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Todos os posts de mauval
a message to you rudy…
cruzei bigodes, ontem, com o possante rudy… gente finérrima, fotógrafo casca grossa, especialista em café e componente d’aTRIPA há muuuuitos anos.
foi ele que conseguiu diversos áudios do roNca roNca na Oi fm/2008. entre eles, o tão procurado programa com andré midani.
o colega vai colocar um volume a mais na biblioteca…
D+
aTRIPINHA & aMÚSICA #20…
vicente & a cidadania…
a bula do #330 com marcelo “caipirinha”…
philip glass – “koyaanisqatsi”
gang 90 & absurdettes – “pelo telefone”
kurt vile – “loading zones”
the beat – “too nice to talk to”
fatoumata diawara – “kokoro”
café tacvba – “aprovéchate”
primal scream – “rocks” (the original memphis recordings)
harry belafonte – “black betty”
ronnie lane – “april fool”
scott walker – “montague terrace”
marvin gaye – “a funky space reincarnation”
los hermanos – “corre corre”
marvin gaye – “a funky space…”
ouça AQUI o programa
rei gustavo e o ártico…
Assunto: Re: Macaquinhos
“Tava uma fila absurda qnd eu cheguei por volta de 18:40 mas tava andando rápido. a banda de abertura foi O Terno cujo trabalho eu não conheço. Só conhecia essa banda de nome. Encontrei uma amiga minha das antigas lá que estava com mais uma amiga então ficamos nós 3. Com relação ao show em si eu senti falta de mais músicas do álbum novo como por exemplo “She looks like fun” “Science Fiction” mas é complicado né quanto mais músicas os caras lançam de encaixar tudo em um Set de aproximadamente 20 músicas. Eles estavam com a energia de sempre muito eletrizante o show, clássicos do primeiro álbum e várias do álbum novo tmb. Com aquela formulinha de abrir com “Do i wanna know ” e fechar com ” R U mine”. A galera tava bem animada também cantando junto as letras. Foi bonito. Mas uma coisa que eu percebi é que eu não tenho mais aquele entusiasmo de antes, não sei se é a idade.. tô indo pra 29 mas quando eu os vi pela primeira vez em 2007 com 17 anos na Marina da Glória, nossa, foi a melhor noite da minha vida. Não sei se quanto mais a gente vai tendo contato com o mundo , vamos criando uma “casca” e nos impactando menos com as coisas. . Sei lá, tive essa viagem. Mas não quero dizer que o show foi meia boca… nada disso. Como disse, eles estavam impecáveis e foi muito bom de ver e ouvir… esse foi meu terceiro show deles. Pena que passa muito rápido né?. E demora tanto até poder ver de novo.. mas é isso…
Um abraço!”
Gustavo.
o #330, no ar, NOW, com marcelo “caipirinha”…
o #330, hoje, às 22h, com visita internacional a bordo…
é isso, argumentação aprofundada, reflexões includentes (?!) + scott walker, marvin gaye, gang 90 & absurdettes, kurt vile, fatoumata diawara, ronnie lane, philip glass, harry belafonte… e muito mais.
aqui mesmo, às 22h… casca
além do arroz com feijão (ou andré mandou pra gente)…
Assunto: O rádio a ferro e fogo & o Lolla da Depressão
“Saudações, prezados roNcadores
Meu nome é André e escrevo de São Paulo. Estava me atualizando com o roNca #329 no café da manhã hoje e tive uma surpresa ao pegar O Globo para ler em seguida. Uma coluna trazia dados de uma pesquisa que diagnosticava a “geração Z” como farta da oferta gigantesca de audiovisual, caçando curadoria desesperadamente. Algo similar estaria a acontecer com o rádio/podcast, conforme o texto dá a entender.
Foi impossível não relacionar o texto aos comentários sobre a cobertura do Lollapaloza que está para ser cometida e o consumo descartável da música.
Nas minhas ruminações, constato que a marca Lollapalooza superou o evento e que é o fato de ser caro e de reunir “gente bonita” que atrai muita gente – em detrimento do som. Por outro lado, Não deixa de ser impressionante a habilidade dos produtores do festival em laçar pelo colarinho fãs desgarrados de artistas muito pouco similares e que em outros contextos dificilmente viriam ao Braza.
