aTRIPA pirando no multiverso do universo…

Assunto: this is religion
“Fechar o Ronca com a abertura do ‘Electric Ladyland’ foi covardia, Maurição.
Um disco que ouço desde sempre mas que, confesso, sempre pulei a faixa ‘Voodoo Chile’ –  a que tem os malucos do ‘Jefferson Airplane’ e ‘Traffic’ na jam.
Mas desta vez, sob uma nova perspectiva, ouvi a canção como se fosse o suprassumo da vanguarda musical.
Prestei maior atenção e degustei cada acorde, solo e frase proferida pelo Hendrix.
Foi diferente.
Talvez pelo fato de ter vindo imediatamente após o Miles,  que amava o Jimi…amava ‘Machine Gun’.
As duas, cada uma em sua praia, uma improvisação louca.
Jazz e blues.
Fez o maior sentido.
Entendi perfeitamente sua emoção: ser o seu disco ‘da vida’.
Repito…foi diferente.
Abraço
Cheers”
Luiz Eduardo
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Assunto: Olho parado de São Paulo
“Aos gestores do Ronca-Ronca:

Cheguei até vocês através do ótimo Tudo Jóia do Itamar Alvez, Pedro Só, Ze´Flávio e Leandro Saueia. Cheguei ao Ronca tardiamente mas já o considero meu estupefaciente de preferência. Esse xamanismo das vinolas + a parte boa do Diajenêura + Mauricio Valladares me dão orgulho de ser Brasileiro. Num mesmo programa, Lenny Andrade, Super Furry Animals e Sinead O Connor cantando Insensatez. Como assim?! É muita inteligência. É muito desbunde.
Obrigado por vocês existirem. Tinham que ser oferecidos como material do MEC no ensino fundamental
Grande abraço”
Rodrigo
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Assunto: #559 e o RoncaVerso
“Roncaverso

MauVal, depois das últimas audições aqui, os parâmetros foram redefinidos. Pesquisas científicas realizadas pela Tripada garantem que se estabeleceu um novo marco histórico, o RoncaVerso.
Rádio Relógio (meu pai botava pra dormir, me lembro até hoje), Biily Preston, Grooverider, os cálculos complexos das tilintadas, Electric Ladyland, Santos Dumont, Óticas do Povo e outras dezenas de indícios confirmam o que as equipes já previam. Às quintas-feiras abre-se um portal para todos os tempos e espaços depois da famosa frase “Atenção… largaram!”. O famoso “aqueles que falam tudo sem dizer nada” ou melhor “chuto Fernando”, com direito a bater escanteio, cabecear, marcar gol, chamar o VAR e comemorar ao mesmo tempo. #559 é clássico dos clássicos (e vice-versa).
Tô ouvindo o programa pela segunda vez, pra ver se foi verdade. Sendo aqui o ouvir e ver efeito do olho parado rastejante. Deve ser o tal do RoncaVerso mesmo.
Abraços direto dos mundos sônicos”
Gracindo.
PS: de acordo com estagiários, Rádio relógio foi comprada pelo R.R. Soares do CrenteVerso.
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Assunto: Fillmore & Barata
“Fala, Mauricio 😃

Tudo beleza por aí, espero.
Caramba, test no ronca ronca. Que coisa linda. Por essa não esperava – o que é, claro, a graça do babado.
Xodó total pela banda e por esse disco que cê tocou. Tem o lance de que foi gravado durante a pandemia, em tudo quanto é canto: debaixo de viaduto; praça; casa abandonada; vagão de trem etc.
Meio que uma real experiência subversiva dentro do confinamento total. Demais.
Barata é o maior batera brasuca da geração dele, moleque é uma máquina extremamente versátil. Não é somente pancadaria e esculacho.
Adorei lindão que pintaram no melhor programa do brasa.
Mauricio, aproveitando a brecha do fillmore que cê abriu na primeira metade do #559, sei lá se cê já viu, mas pintou um baita doc sobre a cena flower power de san francisco.
Coisa fina, roteiro em cima. Mesmo pessoal que já tinha feito um documentário magnífico, durante a pandemia, sobre galera de laurel canyon.
Espero que cê teja sensa. Magnífico feito os 7.
Beijão,”
Itamar.