Arquivo da categoria: torcida

carlos e o bruxo…

Subject: Hermetismos Pascoais
“Bom dia, MauVal & NaNdão.
Tem uma dica que é do RoNca, que vale para a vida toda: escute AO VIVO os gênios enquanto estão entre nós.
Deixei de ver ele em 2024 porque estava caro, aquela coisa Blue Note, uns quatrocentos reais de ingresso. Pensei demais e como “quem pensa não casa” deixei de ir. Mas não sem uma pulga atrás da orelha dizendo “até quando o Hermeto vai estar aí?” Até porque o homem, com aquela cara de Deus, parecia que iria estar sempre aí. Aí veio o dia 13 de setembro e pimba: um chute nos nossos peitos, a notícia.

Hermeto vai, nos deixa um imenso legado

E um vazio no coração

A ser preenchido de muito som

Deixa o teu legado

E voa, vira pura reverberação.

Abraços ronqueiros,”
Carlos

melque aos pés da serra do caraça (MG)…

Subject: Sítio Rock 2025
“Fala MauVal!
Fala NaNdão!
Nós denovo aqui na área.
Aconteceu este fim de semana aqui na trincheira Caeté-João Monlevade o 7° Sítio Rock.  Mais precisamente em Santa Bárbara/MG aos pés da Serra do Caraça.
Foi um fim de semana de muito rock anos 70, acampamento, churrasco e outras cositas más.
Excelente bandas e estrutura.
Queria deixar um abraço pro Samuel e toda a produção do evento e também deixar a indicação para toda ouviNtada se ligar pro ano que vem.
O que o RoNca RoNca tem a ver com isso….
O som, a playlist,  as pessoas que participam, as histórias vividas e contadas lá…
Cheers!”
Melque

tiago e isabel pirando com o #663…

Subject: A tripinha vem forte!
“Salve MauVal, escutando em familia o programa com a  willana, tocou Adriana na piscina e a Isabel pirou em uma musica com o nome da mãe dela, hahaha, ronquinha ja virou programa de familia, e a Isabel com seus fenomenais 3 anos ja e ronqueira!
Um abraço”
Tiago, Adriana e Isabel.
Alvinegros do Parque São Jorge.

richardson e o livro…

Subject: Preto no branco
“Escrevo estas linhas como quem rabisca uma carta à mão, destinada a uma caixa postal que teima em existir. E talvez seja isso: resistência, mas vou mandar por aqui e cachaça, por lá. Avisarei …
Esse Bob, que mando em anexo, do Preto e Branco me pega de jeito. Livro fotográfico é literatura também, tá? Porque o silêncio de uma foto não é vazio, é página aberta para uma leitura que nunca será licenciosa. É a nossa interpretação que se infiltra na sombra, no gesto, na ausência. Assim como o silêncio no Rádio, equivocadamente interpretado.
Guardei o meu exemplar para um dia ter a sua chancela e o seu autógrafo. Enquanto isso, aprendo mais sobre música olhando para os seus instantes congelados do que em qualquer partitura. Cada foto é um compasso. Cada “Ronca”,  há quase vinte anos pra mim, é uma aula. Aos 52, sigo novinho diante desse programa jurássico e necessário.
Um dia ainda levo uma cachaça pra você e pro Nandão, que fala por demais , mas sempre o tanto e o tempo necessários. E em troca recebo de volta essa pepita chamada Preto e Branco. Na troca, vejo o brilho nos olhos de um radialista que transforma o olhar em foto e a (a) foto (s) em voz.
Ah, e tinha que ser o nosso Vascão para arrancar lágrimas (sou mineiro, sofredor do América Mineiro e herdeiro Vascaíno de minha mãe), mesmo que de crocodilo, do menino mimado chamado Neymar. Pelé, lá de cima, deve rir com Cartola, que vestia o verde, branco e grená do Fluminense, e com Garrincha, herói eterno do Botafogo e do Brasil. Cada um com sua camisa, mas todos batucando juntos no terreiro da eternidade.
É isso… bebamos.
Aquele Axé!”
 
