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festão…

captou os cornos dos convidados?

certamente, depois desta recepção, a tchurma da “briocolândia” já está procurando outros países para festejar suas “conquistas”… já que, pelas bandas de são paulo / rio / BH / PoA / salvador / petrópolis / uberlândia / porto velho / campinas / curitiba / são carlos / goiânia / niterói / victoria / recife / brumadinho / manaus / joinville / floripa… a chapa estará, sempre, quente!

registrado pelo lacumbuca!

ponte preta 0 X 0 bahia

fui dar uma conferida no placar do jogo, ainda agora (às 22:10)…

afinal, o vasquinho disputa coipo a coipo as últimas posições…

e esbarro com o comentário do caboclo:

“Eu sou baiano mais morro em são Paulo e sei que meu bahia vai ganha aqui hoje”

quer dizer… morrendo!

) :

confirmando, de novo, o falecimento…

logo ali abaixo estão algumas considerações de como o novo frequentador da arena terá de se comportar.

não vou entrar no mérito dessa muquiranice… mas vou adiantar a pauta que, em breve, estará nas manchetes policiais.

é o seguinte:

sob a gerência (ou sei lá qual é o nome) do fluminense, a arena passará por uma série de outras modificações.

ok, tudo bem… afinal o flu estará à frente do finado maraca.

acontece que, pelo andar da carrocinha, neguinho vai implantar uma das maiores violências que se tem notícia:

– a localização, definitiva, da torcida do fluminense à direita da tribuna e a mudança de seu acesso à arena!

ou seja, vão modificar um hábito que vigora há mais de cinquenta anos!

não sei os motivos para tal mudança… mas como quem inventou essa estória jamais frequentou um estádio de futebol como a maioria dos torcedores… a cagada está feita!

veja bem, por exemplo, o que acontecerá num vasco X fluminense futuro:

a torcida do flu vem, esmagadoramente, da zona sul carioca… tendo acesso à arquibancada pela entrada mais próxima de sua chegada: a rampa do bellini. certo?

90% da torcida do vasco chegam da zona norte da cidade, via tijuca/vila isabel, desembocando na UERJ…

e acessando o estádio pela rampa de mesmo nome.

traduzindo, as torcidas de flu & vasco nunca se cruzam… em grande número!

cada uma no seu quadrado.

com a mudança prevista, as duas torcidas (majoritariamente) terão que se enfrentar!

as duas, praticamente, atravessarão toda a extensão da arena até suas respectivas entradas!

alguém se responsabilizará pelos danos que acontecerão?

hein?

segura parte da bula…

Guto Seabra / extra,globo.com

O Consórcio Maracanã S/A prepara medidas antiviolência no estádio para os jogos do Campeonato Brasileiro. Além de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), baseado em segurança, conforto e acessibilidade, o concessionário implantará grades para separar os setores da arquibancada, vetará a entrada de bandeiras com bambus, os instrumentos musicais e trabalhará, junto aos clubes, a mudança de hábitos entre as torcidas organizadas para que não assistam, por exemplo, às partidas de pé e sem camisa.

– Vamos conversar com os clubes para para a mudança de hábitos. Me refiro a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé… – disse João Borba, presidente do Consórcio. – O bambu não tem nem onde ficar.

No Consórcio, há quem defenda a instalação de vidros em vez das grades. Mas para a Copa do Mundo, a Fifa impede qualquer barreira e, assim, seria necessário toda a retirada do material. A grade seria removível, o que facilitaria. Para evitar confrontos no anel inferior, onde acontecia nos anos 80 e 90, serão colocadas grades mais resistentes.

Há a preocupação com a violência e a educação. O Consórcio arcará com as despesas do estádio. Caso haja depredação, o Maracanã S/A pagará, não repassando os custos para os clubes. Também administrador da Arena Fonte Nova, o consórcio já conviveu com isso em dois clássicos Bahia e Vitória. No primeiro, 200 cadeiras foram quebradas; no segundo, outras 43. Como medida, um anúncio foi colocado nos jornais com os torcedores filmados.

