e o futiba ficando mais sem graça!
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igor cravando a fogo…
Assunto: 500tola 500tão 500taço!“Fala MV e Nandão!500 roNca-roNca, quase dez anos de programa ininterruptos semana sim e semana também na uébi. 40 anos de rádio! Caracoles. Pra mim, o roNca vai ser sempre um programa de rádio! O que vocês fazem é rádio (com todas as delícias e agruras desse meio de comunicação lindo que só leva cacetada de todos os lados nas últimas décadas neste patropi). Pra mim, o roNca é e vai ser sempre aquele programa que eu encontrei por acaso rolando o dial numa madrugada de 2005 (na rádio cidade) quando eu tinha 16 para 17 anos. Pouco mais da metade da minha humilde vidinha foi sintonizada ao roNca como trilha sonora / som ambiente / inspiração, tá ligado? Lugares que não conhecia e passei a frequentar, pessoas que fiz amizade e continuo nutrindo carinho e admiração e, claro, música, muita música. Eu adoro colocar a culpa em vocês quando meus pais me dizem que eu tenho muito disco. Eu digo: é culpa do roNca-roNca, o MauVal que me ensinou a procurar. AhahahaÉ uma honra pra mim participar – sempre do lado de cá da moita, claro – de uma comunidade formada ao redor de um programa de rádio. Como bom malcriado que sou, fui para o audiovisual e meu primeiro trabalho mais sério foi tentar captar essa vibração ao redor dos sons do ronca que formou a tripa! Gente da qualidade de z´ da mar´, tulio braza, dine & otaner, imperador carlos magno, tatiana leal, mam, marcelo, the caipirinha man, nathalie ribeiro, front capixaba, turma de bh e tantos/as outros/as que seguem as vibrações do ronca e com isso significam das formas mais cabeleiras altíssimas em suas vidas como conhecer melhor, como ouvir melhor, como assistir melhor e claro, como passar para adiante tudo o que importa. É assim que a Zezé Jones, que o Rafael Velasquez e tantos outros vivem.Poxa! Que edição incrível essa 500 da uébi! 2022 é o ano roNca! Um presentão para a tripa! A audição foi rolando e eu me lembrando de cada festa, cada situation, cada lugar, cada ronqueiro/a que conheci. Você acha que se comportou bem, mas cada um de nós sentiu as emoções que você colocou em cada sílaba. Você, normalmente, tenta não chamar a atenção para si mesmo, mas nesse 500tola não teve jeito. Pra mim, foi a grande performance (no melhor sentido da palavra, por favor) que já ouvi de Mauricio Valladares num microfone. E não é puxa-saquismo porque não sou disso e nem existem motivos para tal. Foi qualquer coisa digna daquela loucura sublime que diferencia os momentos ordinários daqueles que ficarão gravados para sempre por quem emite e por quem recebe a mensagem numa transcendência onírica de sons e imagens.Beijos e abraços!”Igor
o #500tola segue fervendo…
o #500tola ainda está fervendo na moriNga d’aTRIPA… e, pelo andar da carrocinha, a chapa seguirá bem caliente. portanto, o #501 chegará sabe como, né?
agradecimentos1000 a todos que estão reverberando o programa… D+D+D+D+!
lembrando que o endereço programa@roncaronca.com.br segue escancaradão, ok?
