aTRIPA relata os dois fatos mais cascudos da atualidade…

o viradão paulistano por ferraz…

Fala MauVal!

Não deu outra, a turnê do magic bus da Rural pela virada cultural foi sucesso absoluto! ahaha O busão deixou a gente em frente a pinacoteca. 40 ruralinos doidos para acender um durante 6 horas de viagem sem poder abrir a janela. Daí em diante fui com a Polly procurar um lugar para deixarmos as mochilas, tomar banho e desbravar o centro velho de SP com aqueles prédios ocupados pela FLM em todo canto. Achamos um hotel ao lado no palco do heavy metal na av. São João. ahaha Fez pouca diferença porque não dormi quase nada e ainda tinha café da manhã no domingo! Antes de começar os shows fui atrás das lojas de disco no centro. Fui na Locomotiva e em algumas outras lojas daquela galeria, a Big Papa estava fechada. Também passei pela galeria do rock para conhecer a baratos e afins que é cara “para meireles” como você diz. As outras que você indicou vou conhecer em outra oportunidade. Comprei o Passo Torto em vinil, a edição de Sorrow, Tears and Blood da goma gringa e o Sintoniza lá do B Negão também em vinil. Numa das lojas locomotiva tinha os dois discos da Gal de 69 em vinil, o primeiro por 120 e o segundo, 190. Deixei pra lá.
Foi então que deixei os discos no quarto e me mandei para o show do Ira! Não vi nenhum arrastão durante o show, mas quando esbarram num energúmeno que estava do meu lado cheirando talco johnsons baby, o pau quebrou em casa de noca bonito.
Saí fora pouco antes do fim do show para acompanhar Juçara Marçal tocando as músicas do Encarnado! A banda era, além dela, kiko Dinucci, Rodrigo Campos e um camarada na rabeca que eu não recordo o nome. Então, depois de umas Originais ultra geladas numa padaria safada, fui com Polly para o Municipal para acompanhar o Ednardo. Chegando lá, um casal gay, dois coroas, nos abordaram perguntando se queríamos ingressos do Ednardo. Sem esperar a resposta, sacaram dois ingressos e duas pulseiras azuis sem pedir nenhum favor sexual em troca. Não conhecia nem o Ednardo, nem o disco dele, fui por indicação precisa do Otaner. D+ o som, coisa fina. Não me lembro de ouvi-lo no programa, mas tenho impressão que você já tocou. Depois do velhinho cearense fiquei no dilema Cidadão Instigado tocando Dark Side ou Bomba Estéreo ou cama. Adiei a terceira e fui na primeira. Muito bom, estavam inspirados!
Então dormi, e quando acordei decidi com Polly que o domingo seria de experiências antropológicas. Vi o finalzinho do show da Márcia de Castro e depois fui ouvir Bach no órgão da igreja de são bento. Daí, assisti Curumin tocando Bill Withers no disco Still Bill. O ônibus sairia 18h e eu não queria sair no meio do show da Céu cantanto Bob Marley, então deixei o gran finale do domingo antropológico para o largo do Arouche com a pensadora contemporânea Valesca Popozuda. A mulher pisou no palco e começou a chover granizo!!! Isso é sinal do(s) tempo(s), Mauval? Idos de maio? Praga de paulista? Foi um corre corre danado, consegui logo um lugar para me abrigar com Polly. A apresentação terminou logo depois junto com o resto da virada. Acho que nem a Céu subiu ao palco. Indo para o ponto de encontro do ônibus passei pelos palcos vazios.
Só me restou voltar ao ônibus, mas antes parei em mais um botequim vagabundo para comer o famigerado churrasco grego. Nisso o dono do boteco levava um sabão da mulher que o acusava de traição e o cara que preparava o sanduba endossava a situação dizendo que ele era corno também! E quem não, é?
Levantei acampamento e cheguei em Serops (Seropédica) uma da madruga. Bem, não acompanhei noticiário sobre a Virada, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos os ruralinos pelo menos. Tinha muita PM e guarda municipal nas ruas, imagino que eles sufocavam logo qualquer “problema”. Imagino que nos shows para muita gente na praça Julio Prestes, onde o Ira! tocou, é que teve mais arrastões no meio da multidão. Mas dessa furada aí, eu fiquei de fora.
abração,”
ferraz
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e o depoimento de prof. selvagem, ontem, no clássico do futebol mundial: vasco X sampaio corrêa, em teresina!!!
como listradinho convicto, prof. selvagem esteve antropologicamente no embate.
além das fotocas, remeteu – apenas – as seguintes letrinhas:
“a parte funda do poço… mas que pelada, mamãe”
the wild