– Colocamos uma tarja no rosto, mas informamos no anúncio que a gente já sabia que era ela. Isso diminuiu – disse Borba.

Os Stewards serão mantidos como agentes educacionais. O Consórcio já fechou com o Fluminense por 35 anos e espera acordo com Flamengo e Botafogo em breve.

– Estamos perto disso. Cada clube tem a sua exigência, sua necessidade. E queremos ter todos – disse Borba.

O primeiro jogo com clubes do Rio será o clássico entre Fluminense e Vasco, no dia 21 de julho, pelo Campeonato Brasileiro.

#comgalhodentro…

Renan volta atrás e diz que vai devolver R$ 32 mil por voo da FAB

Aiuri Rebello
Do UOL, em Brasília

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira (5) que vai devolver R$ 32 mil aos cofres públicos devido ao uso de um voo da FAB (Força Aérea Brasileira) no último dia 15 de junho, para fins particulares. Segundo a “Folha de S.Paulo”,Renan requisitou um avião modelo C-99 para ir de Maceió a Porto Seguro (BA), onde participou do casamento da filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

“Antecipadamente, o senador está recolhendo aos cofres públicos os valores – R$ 32 mil – relativos ao uso da aeronave em 15 de junho entre as cidades de Maceió, Porto Seguro e Brasília, objeto de dúvidas levantadas pelo noticiário”, diz a nota oficial divulgada hoje pela presidência do Senado.

Ontem, Renan foi questionado pelos jornalistas se devolveria o dinheiro à União e respondeu que não. Ele afirmou ainda que “o presidente do Senado tem direito a avião da FAB (Força Aérea Brasileira)”. “O avião da FAB usado para o presidente do Senado é um avião de representação. E eu utilizei o avião como tenho utilizado sempre, na representação como presidente do Senado Federal.”

diz aí, geNeton…

Relato de uma testemunha acidental de um tumulto nas ruas do Leblon: o Dr. GL entra em cena num fim da noite de quinta-feira

 

sex, 05/07/13
por Geneton Moraes Neto
categoria Entrevistas
DOSSIÊ GERAL (o blog das confissões) / G1

Fazia trinta e seis anos que eu não via, pessoalmente, o Dr. GL : o Gás Lacrimogêneo. Aconteceu hoje, no Rio de Janeiro.

Boa noite, Dr. GL. Prazer. Sou aquele estudante que conheceu o senhor no Recife, faz tempo. O senhor não se lembra, claro. Mas como eu iria esquecer ?

(a primeira vez, como eu ia dizendo antes de ser interrompido pelos cumprimentos de praxe, aconteceu no Recife, nos idos de 1977. Eu tinha meus vinte, vinte e um anos. Estudava Jornalismo na Universidade Católica. Uma manifestação que contaria com a presença de três senadores da oposição ao regime militar – Marcos Freire, Paulo Brossard e Teotônio Vilela- tinha sido proibida. O governo impediu os senadores de falar. A manifestação estava vetada . Não poderia ser feita nem na rua nem em recinto fechado. Ainda assim, os senadores compareceram à frustrada manifestação. Tiveram de ir embora – de táxi – sob aplausos e gritos de apoio de quem tinha ido ali para ouví-los. Eu me lembro de ter visto o triunvirato de senadores entrando no carro – na rua do Hospício, no centro do Recife. Ah, o nome daquela rua: Hospício! O boato corria solto: a cavalaria viria dispersar os manifestantes. Dito e feito. Assim que os senadores saíram, os cavalos chegaram. Tumulto. Correria. Gás lacrimogêneo. Prisões. Givaldo – por coincidência, o dono de uma livraria especializada em livros “subversivos” – foi arrastado pelos cabelos até o carro da polícia. Ali, o Dr. GL batizou minhas retinas juvenis).

Hoje, estava conversando sobre política, Macalé, Sérgio Sampaio e Copa de 50 (!!) numa calçada do Leblon com um amigo que encontrei por acaso – Maurício Valladares – sim, aquele que faz o antenadíssimo programa Ronca Ronca nas ondas dos rádios e internets do planeta. Ali, éramos – também – testemunhas do protesto que se armava nas proximidades da casa do governador. De repente, o velho filme rodou de novo, sob outras circunstâncias e em outros tempos: tumulto. Correria. Gás. Lá vem o Dr.GL ! Crianças, correi!

