toda essa alegria e condenada a ver o sol nascer quadrado por dezoito anos.
a fofa tá preocupada?
PQParille… que nojeira!
que merda é essa? (renato russo)
toda essa alegria e condenada a ver o sol nascer quadrado por dezoito anos.
a fofa tá preocupada?
PQParille… que nojeira!
que merda é essa? (renato russo)
= Lenine no palco: som pauleira, música encharcada de alegria (Foto: Divulgação) =
O cantor pernambucano lembra no palco o carisma do roqueiro americano, mas sua presença é solar, não melancólica
Vendo o show de sábado de Lenine no Sesc Pinheiros, em São Paulo, me ocorreu que o cantor e campositor Pernambuco é o nosso Kurt Cobain. Loiro, magro e carismático, ele, assim como o americano, incendeia o palco com a sua presença. Mas enquanto Cobain era uma criatura sombria e melancólica, Lenine é um talento solar. Ele sorri, celebra e requebra enquanto canta. Sua música vem encharcada de alegria. No sábado, ao longo do espetáculo de apresentação do disco Carbono, tive vontade de chorar um par de vezes e em outras tantas me deu ganas de subir na cadeira e dançar. Não se pode pedir de um artista que nos dê mais que lágrimas e êxtase.
O paralelo com Cobain surgiu – também – pelo teor pauleira da música. Entrei no show achando que iria ouvir rádio Eldorado e descobri que era 89 FM. Uma sonzeira de balançar a cabeça. Eu, que só conhecia o Lenine da TV e dos discos, não sabia que ele fazia um som ao vivo tão poderoso. Adorei – e disse isso a ele pessoalmente, na porta do camarim.
Em casa, ouvindo o disco, com uma taça de vinho na mão, a experiência foi outra. Saem parte das guitarras e da bateria e entram arranjos mais rebuscados. Consegue-se, então, prestar atenção nas letras, que são excelentes. Ele abre o disco e o show com “Castanho”, composta em parceria com Carlos Posada, cuja refrão as pessoas cantarolavam na saída do teatro, depois do bis: “O que eu sou/ em sou em par. Não cheguei sozinho”. A faixa que eu mais gosto chama-se “À meia noite dos tambores silenciosos”, e foi composta por Lenine e Carlos Rennó. É um poema acompanhado pelos metais da Orkestra Rumplezz que homenageia os deuses africanos do candomblé. Papa fina que não deve tocar no rádio. Outra beleza, com jeito de música de protesto, é “Quedê água?”. Lenine e Carlos Rennó deram verso e música à perplexidade geral com a seca do sudeste e com o descaso geral com a natureza. Acho que desde “Índio”, do Caetano, não se ouvia um libelo tão bem composto em defesa do planeta.
Se eu tivesse que apostar na música
que tocará no rádio, escolheria “Simples assim”, feita em parceria com Dudu Falcão. Letra bonita, melodia límpida, quase só voz e violão, é uma canção celebratória, aparentada em espírito com “O que é, o que é”, de Gonzaguinha, embora com timbre mais contido. No futuro, é possível que Lenine tenha de repeti-la a pedidos em seus shows, como faz invariavelmente com “Paciência” – ele canta apenas o primeiro verso de cada estrofe, e a plateia, extasiada, canta o resto. Que artista não se comove com isso, seja ele Lenine ou Kurt Cobain?
