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william maximizando a experiência (ou o seNtido da vida)…

Assunto: CaNequinha.

“Salve MauVal e Nandão.

Bichos, cês estão bem? Espero que sim. Rapaz, essa caNequinha é uma parada né? Deixa o sabor de qualquer líquido mais encorpado, gostoso, maximiza a experiência de beber um caramelo, por exemplo. Parada é porreta.

Eu consegui o meu Graal no Renaissence Discos, graças ao aviso da minha amiga & irmã da vida Nathalie. Outra figurinha d’a Tripa. (Insssclusive o roNquinha foi um dos primeiros assuntos em comum que tivemos quando começamos a
conversar nos idos anos de 2013. Incrível como tu MauVal e o roNquinha tão presentes na minha vida. Sempre ali pelo arredores). Porra tava numa pindaiba danada, uma bad sem fim, totalmente desacreditado na vida… Até que chega uma mensagem da Nathalie avisando que no último programa você avisou que tinha caNequinha nas duas lojas aqui no RJ, pans e se desse um incerto poderia rolar. Rapaz, eu pulei da cama, troquei de roupa, pedi um Uber e fui direto pra loja. Consegui. Na hora eu mandei um áudio pra Nathalie pondo os meus sentimentos pra fora (segundo a mesma vai enviar para ti, junto da foto da caNequinha dela) e quando cheguei em casa botei o Jorge Ben 69 pra rolar no talo e tomar meu cafézinho na caNequinha. Tudo fez sentido na vida.

Em anexo tem uma foto que fiz do exato momento que tudo fez sentido na vida. E vendo agora tem as minhas religiões, paixões e até ouso a dizer primeiros amigos.

Ouviram o novo trabalho do Robert Glasper recém lançado e intitulado “fuck yo feelings”? Tá bonito a parada. Não paro de ouvir. Tanto que ainda não consegui chegar até o Nick Cave e Wilco, que lançaram também trabalho novo na pista.

Tamo juntos meus queridos! Um forte abraço de urso no Nandão essa figura ímpar e afetuosa do universo & um outro pra ti Mauricio!

Cheers /+/”

William de Abreu.
Japeri, Bxd Fluminense

(Obs: rolou um momento batatada no ronca #331. Cês erraram meu nome hahahahah. Pedi o inoxidável Júlio Barroso & sua gang 90 & as absurdetes tocando “Lilik Lamê” & e virei o Wellington. Não fiquei chateado, acontece. Programa ao vivo tem disso. Seguimos. Tamo junto. Abraços!)

