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a cara à tapa…

nilton

Torcedor do Botafogo morre e outros oito ficam feridos após ataque no Nilton Santos

o que aconteceu, ontem, no engenhão foi mais uma dessas situações que são os cornos do brasil… a cara da filhadaputagem, da incompetência, da ganância, da estupidez, da covardia, do cagaço… enfim, a cara de nosso país.

PQParille, todo mundo sabia que ia dar merda. todo mundo sabia que não haveria policiamento suficiente para conter neguinho que vai a estádio apenas para se engalfinhar. o dirigente do botafogo alertou que a partida deveria ser cancelada caso não tivesse a devida garantia… o presidente do flamengo disse que, apesar da insegurança reinante, o jogo deveria ser mantido já que o comandante do GEPE deu condições para tal… só que o próprio comandante do GEPE não conseguiu chegar ao engenhão… porra, VTNC!

prestenção, AQUI, na sequência dessas declarações no segundo vídeo da matéria.

e aí, bandeira de mello, dormiu tranquilão com a vitória do mengão?

claro que sim… afinal, amanhã ninguém lembra de mais nada… a não ser a família do diego (28 anos).

mengo

voltem

“this is the end” (j.morrison)…

brasil.allan

TERÇA, 24/01/2017, 06:00

Marchinhas politicamente incorretas estão na mira dos blocos do Rio

Entre as canções censuradas estão hinos como “O teu cabelo não nega”, “Cabeleira do Zezé” e “Maria Sapatão”. A polêmica divide opiniões: há quem defenda o caráter democrático da festa, já os críticos, dizem que as músicas ofensivas não devem fazer parte de uma manifestação popular.

Por Frederico Goulart

Foi das mãos do compositor Lamartine Babo que, em 1932, nasceu um dos hinos do carnaval brasileiro. Hoje, 84 depois, “O teu cabelo não nega”, encontra-se no centro de uma polêmica que agita o carnaval de Rua do Rio: afinal, qual deve ser o espaço das letras politicamente incorretas na festa? Há quem defenda uma lista de canções proibidas, na qual também estariam marchinhas como “Cabeleira do Zezé” e “Maria Sapatão”.

Algumas dessas músicas já estão fora do repertório do Bloco Mulheres Rodadas – que surgiu do movimento feminista. Uma das componentes do grupo, Renata Rodrigues diz que o corte de determinadas letras acontece após discussões internas. Ela defende que letras ofensivas não devem ter espaço em uma manifestação popular.

O veto às marchinhas de letras polêmicas está longe de ser um consenso, até mesmo entre os componentes de cada bloco. No Céu na Terra, tradicional grupo carnavalesco do Rio, a decisão de retirar “O teu cabelo não nega” do repertório não agradou a todos, como explica o diretor Péricles Monteiro.

Na visão de Rodrigo Rezende, presidente da Liga Carnavalesca Amigos do Zé Pereira – organização que reúne alguns dos principais blocos da cidade -, a discussão é importante. Mas não se pode perder de vista o caráter democrático da festa.

Ricardo Cravo Albin, pesquisador e crítico musical, não mede as palavras pra criticar a censura. Pra ele, cada momento tem seu tempo, e é uma tolice a desconstrução do que foi consolidado no passado e na alma popular.  Ele defende que temas como a mulher, a cor da pele e o homossexualidade sempre foram cantados durante o carnaval. Apagar isso seria negar a própria história da festa.

DAQUI

o po$$ante muriqui…

muriqui

os de boa memória garantem que muriqui já havia passado por são jujuba, papo de 2006. quem lembra (né, vaguinho?) diz até que ele não foi mal mas sempre estava machucado (e pior, continua dodói)… o fato é que o total i$olamento imposto ao CRVG pela dinastia miranda, nos obrigou a conviver com a realidade da série C do futiba brazuca… portanto, não temos como competir com ponte preta, vitória, joinville, goiás, remo e outros tantos gigantes.

restou ao vasco se “reforçar” com jogadores, digamos, bem abaixo da média… ou então, aqueles que – depois de anos no exterior – queiram voltar aos trópicos… caso do lendário muriqui!

que seja bem-vindo. que traga muuuuitas alegrias… que confirme ter sido muito superior ao conca no campeonato chinês… blá blá blá.

mas a situação é que não dá pra aturar um jogador do quilate do muriqui ganhar TREZENTOS MIL REAIS por mês… trezentóla no bolso by month num clube falido como o vascão… mamãe!

como não dá pros listradinhos pagarem UM MILHÃO DE REAIS por mês ao genial diego… ou santos, inter, palmeiras, flu, galo, são paulo, corinthians, cruzeiro, grêmio se lascarem todos para financiar algo completamente descabido em nossas fronteiras… cacilds, isso é pura ficção científica.

nesse saco, também tem espaço de sobra pros técnicos… QUINHENTOS MIL REAIS pro abel nas laranjeiras?

