lucas & a nação…
logo nas primeiras semanas de nossa retumbante ação aTRIPINHA & a MÚSICA, comentei no programa que tão inoxidável quanto o material fotográfico estavam sendo as mensagens dos papais e mamães sobre o envolvimento dos filhotes com aMÚSICA… e segui informando que não colocaria no site o referido escancarar de corações, lembra?
well, well, well, aqui estamos para fechar a tampa de nossa transgressora promô… e, para tal, colocarei as letrinhas do luis claudio, pai do lucas, que resumem – estrogonoficamente – nosso pensamento sobre música, pivetada, rádio, amor, dedicação, companheirismo, determinação…
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Assunto: Lucas, cidadão do mundo
“Fala, Mauricio e Nandão.
Esse é o Lucas de 6 anos. Moramos em Brasília e ouvir o Ronca é programa de família aqui em casa. Até aí, nada que me surpreenda ou que surpreenda a qualquer outro desorientado da Tripa. Mas, por volta dos 3 anos, enquanto andávamos de carro e ouvíamos música, o Lucas pede, do alto da sua cadeirinha, “papai, bota o RoncaRonca”. Aí eu cheguei, mais uma vez, à parte funda da piscina da paternidade. O que é que faz um moleque de 3 anos pedir o Ronca?
Pouco tempo depois, ouvia um setlist com o Lucas e, quando Sangue de Bairro começou a tocar, meio que instintivamente, pulei a música. Achei muito pesada pra ele, sei lá. Daí vem o moleque de novo: “papai, que música era aquela?, “quero ouvir”. Claro que atendi… Uma, duas, três vezes. Disse o nome da banda, contei um pouco da história do Chico Science, e coloquei o Afrociberdelia pra tocar inteiro. O Lucas tinha acabado de descobrir seu primeiro álbum e banda favoritos. Que momento! Mas como é que uma criança de 4 anos pode, ao ouvir pela primeira vez, gostar de um som com a sofisticação e originalidade do CSNZ? Na parte rasa da piscina eu não encontro resposta.
Um grande abraço,”
Luis Claudio