aTRIPA trippin’…

Subject: 20 anos depois… (ou menos)
“Fala Mauricio!
Esta é a segunda vez que escrevo. A primeira foi muito, MUITOS anos atrás, na época da Imprensa, quando eu, ainda universitário, voltava o mais rápido possível do campus Gragoatá da UFF pra chegar em casa a tempo de ouvir o programa. Era quarta, às 22h. Depois que arrumei um 3-em-1 (manja?) no qual eu podia programar o início da gravação, a correria ficou um pouco menor e eu passei a nunca mais perder o início. Gravando rádio na fita cassete com hora marcada, meu amigo! Tecnologia AVANÇADÍSSIMA que provavelmente metade dos seus ouvintes atuais nem ouviu falar. O Ronca foi responsável pela minha educação musical. Eu que, na época, curtia apenas gêneros muito específicos de música, expandi bastante o leque graças à sua influência. Te agradeço muito por isso.
Mas eu te escrevi, na época, pra te agradecer por ter posto no ar a trilha de “Barry Lyndon”, do Kubrick, que não sei porquê falou comigo de uma forma que me arrepiei todo. É realmente uma trilha magnífica, e você poderia transmiti-la de novo pra ver se a Torcida Ronqueira concorda. E foi muito maneiro te ouvir lendo meu email no ar. Não sei se gravei. Tenho uma coleção de fitas com momentos do Ronca (músicas, falas suas e do Ferrare & otras cosas) na casa dos meus pais lá em Niterói. Um dia pego pra passar pros meus tripinhas aqui de casa.
E agora, na segunda vez em que te escrevo, é pra te agradecer de novo, por uma lembrança que me trouxeste: o Mezzanine, do Massive Attack, que você tocou outro dia. Eu estou atrasado na audição dos programas, então estou ouvindo o #346 hoje (o mais recente, o .com.br me informa, é o #356 – mamãe!) e não sei se esse álbum voltou à baila posteriormente. Se não tiver, eu queria te pedir pra pôr no ar “Teardrop”, desse mesmo álbum, que é uma música que estoura qualquer medida de beleza, harmonia, atmosfera, sei lá. É do caralho (desculpa aí).
Ainda no momento “pedidos”, tem mais alguns aqui: se couber na programação, queria ouvir alguma do Men or Astromen e, ainda, “When the Levee Breaks” ou “In My Time of Dying”, do Led Zeppelin, que definem o que é o Led Zeppelin. E também um disco teu de anúncios antigos que você tocou naqueles primórdios (eu só lembro do Conhaque de Alcatrão de São João da Barra, mas tinha outros).
E pra finalizar, queria pedir pra você e o Nandão – grande figura – mandarem abraços pros meus camaradas Dudu e Tiago Corisco, que me informaram que o Ronca permanecia reverberando nas ondas internéticas, o que me permitiu esse fantástico reencontro. Sou grato a eles também por isso.
Um abraço deste seu ouvinte (agora novamente) fiel,
Leo Batman
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Subject: Imperador
 GraNde MauVal, saLve saLve

 Como está Nandão, o Radio Show Man? Conseguiu chegar em casa com o fator pólvora nº 356? kkk, espero q esteja bem.
 MauVal, acumularam algumas informações q gostaria de luz na escuridão: uma delas refere-se a um player q acabei de encontrar na net com pocasts do RoNca, mas não me lembro de ter ouvido falarem dele. Trata-se do Player Fm
 Outra indagação refere-se a uma informação q ficou sobrevoando meus neurônios e ainda não entendi até hoje: No programa 320, especificamente na parte da fala do O Rappa, a partir dos 69min, Falcão começa a soltar frases aleatórias, soltando nomes tipo João Bosco, Zeca “vê se te manca e vai baixar em outro terreiro” e tal. Minha dúvida está aí: Essas são somentes frases aleatórias, jogadas ao vento, sem a pretenção de terem sentido ou foi algo realmente direcionado, q quiseram realmente dizer algo? Se rolou alguma treta na época e nunca soube?
 Aproveitando a deixa gostaria de ouvir no programa uma descoberta q fiz, aouvindo algumas coisas do Human League. A descoberta é q o término da banda gerou outra banda chamada Heaven 17, q não conhecia e talvez possa ter outros q não a conheça. Ouvir a música Let’s Me Go, do Heaven 17, me faria pendurar no teto de cabeça p baixo kkkk
  Agradecimentos desde já, sempre na escuta ao vivo/gravado e sempre na divulgação diária. Cheers”
Carlos Magno, Imperador (Paracambi – RJ)
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Subject: Custo do VAR
“Fala Mau Val…fiquei curioso com sua dúvida no último programa. Depois de algumas pesquisas descobri que a CBF arcou com R$12 Milhões de infraestrutura, e cada time com cerca de R$350 Mil para cobrir os custos com pessoal ( juízes, biscoito globo e mate leão…).
Em uma conta simples, cada partida do Brasileirão sairá pela bagatela de R$50 Mil (infraestrutura e pessoas).
Apenas como mais uma informação, na copa da Rússia, foi criada uma central única do VAR; todas as imagens iam para uma única sala e isso trouxe principalmente benefícios financeiros. Aqui no Brasil, a infraestrutura precária (fibra ótica e internet de qualidade) não permite isso, aí é montada uma sala por jogo.
É ou não é de tirar o pica pau do oco????
Um grande abraço!”
Luciano, Rio de Janeiro.

