Arquivo da categoria: brasil
sem barreiras (ou a realidade)…
passei ainda agora (são 9:20) pela pastelaria para assuntar como foi o fim de semana da rapeize e, logo de cara, esbarrei com o teco (botafoguense) teorizando:
– mas que beleza de faixa colocaram, ontem, em são januário, hein?
julinha emendou:
– na verdade esse tipo de associação com a barreira era para ser oficial há muito tempo. os co-irmãos da zona sul além de não engolirem nosso estádio, fazem de tudo para demonizar a comunidade. quantos de vocês já ouviram falar de carro roubado, arrastão, furto, arma na cabeça e coisas parecidas em dias de jogo na colina? e no maracanã? quer que eu diga quantos conhecidos meus já foram vítimas dessa praga? quer? porra, a vênus falou de violência em todas as matérias sobre o jogo de ontem… aí, vem o pelasaco do luiz roberto lamentar que são januário não está lotado. caraca, aterrorizaram durante toda a semana pra quê?
o fato é que após o falatório de julinha ouviu-se um silêncio profundo no estabelecimento.
enfim…
“bem-vindos à barreira do vasco, a casa do legítimo clube do povo”
cheguei em casa e corri para a edição da revista realidade de julho1969…
“crescer na adversidade”… letrinhas verdadeiramente vascaínas.
( :
“de dentro”…
Durante os anos 1980 e 1990, grosso modo, eram poucas as opções “jovens” para passar o carnaval na cidade. Existiam os tradicionais blocos e bandas da Zona Sul e da Zona Norte, voltados principalmente para seus moradores. Existiam também os grandes blocos do Centro, abandonados à sua própria sorte na época. A sensação era de certo esvaziamento da festa de rua. Além disso, no geral, fantasia era algo que ninguém usava (a não ser que fosse parte de uma turma de bate-bola ou de escola de samba). Cantar marchinhas, só em bailes de salão. Ficar em casa vendo desfile pela televisão ou viajar para “carnavais” fora da cidade eram as opções que restavam. Na virada do século, porém, isso começou a mudar.
Sou de uma geração que viu “de dentro” o surgimento do “novo-velho” carnaval de rua do Rio. Estava na faculdade (amém IFCS!) quando amigos próximos e amigos de amigos começaram as primeiras formações de grupos que, hoje, são responsáveis por alguns dos blocos mais concorridos. Aqui, arrisco uma hipótese de jornal: esses e outros blocos cruzam suas histórias com um movimento sonoro e cultural mais amplo na cidade. Nos anos 1990, a explosão do mangue bit de Recife (ou beat, como queira) abriu caminhos para uma certa redescoberta de sonoridades populares brasileiras (maracatu, coco e embolada, por exemplo). Vale lembrar também que foi nessa época a reocupação da Lapa como um espaço de retomada do samba em bares como Semente e Carioca da Gema. Essa abertura musical “rumo ao Brasil” ocorreu justamente no período em que a cidade se encontrava mais dividida do que nunca pela violência urbana.
Nessa época, tínhamos em funcionamento três frentes sonoras no Rio que, a meu ver, colaboraram para formar os atuais blocos da cidade. Na primeira, uma ideia vaga de “mistura” era a regra, seja pelo impacto da fusão poderosa que o Recife produzia (e de suas alfaias, seus agogôs e suas percussões), seja pela necessidade difusa de se encontrar um ponto de convergência cultural na cidade. Essa “mistura” ficou marcada pelo groove brasileiro de bandas como Pedro Luís e a Parede e Farofa Carioca. Em uma segunda frente da música pop-jovem da época, ocorreu uma entrada massiva do forró como gênero popular da juventude universitária (e aqui vale ressaltar a pouca adesão da axé music baiana por parte desses segmentos). E, por fim, tínhamos na terceira frente as periferias da cidade e sua juventude inventora de batidas contemporâneas. Eles aprofundavam o funk e cada vez mais ouviam e produziam rap e reggae — ritmos da diáspora africana nas Américas. Eram sons que confirmavam um perfil mais urbano e ácido sobre o carioca. Bandas como Planet Hemp e O Rappa são exemplos bem-ucedidos desse universo. Muitos outros ritmos e grupos atuavam na época — como o rock independente, a cena eletrônica, o pagode radiofônico ou a MPB mais tradicional —, mas nenhum deles envolveu com tanta intensidade a geração que atravessou a virada do século na cidade fundando blocos.