Contrastando os dados da pesquisa da geração Z com os fatos do Lolla (um verdadeiro soco na boca empírico do consumo da geração Z e também da Y, creio), chego à conclusão de que a massificação até pode ser driblada com o atual estado da arte do big data e comunicações, mas o pessoal pensa 200 vezes quando tem dinheiro na parada. Tendo que pagar algo e colocar o pé para fora de casa, o pessoal escolhe “fazer bonito” e entra de sola, gastando o equivalente a um fogão de 6 bocas num ingresso. Como a quantia geralmente é salgada, o festival vira um evento para ver e ser visto.
Ainda nesse contexto do ensaio de uma valorização (por ora, moral; talvez monetária no futuro, competindo com robôs) de curadoria, eu senti necessário demonstrar meu apreço pelo roNca roNca nessa mensagem. Já tinha ouvido o nome do programa várias vezes por muito tempo, mas só comecei a me aventurar ouvindo no ano passado e é excelente. O ritmo da fala, o humor, o componente editorial e a seleção musical me agradam muito. Os podcasts têm o problema de serem hipersegmentados e feitos a toque de caixa. O roNca, se fizesse apenas o arroz com feijão radiofônico, já superaria a dinâmica de grande partes dos podcasteiros, que transforma o quarto em estúdio. Tem algo de conversa no feitio do rádio que se perde nos podcasts e que é muito valioso – certamente, é mais uma questão de postura do que de meios de comunicação e técnica. Os fatores surpresa e descoberta também são essenciais. Para mim, descobrir coisas novas (especialmente alguns reggaes e dubs, território que pouco frequento), as versões ao vivo que ninguém mais tem para mostrar e os My Generation’s de meia hora são o que separam um bom programa de música de um podcast que pode ser ouvido acelerado em 1,5 vez.
Não acho que seja preciosismo estúpido. Sou jornalista e tenho 27 anos. Ainda que com pouca estrada, me parece que o Ruim de poucos anos atrás tem virado o novo Medíocre – o que é gravíssimo, pois suspeito que o nível já não era aquelas coisas… Não sei se fiquei deslocado com a absorção dos youtubers pelo (que sobrou do) establishment da Comunicação sem grandes resistências do público, mas é o que sinto.
Em todo caso, o programa vai muito além do arroz com feijão e ruma para cima da carne seca, na minha humilde opinião! Como demanda tempo, dinheiro e saco, faço votos pela continuidade do projeto no meio de uma enxurrada de Diva Depressão, Blogueirinha, Johnny Drops, Foquinha e quetais.
Por fim, depois de telegrafar essa verdadeira Bíblia, tenho uma humilde recomendação e um pedido a fazer. Sou jornalista tive um podcast/programa de rádio AM, chamado Perdidos no Ar (finado) – bem na onda da salada sonora do roNca e que me proporcionou alguns dos melhores momentos da minha vida. Minha colega de Perdidos, Julia, começou um podcast chamado Discoteca Do Meu Pai. Ele é breve e também tem a alegria das descobertas musicais na essência. O nome tem tudo a ver com o encontro geracional da Tripinha e creio que pode vos agradar.
O pedido, para encerrar, não é exatamente meu. É um reforço ao pedido de um casal que foi publicado na Tripa, de tocar Black Merda. Descobri a banda por acidente numa busca no Soulseek, a música é muito boa e eu nunca tive a oportunidade de conversar com ninguém a respeito dela! Muito bacana saber que o grupo tem mais adeptos.
Um grande abraço,”
André Silva
roNNie, roNNie, roNNie…
pra variar comendo mosca, não coloquei aqui no tico a devida lembrança no dia do niver Dele: 1 de abril… cacilds, chegada ao planetinha de ronnie lane, leNda…
poderia colocar dezenas de imagens com ronnie em suas traquinagens múltiplas… mas acabei esbarrando nesse tributo inoxidável do the magpie salute com dois clássicos de ronnie, “april fool” e “richmond”…
D+
ronnie forévis