desprezo total e absoluto dos transeuntes. Baldinha disse que como artista plástico as obras de Bowie, chamado aqui de Jiráia Doida, lembra muito a ex-japonesa, ex-beatle, ex-mulher e ex-baranga Yoko Ono. Aliás, segundo o jornal Asahi Shinbun, Bowie e Yoko são muito amigos e trocam experiências com frequência nos parques japoneses (foto). Quero falar de samba, Gov. my Gov. já que a barbárie carnavalesca já atinge o Rio de Janeiro e 140% do Brasil. Você gosta de samba, bispo Valladares? Hein? Você gosta de ferramentas hediondas como o tal do tamborim, a cuíca, o reco reco? Sei que gosta e só não lamento porque você é o dono deste muquifo. Acho samba a trilha sonora da vadiagem, da vagabundagem, da corrupção musical. Os sambistas brasileiros mamaram a vara de Getulio na ditadura e de todos os militares que caparam a democracia entre 1964 e 1985. Lembra????? Hein???? Sambista é dedo duro e faro firme. Dizem que Lobo, o cachorro-cana do inspetor Carlos, o Vigilante Rodoviário, só dormia ao som de samba. Gov. my Gov. nos tempos em que alugava meu corpo para senhoras de idade avançada, passei uma temporada na Flórida, EUA, UK. Uma dessas senhoras me levou a Disneylandia e lá, in loco, eu dei uma cusparada nos cornos do Mickey, cana, rato, dedo duro do coronel Cintra (quem não souber quem é pergunte ao Google). O homem sob a fantasia arrancou a máscara e me meteu a porrada diante de crianças que choravam sem entender aquele rato desmascarado xingando em inglês/espanhol e me batendo. Só que, graças a capoeira cujo curso intensivo, por correspondência, fiz com Lázaro Ramos, Seu Jorge e Elza Soares, inverti a situação. Dei dois golpes no Mickey que, bambo, apanhou como uma raposa bêbada. Bati muito, Gov. my Gov. até Mickey pedir arrego e, fazer o que? Sambar para mim como uma porta-bandeira toda ensanguentada, cantando “Eu sou o samba/ Nascido lá no Rio de Janeiroooo/”. Não sou radical, mas qualquer boçal sabe que samba é coisa de mau caráter e vadio. Noel Rosa, por exemplo, já acordava na manguaça. Belo, ex-traficante e hoje pagodeiro militante, está rico (des) graças a esse ritmo podre, moleque, safado, sem vergonha, mau caráter. Feliz Carnaval, Bispo Valladares! Ummagumma Ferrare, Tóquio, Japan, UK, Ivo Meirellesland.
bahêa…
Subject: Porque é dois de fevereiro…“Saudações parametrais, MauVall!Só pra dizer que o ronquinha, que eu conheci faz pouquíssimo tempo (sou da remessa que descobriu o jumboteko em 2011 e viveu de saudades o ano passado), é sem dúvida nenhuma o ponto alto de toda terça-feira (e pela semana afora com podcast). Mas disso você já sabe.
Quero mesmo é agradecer a toda a tripulação da nave por teimar nessa deflagração de descobertas que é o roNca roNca. E a palavra é descoberta mesmo. Tenho sentido a alegria de apresentar o programa aos amigos (passando a frente o que fizeram comigo), e é incrível ver a patota descobrindo – com 2 minutos de orelhada – que é fissurada no ronquinha desde a vida passada!Então, só pra dizer: felicidade enorme de ter o ronquinha por perto novamente. O que ficou complicado é que agora a desorientação acontece a qualquer hora do dia, e estou começando a decorar o sopro sagrado do nosso amigo Davi, de modo que minha mulher não me aguenta mais.Abraços e muita desorientação nesse 2013 que acaba de sair dos panos!”Eder AmaralBahia, dois de fevereiro.
carnavalizaNdo…
prestenção, fufavô…
as letrinhas a seguir representam minha adaptação e inclusão no mundo real.
tempos atrás, trabalhei numa rádio onde era “desaconselhado” anunciar um vencedor de promoção que não morasse na zona sul carioca… especificamente: lagoa, jardim botânico, gávea, copacabana, ipanema e leblon… com muuuita boa vontade, poderiam ser cogitados flamengo e botafogo.
fui informado desta papagaiada tão logo acabou a primeira promo que levantei no programa.
como 98% das cartas vinham de outras áreas (majoritariamente niterói, zonas norte e oeste), peguei a “meia dúzia” da ZS e solicitei que “eles” resolvessem a nhaca!