enquanto isso, mais fotocas captadas no, já histórico, #500tola…
caramelo 58% direto da destilaria valdeco…
e algumas mandingas que facilitaram o voo…
cheers
( :
melque com o #500tola na BR-381 (ou a turma da van)…
Assunto: 500tola máquina do tempo“MauVal? Nandão?Vocês estão bem?Balacem a cabeça se estiverem me ouvindo…Que programa foi esse?Pra sempre eternizado agora.Vocês me fizeram voltar no tempo. Mais precisamente a 2011 quando na época da Oi FM eu esperava o horário de começar o programa e saborear as novidades (pra mim) e ficar de boassa.Vocês não vão lembrar, mas na segunda vez que escutei o programa, vocês fizeram um especial pra nossa “Turma da Van” que voltava da faculdade. Naquela noite, eu rapitei o rádio e todos tiveram que ouvir o programa até o fim.Dessa brincadeira surgiu novos ouvintes. Pelo menos um virou frequente e semanalmente escuta o podcast não mais às 22hs como antes mas, na hora do churrasco, viajando na BR-381 ou simplesmente olhando a paisagem daqui da porta da cozinha.Enfim, quero agradecer demais a existência de pessoas como vocês e ao programa que me deixa assim: de cabeleira alta (enquanto ainda tenho rsrs). Desejo vida longa, sucesso, felicidades e hoje, mais do que nunca, saúde!Cheers!OBS…o escocês botou o Nandão nas cordas e quase knockauteou o rapaz, hein! 🙂Quando eu for aí no Rio vou levar uma cachaça mineira pra vcs…kkkkAbraços!”Melque ZedeckCaeté/MG*direto do front mineiro
aTRIPA a bordo do #500tola…
Assunto: As conexões com o #500tola…“Fala Maurição!Que momento, hein? #500tola correndo nas veias da Tripa: que emoção! E as conexões estrogonóficas? Pois é…Hoje faço 33 anos de formado em medicina (ufa!). Exatamente no dia 07/07/1989 eu fazia o “Juramento Hipocrático” na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, ou seja, no mesmo dia do #500tola! E dia 08/07, o popular amanhã, meu grande amigo e pai, faz 82 anos! No momento recuperando-se de um AVC sofrido em fevereiro deste 2022 e agora, neste momento, saindo no tapa com o “Mocorongo”. Meus pais (seu Eduardo e Dona Marlene), ainda vivos, foram as pessoas que me adentraram na música (mamãe cantou em coral com regência de Heitor Villas-Lobos e papai misturando samba, histórias com Roberto Carlos no Lins de Vasconcelos, e quebra-quebra para assistir a estreia de Bill Halley no Imperator). É isso, tudo vai se encaixando… está entendendo?
Para comemorar esse momento inoxidável, envio uma fotoca clicada com o casal dando vivas ao #500tola! Que venham mais 500!!!Beijo em todos!This is religion…”Gilberto Cesar – Grajaú
Rio de Janeiro

Assunto: 40 anos“Salve, salve MauvalParabéns a todos e em especial a Você, Shogun e Nandão…Seguem arquivos em anexo… em especial o #1 na Oi fm UÉBI… 40 anos de música boa!Com afeto”Anderson

Assunto: Saindo da moita“Srs.,Não tive como permanecer na moita frente ao quinhentola, que superou minhas expectativas…Foda demais, parabéns! Vitória!Estou ligado desde 2010, Oi FM BH, fidelíssimo desde então e espalhando a palavra.Daqui para os próximos 500!Abraços, muito obrigado!!!!”Gustavo(o da Elba – conexão BH-Brumadinho)
Assunto: Confirmando #500“PARABÉNS!!!!
SUPER OBRIGADA POR ESSES MOMENTOS!!!”Marta

o #500tola com a massa roNqueira…
o #500tola esmigalhando aTRIPA, hoje, às 22h…
#500tola, hoje, às 22h, aqui mesmo no poleiro
(+ mixcloud, itunes, deezer, amazon, spotify, google, castbox…)
zezé jones abrindo a selva à dentada…
na beirola do #500tola, a presença astral de zezé jones fica ainda mais iluminada… afinal, ela confirmou em cartas, lááááá atrás, por onde o programa deveria e teria de seguir.
zezé tinha uma curiosidade que movia galáxias, um bom gosto sônico de fazer duke ellington chorar de paixão… na boa, tenho certeza absoluta que muitos e muitos ouvintes atuais que jamais ouviram falar Dela seguem colocando na pista todas as vontades-sonhos-ambições-desorietações que cercaram a vida de zezé… oxente, Ela abriu as nossas possibilidades de perceber… isso, de perceber!
zezé jones, UAU… é deusa, mamãe!