Assunto: operário ferroviário, centenário e campeão!!“pô, mauvall,estou emocionado .muito obrigado pelas palavras, pela deferência, pelo reverbe, pelo carinho e pelo reconhecimento desta importantíssima conquista do fantasma da vila.a história do operário ferroviário é linda. uma história de dificuldades, de altos e baixos, várias vezes beijando a lona, que culmina com esta conquista maravilhosa.não há um filme ainda, mas há um livro, feito por um apaixonado jornalista ponta-grossense, josé cação ribeiro, chamado “futebol ponta-grossense, recortes da história”. este volume fala sobre o operário ferroviário e outros grandes clubes que existiram na cidade (que chegou a ter um campeonato municipal, disputadíssimo, entre algumas décadas do século 20).também quero agradecer particularmente pelo seguinte: seu pronunciamento teve o sabor da vingança radiofônica, para mim. explicando: o prefeito de ponta grossa é um boçal. ele e o irmão (que é deputado federal!!!) são donos de uma rádio fm de quinta categoria, que JAMAIS apoiou o clube, e neste ano, transmitiu parte do campeonato em conjunto com a equipe de uma rádio am da city, depois que a coisa começou a pegar fogo. o cara é um canalha sem tamanhos, e SEMPRE tirou sarro do fantasma e da torcida, mas no dia do título, teve a cara de pau de ir tirar uma casquinha junto com os jogadores campeões.um tremendo e espetacular babaca.então, você dar o destaque ao operário ferroviário no ronquinha é uma espécie de barricada inteligente e sincera contra o mal. uma redenção em todos os sentidos.obrigado, mesmo, maurício!pra encerrar: eu ouvi falar, e isso não é boato, que sopraram lá na diretoria do fantasma um jogo de troca de faixas justamente com o vascão. seria fantástico se isso ocorresse.um abração, aqui do alto da mooca.”andré
O Campeonato Brasileiro passará a ter um horário diferente para os jogos em 2015: às 11 horas da manhã de domingo. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adotou o horário para o que chamou de “período de testes” e divulgou a decisão no fim da tarde desta quinta-feira em seu site oficial. A tabela da competição deve ter pelo menos uma partida matinal por rodada. E a estreia do horário será no duelo entre Grêmio e Ponte Preta, dia 10 de maio, na Arena do Grêmio.
um toque para o GEPE (grupo especial de policiamento em estádios)…
já que essa tchurma é sempre a última a saber…
e chega depois que a “porta” foi, devidamente, arrombada:
já corre solta na pastelaria a possibilidade de uma MEGA creca no maracanã, domingo.
a totalidade dos ingressos reservados à torcida do vasco está prestes a acabar…
e, para piorar, os FDP da diretoria do clube só abriram as vendas aos sócios, agora, às 14h,
diante de uma fila que vai de são jujuba a osasco (SP)… fueda!
conclusão, a única saída para a torcida do vasco conseguir acesso à decisão é comprar na sede do fogão… claro, neguinho tira a camisa e compra… chega ao estádio e entra à paisana… e depois?
tem noção do que pode acontecer bem no meio da torcida do glorioso?
pra piorar a desgraceira, essas arenas não oferecem a chance de rearrumar o público devido aos ingressos numerados, barreiras, setores & os caceteA4… dose.
detalhe – estou sabendo dessas infos pelos relatos que chegam à pastelaria. afinal, não tenho nenhuma vontade de voltar à destruição imposta ao maraca.
enfim, está dado o toque para que o GEPE coloque as barbinhas de molho… amém!
já viu?
espetacular… D+D+D+D+!
e, pra completar, usa uma vinheta do roNca… quer dizer, uma vinheta da galáxia… mas do roNca!
( :
muito bacana a matéria na revista o globo (hoje) sobre o edifício prefeito frontin…
mais conhecido como “balança mais não cai”, na avenida presidente vargas (rio).
com texto de emiliano urbim e fotos de custódio coimbra, a célebre construção é apresentada
em toda a sua glória “cabeleira altíssima” de setenta anos… inclusive, como
responsável pelo nome do monumental programa de rádio “balança mas não cai”!
chega mais aqui!
as atrocidades que testemunhamos, diariamente, não são suficientes para incendiar nossa ira?
não são suficientes para nossa inclemência galgar parâmetros?
recebi, de ontem pra hoje, trocentas mensagens por conta do ódio coletivo que vem sendo gerado
pelas letrinhas que eduardo postou em seu facebook.
na boa, será que essa multidão indignada não tem mais nada para encarar?
estão descontrolados pela língua fanfarrona/ingênua/esnobe/provocativa de alguém que faz isso há décadas,
simplesmente, para dar risada?
será que não existe em nosso brasil (UAU, como os revoltados são patriotas) outras situações
para combatermos injustiça/preconceito/desrespeito?
ou tudo será consequência da falta do que fazer?
cacilds, neguinho entra no quintal (público) dele para vomitar toneladas de agressões como se
eduardinho fosse um facínora, o inimigo público número1… quando, na real, ele está tirando onda.
e mais, as derradeiras palavras de eduardo são:
“ter que escrever esse texto infame”
ou seja, ele mesmo reconhece a patetice da mensagem.
vamos combinar, toda a “violência” descrita por ed é pinto perto do que já foi realizado por
Artistas que idolatramos e julgamos acima do bem e do mal.
o certo mesmo é que ele arrumou uma MEGA sarna para se coçar.
a essa altura do championship, dezenas de brazukinhas espalhados pelas cidades por onde os
shows de ed passarão já estão articulando os pedidos de “manuel”, de como serão entoados
os gritos “vai curintcha”, “bahêêêêa”, “vaxxxxxxxxco”, “meeeeeeeeengão”, “dá-lhe porco”, “gaaaaaaaaalo”…
e, claro, os figurinos “patropi-especial-pro ed” da platéia… ultra-mulambenta exalando desodorante vencido, urina & cerva vagaba.
traduzindo, o climão dark/coltrane será atropelado pelo bafo da onça… hahaha!
lascou, ed… segura o tranco… e força na peruca!!!
