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20h – 20 REAIS
Audio Rebel – R. Visconde de Silva, 55 – Botafogo
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20h – 20 REAIS
Audio Rebel – R. Visconde de Silva, 55 – Botafogo
a presença de “make me smile”, ontem, aqui no tico, fez aTRIPA subir pelas paredes. muitos foram apresentados a steve harley & cockney rebel… outros mataram sodade da inoxidável música… xeretinha ficou toda serelepe e relembrou esta festaça no jardim…
a monumental banda steeleye span incendiou a concha…
jack bruce+mick taylor+carla bley elevaram a experiência a níveis intergaláticos…
john cale trouxe chris spedding, na guitarra, e flutuou no lago…
pra fechar a tampa, steve harley & cockney rebel… e a rapaziada molhadinha…
olha o detalhe…
D+D+D+D+!
agora é pra fechar mesmo…
clááááááássico strogonófico que originou este outro assunto, aqui no tico, em julho2012.
Assunto: Chuck Berry Vs. Yoko
Assunto: yoko ono“prezado mauvall,fiquei um pouco aborrecido com o comentário de shogun, ao final do 135, sobre yoko ono.basicamente, eu realmente não consigo compreender, por mais que tente, o arraigado preconceito que a artista japonesa sofre, desde há pelo menos 45 anos. não dá pra entender. com toda certeza, o preconceito é fruto daquilo que fez john lennon afirmar, na década de 1970: yoko é a artista anônima mais famosa do mundo. porque todo mundo sabe quem ela é, mas quase ninguém sabe o que ela faz. ou se recusa a querer saber.é incrível que isso permaneça, como uma craca no casco de um navio, como a posição oficial de parte da crítica e de um certo público “bitolado”, em pleno século 21! e mais incrível que alguém antenado, inteligente e sempre bem informado como shogun aceite tomar parte dessa infâmia! não curti. de verdade. em primeiro lugar, porque não consigo concordar com o clichê que torna a imagem de yoko ono como uma mera aproveitadora sem talento.vale lembrar: yoko ono está sendo homenageada com uma retrospectiva de sua carreira no MoMA, o mais prestigioso museu de arte moderna do planeta. e pra constar, não é a primeira vez que ela expõe sua obra lá. desde a década de 1960 – antes de yoko ter cruzado o caminho do joãozinho – ela já era figura carimbada por lá.também não custa lembrar: yoko era uma artista famosa antes de john lennon ser famoso. depois que se casaram, ela lançou vários álbuns na década de 1970, em paralelo com a carreira do marido. pelo menos um desses discos merece figurar entre os grandes discos da década de 1970, o fantástico “approximately infinite universe”, de 1972.os álbuns “plastic ono band” (1970); “fly”, de 71, se têm sua marca no experimentalismo radical e desconstrutivo, que faz yoko soar como siouxie sioux, o punk e b52’s ANTES de siouxie, punks e b52’s aparecerem, também merecem melhor atenção. o que poderia diferenciar a sonoridade e as propostas desses discos de um “sister ray”, do velvet underground, ou de iggy pop?eu entendo que o lado desconstrutivo da obra de yoko, tanto musical quanto artístico e conceitual, seja difícil de ser digerido por ouvidos e olhares acostumados com “formas naturais”, e pouco ruído.mas o ruído é musical! e artístico, também! ou caravaggio, marquês de sade, artur bispo do rosário, peter greenaway, dadá, stockhausen, schoenberg, velvet underground, björk são lixo?o lance é que yoko nunca foi uma “viúva negra”. e muito menos a “mulher que perverteu john lennon e acabou com os beatles”.ela fez e continua a fazer MÚSICA. inclusive POP. e PUNK. baladas e rockabilly. new wave. eletrônica.minha opinião: as faixas utilizada para ilustrar o ronquinha 135 com a música de yoko ono talvez não tenham sido as mais adequadas para oferecer às e aos ouvintes – e quem sabe, surpreendê-l@s – a face “melódica”, “harmônica” e “tradicional” de yoko. há canções não deixam nada a desejar a qualquer hit pop da década de 1970. mas não apareceram – e continuam escondidos – na maior parte das vezes por má vontade.se alguma dúvida ou controvérsia ainda persistirem, o que custa, de verdade, ouvir os discos dela?ANTES, DURANTE E DEPOIS de john lennon?sugestões aos detratores – em especial, aos que se recusam a ultrapassar os clichês da perseguição mediática e fanática que yoko sofreu e ainda sofre:death of samanthamove on fastkiss kiss kissi’m moving onpeter the dealerif onlya thousand times yeswoman of salemwalking on the thin icelonelinessshe gets down on her kneesdogtownwinterfrienda storymidsummer new yorkmrs. lennonshe hits backpoderia prosseguir, mas vou parar por aqui. as canções acima são um roteiro suficiente e básico para quem quiser saber o que realmente é o trabalho musical de yoko. depois, cada um fica por sua conta e vai atrás, se quiser.por favor, maurício, não me leve a mal, mas não é permitido falar mal de yoko – ou de quem quer que seja – sem conhecê-la direito. é absurdo mais ainda reduzir o seu trabalho por seus aspectos mais controversos.é no mínimo honesto ouvir antes, dar uma pesquisadinha básica.ornette colleman, klaus voormann, eric clapton, ringo starr, björk e até lady gaga que o digam.abraccios,”andré
Assunto: 7 abraços“Amigo, MauvallSaudade é grande.
Só não é maior que o Mineiraço.Transmitindo ao vivo do gigante da pampulha.”
🙂
Gleison de BH