estive, na quarta feira, em santo andré para acompanhar o nascimento do livro “preto e branco”. a maternidade foi a gráfica ipsis, considerada referência estrogonófica no mercado editorial brazuka.
vou encurtar o assunto para não ficar repetitivo… mas o fato é que durante as quase 24 horas que passei no estabelecimento, a sensação foi a de vivenciar um mundo desconhecido.
quantas vezes você esteve em contato – no mesmo lugar – com dezenas de profissionais onde todos (i repeat, TODOS) esbanjam competência / simpatia / prestatividade / educação? do porteiro ao gerente, do mais fodaço técnico em impressão à cozinheira, da recepcionista ao operador de uma máquina japonesa muito mais valiosa que o elenco do vasco (também, moleza)… todos no mesmo tom, todos envolvidos por uma atmosfera perfeita.
essa realidade, (sobretudo) para nós cariocas, tem um brutal impacto… afinal, é imbatível nosso jeitinho “brejeiro” de enrolar, tirar onda, mentir, rir da própria incompetência e não resolver paul newman.
por falar em onda, é bom ressaltar a total ausência da própria na ipsis. tudo é extremamente simples, enxuto, democrático… naquele pedaço, só existe um objetivo: o trabalho bem feito. muuuuuuuito bem feito.
pra fechar, é bom dizer que quarta feira foi feriado nacional para todos nós, menos para eles… lá, a roda gira 24 horas por dia… de todos os dias… e os sorrisos estão em todos os cantos… complicado para a cariocada entender.
emocionante. revelador