ôxente, neguinho não está apertando tudo que é possível para encarar os tempos negros estacionados sobre nossas vidinhas? você tem visto pouco desempregado? loja fechada? gente mudando de cidade? já viu tanta tristeza circulando? tanta falta de esperança? tanto ódio?

e se os clubes resolvessem estipular um máximo (beeeeem mínimo) para remunerar seus principais astros? papo de trezentóla pros mais cascudos… tá ruim? então, volta pra china, mundo árabe, USA e porraí.

ah, mas a competição no futebol moderno é muito acirrada e inclemente… não há espaço para acertos onde a maioria seja beneficiada… é cada um por si e o capeta por todos… quem pode pode…

ok, tô sentinho o cheirinho…

voltem

gatos & ratos…

brasil2

– O Maracanã está entregue aos gatos, enquanto o governo estadual e a Maracanã S.A. (Odebrecht e AEG) dizem não ter responsabilidade pela manutenção do estádio — cuja reforma custou R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos. A sujeira, a degradação, a falta de luz, os restos de material dos Jogos Olímpicos e os muitos gatos que moram no complexo esportivo ajudam a deteriorar a arena, reformada em 2013…

hoje, DAQUI

padrão FIFA da barbárie…

brasil-500

Brasil registrou 160 assassinatos por dia em 2015, diz anuário

SÃO PAULO E BRASÍLIA — As mortes violentas fizeram 58 mil vítimas no Brasil em 2015. Desdobrados, os números parecem mostrar de forma ainda mais enfática o tamanho da violência no país: foram 160 pessoas assassinadas por dia, ou uma a cada 9 minutos. A taxa nacional de mortes chega a 28,6 para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo análise do 10º Anuário Brasileiro de Segurança. Os dados, divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança, tratam da contabilidade de casos de homicídios dolosos (intencionais), latrocínios, lesões corporais seguidas de morte, assassinatos causados por confrontos com a polícia e policiais assassinados, no trabalho ou fora dele.

Considerando apenas as mortes de policiais e as mortes provocadas por eles, o documento revela um retrato que mais parece o de um faroeste, segundo o diretor nacional do Fórum, Renato Sérgio de Lima. No país, 3.345 pessoas — 9 por dia — foram mortas por policiais em 2015, 6,3% mais que no ano anterior. Os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo concentram quase 45% dessas mortes. São 645 e 848 casos, respectivamente, segundo o anuário.

O embate também resultou no assassinato de 393 policiais, 16 a menos em 2014. Se o recorte for no número de policiais mortos em serviço (103), porém, em 2015 houve um aumento de 30,4% de casos. Outro dado revelado pelo anuário é que, proporcionalmente, os policiais são três vezes mais assassinados fora do horário do expediente do que durante o trabalho. Os estados onde a quantidade de policiais mortos mais cresceu em números absolutos foram Maranhão, que teve 44 policiais mortos em 2015 ante 13 em 2014; e Pernambuco, que viu o número de policiais mortos subir de 17, em 2014, para 27, em 2015.

No outro sentido, o estado de São Paulo registrou a maior redução de mortes de policiais no período, 24 a menos do que em 2014. No Rio, em números absolutos, a vitimização de policiais é a maior do Brasil. No estado, 98 policiais foram mortos no ano passado. São Paulo ficou em segundo lugar, com 60 casos.

— É um enorme mata-mata — disse Lima.

O filho da operadora de caixa Fátima, de 33 anos, morreu no contexto que os números da pesquisa descrevem. Anderson Bento da Silva, de 17 anos, dirigia um carro roubado em São Bernardo do Campo (SP), quando foi abordado pela polícia, segundo a mãe, que não quer ser identificada.

— Ele não estava armado e saiu do carro implorando para não ser morto. Eu vi tudo. A polícia deu três tiros tiros nele, um deles na cabeça.

DISCRETA RETRAÇÃO

Embora o total de assassinatos de 2015 tenha registrado uma queda de 1,2% em relação a 2014, o cenário no país é trágico, avalia o diretor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

— O número de mortes, nos dois últimos anos, se manteve estável, mas ele vem em um movimento ascendente. Ainda assim, os números pouco sensibilizam as pessoas. É uma tragédia pelo volume. Já supera a guerra da Síria.

As mortes violentas passaram de 278 mil casos no Brasil, entre 2011 e 2015. Mais ou menos no mesmo período, 256 mil pessoas foram mortas na guerra da Síria, de acordo com o Observatório de Direitos Humanos do país. A questão, porém, é que a mobilização e comoção em torno da Síria não se repete nem mesmo entre os brasileiros quando o assunto são os assassinatos no país.

