Todos os posts de mauval

a bula do #573 com chico DUB…

raul seixas – “carimbador maluco” (7″)

beck – “mixed bizness”

elizabeth cotton – “going down the road feeling bad”

the jimi hendrix experience – “are you experienced”

the jimi hendrix experience – “hey joe”

maria bethânia – “os argonautas” (7″)

jeff beck – “cause we’ve ended as lovers”

julieta venegas – “andar conmigo” (ao vivo, 2008)

chico DUB, pelo telefone, apresentando o festival novas frequências

scientist – “next door dub”

killing joke – “change” (peel session, 1980)

killing joke – “complication” (peel session, 1980)

killing joke – “tension” (peel session, 1981)

ouça AQUI o programa

lanny & shane levando um som lá em cima…

mamãe… que dias! tristeza brutal com a subida de lanny na terça e, hoje / ainda agora (são 9:30), o descolamento da crosta terrestre de shane macgowan.

na boa, shane é responsável pelo o que se convencionou chamar de felicidade em minha vidinha… tanto auditivamente com seus discos quanto cara a cara em três ocasiões, duas no UK e uma em NYC… mamãe, me ajuda. tô tristão pra meirelles.

tenho aqui estocada uma lata de guinness que será aberta nessa manhã!

no início da semana fui nocauteado por uma imagem Dele que apareceu na UÉBI e cheguei a comentar com o coração esmigalhado: shane não soprará velinhas no natal desse ano!

isso, ele nasceu no mesmo dia daquele outro… JISUS!

felizmente o #573 já estava gravado/ao vivo quando chegaram esses mísseis de tristeza e teremos tempo para engolir os soluços, secar as lágrimas e separar as pepitas.

a fotoca de shane foi captada em março1988, no academy de brixton (londres), em monstruosa apresentação do pogues celebrando saint patrick’s day com as presenças de joe strummer (sorridente) e alguns cabras do specials no bis.

abri a lata… shane & lanny forévis!

cheers

macca e o choro, ontem, no DF…

macca surpreendeu quando avisou há poucos dias:

– rapaziada, tô querendo fazer uma apresentação para poucas testemunhas em brasília, antes do show no mané garrincha, tá?

hahahahaha… piration! em cima da hora… e chegaram à conclusão que o espaço seria o tradicional clube do choro, na capital federal.

futuca ali, puxa pra cá, descabela acolá… e neguinho enlouqueceu na chance ÚNICA de conferir macca & banda sob o mesmo teto de uns 400 sortudos.

pontualmente, às 18h de ontem, o sonho se  materializou na tal da experiência mística…  e, por quase duas horas, macca transformou o clube do choro no cavern club candango… sem dó nem piedade!

claro, aTRIPA esteve presente como comprova este registro de JB com o leNdário serico…

imagino a felicidade dos proprietários do clube do choro por colocarem o estabelecimento na prateleira mais alta do entretenimento em 2023… D+!

detalhe: todos os celulares foram colocados em sacos e lacrados. portanto, as lembranças desse 28novembro23 estarão, exclusivamente, nos corações & mentes dos presentes… forévis!

perguntaram a macca a razão dele querer fazer um show tão íntimo… resposta:

– GOSTO DE LEMBRAR DE ONDE EU VIM

poucas vezes o choro foi tão valorizado!!!

cheers!

agenda…

sergio, the roches e fripp…

Subject: The Roches
“MauVal e Nandão,

Sensacional a entrada #572, como sempre. Mas o destaque vai para a belíssima canção do The Roches no final. Engraçado é que identifiquei logo que seria The Roches por causa do arranjo vocal bem na linha da canção mais famosa delas – a única que eu conhecia – “Hammond Song”. A guitarra – “esplendorosa”, como disse MauVal – também era parecida com a de  “Hammond Song”. Continuei correndo – sempre ouço o Ronca durante os treinos – e chorando ao som da beleza que é “Losing true”. Quando MauVal citou especificamente a guitarra – e eu sabia que ele ia perguntar para o Nandão quem era o guitarrista (me senti também questionado) – lembrei de um timbre e de um estilo parecidos em “St Elmo´s Fire”, de Brian Eno, que eu sabia ser obra de Robert Fripp. Pensei: porra, é impossível que seja o Fripp aqui…  Chega então a informação de que Mr. Fripp não só toca mas é o produtor do disco das The Roches e ainda trouxe a trupe do King Crimson “new wave” com ele.  Muito foda! RoncaRonca é música e informação o tempo todo!
Bem que eu achava que o The Roches tinha um “clima” totalmente diferente dos grupos folk da época (fins dos 70, início dos 80),mais voltados para o soft-rock e bittersweet… Era o Fripp!
Muito bom!
Continuem!”
Sergio

rodrigo, #572, tom waits…

Assunto: Omelete de Roches

“Prezados queridissímos:

Como de praxe estava entregue a audição estupefaciente do Ronca 572 quando fui surpreendido por uma proposta absolutamente non-sense: a de que o Ronca deveria contar com uma tradução simultânea tal qual a do Perronista recém-empossado. Pensei: “Mas se eu os compreendo perfeitamente, de que serviria tal expediente”? Aí considerei paralelismos entre a conversa de vocês e escolas como a dos beats, surrealismo, desbunde e  carioquismo besteirológico. O que vocês fazem inadvertidamente (ou calculisticamente. Who knows?) não é prosa. É poesia. Aqui em Sampa, vocês são vitais para a minha sobrevivência cognitiva. Como disse Tom Waits: imaginação é artigo em falta num momento em que todo mundo tem respostas prontas pra tudo…
Agradeço o carinho de me citarem no programa.
Cabeleira altíssima fields forever!”
Rodrigo