ED MOTTA EUROPE AOR TOUR 2015
April
22 La Boite à Musique, Metz (France)
23 La Belle Electrique, Grenoble (France)
24 Jazzahead, Bremen (Germany)
25 Hannover Jazz-Club, Hannover (Germany)
26 A-Trane, Berlin (Germany)
May
03 Bray Jazz Festival, Dublin (Ireland)
04 Barbican Centre, London (UK)
22 Jambooree, Barcelona (Spain)
23 Jambouree, Barcelona (Spain)
28 Domicil, Dortmund (Germany)
29 Elbjazz Festivall, Hamburg (Germany)
30 Teatro Forma, Bari (Italia)
31 Teatro Communale, Busseto (Italia)
July
04 Jazzfest Wien, Vienna (Austria)
12 North Sea Jazz Festival Club (solo), Rotterdam (Holland)
18 Pori Jazz Festival, Pori (Finland)
19 etc TBC
OBS = conforme venho avisando aqui nos últimos 3 anos, eu agradeço e fico honrado em ser prestigiado pela comunidade brasileira, mas é importante frisar, não tem músicas em português no repertório, eu não falo em português no show… Preciso me comunicar de forma que todos compreendam, o inglês é a língua universal, então pelo amor de Deus, não venha com um grupo de brasuca berrando “Manuel” porque não tem, e muito menos gritar “fala português Ed”… O mundo inteiro fala inglês, não é possível que o imigrante brasileiro não saiba um básico de inglês. A divulgação da gravadora, dos promotores é maciça no mundo Europeu, e não na comunidade brasileira. Verdade seja dita, que meu público brasileiro de verdade na Europa, é um pessoal mais culto, informado, essas pessoas nunca gritaram nada, o negócio é que vai uma turma mais simplória que nunca me acompanhou no Brasil, público de sertanejo, axé, pagode, que vem beber cerveja barata com camiseta apertada tipo jogador de futebol, com aquele relógio branco, e começa gritar nome de time. Não gaste seu dinheiro, e nem a paciência alheia atrapalhando um trabalho que é realizado com seriedade cirúrgica, esse não é um show para matar a saudade do Brasil, esse é um show internacional. Que desagradável ter que toda vez dar explicações, e ter que escrever esse texto infame…
É famosa a crônica de Clarice Lispector dedicada à morte do bandido Mineirinho. Escrita em 1962 para revista “Senhor”, ela narra o horror pelos treze tiros que a polícia disparou contra o malfeitor mais perseguido da cidade até então. Mais famosa ainda é uma de suas frases finais, referente à ultima bala que acerta o bandido: “O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro”. Há 43 anos, Clarice nos mostrava que, em uma ideia torta de justiça, quando morre um bandido, morre também um pedaço da sociedade. E o que dizer quando quem morre com balas na testa são crianças?
“Porque eu sou o outro”. Até onde conseguimos ter empatia por aquele que se tornou o bode expiatório da nossa falência comunitária? Esse movimento da escritora é fundamental para sabermos como lidar com o sentimento de derrota social que vivemos. A bala que atravessou Clarice e hoje atravessa crianças como Eduardo de Jesus talvez não atravesse a maioria de uma população que já repete de forma automática a lógica vingativa da justiça como um dispositivo de encarceramento e extermínio. Escrever que o outro à margem é também parte de todos nós pode suscitar mais ódio em leitores que viveram a dor da perda de um ente querido através de criminosos. Mesmo que uma adversativa nesse caso seja inaceitável para eles, é fundamental lembrar que a Justiça existe para que a vingança e o assassinato premeditado não sejam a regra social e nem uma política de Estado.