Detalhadas por estado, as mortes violentas a cada 100 mil brasileiros ganham contornos ainda piores. Sergipe, por exemplo, assumiu no ano passado o primeiro lugar do ranking das mortes violentas com uma taxa de 57,3 assassinatos a cada 100 mil habitantes, um aumento de 18,2% em relação a 2014. Na sequência, vem Alagoas (50,8), que conseguiu a maior redução de mortes violentas de 2015 (20,8%). No terceiro lugar, ficou o Rio Grande do Norte (48,6).

Na outra ponta, entre os estados com o menor número de mortes violentas, estão São Paulo (11,7), Santa Catarina (14,3) e Roraima (18,2). No Rio de Janeiro, a taxa caiu 12,9% em 2015 e ficou em 30,3, contra 34,7 de 2014. No estado, ocorreram 5.719 mortes violentas em 2014 e 5.010, no ano passado. No ranking, 16 unidades da Federação estão acima da média nacional de 28,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes, mais da metade dos 27 estados.

 

voltem

enquanto isso, o mais importante é jogado no lixo…

brasil-500

RIO — O Brasil é o pior país da América do Sul em termos de oportunidades ao desenvolvimento de meninas, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira pela ONG Save the Children, baseada nos EUA. Entre 144 nações avaliadas, o Brasil ocupa a 102ª posição do Índice de Oportunidades para Garotas. Em todo o continente americano, o país fica a frente apenas de Guatemala e Honduras no ranking que considera dados sobre o casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, representação das mulheres no Parlamento e conclusão do estudo secundário.

O documento dá destaque à posição do Brasil no ranking, “país de renda média superior, que está apenas ligeiramente acima no índice que o pobre e frágil Estado do Haiti”, listado em 105º. O relatório não divulgou tabelas, mas o gráfico deixa claro que o principal problema do país é a falta de representação parlamentar. Os dados utilizados pela pesquisa são os compilados pela União Interparlamentar, de acordo com os quais o Brasil ocupa a 155ª posição no mundo, com apenas 51 deputadas federais, entre os 513 parlamentares eleitos no pleito de 2014.

Além disso, segundo a ONG, o Brasil apresenta números elevados de gravidez na adolescência e casamento infantil. Em conjunto, os dados colocam o país como um dos que mais impõem barreiras ao empoderamento feminino, privando as mulheres de oportunidades.

“Alguns países na América Latina têm performances piores nesses indicadores do que para educação e mortalidade materna”, pontua o relatório. “A República Dominicana e o Brasil são os casos em questão, ambos de renda média superior, que ocupam a 92ª e 102ª posição respectivamente, ligeiramente superiores ao Haiti. Ambos possuem altas taxas de gravidez na adolescência e casamento infantil”.

Esta última, aliás, é a principal preocupação da ONG. No mundo, uma garota com menos de 15 anos se casa, na maioria das vezes forçadamente, a cada sete segundos. Em casos extremos, identificados em países como Afeganistão, Iêmen, Índia e Somália, crianças com menos de 10 anos são forçadas a se casar.

— O casamento infantil começa um ciclo de desvantagens e nega às garotas oportunidades de aprendizado, desenvolvimento e de serem crianças — critica a ativista Carolyn Miles, presidente da ONG Save the Children. — Garotas que casam muito cedo muitas vezes não vão à escola e estão mais vulneráveis à violência doméstica, ao abuso e ao estupro. Elas ficam grávidas e têm filhos antes de estarem fisicamente e emocionalmente prontas, o que pode gerar consequências devastadoras para a saúde delas e dos bebês.

O Brasil contribui, e muito, para essa estatística. Estudo publicado ano passado pelo Instituto Promundo afirma que existem no país 877 mil mulheres, com idades entre 20 e 24 anos, que se casaram antes dos 15 anos de idade, colocando o país como o quarto do mundo em números absolutos. No total, cerca de 3 milhões de mulheres, entre 20 e 24 anos, relataram ter casado antes dos 18 anos. Na América Latina, apenas República Dominicana e Nicarágua possuem taxas superiores.

No mundo, a Índia apresenta o maior número de casamentos infantis, até pelo tamanho da população. Lá, 47% das garotas — cerca de 24,6 milhões — se casam antes dos 18 anos.

Acabar com o casamento infantil até 2030 está entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, acordados pelas Nações Unidas. Porém, diz a ONG, se a tendência continuar, o número de casamentos infantis vai crescer dos atuais 700 milhões no mundo para 950 milhões até 2030 e 1,2 bilhão em 2050.

(daqui)