gil e o multiverso ronquístico, entenda (ou se pensar vai tocar)…

Subject: RONQUINHA E A LAI DO MULTIVERSO
“E aí Mauval, quais as novas na capital da Guanabara?!!
 

passando pra informar que nunca mais vou sugerir música ou artista,

para tocar no Ronquinha, ENTENDA…
 
Os últimos programas comprovaram umas das leis do multiverso de 
que se pensamos pedir uma música ou artista, esse vai ser tocada 
em algum momento no programa, pode levar 5, 10 ou 15 anos?? 
Pode….mas será tocado.
 
Tive essa comprovação com o Laibach do #551, que penso em pedir
desde que conheci o programa (15 anos)… ou Nothing Compares 2 U
trilha sonora do namoro com o patroa, ou Odair José do #562, comprovando 
a total falta de preconceito musical do programa… e até o NEU! do #565,
que escuto sempre que quero dar uma pirada.
Enfim, quem sabe essa é a uma das leis do multiverso…. Se pensar, vai tocar.


Gil
Novo Hamburgo, RS

a bula do #565…

blur – “st charles square”

blur – “barbaric”

saara saara – “tokyo”

the robert cray band – “bad influence”

orchestre poly-rythmo  – “mi ve wa se”

siouxsie & the banshees – “slowdive” (7″)

dona ivone lara – “axé de ianga”

NEU! – “neuschnee”

lucho gatica – “sabor a mi”

joy division – “sister ray” (ao vivo, 1980)

rhoda dakar – “everyday is like sunday”

ouça AQUI o programa

henrique amaro, anteNa3 e roNca…

Assunto: Alô da terrinha

“Olá Mauricio,

aqui Henrique Amaro, luso-benfiquista (1/4 flamenguista). Nos conhecemos na Tracks, e fui seu convidado no Ronca (OI FM). O meu diário diz que faz 12 anos, existem fotos que testemunham o momento.
Em boa hora voltei ao contacto com o programa. Tem sido um bálsamo para os tímpanos, uma lição de rádio na sua forma mais crua, libertária e divertida. Sem exagero, você constrói semanalmente um dos melhores programas de rádio da língua portuguesa. O meu vocabulário de carioquês tem aumentado vertiginosamente. Reconciliei-me com algumas bandas, comecei a olhar para outras com outros olhos e a cada esquina espreita um tesourinho.
Tenho espalhado o gospel pelos meus amigos, e o meu camarada Pedro Costa,  também locutor da Antena 3, ficou empolgado e produziu umas vinhetas para o programa dele utilizando as vossas vozes. Cada um escolhe o seu John Peel 🙂

Abraço transatlântico,”

Henrique Amaro

Antena 3

aTRIPA em modo doiderinha…

Assunto: Foto
“Vi isso e pensei no Ronca. Abraço, 📻 “
Fábio
(Berlim)
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Assunto: Do not play this side
“Oi Mauricio,

Sobre aquele lado B de the jess roden band – “you can leave your hat on” (12″) https://www.roncaronca.com.br/a-bula-do-564/

Usei um afinador e deu que 45 rotações é Sol e 33 é Mi.

Atenciosamente,”

Ricardo

Professor do Departamento Interdisciplinar
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Campus Litoral Norte

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Assunto: Obrigado!
“Mauval e Fernando, tudo bem por aí?

Só queria mesmo agradecer pelo presente que foi o #564. Papo do mais elevado gabarito. Playlist impecável!
Obrigado por me puxar à memória every day is like sunday. Música do Morrissey que me traz muitas lembranças boas. No exato momento que tocou, eu estava ouvindo no fone e andando por uma rua da possante Bragança Paulista, terra da linguiça, minha nova hometown desde o último carnaval. Foi muito bacana!
Abração”
Rafael
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Assunto: Test!
“Salve salve, Mauricio! Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada!
Eu sou Barata, toco bateria no Test e venho por meio deste dizer que fiquei extremamente feliz e honrado por vocês terem tocado Test no RoncaRonca! De verdade!
Vários amigos e amigas me mandaram mensagem dizendo que ouviram, que foi muito legal ter tocado nesse programa histórico e, como fã de rádio, não tinha como eu não ficar totalmente feliz com isso.
Aqui em são paulo a gente tinha, na Brasil 2000 FM, o programa do Tatotal e do Maia, que eu era fã! Roberto Maia era o “homem enciclopédia”! Ele tocava as músicas e sempre contava alguma história dos artistas. Tinha um quadro também que era “O lançamento nosso de cada dia!” e a gente podia votar, por fax ou telefone, se a música entraria ou não na propgramação da rádio.
Eu também era fã do Garagem, com o Barcinski, Paulo Cesar Martin, e o Forastieri.
Bom, tudo isso pra dizer que, sem comparar mas já comparando, que eu curto muito os programas de rádio, com muito papo e que orientam desorientando!
Que bom que nossa amiga Gabi fez essa ponte!
Sempre que a gente tiver pelo Rio vou te dar um alô!
Um grande abraço e até mais!”
Barata
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Assunto: Jumboteko em pane
“Caracas!

Tava lá eu na estrada amarradão a bordo do #564, pirando com o Saara Saara e o inoxidável Bo Diddley quando não mais que de repente, solavacando a viagem com uma turbulência broxante a 90º em direção ao solo, o tal do Black Gold Dinho e fellas cantando o hino do sampaulo.

Faiô!

Deu até uma tristeza lembrar.”
Simonon

luiz, #564 e o pré-tudo…

“O #564 foi profundo, Maurição. 

Análise antropológica – sociológica feita sobre a banalização da violência carioca foi providencial.
Passei a semana toda matutando sobre isso, antes de ouvir o programa.
‘Panorama FM’, 1989, exatamente quando descobri  o Ronca.
O set-list… ‘Madness’ levou-me para  tenros oito anos de idade. Lembro da canção no rádio. 1982.
‘Saara Saara’ fez-me lembrar que esbarrávamos sempre com o cantor na noite boêmia de Nikity.
‘Bo Diddley’, o Deus dos ‘Rolling Stones’ (Please, Go Gome) e ‘The Who’ (Magic Bus).
Mas a cereja do bolo tu deixou pro fim.
Ouvir ‘She Said She Said’ de supetão, quando não se esperava mais nada, uma canção alucinante e alucinada dos Cabeludinhos de Liverpool,  foi desconcertante.
Aquele riff cortante cheio de fuzz lisérgico, a letra mezzo mórbida mezzo ‘no future’ (agradeçamos ao ator Peter Fonda e aos loucos dias em Los Angeles em 65), o disco em si (meu favorito), a guitarra ao contrário pré – Hendrix, o ano de lançamento (1966), tudo  conspirava para uma obra-prima.
O disco é pré-tudo.
Cara, foi demais.
Valeu.
Abraço.
Cheers.”
Luiz Eduardo