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gourmetization…

atripa

Assunto: Pra doido

“Bom dia Dupla Inoxidável!

Ouvi os comentários do Shogun a respeito do festival que era indiezação e virou playba pra caramba. E falo com propriedade pq tirando esse ano, estive presente em todas as edições e todos os dias de festival.
E ele levantou um ponto muito interessante mesmo, a entrada de um cervejaria.
As duas primeiras edições, que ocorreram no Jokey Club, foram feitas com patrocinio da Heineken. Inclusive a segunda edição, acho que foi o maior festival da história do nosso país, com The Killers, Pearl Jam, Black Keys e Queens of stone age como headliners, além de várias outras bandas que gostando ou não, dominavam o cenário indie na época.
Porém na terceira edição ocorreram três mudanças.
Local – o festival passou a ser no autodromo
Patrocínio – AMBEV patrocinando agora
Produtora – A GEO Eventos que fez os dois primeiros, que até era do grupo da Globo quebrou e quem passou a produzir foi a Tickets for fun.

Desde então ocorreu sim uma mudança de foco. Desde o primeiro, já davam importância para os Djs, contratando grandes nomes, e atraiam público que só se interessava na parte eletrônica. Porém de uns anos pra cá, além de trazer grandes nomes, estão trazendo vários nomes, colocando djs inclusive nos palcos principais, algo que não ocorria, eles ficavam relegados ao palco eletrônico, Perry.
Além disso a divulgação aumentou muito, o que levou a sábado desse ano, mesmo com um line-up bem xumbrega, ser o dia com recorde de público. Ou seja, os caras estão faturando mais e atraindo mais público, então é difícil voltar para aquele posicionamento que tinham no começo.,

E como o Mauval diz, é a mesma coisa que está acontecendo no futebol. Estão gourmetizando tudo, e a música já virou um negócio.

Grande abraço e continuem sendo essa reserva da música de doido, como diz o shogun, em uma sociedade que cada vez mais, vai aos festivais pela tirolesa e não na esperança de algum show strogonófica.”

Felipp

libertas quae sera tamen…

atripa

Assunto: RONCA + TCC = VIDA!
“MauVall, lindeza de minha vida!

(estou empolgada, não repara)
Estou aqui ouvindo o #225 enquanto faço uma revisão bibliográfica pro meu TCC e sabe como é né, aquela coisa desesperadora de ficar na frente do computador, lendo, tentando tirar um leite daquelas pedras ali e pensando ao mesmo tempo que eu queria chutar o pau dessa barraca e sumir, por aí… Bate uma preguiça misturada com incerteza e desânimo até que pimba! o RoNquinha fala mais alto e manda iggy pop com “the passenger” seguido de “trem de doido” e “keep on knocking” pra me fazer flutuar (nesse momento vc pegou pesado comigo rs)!!!
Saio do eixo, vou voar, viajar, sonhar em finalmente sair atrás do que ACREDITO, das maluquices que passam nessa cabeça flutuante e pronto, fodam-se todas as expectativas que pairam sobre este saco de carne que agora lhe escreve….. Vou atender às minhas expectativas que são as que importam na verdade, LIBERDADE! Vivo um momento de puro prazer voando nesse jumboteco por aí, sei lá onde vou, não importa, exatamente por não ter endereço é que esse pico é muito bom, porque é ao mesmo tempo todos e nenhum pico ao mesmo tempo!!
Passo um tempo lá e depois aterrizo. Caio na real, volto pra sala, pra frente do computador…. mas o Coração é outro, tá renovado, me lembro que existem muitas outras coisas além dessa miséria aqui e, que o instante não deve sobrepujar o todo, ao voltar pra cá não lamento mais, pois volto com a certeza de que isso vai passar, vai dar tudo certo, tá tudo bem, estou muito bem (bem acompanhada inclusive) e acho energia pra continuar dando meu melhor porque o momento passa e nosso tempo é muito mais, o espírito é muito maior e ele deve prevalecer, sempre….
Obrigada por me ajudar nessa caminhada e por dar fôlego ao meu espírito <3
Salve RoNca RoNca!”
Luana

history channel (ou andy no brasa)…

andy+2

semana passada, um chapa me perguntou qual público irá aos shows do call the police… respondi que, basicamente, deverá ser a tchurma que quer cantar junto músicas como “message in a bottle”, “roxanne”, “walking on the moon”, “so lonely” e trocentos outros clássicos do police… + uma pontinha de admiradores do barão e dos paralamas… procede?

