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mocorongo-dia1 com cale, há dois anos exatos…

caramba, Ele estava muito assustado com uma platéia que não tinha noção do monstro nascendo… mamãe!

tudo já estava sendo cancelado… creio que essa apresentação tenha sido a derradeira forma de entretenimento a ser realizada por aqui… na boa, eu só tive certeza que rolaria o show quando cale pisou o palco.

recordo, perfeitamente, que nesse dia 14março2020 só havia UM cidadão de máscara no SESC pompéia… na real, o mocorongo – mesmo na área – ainda era um desconhecido no brasa.

alguns poucos dias depois dessa noite com cale, começaram a pipocar as notícias de várias vítimas do coisa ruim que estavam lá no SESC… JISUS!

e tudo virou de cabeça pra baixo…

sabe quem tá soprando velinhas hoje, né?

isso… JOHN CALE em registro estrogonófico da chapa caroline bittencourt em buenos aires / 2007… como já foi relatado aqui, tempos atrás, fizemos em escambo e essa maravilha está, devidamente, iluminando a maloca!

cheers

John Cale se presentará en el teatro Ópera el 3 de marzo de 2016, en lo que significará su segunda visita a Buenos Aires. El ex Velvet Underground tocó en el Coliseo porteño en noviembre de 1993, en la gira de presentación de Fragments of a Rainy Season, un disco en el que repasaba temas de toda su carrera solo al piano o a la guitarra. El músico galés estuvo a punto de presentarse otra vez aquí en 2001, pero su concierto fue cancelado, y sólo volvió en agosto de 2007 para grabar una versión de “Naranjo en flor” junto a Pequeña Orquesta Reincidentes, utilizada en la película Salamandra.

DAQUI

o gole derradeiro (ou 14março2020)…

a apresentação de john cale, acima, no sesc pompeia (sumpa), foi a última possibilidade de abraçar, papear de pertinho, dar um gole no copo de outrem… de aglomerar.

dali em diante, o planetinha ficou de cabeça pra baixo, os demônios reforçaram suas garras, blá blá blá… um ano exato, HOJE! mamãe!

o mocorongo já estava circulando loucamente mas poucos conseguiam prever a desgraceira prestes a desembarcar. na plateia do sesc só havia UM cidadão com máscara… cale estava aterrorizado e na semana seguinte começaram a pipocar as notícias que algumas testemunhas do show haviam tombado. dose!

um ano da visita Dele, um ano do “cineminha john cale em SP”… AQUI!

cineminha “john cale em SP”…

que tempos, hein?

mas aTRIPA, em performance inoxidável, conseguiu ingresso para o nublu festival com juçara marçal e john cale, no sesc pompéia, dia 14… conclusão?

de cara, ao entrar no sesc, esbarrei com ottinho… que astral e felicidade. aTRIPA estava muito bem representada por renan (ex-residente em sheffield-UK) e outros tantos que passavam balbuciando algo como: “tô de olho parado, maurição”, “quero um açaí do bibi”, “saudade do xandão” (hahahaha), “manda música, manda música”… doideira!

juçara, kiko e thaís começaram a viagem deitando os cabelos em “comme à la radio” de brigitte fontaine, “oi cat” (tantão) e outras preciosidades…

como sempre, é bom destacar a tremenda vibe alucicrazy do sesc pompéia. que lugar fueda, que assim ele se perpetue… amém!

durante o intervalo, comentei que estava ali para testemunhar mister cale realizar qualquer tipo de apresentação… mesmo que ficasse calado/imóvel por uma hora eu pediria bis, aplaudindo em cima da mesa… simples assim!

em poucos minutos john cale & trio assumiram o palco para desfilar, talvez, a História mais brutal da música planetária nesses tempos agonizantes. não sei quem pode concorrer com ele a esse espaço incomum em nossas vidinhas movidas a sons… oxente, produzir stooges, patti, squeeze, nico & etc. criar o velvet. gravar com terry riley, nick drake, kevin ayers, lowell george… lançar inúmeros discos solo de qualidade espantosa. instigar. transgredir. ousar + trocentas outras traquinagens. UFA!

enfim, a felicidade estava presente antes dele começar a missa com “helen of troy”…

… dar sequência com “the endless plain of fortune” até chegar ao trio calafrio que encerrou a experiência místca: “femme fatale”, “fear is a man’s best friend” e “sister ray” (set completo AQUI)… tudo isso a poucos metros do “é deus, mamãe”, respirando o mesmo ar… JISUS

cale estava claramente cansado (7.8), querendo distância de todos (não recebeu ninguém), doido pra vazar, com a voz desgastada… mas, como era esperado, cravou mais uma noite pra ficar forévis no coração!

