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shame, na rough trade/londres, registrado por pedro “blackhill” (ou D+D+D+D+)…

o show é quase todo um karaokê descabelado com a rapeize da audiência… fueda!

D+

Charlie Forbes – drums Charlie Steen – vocals Eddie Green – guitar and vocals Josh Finerty – bass and vocals Sean Coyle-Smith – guitar and vocals Six-Pack Fingers of Steel Adderall About Damn Time [Lizzo] Everybody Wants To Rule The World [Tears For Fears] It Must Be Love [Madness] The Pretender [Foo Fighters] Concrete One Rizla Snow Day Cars [Gary Numan]

nathalie & shame…

Assunto: Show do Shame <3

“Fala, Mauval!
tudo tranquilo?
rapaz, passei esses dois dias me recuperando do show do Shame no domingo. Dai, hoje,consegui ordenar as idéias e vim aqui te escrever.

Esse fim de semana rolou o Balaclava Fest na Audio, e fui dar um pulinho lá por SP, pra sacar esse festival. Minha maior expectativa era nesses garotos do Shame… mas, assisti Battles (genial), Boogarins e o David Pajo. Esses dois anteriores, tocaram no palco grande lá da Audio, O festival, contava com dois palcos. Esse era bem enorme, lugar com ar condicionado e os caracas. Sou contra. (nunca vi sentir frio em show de rock, rs embora esse domingo tava um calor dos infernos em São paulo, a la Rio de Janeiro…)

enfim, o show do Shame, seria num palcozinho menor. Tipo numa sala mesmo. Perfeito (acho que devia comportar umas 200 pessoas ali, talvez, ou mais)
eu já imaginava a catarse…

Pois bem, começou o show lá pelas 21h da noite. Na primeira música, a galera já foi ao delírio. Já sacamos que seria insanidade até o fim e eu, percebi que já tava exausta de tanto pular, hahah
Mas, tava tão feliz e via a felicidade estampada na cara de cada um ali, que queria mais é que eles tocassem fogo na porra toda. Tava lindo!
O palco era pequeno e baixo. Eu tava perto, mas não a ponto de ver os caras direito. Gosto de ver a música sendo feita, as mãos e os instrumentos sendo tocados.. Mesmo feliz, não tava satisfeita. Daí, nessa de ficar pulando pra lá e pra cá, rs, consegui me embrenhar pela muvuca e me meti lá na frente, tipo há 1 metro dos caras. haha

O show deles é uma coisa muito insana, furiosa, visceral, caótica, enérgica e muito maravilhosa!
Foi uma experiencia mística mesmo. Catártica!
Nem consegui ver o show da Elza, que seria logo na sequência, (nesse outro palco maior). Tentei assistir uma música, mas não rolou.
A Elza é a Elza, claro.
Mas, depois dessa explosão de energia, não conseguia concentrar em outra coisa.

Esse show foi meio que pra gente sentir que tá viva, sabe? E agradecer mesmo por isso. E foi uma espécie de ritual desordenado de purificação pra turma ali presente, rs
todas essas tensões de 2018/2019, saíram naquela dança, nesse ritual (caótico) orquestrado pelos meninos do Shame.
Acho que nunca pulei tanto na vida! hahah
E foi bonito, viu!? Galera cantando junto com os caras. Superou de verdade minhas expectativas.
Há tempos não assistia uma apresentação que me causasse tanto impacto assim. Entrou pra lista dos melhores shows que já assisti!

Confesso que senti uma pequena inveja do Pedro Blackhill, que vê os caras “todo fim de semana”, ja é melhor amigo e o escambau. 😛
Sai de lá no domingo, querendo ver +1 show no dia seguinte.
Mesmo cheia de dor no corpo.
Hoje, ainda sinto dores nas pernas… hahaha
Agora é torcer pros caras voltarem ao Brasil, dessa vez ao rio(por favor) na turnê do próximo disco, que parece que sai no ano que vem.

tentei fazer umas fotos pelo celular, mas, saiu meio que uns borrões,rs
e, levei o manto pra São Paulo pra usar no dia do festival. Mas, tava tanto calor, que mudei o figurino. Sabe que o MaNto é uniforme oficial né?

te envio umas fotos do show e uma outra tietando o Charlie Steen, fio deseNcapadíssimo (tô sem o manto, mas, ta valendo 🙂 )

ps: achei que ia te ver por lá, hein! Você ia adorar! Vamos num próximo. 😛

grande abraço!”
Nath

blackhill no shame (quase oficial)…

é o tal lance que a gente vem falando há um tempão: pedro blackhill tá muito íntimo da rapaziada do shame e, logo logo, galgará parâmetros na banda londrina.

no dia que essa parceria se realizar, blackhill poderá cumprir o papel que era do bez no happy mondays. lembra? o elemento não fazia nada (?!)… só ficava por ali, marotamente se requebrando, chacoalhando umas maracas… pô, a presença de blackhill é muuuito mais poderosa, robusta (hahaha) e descontrolada… oxente!

pois bem, semana retrasada o quinteto de brixton fez uma apresentação no minúsculo the social e blackhill ficou no palco! sente a peça de camiseta branca à esquerda, olhando pra banda, no palco…

HAHAHAHAHA… e as letrinhas sobre a intimidade:

“acabei vendo o show literalmente do palco, tive que subir pra não subir de vez. dá uma olhada AQUI nos vídeos, 3 músicas do próximo álbum – tô lá no canto do palco, selvageria pura, destruição total, ainda quebradaço

levei os dois compactos pra eles assinarem, sempre muito gentis, todos maneiros  (:
o Eddie (que tem a vinheta pro RoNca) ainda mandou um “obrigado” pra mim, lembra que sou do Brasil, haha

sinistro, Mauricio, um dia ainda morro nessas, o aperto foi sério

cheers”