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gilberto mandou pra gente (ou “zomba prison project”)…

Assunto: Além dos muros….
“Fala Maurição !

No jornal O Globo deste sábado, 25/07/2015, no segundo caderno, página 3, o jornalista Carlos Albuquerque escreveu uma matéria pra lá de cabriocárica, intilulada: Sons da Prisão – Além dos Muros. Aborda sobre o recente álbum, “I have no everything here”, produzido por Ian Brenan e lançado pelo selo independente Six Degree Records. Gravado em 2013, o disco trás 16 faixas gravadas pelos detentos de um presídio de segurança máxima, nas proximidades de Zomba, em Malawi. Entre homens e mulheres, muitas detidas sem julgamento e com os próprios filhos (!!!), estão encarcerados, espremidos, cerca de 2.000 presos, num ambiente com capacidade máxima para 400 pessoas. O álbum gerou uma iniciativa, Zomba Prision Project, para qual parte dos lucros vai ser revertida, com o objetivo de tentar desatar o nó jurídico em torno de algumas detentas.”
Abração
 
Gilberto
Rio de Janeiro – RJ
zomba

ana vida…

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Considerei esse disco uma espécie de momento definitivo, um tudo ou nada,
um vai ou racha no sentido do ser / de ser, do estar-fazer.
Comprometimento total para uma possível contribuição real.
Louca? Talvez.
“Você é bicho de palco.” – disse-me, certa vez, Ney Matogrosso.
E é isso mesmo.
Para mim, o centro de tudo sempre se resumiu a apenas esse momento.
E talvez por isso, a falta de verticalidade na feitura dos discos
anteriores, acabasse por cobrar a sua conta.

Eu sabia que, que no descompasso irregular de minha própria obra, eu ainda
não havia mergulhado o suficiente no ato de escrever, compor, arranjar, gravar… enfim, amalgamar canções – ou “almagamar”.
Um ano de ânsias e insônias e umas 30 canções depois, cheguei a esse novo – e decisivo – lugar.
Me lembro de comentar sobre esses desvarios com o Marcelo Jeneci e ele sabiamente me dizer:
“Ah, que massa! Então agora você está fazendo um disco.”
Claro que o convívio com o Lúcio (Maia – produtor) me fez perceber que já
passava da hora de eu me comprometer de maneira radical com um disco.
Afinal, o cara faz isso há 25 anos.
Eu não.
Eu realmente não sabia o que era isso.
Então dessa vez, foi tudo diferente.

O primeiro grande passo foi perceber que se cercar de pessoas experientes,
maduras e talentosas é um passo certeiro na busca, no processo.
Ninguém constrói nada sozinho.
E pra minha sorte, estavam ao meu lado, além de Lúcio, os amigos Dadi, Arnaldo
Antunes e Pedro Luís, os engenheiros Mario Caldato e Fernando Sanches e
ainda os músicos Fábio Sá, Betão Aguiar e Marco da Costa.
Todos cientes da minha luta pessoal no comprometimento fa-tal com a tal ‘busca pela essência’.

Gravamos tudo ao vivo. Power trio. Live. Como antigamente. Roots.
Um som que vaza no outro, microfones que capturam o som da sala toda, dos
outros microfones e dos amplificadores.
Prazer total. Caos. Delírio-delícia. Alma.
O repertório ficou entre as canções que rascunhei ao longo de 2014 e

algumas baladas pop, com certa influência da soul music.

Um disco – o primeiro – totalmente autoral.

Lúcio me apresentou um universo infinito de canções, arranjos, temas,
atmosferas. Décadas e décadas de som.
E eu que achava que não sabia nada, agora tinha certeza.
Madrugadas trocando ideia… muita ideia sobre o que significa você encontrar “o seu som”.
Foi maravilhoso. Um longo e tortuoso processo com final feliz.
“Se tem dor, tem evolução.” – me disse Marina Lima. Outra frase valiosa dela:
“Pare de musicar seus poemas, Ana. Canção é melodia!”
Tá certa. Certíssima.

Poderei um dia olhar para trás orgulhosamente e dizer que ‘eu fiz um disco que gosto’?
Sim!
Hoje eu posso.
Eu adoro esse disco.
Simplesmente porque estou ali pra valer.

Entre rocks e baladas, sinto que a equação se resolveu.

O que sou, ali está.

E a alegria de saber-se é transcendental.
Sei de mim.
Sou.
Estou.
Tô.
Agora eu tô.

Na vida.

Ana Cañas

Julho/2015

rodrigo mandou pra gente (ou torquato forévis)…

Assunto: TORQUATO NETO
“Mauricio,

Numa rápida pesquisa, descobri que, no bairro de Todos os Santos, no Rio de Janeiro, há um CAPS (centro de atenção psicossocial) Torquato Neto. No Brás, em São Paulo, há uma rua Torquato Neto. Há um também um conjunto residencial do Minha Casa, Minha Vida, em Teresina, com o nome de Torquato Neto. O campus sede da Universidade Estadual do Piauí foi nomeado Campus Poeta Torquato Neto.
Abraços”, Rodrigo
torquato

agenda…

baratos

Sebo Baratos: OFICINA DE ENCADERNAÇÃO + edição ao vivo do programa de Pedro White + CLUBE DO VINIL com DJ Maizena + CLUBE DA LEITURA Volume 3 + dicas bacanas

Sebo Baratos da Ribeiro: Rua Paulino Fernandes 15, Botafogo / (21) 3547 2220

(a uma quadra do metrô Botafogo: desça pela Rua Voluntários da Pátria, do outro lado do cinema Estação e siga pela mesma calçada da Livraria da Travessa, dobrando na primeira á esquerda.)

> Aberto de segunda à sábado, das 11 às 20h. (com horário estendido em dias de eventos)

NESTA SEXTA, das 20 às 22h: AS 10 & PONTO FINAL

Ué: via de regra as gravações dos programas de rádio não rolam às quintas-feiras? Sim, mas esta edição do programa de Pedro Freitas será muito, mas muito especial:

TRANSMITIDO AO VIVO!!!

do sobrado da Rua Paulino Fernandes 15 para todo o planeta!!! A partir das 20h.

CHEGA MAIS se você está no Rio! É pertinho do metrô Botafogo: traga seus amigos & sua birita (nossa geladeira está à sua disposição, se você trouxer do mercado; e a pizzaria ao lado vende cerva).

NESTE SÁBADO (dia 25) tem OFICINA DE ENCADERNAÇÃO ARTESANAL no sebo:

a partir das 15h

Técnica: Costura cóptica

Não requer cola nem prensa, apenas agulha e linha.

Orientadora Mari de Oliveira.