aTRIPA…

“Olá Mauricio,

Moro na zona rural de Itabira-MG (70km de BH) e não tenho internet. quando era na OI FM, eu gravava em cassete. Hoje uso um programa (Sony Sound Forge) e gravo direto, usando um gravador Gradiente para modular. Uso a internet no trabalho, mas é cheia de bloqueios, além do quê não sei usar, sou grosseria pura em termos de modernidade.

Você diz que o áudio de todos os programas estão disponíveis no site do RoNca, mas não consegui encontrar do nº 1 ao 21.

Mudando de assunto, tenho alguns compactos (acho que 10) da coleção dos Registros Sonoros do Folclore Brasileiro, que seu companheiro Shogun levou dia desses aí no programa. Esses compactos, e outros LPs produzido pela Funarte, eu achei no lixo da – veja bem – Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, aqui em Itabira, onde eu trabalhava como Assistente Cultural.

Gosto de musica boa e imprevisível. A que você toca é realmente imprevisível, comparando com o que se ouve na mídia geral. Boa, nem sempre, mas isso é pessoal. As que me interessam – e são muitas – , jogo no Sound Forge, recorto e salvo em arquivos individuais.

Bem, no mais… não há mais. Era só pra manter contato.”

Abraço.

José Luiz – Itabira – MG

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“Fala Mauricio,
Numa relax, numa tranquila, numa boa?
Caraca, #73 – como se diz por aqui – começou entrando com os “dois pés”. Grosseria fina. Aliás, os programas da “geração 70” estão assim. São Jorge Ben no #72… a lista é longa.
Lindo o final do programa. Pensando na galera a qual você mandou se ligar no velho Dorival, acho que valeria a pena salientar um outro lado da mesma moeda; o dos sambas-canções urbanos, soturnos, intensamente belos e de uma vida noturna que se perdeu, se transformou ou um pouco de cada.
Tô gostando do senhor virado no Onyeabor. Pressenti semana passada que você voltaria à pepita que é esse disco. E não, não acertei a canção tocada no último programa. Apostei em “Love is Blind” e errei J
O que falar de Mr. Machado? Emocionante. Por ele, pelo time “fraco” que o estava acompanhando  e por se tratar de gente que ousou fazer uma música que dissesse muito mesmo não literalmente. E aí, indiretamente a gente conecta isso a atitude do capiroto do Jack White no RSD, ao filme (a parte final) – comentado no tico –  sobre o Kurt falando sobre o sentimento (ou a falta dele) pelo rock e, por que não dizer, à música em geral.
Enfim… tergiversações, tergiversações e mais tergiversações. Releve se elas parecerem confusas.”
Beijo, abraço, aperto de mão,
W.