E o que esse papo todo tem com o atual carnaval carioca? Três de seus principais nomes são frutos diretos desse contexto que soma uma matriz percussiva brasileira, a adesão aos sons da cultura popular e a intensidade das batidas de funk em marcações mais aceleradas. O Cordão do Boitatá, cujo primeiro desfile foi em 1999, tem entre seus fundadores músicos e pesquisadores do folclore brasileiro. Seus desfiles são responsáveis por reintroduzir no carnaval de rua de sua geração o bloco com as marchinhas tradicionais, a circulação pela parte antiga do Centro e a fantasia como regra, não mais como exceção. Já Monobloco, criado pela Parede percussiva de Pedro Luís, fez seu primeiro desfile de batucadas na Gávea, em 2000. O Céu na Terra, inaugurado com um desfile inesquecível pelas ruas de Santa Teresa em 2001, passou a dividir com as Carmelitas o lugar de bloco do bairro. Seus integrantes também eram em sua maioria estudantes de música, antropólogos e pesquisadores musicais com interesse pela cultura brasileira e seu folclore.
É claro que o carnaval carioca de rua não ressurgiu neste século apenas por conta desses blocos. São exemplos próximos de certo universo musical e cultural que alimentou uma geração no final dos anos 1990. Os desfiles dos Escravos da Mauá no Largo da Prainha ou a redescoberta do Bola Preta e do Cacique de Ramos são outros eventos fundamentais para o que vemos hoje. Também é claro que estar na rua com a alegria de se fantasiar, de atravessar a cidade, de se perder por aí, tudo isso sempre existiu em algum nível. Mas o que vemos hoje é diferente.
Chegamos a um carnaval com inúmeros blocos temáticos, cuja ênfase na festa às vezes é maior do que no samba. Isso vem causando, inclusive, uma série de críticas por parte dos que vivem mais próximos do universo tradicional das escolas, quadras e blocos tradicionais de bairro. Críticas à parte, sem dúvida foi a partir de 2000 que uma geração reocupou as ruas e liberou seus corpos. E isso, parece, não tem mais volta.
“os miseráveis”, márcia & o rei…
A fotógrafa brasileira Márcia Foletto venceu nesta terça-feira o Prêmio de Jornalismo Rei da Espanha na categoria Fotografia por uma imagem de uma série de fotos sobre a pobreza no estado do Rio de Janeiro.
“Os miseráveis”, uma série de oito fotos publicadas pelo jornal “O Globo” em 31 de junho de 2015, retrata a extrema pobreza na qual vive 3,77% da população fluminense.
Márcia começou a trabalhar no ramo aos 18 anos e desde 1991 faz parte da redação do Globo. Possui vários prêmios por imagens captadas no Rio de Janeiro, de temas que vão desde operações militares em favelas até o Carnaval.
O júri da 33ª Edição dos Prêmios Rei da Espanha, convocados anualmente pela Agência Efe e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), escolheu o trabalho de Márcia Foletto entre os 18 apresentados na categoria Fotografia.
Em sua ata, o júri avaliou a beleza plástica da fotografia: um contraste de claro-escuro do interior de uma favela em Belford Roxo no qual é possível ver duas crianças fazem os deveres da escola, alheias à pobreza que as rodeia.
O prêmio na categoria Fotografia é de 6 mil euros (mais de R$ 26 mil) e uma estátua em bronze do artista Joaquín Vaquero Turcios. (daqui)
ok, eles se “inspiraram”…
mas, na hora H, faltou peito…
para manter a estrogonófica homenagem do jornal o dia, em março2012…
a edição do globo fica ainda mais fraquinha quando conferimos que nenhuma das principais manchetes de capa são capazes de fazer frente, jornalisticamente, à subida de bowie…
cagaço puro… simples assim!
coitado do elefante…
Tour do Maracanã respira o ar melancólico do iminente adeus da concessionária
Visita cai de 50 minutos para 11 minutos, perde salas e andares e acaba em chute a gol
Terceiro ponto turístico mais visitado do Rio, atrás apenas do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar, o Maracanã tem oferecido um serviço pela metade desde o início do ano. Ou melhor, menos do que isso. A visita guiada que em novembro durava 50 minutos, foi feita nesta semana em apenas 11 minutos pela reportagem do GLOBO. A venda dos ingressos do tour também não é mais feita pela internet. O preço resiste. Brasileiros e estrangeiros desembolsam R$ 40 pela visita, estudantes pagam meia.