ah, o repertório do show será, inteiramente, com músicas do police.

ontem, no terceiro ensaio dos três aqui acima, fiquei delirando na entidade que estava bem diante dos meu olhos… quem acompanha o roNca sabe, exatamente, da minha MEGA admiração por andy summers desde muuuuuuuito tempo… oxente, pertinho de mim estava o sujeito que gravou três discos com kevin coyne (ídolo eterNo), em meados dos anos 70…

kevin+andy

ao meu ladinho estava o guitarrista que fez parte do the animals, em 1968… i repeat: MILNOVECENTOSESSENTAEOITO… e que gravou o descabelado “love is” numa formação de banda que faz a terra estremecer até hoje…

animals+andy2

animals+andy

(lembrando que eric burdon era o melhor amigo de hendrix)

andy gravou com ROBERT FRIPP o disco “i advance masked”, em 1982… recentemente, andy passou pelo #199 tocando para JOAN ARMATRADING… lá pelos lados de 1967 esteve com o soft machine (isso!) numa turnê americana com direito a pouso na espanha onde (segundo o próprio) realizaram as maiores barbaridades psicodélicas que a terra de salvador dali jah testemunhou!

tudo isso pra dizer que andy summers é o único terráqueo (que conheço) que já tocou com JIMI HENDRIX… e não foi apenas uma vez, foram várias jam sessions em estúdios, malocas, bares, terreiros e outras localidades descabeladas… andy e hendrix nasceram em 1942… hahaha, captou?

enfim, se você gosta ou não do police… se você gosta ou não dos paralamas / barão, você terá a chance única de ficar “olho no olho” com um legítimo representante do tempo em que os dinossauros circulavam pelas esquinas… e que, sobretudo, utiliza a guitarra de um jeito muuuuuuuuuuuito especial… com a brutal carga de experiência-maestria-autenticidade que fez de andy summers a personificação da História… simples assim!!!

aproveite a oportunidade… ou como diria o tal do elvis: “it’s now or never”

call7

  • 31/03

    Tom Brasil, SP

  • 06/04

    Ciudad del Leste

  • 07/04

    Hangar 677, BH

  • 08/04

    A. Vianna, POA

  • 12/04

    T. Positivo, CTB

  • 13/04

    Vivo Rio, RJ

catherine leroy…

 The Greatest War Photographer You’ve Never Heard Of

leroy

Very few women went to Vietnam as journalists, and even fewer as dedicated war photojournalists. In fact, for most of the 1960s, there were only two: Dickie Chapelle, who was killed by a grenade in 1965, and Catherine Leroy.

Leroy was widely considered the most daring photographer in Vietnam. She almost certainly spent the most time in combat — in part because she had no money, having traveled from her native France to Vietnam as a freelancer in 1966 with no contracts and a short list of published work. Living with soldiers meant that she could eat rations and sleep in the countryside.

Leroy faced no shortage of sexism. After she parachuted into combat during Operation Junction City, in early 1967, rumors circulated that she had slept with a colonel in exchange for permission. In fact, she had earned her parachutist license as a teenager, and had already jumped 84 times. Still, she developed a reputation as a photographer quickly, selling photos to The Associated Press and U.P.I.

At one point during the Tet offensive, in early 1968, she was captured by the North Vietnamese Army while with the French journalist Francois Mazure. There was a young lieutenant that they could converse with in French. They explained that they were journalists and would do no harm, so the soldiers decided to let them go. But first she persuaded them to let her take photos, saying that it was important because only one side of the story was being seen. The photos ran as a cover story in Life magazine, which she wrote herself.

Leroy never promoted herself or her work, which is one reason she remains largely unknown among the war photographers of the day (though not forgotten: In 2015 the writer and filmmaker Jacques Menasche completed a documentary about her career, “Cathy at War”; a clip from the film is available here). But she was one of the Vietnam War’s most lauded photojournalists, winning Picture of the Year from the George Polk Awards and, for her later work in Lebanon, the Robert Capa Gold Medal.

Later in life, Leroy ran a vintage clothing website. She died in Santa Monica, Calif., in 2006.

DAQUI

https://vimeo.com/201391788