africaNdo, cosmogrammaNdo & bolapretaNdo…


CASA DO SABER RIO – http://www.casadosaber.com.br/rio
Telefone: (21) 2227-2237 / 222-SABER
 
 
  
ÁFRICAS
CONVERSAS E IMPRESSÕES SOBRE POVOS E CULTURAS AO SUL DO SAARA
     

Alexandre Dos Santos

 

 

O curso busca esclarecer as complexidades sociais, políticas e econômicas na África. Faz um sobrevoo pelo passado para entender um pouco dos problemas do presente de um continente.


07 JUL | 1. PANORAMA GERAL SOBRE O CONTINENTE AFRICANO 
Quem estava lá, como estavam lá e por que estavam lá: reinos e impérios africanos antes da chegada dos europeus; contatos com o Mediterrâneo e os primeiros contatos com os portugueses.       

14 JUL | 2. NEGROS + BRANCOS: APARTHEID E DEMOCRATIZAÇÃO NA ÁFRICA DO SUL 
A chegada e estabelecimento dos brancos no sul do continente africano; apartheid e a instituição da segregação racial; de Biko a Mandela, de Tuto a Sisulu: líderes sul-africanos.  

21 JUL | 3. RUANDA E SUDÃO 
O último genocídio do século XX e o primeiro genocídio do século XXI.  

28 JUL | 4. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO 
Uma triste história de colonização e uma triste história de independência; a presença cubana na África; golpe de Estado e ditadura; a I Guerra Mundial Africana; revolta, conflito e eleições.  


Alexandre Dos Santos. Jornalista e mestre em Relações Internacionais pela PUC-Rio. É editor do programa “Milênio”, na GloboNews, e professor de História da África no curso de Relações Internacionais da PUC-Rio.      

 
Início: 07 JUL
Duração: 4 encontros semanais
Dias/horários: Quartas-Feiras, às 20h (07/07, 14/07, 21/07, 28/07)
Valor: R$ 160,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
Inscrições:     

Tel.: (21) 2227-2237 / 222-SABER
Horário de funcionamento: 11h às 20h

 
CASA DO SABER RIO – http://www.casadosaber.com.br/rio
Av. Epitácio Pessoa, 1164 – Rio de Janeiro – RJ     

 

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caramba, túlio chegou pegando pesadíssimo sobre o flying lotus…

“Mauricio,

Seu ‘abridor de latas’ se potencializa quando você escreve um post no blog. Por mais que eu curta o rádio, às vezes a palavra pega o ônibus circular e esquece de saltar. Roda, roda e não sai do lugar. Inúmeras podem ser a causa, mas não é esse o foco. Estou curtindo esse parágrafo só para enaltecer o texto escrito e, quem sabe, ser mais um estimulo para você escrever mais sobre determinado álbum, artista. Pois é nele que a teimosia natural não encontra manifestação, a mensagem é mais densa e pode ser processada facilmente, além de ser mais acessível para releituras.
O último registro foi sobre o disco do Flying Lotus. Confesso que nunca tinha ouvido o cara com dedicação, por mais que o nome dele fosse um figurante recorrente nas ruelas que moldam o meu intelecto. E você escreveu sobre ele. Falou que ouvia um barulho novo e bom. Caramba, novo e bom é difícil… E virgem, então? ( Colocaria um palavrão nesse espaço, mas vou tentar escrever sem esse recurso. )
Eu escuto, relativamente, muita música. Alguns discos são divertidos, mas puros exercícios de ligar os pontos. Como o sinestésico associa os estimulos, um ouvinte um pouco treinado busca as influências. E sempre acha, ser novo é chamar elas de outra forma. Imitar a pinta que o guitarrista tinha na cara com uma espinha mal espremida pode não funcionar, mas tem maluco que tenta. E virgem é fazer isso com uma pureza na alma, conceber junto com o que te influencia, não gastar o mesmo buraco.
É se recusar a só rezar para poder jogar uma outra luz sobre a crença. 
Ou pelo menos foi isso que eu tirei sobre o que você disse. E ainda tem a ‘faixa bônus’, o parentesco com o Coltrane.
Meus comentários aqui apontam para o ‘Cosmogramma’. Não sei do resto, mas por esse, concordo que seja mais um lançador de novas perspectivas sobre a música. Entendimento de um das boas maneiras para guiar as eletronicidades sonoras em ascendência. Domesticar o monstro, comprar ração e passear com focinheira. Falta me a convicção demonstrada por você ao comparar o disco com quem comparou, mas é inegável o título de pepita sonora.
Num esboço astral sobre isso tudo, reparei que a ‘grande obra pós-moderna’ (sem intenções irônicas aqui) tem pouca entrada vocal. Pouca palavra cantada. Será isso um registro de uma mudança de comportamento padrão? Peraí, deixa eu me organizar melhor… Assim, o modo em que vivemos, nos relacionamos hoje. Mais distante, menos falado. A nova ordem de música que surge tende a mesclar mais com isso, não? Dar outro enfoque. Não que seja menos ou mais caloroso. E sim pelo lado de evitar a ‘fala com cuspe’, dizer alguma coisa por outra boca, em que, quando oportuno, saia cuspe também. O disco tem seus momentos em que o abecedário faz se necessário, mas não é predominante. 
Daí que é sabido sobre as origens musicais, majoritariamente sem a ‘fala’. O bate estaca. Equivocado seria tratar isso como uma regressão. É virgem. Segue uma rota paralela parecida com uma anterior, ao mesmo tempo que tem a pureza de não se contaminar por isso. Chegou nela por ver uma forma de expressar seu plano de visão. E se é parecido ou não, é porque somos todos seres humanos e não mudamos muito.
Infelizmente não sou capaz de sentir o cheiro dos meus textos, mas esse parece cheirar a ‘batatada’ que ficou muito tempo no forno! Ainda assim gosto de compartilhar com alguém. Peço perdão se foi pura merda, mas é de coração hahahaha. Vou ficar com vergonha assim que apertar o ‘enviar’, mas é isso mesmo. Sou muito virgem, saca.
Abraços,”
Túlio
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no cordão do bola preta…