Estádio que teve a reforma de R$ 1,366 bilhão paga pelo Governo do Estado, hoje em crise financeira, o Maracanã deixa seus visitantes na mão em plena alta temporada. O sistema de ar condicionado não funciona, como acontecia até o fim do ano. Para amenizar, grandes ventiladores foram instalados, mas sem a mesma eficiência. Limpar o suor da testa foi corriqueiro para quem fez o breve tour nesta sexta-feira.
– O ar condicionado faz falta, mas o estádio é muito bonito – elogiou o estudante colombiano Juan Pablo Cabrales, de 19 anos, que já fez duas outras visitações em estádios, o Monumental, do River Plate, e La Bombonera, do Boca Juniors, ambos em Buenos Aires. – O tour do Monumental me pareceu maior, mas o Maracanã é mais bonito.
O roteiro da visitação também mudou. Antes os visitantes começavam pelo quinto pavimento, onde conheciam as cabines de imprensa. De quebra, tiravam fotos de cima. Agora, com os elevadores desligados, esta parte do tour não existe mais.
Depois, os visitantes desciam aos camarotes e tribuna de honra. Esse é mais um setor que já não se conhece. Questionados sobre as áreas que não seriam visitadas, os funcionários do tour lamentavam a mudança com visível constrangimento.
Outro setor que não está mais na rota é o Maracanã Mais. Dali, eles pegavam a escada rolante para dar sequência ao tour no primeiro pavimento. As escadas rolantes, no entanto, também estão desligadas e sem acesso ao público.
– Achei que poderíamos passar pela arquibancada e subir até os camarotes. Mas, no geral, o estádio está bem bonito. O Maracanã é o templo do futebol. Para quem gosta, não tem como perder – destacou o advogado curitibano Paulo Eduardo Schimanski.
Em nota, a concessionária que administra o Maracanã, majoritariamente controlada pela empreiteira Odebrecht, informou que não houve queixas dos visitantes. Entre os turistas brasileiros ou estrangeiros abordados pelo GLOBO, nenhum deles sabia que a visita guiada era mais longa até o final do ano passado. Também não sabiam que o sistema de ar-condicionado funcionava até pouco tempo.
O Maracanã S.A. respondeu ainda que o tour não foi encurtado, mas, sim, “sofreu alterações no formato”. Lembra ainda que “os visitantes podem permanecer o tempo desejado em cada estação do passeio, onde guias turísticos dão explicações sobre a história do estádio e do acervo exposto”. Único pavimento aberto ao público hoje, o primeiro andar já tinha visitação livre.
Outra mudanças, essa saudada pelo público, inclusive Juan Pablo e Paulo Eduardo, foi a colocação de uma trave atrás do gol à esquerda do campo – o gramado segue sem receber visitantes. Lá, os turistas chutam uma bola desgastada e fazendo seus gols no estádio. Compensação aos cortes no roteiros, a brincadeira justifica a manutenção do preço dos ingresssos, segundo a nota da concessionária.
“O passeio ganhou atrações mais dinâmicas como o Chute a Gol, uma das mais disputadas na temporada de Verão, em que o público tem a oportunidade de bater uma bola no templo do futebol, motivo pelo qual o preço do Tour foi mantido”, diz a nota, em que fala também .
Vale ressaltar que o Maracanã segue num esforço contínuo de racionalizar custos e que já iniciou um programa de adequação para o uso exclusivo do estádio nos Jogos Olímpicos, quando cederá suas instalações ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.”
Nesta segunda-feira, a empresa criada para administrar o estádio demitiu 75% de seus funcionários fixos. Em outubro, 40% já tinham sido cortados. Agora, dos 80 funcionários iniciais, restam dez pessoas cuidando da gestão.