em solo paulistano ainda tivemos a passagem solene da fita demo do coquetel molotov (que guardo desde os tempos da flu fm) para a rapaziada do nada-nada discos produzir um compacto com o material…

+ encontro com o mitológico tunel que fez questão de apresentar o carango que paul weller entrou numa de imitar (segundo o próprio tunel, hahahahaha)…

enfim, correria… muita gente de máscara nos aeroportos apesar de não ter avistado um ser da aviação usando a peça. nenhum piloto, nenhuma atendente. nenhum comissário… crazy!

ok, claro, cada um faz o que achar melhor em qualquer situação… mas acho que tem uma dose de loucura/desconhecimento/modismo (!) reinando forte.

pra fechar, juçara com quem – em 72 horas – cruzei duas vezes, em niterói e são paulo. até brinquei com ela: “você deveria ter chegado no microfone pra perguntar: quem aqui no sesc me viu anteontem em niterói e está aqui nesse instante?”

ela encara, dá o recado, sorri e bota a tampa no cineminha…

cheers

gustavo mandou pra gente (ou john cale, ontem, em josé dos campos)…

“Ainda em transe por conta dos shows de a pouco!
Começando pelo Juçara Marçal, que eu não conhecia e que foi, já de início, uma linda surpresa. Ela abriu a noite com o saudoso Itamar Assunção (Je T’aime Mais Que O Jerome). Só imagina… Itamar abrindo passagem para as interpretações de Brigitte Fontaine num Francês belíssimo. Coisa de lôco! Juçara ainda conseguiu rechear com Tom Zé (brigitte bardot) para alegria de muitos, eu incluso.
Já alucinado, lembrei que a noite tava só começando… Entra John Cale! Os passos denunciando as muitas primaveras e ainda sim um gigante! Um gigante seguido de gigantes, Joey Maramba, Dustin Boyer e Deantoni Parks (estes dois últimos, inclusive, literalmente gigantes). O que seguiu não tenho palavras pra descrever. I’m so sorry Mauval. “É Deus mamãe” define bem. Sem mais!
ABS. Pra vc e pro Nandão.”
Gustavo, aqui de Sanja.

mamãe, isso mesmo, “pablo picasso” do modern lovers. LASCOU

mais AQUi

O cara…

sentiu o semblante do caboclo?

pois é, pouquíssimos podem olhar desse jeito, com uma marra tão marrenta (das boas!).

basta dar um confere nas últimas décadas…

apurar quem, em 1964, iniciou algo do tamanho de um velvet underground…

quem produziu os primeiros discos de gente como the modern lovers, the stooges, patti smith e squeeze…

quem conseguiu juntar tantos discos solo tão expressivos, álbuns forévis… quem?

hahaha… Ele é o dono do playlist roNca, hoje, no rdio

kevin+cale+nico+eno

It isn’t just that the four credited lead players are together, it’s also that Robert Wyatt and (if one is excited by such a thing) Mike Oldfield are helping out as well. The whole result should have been a mind-blowing example of one moment of twisted brilliance after another, captured for the ages. And is it? Well, close enough. The week’s rehearsal mentioned in the liner notes seems to have gotten everyone more or less on the same wavelength for the chosen songs, but Ayers, who was the headliner, just sounded too laid-back in the end to match the chilling brilliance of his guests, even with old Soft Machine mate Wyatt along for the ride. The first half of the album is the real winner as a result, not least for the sharp song choices. Eno’s two selections are inspired; “Driving Me Backwards” gets even more freaked out than the studio version, turning into a lacerating death crawl thanks to Cale’s violin, while “Baby’s on Fire” in contrast almost turns friendlier at the end. Both Cale and Nico make strong marks with two of their most notable and notorious cover versions. The former’s “Heartbreak Hotel” keeps much of the spaced-out paranoia familiar from the studio cut, just ominous enough. Meanwhile, Nico’s take on “The End” easily equals her own studio take, the song creeping with dread and fear. Ayers’ selections take up the remainder of the album and they’re, well, nice. But after the earlier shadows and psychosis, there’s a little too much guitar mellowness and bongwater lounge grooves in contrast, aside from a wonderful, dramatic take on “Two Goes into Four.” His between-song asides are fun, though, while his voice is in fine shape, even if the French part on “May I?” just makes him sound like a dirty old man instead of Serge Gainsbourg.

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