assim como em todos os outros portos por onde o programa se encostou, a maioria absoluta dos participantes esteve conectada às áreas “menos nobres” da cidade de são sebastião!
no entanto, esta foi (e é) a tchurma que fez a pipa subir… sempre foi a rapeize interessada… que jogou junto!
para os “entendidos” em marketing e pesquisa, o pessoal C/D nunca foi interessante aos veículos de comunicação por onde circulei.
tá captando? tá percebendo onde quero te levar?
participei da equipe que criou a flu fm e jamais tivemos consciência do que estava sendo colocado em prática… mas colocamos! mesmo sem saber, a flu fm alastrou, engrandeceu, compartilhou (não existia este verbo) e semeou uma informação musical, até então, ausente do dial.
por lá, também existia a vontade de “comer bolinho carne e arrotar caviar”… mas, por ser de niterói, o caô não colava muito!
diante dos meus cornos o mundo girou… diante dos meus cornos as pessoas mudaram… diante dos meus cornos a curiosidade musical galgou parâmetros… diante dos meus cornos vi zilhões de ouvidos fissurados em legião, the cure, echo, paralamas, DUB, new order, tim maia, siouxsie & the banshees, afrobeat, aztec camera, gang of four, toots & the maytals, pistols & centenas de outros nomes “desconhecidos” naquele início dos anos 80!
ralamos, ralamos pra meirelles… e conseguimos chegar, em 1985, ao terceiro lugar do IBOPE!
o trabalho rendeu frutos gigantescos na segunda metade da década de 80: dois maracanãzinhos lotados com the cure (87), outro abarrotado com new order + echo, siouxsie + circo voador + todos os discos dessa tchurma lançados + dezenas de casas voltadas à nova cena abertas pelo brasa + músicas bacanas nas rádios + uma nova geração da MPB estabelecida.. UFA, a revolução venceu!
todos fizeram o dever de casa! TODOS!
deixei a flu fm em dezembro/85… criei o roNca tripa, radiolla e o roNca roNca… passei pelas rádios panorama, imprensa, globo e cidade + um ano na web, pela usina do som, em 2000. todos eles foram tempos inesquecíveis onde consegui impregnar a marca de quem sempre este a bordo do “jumboteKo”… mas não houve oportunidade de me envolver em algo além do simples fazer um programa de rádio.
sempre sonhei – e trabalhei – para ir além… sempre busquei falar com mais gente, todas as gentes.
até que, em 2006, recebi o convite para fazer parte da Oi fm!
o projeto era crescer junto com uma das únicas possibilidades de suce$$o naquele brasil tão distante: a telefonia celular!
e assim foi – programa ao vivo (dial & web) para são paulo, recife, porto alegre, ribeirão preto, campinas, rio de janeiro, santos, fortaleza, vitória, belo horizonte… com fortíssimas perspectivas de salvador, curitiba e brasília!!! investimento não faltava!!!
com dois anos de roNca roNca na Oi fm, tive certeza absoluta que, de novo, eu estava enfiado num projeto que poderia formar uma nova realidade musical no brasa! tive certeza!
tínhamos uma rede FM montada, uma operadora de celular apOiando, uma novíssima safra de artistas despontando, saturação dos artistas consagrados, a internet jogando a favor… enfim, a realidade era muuuito parecida com a do início dos anos 80 na flu fm! a diferenca básica é que, dessa vez, estávamos cutucando o BRASIL!
nada tirava do meu pensamento que a roda estava prontinha para girar!
e que, a partir ne nossa insistência, a TV globo, finalmente, descobriria o poder da Música! que a imprensa brasileira cairia de boca em novas perspectivas sonoras. que o Rádio despertaria… que a informação circularia livre, leve, boa, e solta!
ué, bastaria o “empurrãozinho” de DEZ rádios espalhadas pelo brasa reverberando, afinadamente, um novo jeito de tratar a Música para TUDO mudar!
mas, infelizmente, a roda mal saiu do lugar… claro, tivemos alguns sopros aqui e ali… mas nunca como deveria ter sido.
as amarras do busine$$ desmontaram todas as minhas expectativas… o projeto inicial foi minguando e tudo acabou do jeitinho lamentável que conhecemos.
no meio do trajeto, o brasil mudou bastante, as classes C e D passaram a ser O alvo da comunicação… só que o “conteúdo” levado para elas degustarem sempre menosprezou a inteligência brasileira… tá certo, não vou entrar nesta gaveta, senão a coisa vai ficar muito longa!