Procurada pela reportagem, a Secretaria estadual de Esportes informou que a visitação não é um obrigação contratual da concessão.
(globo.com)
pelo andar da carrocinha…
muito em breve, teremos situações como estas em restaurantes, trens, táxis, praias, lojas, igrejas, shoppings, cabeleireiros, terreiros, rodas de samba, ruas brasileiras com neguinho se matando, “simplesmente”, porque torcem para partidos diferentes…
com muito orgulho…
considerando que os jogadores de futebol são a parcela mais poderosa & representativa de nossa sociedade, vale a pena assuntar o resultado da pesquisa feita pelo globoesporte.com sobre o gosto musical dessa casta tão influente:
cada quadradinho abaixo corresponde a um estado…
na ordem:
BA, CE, GO, MG, PA, PE, PR, RJ, RS, SC, SP
– O GloboEsporte.com perguntou a 118 jogadores de 31 times do Brasil, das Séries A, B e C, o que eles gostam de ouvir em casa, na concentração e a caminho dos estádios. O resultado é um mapa sonoro com 154 artistas que foram divididos em 14 gêneros musicais. A Trilha Sonora dos Boleiros não é um estudo definitivo, claro, mas mostra a veia pagodeira da maioria e confirma uma nova tendência: o crescimento do estilo religioso entre os atletas.
01 | ![]() |
Jorge e Mateus | 1 | 1 | 1 | 1 | 2 | 1 | 1 | 2 | 4 | ||
02 | ![]() |
Grupo Revelação | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 2 | |
03 | ![]() |
Turma do Pagode | 1 | 1 | 2 | 1 | 1 | 1 | 5 | ||||
04 | ![]() |
Henrique e Juliano | 2 | 1 | 2 | 1 | 3 | 3 | |||||
05 | ![]() |
Fernandinho | 1 | 1 | 1 | 1 | 2 | 1 | 3 | 1 | |||
06 | ![]() |
Sorriso Maroto | 2 | 1 | 3 | 1 | 3 | 1 | |||||
07 | ![]() |
Wesley Safadão | 1 | 2 | 1 | 3 | 2 | 1 | |||||
08 | ![]() |
Anderson Freire | 1 | 2 | 1 | 2 | 1 | 2 | |||||
09 | ![]() |
Thiaguinho | 1 | 2 | 1 | 1 | 3 | 1 | |||||
10 | ![]() |
Bruno e Marrone | 2 | 1 | 2 | 2 | 1 | ||||||
11 | ![]() |
Péricles | 1 | 1 | 2 | 3 | |||||||
12 | ![]() |
Racionais MC’s | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 2 | |||||
13 | ![]() |
Davi Sacer | 2 | 3 | 1 | ||||||||
14 | ![]() |
Fundo de Quintal | 1 | 1 | 1 | 1 | 2 | ||||||
15 | ![]() |
Gusttavo Lima | 1 | 1 | 1 | 3 | |||||||
16 | ![]() |
Ferrugem | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | ||||||
17 | ![]() |
Aline Barros | 1 | 1 | 1 | 1 | |||||||
18 | ![]() |
André Valadão | 4 | ||||||||||
19 | ![]() |
Coldplay | 1 | 1 | 1 | 1 | |||||||
20 | ![]() |
Eli Soares | 1 | 1 | 2 | ||||||||
21 | ![]() |
Jads e Jadson | 1 | 2 | 1 | ||||||||
22 | ![]() |
Pregador Luo | 1 | 1 | 1 | 1 | |||||||
23 | ![]() |
Arlindo Cruz | 1 | 1 | 1 | ||||||||
24 | ![]() |
Charlie Brown Jr | 1 | 1 | 1 | ||||||||
25 | ![]() |
Eminem | 1 | 1 | 1 | ||||||||
26 | ![]() |
Luan Santana | 2 | 1 | |||||||||
27 | ![]() |
Marquinhos Gomes | 2 | 1 | |||||||||
28 | ![]() |
Nosso Sentimento | 1 | 1 | 1 | ||||||||
29 | ![]() |
Reinaldo | 1 | 2 | |||||||||
30 | ![]() |
Zeca Pagodinho | 1 | 1 | 1 |
Ranking dos Estilos
GÊNEROS MUSICAIS | |
---|---|
Pagode | 66 |
Gospel | 60 |
Sertanejo | 53 |
Rap | 22 |
Rock | 19 |
Samba | 19 |
Forró | 10 |
Pop | 7 |
MPB | 6 |
Eletrônico | 5 |
Axé | 4 |
R&B | 4 |
Funk | 3 |
Reggae | 2 |
Outros Artistas
Mencionados duas vezes: Aviões do Forró, Balacobaco, Belo, Bom Gosto, Bruna Karla, Chitãozinho e Xororó, Chris Brown, Damaris, David Guetta, Diante do Trono, Diogo Nogueira, Exaltasamba, Fernando e Sorocoba, Grupo Clareou, Harmonia do Samba, Henrique e Diego, Hillsong, ImaginaSamba, Ivete Sangalo, Jamily, Kleber Lucas, Leonardo, Milionário e José Rico, Nando Reis, Natiruts, Tupac, U2, Usher, Xande de Pilares e Zezé DiCamargo e Luciano.