de cabeça pra baixo…

láááá atrás, quando foram anunciadas as atrações do RiR2019, pensei com meus botões:

– PQP, não tem UM nome que me faça ter vontade de ir ao arraiá do medina!

mas como os paralamas estavam no pacote, engoli seco, pensei em nossa amizade, em nosso trabalho, blábláblá… mas sério, passou forte o pensamento de abortar a missão diante da inédita insalubridade desse ano… mamãe!

adiante, o arraiá informou a visita mais inesperada/surpreendente/inusitada/inoxidável de todos os tempos: KING CRIMSON… hein? como assim, bial?

só me restou torcer muuuuuuito para coincidir com o dia dos paralamas e… BINGO!

e tudo ficou ainda mais amarrado com os paralamas abrindo o palco mundo às 18h e o KC fechando o sunset às 21:15… perfeito!

os relatos do show de SP infomaram uma duração de quase três horas (o setlist está ali embaixo)… claro, o palco sunset não comportaria todo esse tempo… portanto, MEGA risco do rio de janeiro ver fatiada a primeira vez de fripp & seus bluecaps na cidade maravilhosa.

mas pensei eu – de novo – com meus botões: não é possivel que a banda e a produção do arraiá não pensem em algo fora dos padrões para essa estréia carioca. que o king crimson se apresente pelo menos por duas horas. que empurrem adiante o lixo que virá a seguir no palco mundo. que tirem meia hora de cada uma das buchas para o KC ter o mínimo de tempo necessário para fluir decentemente… até porque as referidas inutilidades não estariam aqui se não fosse o KC… simples assim.

até que às 21:15… começa uma das maiores grosserias sônicas que já passaram pelo brasil. isso, não me refiro ao rock in rio apenas… que já passaram por todos os palcos, de todas as cidades, de todas as galáxias brasileiras… PQP!

não vi o movimento da rapeize na platéia mas ouvi a empolgação a cada massacre ejaculado do palco tomado pela máquina de sons mais mortífera on earth.

áudio perfeito, cenário simples total, zereta de telões, três bateristas, tony levin esmigalhando os graves, mel collins, frippa… e Música para residir até o apocalipse final em nossas lembranças… J I S U S

até que, prestes a completar a primeira hora, a banda ataca de “21st century schizoid man”, há séculos a saideira do KC… pensei eu – de novo – com meus botões: “mamãe, essa porra vai acabar com uma hora de duração. não é possível que a produção do arraiá e banda não tenham se revirado para arrumar, pelo menos, mais meia hora”

“21st century schizoid man” cravou a fogo um dos três momentos mais cabeleira alta em todos os tempos do rock in rio junto com “cortez the killer” (neil young, em 2001)… o terceiro você escolhe!

mas o fato é que – como era previsto – a música fechou a apresentação do KC… uma hora apenas para quem estava esperando por eles desde 1969 mais todos os outros fissurados que atravessaram os séculos para testemunhar algo tão descaralhante.

claro que essa hora estará forévis em outra dimensão, uma outra experiência, numa gaveta muuuuito incomum de nossas vidinhas… algo para ser lembrado forévis do jeitinho da foto que abre essa lorota.

pra fechar, a confirmação habitual da estrutura montada pelo arraiá do medina. é surpreendente conferir no brasil de hoje (e de sempre) a qualidade imposta por eles em todos os detalhes. sinistróide.

seria muito bom se eles passassem um pouquinho desse “saber fazer” para a curadoria musical do arraiá… simplesmente, para satisfazer um público que para eles não existe.

que a vinda do king crimson traga (também) inspiração ao arraiá…

não é mesmo, meu campeão?

( :

prof raul mandou pra gente (ou king crimson/parte2)…

Assunto: KC

“Boa noite MauVal (ou já é bom dia?)

Que show! Fripp e Cia entregaram o que prometeram. Um espetáculo onde a música é o principal, sem projeções de imagens ou vídeos, sem mudança na iluminação (exceto no minuto final de Starless), sem pirotecnia. Música, música, música… E que músicas! Que leituras dos seus clássicos. O KC não é uma banda cover dela própria.