cheers
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deNis e a mineirice em SP…
Assunto: Turnê de despedida“Mauricio e Nandão,Passando aqui para contar que o manto do RoNquiNha esteve na turnê de despedida do Samuca e turma do Skank. Mais de 2 horas e 1/2 de sucessos, falation emocionada e cuidado com o público. E a mágica tomou conta do espaço, com jovens, adultos, idosos e famílias inteiras dançando ao som envolvente com sotaque mineiro.E aqui o registro do palco e do Roncrakudo, junto com a digníssima que me acompanha há 20 anos escutando o roNca roNca!Abraços fortes com o coração cheio de som,”Denis

azoury…
lá pelos lados do remotíssimo fevereiro2018, chico dub ligou dizendo que estava na casa do fotógrafo/chapa ricardo azoury e blá blá blá… alguns meses depois chegava pra mim uma cópia em papel fotográfico da imagem que eu trocaria, tranquilamente, por dois dedos da minha mão direita para ter clicado a dita cuja… tá captando?
em poucos dias, Ela (a Fotografia) foi colocada num pedaço de parede na minha maloca que é degustado, diariamente, pela minha adoração extrema… tá percebendo?
pois bem, hoje, fomos implodidos pela notícia que ricardo azoury nos deixou, inesperadamente, para ficar ao lado de hendrix e cartola… PQP!
(geral do maracanã na final do brasileiro de 1980 entre fla X galo)
ricardo azoury
(1953 – 2022)
) :
AQUI, a postagem de fevereiro2018 relatando a história da Fotografia
domingo no parque…
Uma noite transcendental com os Rolling Stones no Hyde Park
O segundo concerto dos Rolling Stones no Hyde Park, realizado ontem, num domingo de verão alternando céu azul de sol forte e nuvens ameaçadoras, dentro da atual turnê SIXTY, a primeira na Europa sem Charlie Watts, teve um clima de celebração e afirmação.
A 203ª apresentação da banda na cidade onde se formou e se estabeleceu sublinhou com caneta vermelha o vigor da banda, sua capacidade de recuperação dos mais severos golpes, e sua vontade de seguir adiante até onde for possível – sendo que o “até onde for possível” dos Stones está num nível acima de qualquer outro artista em atividade, como demonstrado ontem, por um setlist salpicado de surpresas e rearranjos (ou exclusão sumária) de clássicos que comparecem a todo show.
E funcionou, em muitos aspectos, como uma festa entre familiares e amigos, com esposas, filhos e netos compartilhando a noite – com o caçula de Mick, Devereaux, vestido de Homem-Aranha, correndo pelo gramado na frente da barreira que separava a multidão de 60 mil pessoas do palco, dando tapinhas nas mãos de quem na plateia estendesse o braço para ele se divertir, seguido de perto pela mãe, a bailarina Melanie Hamrick, e a babá asiática. Ou com a filha mais velha de Mick, Karis, sentada num banquinho no mesmo espaço, ao lado de Chris, seu tio, incomodado a todo instante para um selfie com alguém do público. Enquanto isso, o super jovem Chuck “Chucky” Klapow, coreógrafo de Jagger, permanecia atento aos passos de seu pupilo em ação, registrando alguns pontos-chave em seu celular.
Charlie Watts esteve presente, saudado com um vídeo que precede o show – onde aparece tocando, nas diversas fases de sua carreira – e com falas de Mick e coros de “Charlie! Charlie! Charlie!” ecoando plateia adentro.
E Mick e Keith temperaram sua relação eternamente agridoce com momentos de alegria e espontaneidade genuínas, sorrindo, brincando, se cumprimentando, se surpreendendo – mais de uma vez Keith adiantou uma introdução ou um encerramento, pegando Jagger no susto e exigindo ação imediata do frontman para não desandar a música. A produção é de maior espetáculo da terra, a posição deles é no topo da realeza rock, mas ao vivo os Stones sempre surpreendem ao público e a si mesmos, com tropeços acidentais e freios de arrumação de uma banda de garagem entusiasmada o bastante para não se ater a algumas filigranas.