(lembrando que a afinação nesta conversa é, principalmente, musical, ok?)
a internet ganhou proporções dantescas e tratou de horizontalizar tudo e todos… a profundidade da piscina passou a ser igual a do lavapé… descartar é um dos verbos mais conjugados. o planetinha gira a uma velocidade estonteante, nada fixa, a tonteira é constante… sério, lascou!
é assim que a banda toca… e neste show, não há mais espaço para o meu sonho que virou realidade, nos anos 80… ou para a minha certeza, de meados dos 00, que desceu pelo ralo… atualmente, não há lugar para a expansão, para formar, para multiplicar, em grande escala, assuntos que fazem parte da bula roNca… basta apurar o “material” em nossa volta!
não sinto sodade nem tristeza, muito pelo contrário… simplesmente, estou certo do meu quadrado. que adoro e defendo – cheio de orguho e esperança – até minha última gota de suor… esteja onde eu estiver! hahaha… épico mas é vero!
mas todo este bláblá foi para colocar, aqui no tico, um email que enviei aos ex-companheiros de Oi fm, exatamente, às vésperas do carnaval de 2008… simples assim:
a rainha…
yeah, maNjá!
( :
horror, horror, horror…
Governador Valladares, depois de alguns dias convivendo entre os rastafaris e decacusos de Hiroshima, Japan, UK, migrei para Nagazaki, Japan, UK, seguindo um roteiro turístico inventado pela empresa “Emoções em Alto Mar”, chamado “A grande trip das bombas”. Para quem não sabe, Hiroshima (vulgo Hirô) e Nagazaki (vulgo Duque de Caxias) quase foram riscadas do mapa quando um viado gordo a bordo do avião Amola Gay jogou os estalinhos em Hirô e Caxias, em 1945. As cidades quase foram pra Bicas (MG, UK), Gov. my Gov e, numa boa, sem rancor, lamento que o patriarca da familha Sato (ver Sato, Sabrina, UOL) tivesse parido o primeiro da dinastia em Tóquio, segundo li no Wikipeida. Domingo de manhã, eu e Baldinha, a tórrida anã da Al Qaeda que comprei no Egito e que me paga boquete sem que eu precise abaixar a calça, tínhamos duas missões na agenda: 1 – caçar rã na Lagoa das Lontras, um lugar esquisito aqui em Nagá onde os japoneses negros (a noite) fumam maconha, haxixe e até Vulcabrás ouvindo sem parar, em vinil, o LP “Amanhecer Total ” do conjunto brasileiro O Terço, cujos fósseis, afirmam os japas negros, jazem numa lagoa infestada de lontras doidaralhaças que Keith Richards teria despejado aqui nos tempos em que usava drogas pesadas (1943-2090). Pois bem, o segundo compromisso da agenda era pegar Baldinha, embarcar no Boeing 787 Dream Line bichado, com bateria lambendo e os cacetes, porém de graça, e rumar para o Brasil.// Até que Baldinha, como boa e astuta anã, enquanto bombeava meu sêmem (ritual matinal) viu no seu AiFone a notícia sobre a tragédia em Santa Maria. Tudo parou. A tromba desceu, a anã vomitou, o teto girou. Horror, horror, horror. Imediatamente disse pros kamikazes que pilotam o 787 Dream line para abortarem minha viagem. Gov. my Gov., o Japão parou para assistir pela TV aquele horror que mistura jovens cheios de sonhos com corruptos, moleques, aproveitadores, filhos da puta. Baldinha me disse em aramaico que “pra esse lugar eu não quero ir não” e eu, tentando contemporizar, respondi que ela tinha toda a razão e ficamos por aqui. Bispo Valladares, chorei como uma ema no cio, solitária pelo pantanal. Chorei pra cará porque aquilo não devia ter acontecido. Desesperado, fui à casa de Vando Paunele (123 anos), ancião japonês que foi o primeiro amarelo a ver um negro no final da II Mundial. Um afro descendente americano, soldado, ocupando Tóquio, deu a Paunele um chocolate. Paunele gesticulou pedindo que o soldado tirasse a graxa do rosto. Fulo da vida com a ofensa, o soldado Ryan pegou Paunele e pendurou no primeiro pelourinho inaugurado no Japão. Hoje, pai de santo, Vando Paunele atende em uma cabana na baixada fluminense de Nagazaki, onde fui desabafar a minha dor sobre a tragédia no sul. A TV Naganews estava ligava e o repórter dizia que, pelo menos, a tragédia de Santa Maria deixaria uma grande lição. Perguntei a Paunele “mestre, que lição é essa?”. Frio, branco, puto da vida, o babalorichá amarelo me disse: “a lição é: AGORA A PROPINA VAI FICAR MAIS CARA PORQUE SUJOU”. Cabisbaixo, voltei andando pelas veredas da cidade pensando naquela frase. De fato, Gov. my Gov. uma nação cujo poder público nasce com a corrupção na cabeça (foto) não tem jeito. O assunto agora é boate, mas um dia pode ser avião, no outro barracão de escola de samba (o que não seria de todo ruim), enfim, as providencias são tomadas temporariamente e depois viram grana e esgoto. Por isso, não voltei. Vergonha!!!! Shame!!!! Kokoroka!!!!!/// Que aquela rapaziada fique em paz depois de subirem a stairway to heaven!!!! Por causa da CORRUPÇÃO morreram enquanto se divertiam, sonhando com uma vida ética, brilhante, enfim, basta, Gov. my Gov. !!!! Basta senão embarco com Baldinha no 787 bichado e mato o comandante dos bombeiros, governador, prefeito, enfim, a laia toda e jogo os restos na lagoa dos porcos./// Umagumma Ferrare de rosto inchado em Sashimi ao Chernobyl, Nagazaki, UK.