Richardson

aNdré e a suprema felicidade…

“Suprema Felicidade…

Caríssimos Mauval e Nandovisk:
Acabei de ouvir o #661 neste exato momento (9:30) nesta manhã de sexta-feira. Meu Deus! Que programa foi este? Simplesmente sensacional! E para minha surpresa você encerra o programa com o meu pedido de música, foi o melhor presente de aniversário da minha vida! Juro sem brincadeira. Rolou um blublu forte, coração acelerado por essa eu não esperava. Bom demais. Mais uma vez obrigadaco Mauval por esse momento que já está eternizado em minha vida. Já disse uma vez e volto a repetir: o Ronca é mais que um programa ou site… é uma família, coletivo, comunidade é visão de mundo diferente é estilo de vida é tudo e acima de tudo um oásis em meio a tantas coisas ruins que andam rolando pelo mundo. O Ronca é o nosso refúgio nosso abrigo.
Um forte abraço a você e ao Nandovisk.”
André do Andarai.

guilherme, a filhota e tião “zangado”…

Subject: Um registro raro (e um batismo não autorizado)

“Oi Mauricio, tudo certo?

Em um ou dois programas, logo após a morte do Sebastião Salgado, você comentou que não existe foto dele sorrindo. Aquilo ficou na cabeça.

Dias depois, peguei o Gênesis aqui em casa e na última página tem justamente uma foto dele. A única colorida do livro. Naturalmente, tirada por outra pessoa. E, claro, sem sorriso.

Comentei isso em voz alta. Minha filha de cinco anos ouviu e soltou, sem pensar muito:

“Então o nome dele devia ser Sebastião Zangado.”

Foi risada geral.

Desde então, aqui em casa ele ganhou esse apelido não autorizado: Sebastião Zangado.

Só queria compartilhar esse momento, que começou com fotografia e terminou com trocadilho. Sempre com respeito ao mestre e à carranca.

Abraço,”

Guilherme

joaquim, AC/DC e o roNca (ou D+D+D+D+)…

Subject: Sentimentos e o Ronca
“Salve Mauval e Nandão,
Estive ‘cuidando de longe’ o programa nesses últimos tempos, as vezes ouvindo pouco, as vezes mais, mas o que me chama a atenção é como me sinto bem quando volto a ouvir. Acho que todos nós temos momentos bons e ruins, mas quando nos conectamos com o que gostamos lá no fundo é como se tivesse um sentimento de ‘volta pra casa’, um senso de identidade, e para mim a música me faz sentir assim, e o ronquinha, por extensão, também. É como se o programa tivesse o papel de lembrar a mim mesmo das minhas paixões. De maneira mais especial ainda existem músicas, álbuns e artistas que acabam sendo a nossa “casa”, e nos faça sentir ainda mais acolhido quando voltamos a eles. Lembro de ouvir o Mauval falando de como o Electric Ladyland o fazia sentir assim, e evocava memórias da sua adolescência.
Para mim, talvez a referência mais forte e maior conexão foi quando aos 7/8 anos recebi de um amigo do meu pai um DVD do show do AC/DC em Donington UK. Lembro de ficar hipnotizado com fogos, canhões, pirotecnias, solos intermináveis e um som que, dentro da sua simplicidade, era incrivelmente contagiante. A essa altura já era tarde demais. Já tinha sido picado pelo inseto do Rock’n’Roll. Passei a imitar os solos e movimentos do Angus Young em meu quarto enquanto meu pai me filmava com uma uma câmera VHS. Eventualmente tive que devolver o DVD, mas acabei ganhando de presente CDs da banda e o DVD: ACDC Live at Plaza de Toros, em Madrid. Já um pouco mais velho, com 10 para 11 anos criei uma comunidade no antigo Orkut para a banda, que tinha na sua descrição todos os erros de português possíveis e imagináveis, mas mesmo assim chegou a mais de 20.000 membros. Era sobre o sentimento e não sobre o português. O tempo passou, não fui ao show no Morumbi em 2009, mas sempre que ouvia era como um sentimento primitivo cheio de memórias afetivas.
Nos últimos tempos, ouvindo o programa, quase como em um rompante cheguei a (obvia) conclusão de que deveria fazer alguma coisa para nutrir esse sentimento. Comprei a passagem, avisei a Paloma, minha namorada, que iriamos ver o ACDC, que estava em turnê pela europa. E o destino quis que o final de semana em que poderíamos ir a turnê passaria por Madrid… 
Sobre o show: qualquer tentativa de descrever vai ser em vão, mas estou mandando o vídeo da materialização desse sonho. Estar no estádio do Atlético de Madrid, lotado, com os caras ali, pra valer, na minha frente. Emoção pura…
(infelizmente não foi possível colocar o vídeo aqui mas retiramos o frame do momento blu blu emocionante forte do joaquim quando o AC/DC entrou no palco)
Obrigado por colocarem o ronquinha no ar e contribuirem pela preservação desses sentimentos
Um grandissimo abraço”
Joaquim