Para a plateia a primeira surpresa do show ocorreu logo de saída, quando, em vez de “Street Fighting Man”– que tem dado o chute inicial dos shows dessa turnê – , os Stones abriram com uma versão furiosa, jubilante e elétrica de “Get Off My Cloud”, antes de engatar uma terceira e elevar a voltagem ainda mais com uma “19th Nervous Breakdown” ultra-pop e cintilante.
“Tumbling Dice” vem logo em seguida, antes da recém-desencavada “Out Of Time” – cantada a plenos pulmões por um público deleitado, que Mick regia como se estivesse num auditório de TV de um programa de auditório, tamanha é sua capacidade de comandar a plateia (do tamanho que for, talvez quanto maior, melhor) com um misto de autoridade e sedução.
Depois de uma “Angie” protocolar e uma “You Can’t Always Get What You Want” participativa, como semopre, a segunda surpresa – “Like A Rolling Stone”– é precedida de uma introdução que atualizava a brincadeira feita por Mick com uma música que Bob Dylan – “vencedor do prêmio Nobel de Literatura”, ele faz questão de frisar – teria feito para Jagger e o grupo. E “You Got Me Rocking” fecha uma meia hora inicial que pode ser descrita como transcendental.
O que veio depois confirmou as expectativas do repertório-padrão da turnê, mas os primeiros 30 minutos de show no domingo entram para o rarefeito Olimpo onde moram as melhores apresentações dos Rolling Stones em seus 60 anos de carreira.
A combinação de Steve Jordan, na bateria, com Daryl Jones, no baixo, embora sempre atenta à dinâmica da cozinha anterior, comandada por Charlie Watts, hoje oferece a Mick, Keith e Ronnie uma base diferente, mais pesada, mais funky e menos suingada, respeitando convenções musicais de décadas ma injetando toques e energia próprios, elevando o nível do pique dos shows.
Isso se revela mais claramente em “Miss You”– hoje parece outra música, arranjada para o século 21 – e “Jumpin’ Jack Flash”, desacelerada e mais … sutil, digamos assim.
A última surpresa da noite ocorreu não de maneira sonora, mas visual, quando se percebe, de repente, que Keith Richards passou a noite inteira tocando sem seu anel-assinatura, de caveira. Uma ausência extremamente curiosa e significativa, mas que, por ora, fica sem explicação.
O encerramento triunfal – naturalmente, com “Satisfaction”– coroou duas horas de um show com um sabor e um significado muito especiais (em Londres, caramba!) que, com a forte possibilidade de uma nova volta a cidade ser remota, embora não impossível, teve também um sabor de agradecimento e (pelo menos o início de uma) despedida para um público que hoje reflete um mix geracional vbariadíssimo: estão ali desde o jovem casal carregando um bebê no colo a senhoras que podem estar vestindo camisetas com a famosa língua criada pelo designer John Pasche, mas que parecem com aquela sua tia-avó encarangada, já perto dos 80 anos. De “marinheiros de primeira viagem” querendo uma chance (talvez a última?) de ver ao vivo e em ação um ícone do rock aos “usual suspects” que dedicam a vida a acompanhar todos os shows dos Stones, onde quer que eles toquem, custe o que custar. Dos fãs de primeira hora, que encontram ali uma oportunidade de lembrar quem são, a pais e mães carregando filhos e netos para mostrar a eles qual é a de sua banda favorita.
E para todos eles os Stones mantêm seu apelo e sua capacidade de atração, porque desafiam ao tempo e a percalços que descarrilhariam seres menos resilientes. São a história viva do rock e do pop, ainda sendo escrita, com um capítulo final afastado ano após ano, contra tudo e todas as previsões. São os criadores e os mestres de um idioma musical que, na verdade, pode acabar depois que a banda cessar de existir. Por isso, deixar de ver os Stones no palco – seu habitat natural, mais que o estúdio, porque são performers, são entertainers – não é uma opção. E, por isso, o mundo vai onde estiverem.
Ainda mais se for em Londres.
José Emilio Rondeau
(DAQUI)