minhas canções inesquecíveis…
lerroy bonner
(1943 – 2013)
respektos makssimos
nandão (ele mesmo) mandou pra gente…
Cultura
Mino Carta
Editorial / Carta Capital
A imbecilização do Brasil
Há muito tempo o Brasil não produz escritores como Guimarães Rosa ou Gilberto Freyre. Há muito tempo o Brasil não produz pintores como Candido Portinari. Há muito tempo o Brasil não produz historiadores como Raymundo Faoro. Há muito tempo o Brasil não produz polivalentes cultores da ironia como Nelson Rodrigues. Há muito tempo o Brasil não produz jornalistas como Claudio Abramo, e mesmo repórteres como Rubem Braga e Joel Silveira. Há muito tempo…
Os derradeiros, notáveis intérpretes da cultura brasileira já passaram dos 60 anos, quando não dos 70, como Alfredo Bosi ou Ariano Suassuna ou Paulo Mendes da Rocha. Sobra no mais um deserto de oásis raros e até inesperados. Como o filme O Som ao Redor, de Kleber Mendonça, que acaba de ser lançado, para os nossos encantos e surpresa.
Nos últimos dez anos o País experimentou inegáveis progressos econômicos e sociais, e a história ensina que estes, quando ocorrem, costumam coincidir com avanços culturais. Vale sublinhar, está claro, que o novo consumidor não adquire automaticamente a consciência da cidadania. Houve, de resto, e por exemplo, progressos em termos de educação, de ensino público? Muito pelo contrário.
Falemos, contudo, de amenidades do vídeo. De saída, para encaminhar a conversa. Falemos do Big Brother Brasil, das lutas do MMA e do UFC, dos programas de auditório, de toda uma produção destinada a educar o povo brasileiro, sem falar das telenovelas, de hábito empenhadas em mostrar uma sociedade inexistente, integrada por seres sem sombra. Deste ponto de vista, a Globo tem sido de uma eficácia insuperável.
O espetáculo de vulgaridade e ignorância oferecido no vídeo não tem similares mundo afora, enquanto eu me colho a recordar os programas de rádio que ouvia, adolescente, graciosas, adoráveis peças de museu como a PRK30, ou anos verdolengos habitados pelos magistrais shows de Chico Anysio. Cito exemplos, mas há outros. Creio que a Globo ocupe a vanguarda desta operação de imbecilização coletiva, de espectro infindo, na sua capacidade de incluir a todos, do primeiro ao último andar da escada social.
O trabalho da imprensa é mais sutil, pontiagudo como o buril do ourives. Visa à minoria, além dos donos do poder -real, que, além do mais, ditam o pensamento único, fixam-lhe os limites e determinam suas formas de expressão. O alvo é a chamada classe média alta, os aspirantes, a segunda turma da classe A, o creme que não chegou ao creme do creme. E classe B também. Leitores, em primeiro lugar, dos editoriais e colunas destacadas dos jornalões, e da Veja, a inefável semanal da Editora Abril. Alguns remediados entram na dança, precipitados na exibição, de verdade inadequada para eles.
Aqui está a bucha do canhão midiático. Em geral, fiéis da casa-grande encarada como meta de chegada radiosa, mesmo quando ancorada, em termos paulistanos, às margens do Rio Pinheiros, o formidável esgoto ao ar livre. E, em geral, inabilitados ao exercício do espírito crítico. Quem ainda o pratica, passa de espanto a espanto, e o maior, se admissível a classificação, é que os próprios editorialistas, colunistas, articulistas etc. etc. acabem por acreditar nos enredos ficcionais tecidos por eles próprios, quando não nas mentiras assacadas com heroica impavidez.
