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a coisificação da música (ou “Km de Vantagens Hall”)…

acabou de nascer o mais recente exemplo da “coisificação da música”:

# Metropolitan muda (mais uma vez) de nome e passa a se chamar Km de Vantagens Hall #

tudo bem, pra simplificar, música é produto desde os tempos em que passou a ser disco… ôxente, se não fossem os conglomerados econômicos não teríamos 1/10 das ações sônicas sobre a face da terra. procede?

mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa… nomear uma casa de espetáculos (cultura, né?) com um aborto da natureza como esse é ignorar qualquer bom senso, bom gosto, relação com a história da casa, respeito ao consumidor ou… é jogar na privada o que nos diferencia dos animais. tadinhos de nós!

PQParille

blur99

) :

sipituca à vista…

voltem

é sério que neguinho optou por isto?

Local definido: semifinal Flamengo x Vasco será realizada em Juiz de Fora

já pensou no “ir & vir” das torcidas pra JF?

caramba, tá mais na cara que bochecha que a situação será incontrolável… os gênios engravatados não percebem que estão tacando gasolina no incêndio?

depois, irão culpar as organizadas, instituir torcida única, portões fechados e outras insanidades para amoitar os verdadeiros responsáveis por essas tragédias anunciadas… fueda!

“this is the end” (j.morrison) [2]…

veja bem como as situações podem ser processadas em pleno 2017:

o cidadão sai de casa disposto a arrumar merda, disposto a ser linchado, disposto a causar pânico… e morte.

ahhhhh, tá… é uma questão política… de enfrentamento pela justiça, de combate à corja que estupra a rapaziada, de luta pelos desfavorecidos?

não!

o sujeito entrou numa de fazer merda, simplesmente, pra tirar onda. pra dizer que é sagaz, espertão, corajoso, popular, ter curtidas na porra da rede dele…

jujuba

claro que ele foi identificado na arquibancada, entrou na porrada e foi em cana.

a TV informou que a torcida do vasco estava brigando entre si como todas as outras fazem… que a violência é incontrolável… blábláblábá!

mas, no final das contas, a sociedade ficou no lucro já que a sipituca poderia ter tido consequências muuuuuuuuito mais graves que um mero narizinho quebrado.

voltem

“this is the end” (j.morrison)…

Justiça decide, em caráter liminar, que clássicos cariocas terão torcida única

Sexta-feira, 17/02/2017 – 17:13

O juiz Guilherme Schilling, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio, acaba de decidir, em caráter liminar, que os clássicos regionais no Rio serão realizados com torcida única. Isto atinge Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense.

Só terão direito a entrar no estádio os torcedores do clube que tiver o mando de campo. Trata-se de uma medida para evitar brigas como a do último domingo, no entorno do Engenhão, na partida entre Flamengo e Botafogo. O pedido foi feito pelo promotor de Justiça Rodrigo Terra.

Agora, a Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) terá que adequar seu regulamento para cumprir a medida judicial. Se a decisão for descumprida, a multa é de R$ 30 mil por dia, a ser paga pelos clubes, pela CBF e pela Ferj. Cabe recurso.

Fonte: Blog Ancelmo Gois – O Globo Online

voltem

a cara à tapa…

nilton

Torcedor do Botafogo morre e outros oito ficam feridos após ataque no Nilton Santos

o que aconteceu, ontem, no engenhão foi mais uma dessas situações que são os cornos do brasil… a cara da filhadaputagem, da incompetência, da ganância, da estupidez, da covardia, do cagaço… enfim, a cara de nosso país.

PQParille, todo mundo sabia que ia dar merda. todo mundo sabia que não haveria policiamento suficiente para conter neguinho que vai a estádio apenas para se engalfinhar. o dirigente do botafogo alertou que a partida deveria ser cancelada caso não tivesse a devida garantia… o presidente do flamengo disse que, apesar da insegurança reinante, o jogo deveria ser mantido já que o comandante do GEPE deu condições para tal… só que o próprio comandante do GEPE não conseguiu chegar ao engenhão… porra, VTNC!

prestenção, AQUI, na sequência dessas declarações no segundo vídeo da matéria.

e aí, bandeira de mello, dormiu tranquilão com a vitória do mengão?

claro que sim… afinal, amanhã ninguém lembra de mais nada… a não ser a família do diego (28 anos).

mengo

voltem

“this is the end” (j.morrison)…

brasil.allan

TERÇA, 24/01/2017, 06:00

Marchinhas politicamente incorretas estão na mira dos blocos do Rio

Entre as canções censuradas estão hinos como “O teu cabelo não nega”, “Cabeleira do Zezé” e “Maria Sapatão”. A polêmica divide opiniões: há quem defenda o caráter democrático da festa, já os críticos, dizem que as músicas ofensivas não devem fazer parte de uma manifestação popular.

Por Frederico Goulart

Foi das mãos do compositor Lamartine Babo que, em 1932, nasceu um dos hinos do carnaval brasileiro. Hoje, 84 depois, “O teu cabelo não nega”, encontra-se no centro de uma polêmica que agita o carnaval de Rua do Rio: afinal, qual deve ser o espaço das letras politicamente incorretas na festa? Há quem defenda uma lista de canções proibidas, na qual também estariam marchinhas como “Cabeleira do Zezé” e “Maria Sapatão”.

Algumas dessas músicas já estão fora do repertório do Bloco Mulheres Rodadas – que surgiu do movimento feminista. Uma das componentes do grupo, Renata Rodrigues diz que o corte de determinadas letras acontece após discussões internas. Ela defende que letras ofensivas não devem ter espaço em uma manifestação popular.

O veto às marchinhas de letras polêmicas está longe de ser um consenso, até mesmo entre os componentes de cada bloco. No Céu na Terra, tradicional grupo carnavalesco do Rio, a decisão de retirar “O teu cabelo não nega” do repertório não agradou a todos, como explica o diretor Péricles Monteiro.

Na visão de Rodrigo Rezende, presidente da Liga Carnavalesca Amigos do Zé Pereira – organização que reúne alguns dos principais blocos da cidade -, a discussão é importante. Mas não se pode perder de vista o caráter democrático da festa.

Ricardo Cravo Albin, pesquisador e crítico musical, não mede as palavras pra criticar a censura. Pra ele, cada momento tem seu tempo, e é uma tolice a desconstrução do que foi consolidado no passado e na alma popular.  Ele defende que temas como a mulher, a cor da pele e o homossexualidade sempre foram cantados durante o carnaval. Apagar isso seria negar a própria história da festa.

DAQUI