direto de alexandria, preocupado com a peruca…

Governador Valladares, como vai você, que já modificou a sua vida? Pois é, Gov. my Gov. como um pau mulato rodei, rodei, rodei e acabei perdido aqui nesse deserto com dois amigos da Al Qaeda que me pediram para comprar pirulito Zorro. Por que, Gov. my Gov? Porque meu irmão Caramuru botou no correio duas caixas de P.Z. (pirulitos Zorro) no início do governo Mula. A petelândia já andava chafurdando na lama e cofres públicos já estava assaltando os Correios, roubando até um bootleg de Wanderley Cardoso Live at Egipt Piramid que comprei em Zamzibar, leste da África, onde exerci ilegalmente medicina (ginecologia estética). Como bem defecou Marlon Brando em  Apocalipse Agora, “é o horror, é o horror, PT é o horror”.

Através de terceiras intenções fiquei sabendo que dois carregamentos de sêmem que enviei em 2002 para a minha concubina de uma noite só, a cantante Joan Baez (ela queria emprenhar uma das filhas) foi desviado pelo PT, que revendeu para o Bispo Macedo, que repassou para cabo Anselmo, Jararaca, Ratinho, Vigilante Rodoviário, Lobo e os caralhos. Gov. my Gov., se calcularmos que são 2 milhões de espermatozoides por campo (a minha condição de afrodescendente me faz mais fértil, segundo o capitão Furacão) devo ter emprenhado uma nação. Tudo por culpa dos Correios que, nos tempos da brilhantina, eram tão conceituados, mas tão conceituados, que Janio Quadros mandou um único pentelho de presente para a Rainha Elizabeth e ela recebeu. Hoje, você pode mandar o pennis dimension (ref. Zappa, Frank) inteiro que os Correios traficam na Lapa. E ainda por cima fatiado.

Hummmm, eu não devia, Gov. my Gov. Não devia ter falado do pentelho de Janio Quadros e muito menos dela, Joan, minha  por uma única noite, Joan Baez. Minha memória anda para trás como um militante do PSOL e vai até 1981, Lido, Copacabana. Ela, Joan, proibida de cantar no Brasil (a ditadura inventou que ela estava infestada de gonococos intracelulares na guelra, vulgo, garganta) estava fumando um gigantesco morrão na avenida Atlântica. Eu vendia sanduiches numa carrocinha da Geneal que, na época dos tempos ploc 80, vendiam LSD, LCD, plasma e cocaína também. Joan passou, aquele olho china e vermelho que todo maconheiro filho da puta escroto tem. Eu sussurrei “ô gostosa, vem mamar, vem!”. Num inglês britânico ela respondeu “stand up fucker niger to my gallows pole in suite home Alabama, in Copacabana Palace”. Impressionante o inglês dela. Pronúncia perfeita. Fui humilhado pelos porteiros e obrigado a entrar no hotel pelos fundos pois, naquela época, vocês brancos ainda não tinham inventado a lei das cotas raciais. Subi, Gov. my  Gov. No elevador, ela acendeu um outro morrão. Jorginho Guinle, já duro, trabalhava como ascensorista e, completamente tomado pelos vapores da maconha, mordeu o ventilador do elevador como uma iguana de galápagos pegando uma sardinha. No quarto, tanta maconha que eu, Ummagumma Ferrare, achei que a taparraca de Joan Baez (vista parcial na foto) era uma peruca Lady vendida por Neide aparecida. Loucos de amor, sexo, copulamos a noite toda até que, as 13 horas P.M. do dia seguinte, acordei sem saber onde estava, com quem estava e, pior, achei que tinha ficado cego. Como uma lontra de O Terço (ref. das Lontras, Lagoa) saí pelo quarto dando porrada em tudo. Foi quando Joan acordou descaralhated e gritou “sit, Dylan!!!! Sit now, Robert Zimmerman Dylan, mother fucker!!!!” Eu sentei, Gov. my Gov. Just like a black poodle, Gov. my Gov. A visão voltou e ela….ela…a minha peruquinha Lady partiu me deixando ali, largado como um cagalhão de mulato na calçada do Arpoador em tarde de alto verão. E assim cavalga a humanidade. Ummagumma Ferrare das imediações do camping da Al Qaeda em Alexandria.