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leandro de pauta cheia e “tenham uma boa vida”…

 

(cafi, rio, 2019)
Subject: McCartney 3, 2, 1
“MV,
Salve!
Não me recordo se você + Nandão chegaram a conferir integralmente a minissérie estrelada por Macca & Rubinho. Com todo o fuzuê em torno do, em tese, “último single dos cabeludinhos de Liverpool” me lembrei de enviar este pombo ao programa. O troço é bom demais, 6 episódios de 30 min. de duração repletos de historinhas e audições com a simpatia máxima do mais workaholic dos fab4. As intervenções do Rick Rubin são certeiras também. Caso ainda não tenha visto e se interesse, me dê um alô que eu disponibilizo num drive ou coisa do tipo, já que a parada foi lançada lá fora pela Hulu e segue sem distribuição aqui na terrinha.
Saindo da telinha e partindo pra telona, gostaria de endossar o coro a respeito do ‘Assassinos da Lua das Flores’, filmaço do italianamerican com mais prestígio no mundo hoje. Acho fabuloso viver no mesmo tempo em que o Scorsese pode filmar o que der na telha, com a duração e o orçamento que achar necessários. Nem sempre foi assim. Nas duas últimas décadas ele vinha sempre batalhando muito por financiamento, nem sempre conseguindo levantar os projetos que queria (‘Silêncio’ demorou uns 20 anos pra sair do papel). E óbvio que ele só consegue essa tranquilidade hoje por conta dos streamings, né (‘O Irlandês’ foi financiado pela Netflix, e este novo pela Apple TV+), o que aliás deixa a conversa ainda mais complexa. De todo modo, temos essa obra monumental na nossa frente, ô sorte!
Pra fechar, acabou de estrear o documentário ‘Cafi’. Ainda não consegui assistir, mas o trailer me deixou animadão… AQUI
Pura sensibilidade Preto&Branco e sintonia pura com o roNca.
Entrevistei o Cafi uma vez para um documentário sobre capas de discos que nunca ficou pronto. Lembro de sair da casa dele, descer as escadas e, já na rua, ouvir um grito distante dele pra pequena equipe de gravação: “Tenham uma boa vida!”. Desde aquele dia entendi que essa é a melhor maneira de se despedir de alguém.
Um abraço,”

Leandro

cafi & minas…

a aproximação (corpo a corpo) com cafi começou de uns três anos para cá… e a gente se cruzava com muita frequência. claro, ele já era uma referência não só na fotografia mas, sobretudo, em como se colocar diante desse mundinho. oxente, ele bateu de frente com 98% (talvez, 100%) da grandes gravadoras no brasa… num tempo onde elas eram MUITO poderosas em todas as áreas… mas ele achava que suas imagens estavam sendo estupradas pela ganância espertinha das majors e ligou o “foda-se”… leNda!

visualizar a parceria cafi-noguchi como responsável pelas capas dos discos brasileiros que iluminaram, principalmente, a década de 70 tinha (pra mim) a mesma magia de contemplar o nome hipgnosis nos álbuns do floyd, genesis, t.rex, zeppelin e trocentos outros.

lá pelos idos do século retrasado, após eu passar por um momento de dor profunda, mergulhei na Música de milton nascimento… só ouvi o bituca por mais de um ano.

“minas”, o álbum, foi minha salvação… ah, se não fosse ele. PQP

depois de muitos anos… e encontrando, quase sempre, com cafi, pensei:

– caramba, chegou a hora do meu salvador ter um rabisco do responsável pela cara dele…

houve situações em que eu colocava o disco na case porque tinha certeza de esbarrar com cafi… e nada, não rolava. essa ladainha de novela mexicana se arrastou por muito tempo… e nada!

quando avistei cafi na inauguração da minha expo “a parte funda da piscina”, na lurixs, em 12dez17, quase dei um chego em casa para pegar o “minas”… mas, mesmo sendo logo aos primeiros minutos da abertura, no que tentei dar uma vazada, pipocaram vários chapas que me grudaram na galeria.

enfim, o disco jamais foi rabiscado pelo ídolo… mas o “hello crazy people” da História é que, hoje, ao ter o vinil em mãos… sério, acredite, tive a certeza absoluta de ver a dedicatória Dele… algo como a foto que NÃO cliquei de bob marley no banheiro do campo de pelada de chico buarque, em 1980, mas que cruzo com ela (a fotografia de bob urinando no banheiro do chico) diariamente… mamãe!

HANX

fincando a bandeira (ou a foto de cafi no lugar mais alto)…

esta é uma das duas imagens registradas pela xeretinha, quinta feira passada, no bar rebouças (jardim botânico/rio)… pois bem, hoje (quinta, dia3), depois do ritual de cremação da leNda, dezenas de amigos se encontraram para lembrar/celebrar a passagem Dele pelo planetinha.

o furacão foi processado – como sempre – no rebouças (também conhecido como RAH, royal albert hall)… e, horas antes, tive a idéia de levar a foto acima para reinar sobre todos nós… a missão de fincar a “bandeira” no território coube a geraldinho magalhães (produtor / amigo / pernambucano como cafi)…

e o globo terrestre explodiu em aplausos

D+D+D+D+D+D+D+D+D+D+

cafi forévis

cafi, o gigaNte…

semana passada, estava eu aguardando a chegada de um chapa quando a calçada começou a tremelicar (isso, tipo abalo sísmico)… imediatamente, avistei – descendo a ladeira – o monumental cafi, leNda da desorientação MEGA cabeleira altíssima que registrou alguns dos momentos sonoros mais inoxidáveis desse brasilzinho. ações do quilate de “clube da esquina”, tá bom?

xeretinha pirou…

cafi1cafi2cafi3cafi4cafi5cafi6cafi7

isso mesmo, é dele este registro:

esquina

master!