Colocar em xeque a atual ação da polícia no Complexo do Alemão e nas demais ações que tiveram por consequência a morte de crianças e inocentes não é atacar gratuitamente a política de segurança do governo (mesmo com equívocos claros), nem defender criminosos homicidas. É apenas dizer que não podemos associar automaticamente a vida de pessoas pobres (crianças e adultos) a um destino incerto por estarem próximos dos espaços em que a criminalidade viceja nas brechas de governos omissos com seus direitos básicos. Pois a questão que devasta os que “são o outro” é a constância cirúrgica do extermínio. Toneladas de papéis e tintas já foram gastas para falar das banalidades do mal, da morte, da arma ou do ódio em nossa sociedade e, mesmo assim, sabemos que a resposta à violência criminal por parte do Estado e de boa parte da sociedade será sempre mais violência.
Em números absurdos apresentados na segunda-feira em uma matéria deste jornal, 70 vidas de crianças e jovens foram ceifadas pela ação da Polícia Militar carioca apenas nos últimos quatro anos. Isso, levando em conta apenas dados oficiais. Sabemos que os dados oficiosos podem ser bem maiores. Criamos uma máquina de guerra implacável de extermínio do futuro. Uma máquina que atravessa todos os pontos da vida, naturalizando a desigualdade social e seus corolários assassinos. Jovens são mortos no ponto de ônibus, saindo da faculdade, por conta de mochilas ou celulares. Crianças são mortas em becos de favelas, apenas por estarem ali em meio a uma guerra que não é delas.
E nada vai mudar. Porque a maioria da sociedade acredita que proteger os seus é aumentar a força da violência, é afastar ainda mais os que não são parte da sua perspectiva de mundo. Essa naturalização da desigualdade social é o que há de mais perverso. Ela gera pena, desprezo e conformismo. É assim porque é assim. Morreu porque estava em um lugar perigoso. É pobre porque não estudou. Como se a vida em um país como o nosso fosse apenas fruto de escolhas racionais, e não de determinismos históricos. Sabemos que um jovem pobre e negro no Rio de Janeiro simplesmente já carrega, da certidão de nascimento até o seu obituário, a desconfiança de seu passado, a certeza dúbia do seu presente e, por consequência, o desprezo pelo seu futuro.
Eis aí o fato que se torna incontornável no atual debate sobre a Maioridade Penal. Você só pode pensar em encarcerar como um adulto o jovem menor e criminoso quando você olha para a sociedade com a lente obtusa do acontecimento. Diminuímos a idade prisional porque a exceção tem que virar regra. Prender um jovem em cadeias de adultos pode surgir como solução do problema ao aplacar a dor dos que perderam alguém e saciar um senso difuso de justiça contra tudo e todos. Mas não resolve a produção fordista de jovens aptos ao crime. Como não olhar para isso, por mais que se respeite a dor dos que são destruídos por esses crimes, e não ver que os verdadeiros criminosos somos nós, que os abandonamos à sorte de um mundo-moedor-de-carnes, em um país cuja lógica acumuladora só incita vontade de posse e de compra?
A bala que matou Eduardo de Jesus atravessa todos que pensam a vida como um direito. Se fosse viva, Clarice teria morrido não no último, mas no primeiro tiro que matou o menino do Alemão.
Fred Coelho
(o globo, hoje)
barra pesada esse início de abril… PQParille!
logo cedo, uma tempestade de mensagens sinistras: “joni mitchell foi hospitalizada”.
as trovoadas chegavam de todos os cantos… e pensei com meus botões:
– mas como pode tanto barulho por alguém que não tem esse tamanho todo porraqui?!
a dúvida começou a descer pelo ralo quando vi a notícia estampada no globo.com
que foi capaz de creditar a importância de joni à versão de “big yellow taxi”
feita pelo counting crows, em 2002… é de chorar, ainda mais!
) :
– Conhecida pela música “Big yellow taxi”, regravada pela banda Counting Crows em 2002
isso mesmo… maitê proença pousará, mais uma vez, sem roupa.
só que agora, será no caso do botafogo retornar à elite do futebol brasileiro.
certamente, não faltarão zilhões de fotógrafos para registrar a estrela solitária da fofa.
ainda não foi divulgado qual será o aeroporto, pista, praia ou cobertura… nem tão pouco, o tipo do equipamento aéreo que transportará a nudez alvinegra.
de qualquer forma, o globo.com já deve estar apurando essas respostas para que possa aumentar os acessos histéricos ao site.
segura a bomba que eles acabaram de detonar…
– Maitê é torcedora do Botafogo e garantiu que, “se for para seu time vencer e a audiência do programa subir”, ela pagaria a promessa. A atriz, que está gravando uma novela, já pousou duas vezes para revistas masculinas e costuma lidar bem com sua nudez.