Mencionados uma vez: 50 Cent, AC/DC, Aerosmith, Adão e Diego, Akon, Alexandre Pires, Anselmo e Rafael, Anitta, Ao Cubo, Apocalipse 16, Avicii, Avivah, Bailão do Robsão, Banda Oriente, Bob Marley, Bruno (Sorriso Maroto), Bruno Mars, Calvin Harris, Capital Inicial, Casuarina, Chico Buarque, Clube da Esquina, Cristiano Araújo, Dilsinho, Dimitri Vegas and Like Mike, Diney, DJ Alpiste, DJ PV, Drake, Eduardo Costa, Eduardo Melo, Emicida, Emilio Santiago, Fernando e Fabiano, Foo Fighters, Hardwell, Igor Kannario, Jack Johnson, Jauperi, João Bosco e Vinícius, Jorge Aragão, Juliano, Jussara Nunes, Kings of Leon, Laura Souguellis, Léo Magalhães, Leonardo Gonçalves, Los Hermanos, Manutti, Mariana Valadão, Marcelo Jeneci, Marquinhos Sensação, Matheus e Kauan, MC Bola, MC Gui, Mile Dias, Ministério Apascenta de Nova Iguaçu, Mosquito, Mumuzinho, Nego do Borel, Neguinho da Beija-Flor, Ne-Yo, Nosso Tom, O Rappa, Oficina G3, Paula Fernandes, Pearl Jam, Pedro Paulo e Alex, Queen, Quinteto Samba Aí, Raça Negra, Rafael Quadros, Raul Seixas, Red Hot Chili Peppers, Roberto Carlos, Rodolfo Abrantes, Rodriguinho, Rogério Luis, Rolling Stones, Sabotage, Sade, Skank, Snoop Dogg, Só Pra Contrariar, Thalles Roberto, Tiê, Tonzão, Toque no Altar, Trio de Huanna, Trio Parada Dura, Tyga, Vanessa da Mata, Vibe e Wannabe Jalva.
a cusparada nos cornos do padrãoFIFA & seus periféricos…
tudo nos conformes… corpo a corpo + segurança total + desodorante com validade + qualidade inoxidável de calçados + resistência + nenhum lugar marcado + solidariedade máxima + amor + muito amor + originalidade + total proteção contra chuva + resistência + registro com altíssima tecnologia etílica + tudo o que vai contra o bundamolismo / padronização… amém!
(D+, diegão)
escrotidão…
Bichos!
Saiam dos lixos
Baratas!
Me deixem ver suas patas
Ratos!
Entrem nos sapatos
Do cidadão civilizado
Pulgas!
Que habitam minhas rugas
Oncinha pintada
Zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se fuder!
Porque aqui
Na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
Bichos escrotos
Saiam dos esgotos
Bichos escrotos
Venham enfeitar
Meu lar
Meu jantar
Meu nobre paladar!
Pulgas!
Que habitam minhas rugas
Oncinha pintada
Zebrinha listrada
Coelhinho peludo
Vão se fuder!
Porque aqui
Na face da terra
Só bicho escroto
É que vai ter
sujou…
filipe mandou pra gente…