O deserto cultural em que vivemos tem largas e evidentes explicações, entre elas, a lassidão de quem teria condições de resistir. Agrada-me, de todo modo, o relativo otimismo de Alfredo Bosi, que enriquece esta edição. Mesmo em épocas medíocres pode medrar o gênio, diz ele, ainda que isto me lembre a Península Ibérica, terra de grandes personagens solitárias em lugar de escolas do saber. Um músico e poeta italiano do século passado, Fabrizio de André, cantou: “Nada nasce dos diamantes, do estrume nascem as flores”. E do deserto?
victoria’s calling…
Subject: aiNda reverberaNdo“Prezado Governador,
Quêquêisso mêrmão, após momentos surumbáticos, ensimesmados, taciturnos, pela derrocada do Bar Praça Vermelha, estamos revigorados.O novel modelo “total net” do roNca está aprovadíssimo.Funcionado beleza, já organizamos as devidas pastas no PC por ano (2012, 2013..) e mês, organização é o nosso segundo nome: todos salvos, do 1 ao 8.
Há, também estamos salvando as “bulas” de cada programa, lógico.As novas vinhetas estão sensacionais e as velhas já são clássicos, quase já decorei aquela do início do radialista gringo falando (é o O Peel??).Mas MauVal, o importante são as novidades para neófitos como nós: Sixto Rodriguez e Richie Havens foram demais, já corremos atrás pela Rede para baixar e conhecer a discografia das Lendas.Acho que os 8 meses de descanso foram providenciais para aperfeiçoar ainda mais o RonquinhaNossodeTodaTerça.Grande abraço do froNt capixaba, que agora só resta aguardar a “1ª Festa RoNca” porraqui em Victória.La Tripa capixaba não pode ficar abaNdoNada.No mais, concordo com TUDO que já foi dito e postado pela Tripa do Brasa no Tico, a vibe é a mesma …Muito feliz, 2013 promete.Cheers”L.B.froNt_ES
quase…
este é o mais recente disco (“el objeto antes llamado disco” / já lançado no brasa) da, espetacular, banda mexicana cafe tacvba!
pois bem, a rapeize está 99% garantida de tocar no circo voador, em março!
UAU! casca MEGA grossa!
amém!
( :
belohorizontaNdo…
Subject: Tá demais!!“Fala Mauricio!!Acabei de ouvir o RoNca dessa semana. Cara, que momento foi aquele da participação da Cora!!!! Confesso que durante a música bateu uma dúvida forte se era algum efeito ou não! Sensacional!! Só no RoNca mesmo!! O programa tá demais! E Sixto Rodriguez, meu caro?! Já viciei!! Demais demais!!!To te esperando pra tomarmos outra Guiness aqui em BH!!”AbraçãoThiago
Subject: Re: a primeira…“Olá MauVall,Mineiramente ouvindo nosso RoNquinha, sem alardear, mas marcando presença no Jumboteco!Abraço e aguardando uma nova presença no CCCP,”Thales
Subject: Atrasada, mas aterrissando!
“Chego tarde, mas chego! Primeiramente tenho que dizer que o jumboteko anda arrebentando os Ipods e similares além-fronteiras. Arrebenta tia Dilma, tio Sam e demais tios que tiverem bons ouvidos por ai.Pois tenho que registrar, com meu devido atraso, um adendo no Ronquinha do dia 15/01. Como pode “Evil” do Tom Jones? É espanca coração sem dó. Melhor ainda, alguém pode me explicar a sacada de “Wild Child” do Doors meio camuflada logo no primeiro minuto da música? Que Apolo, Euterpe e todos os deuses e semi-deuses celestes e extraterrestres abençoem a confusão musical!Abraços belorizontinos,”Danielle
S.G.R
estive, ontem, no sistema globo de rádio.
confesso que deu uma arrupiada!
afinal, por quase quatro anos, apresentei o radiolla na rua do russel… lembra?
eu não passava por lá desde 1996.
mas não pense em motivos radiofônicos para o “encontro”!
quem me levou ao S.G.R foi…
yeah… skylab fez mini apresentação no mini/mini teatro usado pelo canal brasil.
mostrou, basicamente, o novo disco & algumas antigas… sem os hits mais conhecidos.
uma hora, cara a cara, com a leNda!
não, rogerio… o jogo do flu foi 2 a 2!!!
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