Todos os posts de mauval

sacode a rapeize, jack…

HAPPY RECORD STORE DAY!

HAPPY RECORD STORE DAY!
Years ago someone told me that 1,200 high school kids were given a survey. A question was posed to them: Have you ever been to a stand-alone record shop? The number of kids that answered “yes” was… zero.

Zero? How could that be possible? Then I got realistic and thought to myself, “Can you blame them?” How can record shops (or any shop for that matter) compete with Netflix, TiVo, video games that take months to complete, cable, texting, the Internet, etc. etc? Getting out of your chair at home to experience something in the real world has started to become a rare occurrence, and to a lot of people, an unnecessary one. Why go to a bookstore and get a real book? You can just download it. Why talk to other human beings, discuss different authors, writing styles and influences?  Just click your mouse.  Well here’s what they’ll someday learn if they have a soul; there’s no romance in a mouse click.  There’s no beauty in sitting for hours playing video games (anyone proud of that stop reading now and post your opinion in the nearest forum).  The screen of an iPhone is convenient, but it’s no comparison to a 70mm showing of a film in a gorgeous theater. The Internet is two-dimensional…helpful and entertaining, but no replacement for face-to-face interaction with a human being.  But we all know all of that, right?  Well, do we?  Maybe we know all that, but so what?

Let’s wake each other up.

The world hasn’t stopped moving. Out there, people are still talking to each other face-to-face, exchanging ideas and turning each other on. Art houses are showing films, people are drinking coffee and telling tall tales, women and men are confusing each other and record stores are selling discs full of soul that you haven’t felt yet.  So why do we choose to hide in our caves and settle for replication?  We know better.  We should at least. We need to re-educate ourselves about human interaction and the difference between downloading a track on a computer and talking to other people in person and getting turned onto music that you can hold in your hands and share with others.  The size, shape, smell, texture and sound of a vinyl record; how do you explain to that teenager who doesn’t know that it’s a more beautiful musical experience than a mouse click?  You get up off your ass, you grab them by the arm and you take them there.  You put the record in their hands.  You make them drop the needle on the platter.  Then they’ll know.

Let’s wake each other up.

As Record Store Day Ambassador of 2013 I’m proud to help in any way I can to invigorate whoever will listen with the idea that there is beauty and romance in the act of visiting a record shop and getting turned on to something new that could change the way they look at the world, other people, art, and ultimately, themselves.

Let’s wake each other up.

JACK WHITE

batatando…

há tempos venho com uma batataça carcomendo minhas idéias.

converso com uma penca de gente interessada em música/comunicação… e a creca só aumenta!

ainda mais, às vésperas do record store day!

não vou ficar chovendo no molhado de como a relação com os sons, atualmente, tem a profundidade de um dedal…

claro que temos muitos & muitos exemplos foreta desta gaveta, há três deles logo ali embaixo!

mas o que me assombra, sobretudo no brasa, é a impiedosa “logística” de tranformar música em algo desprezível.

dias desses, na TV, num canal especializado em música, testemunhei como qualquer som/artista é colocado ao lado de outro sem nenhuma ligação entre eles.

tipo, aparece um clip da madonna, depois uma entrevista com o supercordas, que dá espaço a um nome do sertanejo, que é seguido do motorhead… e depois, legião, zeca pagodinho, alguma coisa disco, claudia leite, pink floyd, charles brown, barão, beyonce…

enfim, música passou a ser qualquer emissão de som.

basta você perceber como são as campanhas publicitárias envolvendo “música”.

por essas – e outras – hoje em dia, todo mundo está com um fone nas orêia.

a onda sonora se transformou num gigantesco tsunami de nota$… todo mundo ouve qualquer coisa…

o que poderia ser muito bom, só que ninguém sabe o que está ouvindo!

palavras como referência / exigência / qualidade foram arrancadas do dicionário.

recentemente, na pastelaria, um chapa proferiu:

– tempos atrás, música era música, com suas associações normais e corriqueiras. tempos depois, música virou um produto, perdeu as conexões originais e passou a ser vista como uma sandália… e as consequências, a gente conhece. mais recentemente, música passou a ser um serviço, sem cara, sem autor, sem história, sem eira nem beira!

mamãe!

D+

Subject: Phono Brasil no ar
“Ei, Maurício.

Estou passando só para divulgar o site do projeto Phono Brasil. Críticas e sugestões são muito bem-vindas! 🙂
Abraço, man!”
Alexandre Biciati

da mar´…

Subject: Re: Salve Maurício!
“Que box PHODA esse do family que colocou no Ronca…desde já, sonho de consumo, lindaço.Outro que vi a algum tempo,  e me deixou com vontade de vender as calças pra poder comprar é esse aqui do 13th floor elevators https://www.youtube.com/watch?v=1QezGwqasMQ …mas me contentei em adquirir apenas os dois primeiros cds deles, rs. Você por acaso tem algum disco do Streetwalkers, banda que o Roger chapman montou depois do fim do Family? Li a respeito, não lembro de ter escutado, embora me soe familiar.., achei algumas  coisas no youtube, som bacana. Se tiver, principalmente em vinil, fica o pedido/sugestão pro próximo programa! rs . Achei a pouco também esse video espetacular, com mais de três horas de duração, de um show do CSNY em Wembley, em 1974 , merece ser compartilhado com a torcida!  http://www.youtube.com/watch?v=2_oEmZbtFU8 . Alguém escreveu nos comentários que isso deve sair em dvd, espero que seja verdade.”
Valeu Maurício, até +  🙂     Z´(da mar´)

storm thorgerson (1944 – 2013)

Album cover designs

For his work with Hipgnosis, see Hipgnosis discography

aderrindo…

tenho alguns amigos que são verdadeiros sacerdotes em tecnologia e suas conexões!

felizmente eles existem na minha vidinha tão desgarrada do assunto.

ainda agora (são 14:25), liguei para um deles para saber de uma nova palavra que está sendo usada no planeta modernidade…

– e aí, tudo certo?

– ih, caramba, mauricio… peraí que tô baixando um conteúdo

– como assim? tá no banheiro?

– hahaha… peraí

– ok

dois minutos depois…

– ufa, eu estava baixando um lance importantão aqui no trabalho

– ah, tá. saca só, você que frequenta reuniões cascudas com a nata da publicidade, curadores, dejótas, (de)formadores de opinião… e utiliza o vernáculo mais turbinado possível, já começou a falar “aderência”?

– hein?

– uma amiga disse que esta é a palavra do momento. tipo: “sua campanha está sem adarência”, “aderência é nossa meta”,  “precisamos buscar mais aderência com a mídia”…. e porraí vai! manja? tá usando? aderiu?

– é… é.. ainda agora, numa reunião, falaram uma vez! assim: “minha namorada está com uma aderência muito estranha com o vizinho”.

– ah, é? que situação!