Esqueça todos os medos. O King Crimson vai sair ovacionado. Essa formação com três bateristas é PERFEITA para o Arraial do Medina. Os caras têm uma sinergia incrível. Aliás, a banda toda.

Um setlist enxuto, como exige a apresentação no palco Sunset, é que vai ser difícil elaborar para satisfazer os fãs que esperaram tanto e não puderam estar neste show de Sampa.

Até domingo, Fripp

Um abraço,”

Raul

P.S. Eu só chorei uma (ou duas vezes).

 

 

king crimson, intervalo em SP, e aTRIPA desorientada…

aTRIPA desgovernada (sempre) no espaço das américas no primeiro show do king crimson em solo brasileiro… 50 aninhos de espera.

o cartão de visita no estabelecimento é este…

captou o toque?

alguns snipers, cirurgicamente amoitados, jogam um laser mortal sobre o “desavisado” que tenta registrar o espetáculo… sinistróide.

certamente, essa ação terrorista será implantada aqui, domingo… e imagino que, com a platéia em pé (e embolada) do palco sunset, os snipers trabalharão loucamente… cenas lamentáveis à vista.

no instante em que as msgs d’aTRIPA estão chegando (prof raul, valdeco & seus bluecaps, lirinha, maria eduarda & sister, roberto “gavião” e outros tantos), rola um intervalo de…

no total, eles dizem, o show deverá ter papo de duas horas e meia.

há relatos de momentos inéditos aos olhos d’aTRIPA como por exemplo, um cidadão que se deitou no chão e começou a espernear de alegria… acredite!

dizem também que há doses industriais de caramelo sendo consumidas como se não houvesse amanhã… CHEERS!

parece que teremos mais lorotinhas… adiante!

leo, luísa, elazinha, caramelo & o ovo…

Assunto: Conexão México

“Fala MauVal,
Leo aqui, amigo do Valder e da história do Omar/Skank.
Ontem fui jantar com Valder pra receber o SANTO GRAAL, já que voltei ao Brasil depois de dois anos morando no México.
E eu trouxe de lá a Luísa, minha filhinha mexicana de seis meses, que já está devidamente iniciada na seita roNca roNca, como vc pode ver na foto.
Também nas fotos um caramelo e a sobremesa “ovo” que o Valder fez questão de te mandar.

Seguimos aqui na audiência muito carinhosa de vocês. Muito obrigado pelo trabalho que você e o Nandão fazem.

Um abraço!!!”

Leonardo

a bula do #356…

james brown – “soul power”

the modern lovers – “roadrunner”

deep purple – “kentucky woman”

elomar – “a única esperança”

sammy davis jr & count basie – “she’s a woman”

julian cope – “world shut your mouth” (12″)

julian cope – “levitation” (12″)

os paralamas do sucesso – “the end/quero ver o oco” (roNca, imprensa fm, out1991)

dave pike – “suspicious child”

salif keita – “calculer”

gilberto gil – “vamos fugir”

gilberto gil – “pessoa nefasta”

elza soares – “mulata assanhada”

– um minuto de silêncio –

miles davis – “prelude / part1” (ao vivo, 1975)

the replacements – “lovelines”

dexy’s midnight runners – “seven days too long”

king crimson – “i talk to the wind”

ouça AQUI o programa

ricardo (bem acompanhadão), berlim & moscow mule…

“Valeu, MauVal! Estou há 8 anos em Berlim, sou ouvinte fissurado desde a Maldita 1985. Faturei 2 canecas da nobre porcelana em julho quando fui ao Rio. Vai a foto com a caneca em Berlim, melhor relicário para o esplêndido drinque Moscow Mule (vodka, spicy ginger, limão, pepino e pólvora). Cadê a vinheta do Pederneiras? Avassaladora participação de Daniel Johnston na última decolagem, geniais o 247 e os programas de Geneci e Marcos Valle. Long life para o Ronca-Ronca!”

Ricardo, aterrado e antenado em Berlim