A bem da verdade, não deu para ver como tudo começou. Mas uma chuva de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foi lançada sobre os manifestantes. A polícia avançou. Quem estava ali correu. Quando estava na avenida Delfim Moreira, olhei para trás: não fosse pela truculência, a cena era até bonita. A polícia tinha apagado as luzes da avenida. O rastro deixado pelas bombas produzia garranchos brancos no ar, perto da praia escura. Se fosse Reveillon, ia ter gente aplaudindo. Não era Reveillon. Teve gente correndo.

O som das explosões deve ter acordado quem paga o IPTU mais caro do Cone Sul da América. O tempo fecha: lá vem a Tropa de Choque. Um helicóptero flutua lá em cima, às escuras, estranhamente estacionado no céu. Parece não se mover. Não emite qualquer sinal luminoso. Só o barulho do motor. Pego o telefone. Aviso à redação da Globonews que o protesto acaba de se transformar numa bela confusão. “Por sorte”, meu combalido celular consegue captar, ao vivo, nos últimos minutos do Jornal das Dez, o som das explosões.

Em meio ao tumulto, recolho no chão uma bomba, já disparada. Marca: Condor. “Tecnologias não-letais”. “GL- 203/L.Carga múltipla lacrimogênea”.”Indústria brasileira”.”Atenção: oferece perigo se utilizado após o prazo de validade”. Tento decifrar a data de validade. Não consigo enxergá-la. Os números estão gastos. O desenho de uma bandeira brasileira completa o envólucro da bomba. A pequena bandeira é azul, como todas as outras inscrições. Parece uma daquelas ironias involuntárias: tudo azul com o Dr.GL. Guardo a “relíquia” comigo. Meu filho Daniel também recolhe no asfalto uma lembrança do Dr. GL, por pura curiosidade.

Impressão desta testemunha acidental : a reação da polícia parece ter sido desproporcional a qualquer eventual provocação que tenha acontecido. Nem eram tantos os manifestantes. Resultado : por alguns minutos, a avenida Delfim Moreira parecia o que, por esses dias, se chama de “praça de guerra”.

Dr. GL, o senhor não precisava ter saído da caverna esta noite. Estava tudo azul, até que o senhor resolveu entrar em cena. E aí a Delfim Moreira virou rua do Hospício.

Ah, Dr. GL….Quando é que o senhor vai tomar jeito ?


http://g1.globo.com/platb/geneton/2013/07/05/relato-de-uma-testemunha-acidental-de-um-tumulto-nas-ruas-do-leblon-o-dr-gl-entra-em-cena-num-fim-da-noite-de-quinta-feira/

diz aí, andré…

Subject: O monstro acordou?!
“Olá, MauVal, tudo bem?!

Maurício, excepcionalmente, não tecerei linha sequer sobre assuntos musicais. Não posso passar incólume sobre os últimos acontecimentos no Brasa.

O monstro acordou! Sim, ao que parece, ele despertou de sua hibernação, de um estado de letargia que parecia eterno!

Senhoras senhores, não estou descrevendo o despertar de alguma quimera ou qualquer outro ser mitológico. Falo do povo brasileiro, que sai às ruas nesse histórico junho de 2013. Deixando a mitologia e as figuras de linguagem um pouco à parte, eu, que andava desesperançoso com tudo e com todos, respirei novos ares, menos poluído e pesado.

A gênese de todo essas mobilizações, deve-se inicialmente, contra os aumentos abusivos das tarifas de ônibus, trens, metrôs, etc. Capitaneados pelo MPL (Movimento Passe Livre), milhares de pessoas botaram a cara na rua para dizer não a mais essa extorsão promovida por nossos agentes públicos.  Entretanto, todo aquele que se atreve a ter um discurso dissonante do establishment, corre o risco de ser confundido como vândalo o baderneiro. Foi o que aconteceu com os manifestantes no dia 13/06/2013. Para alguns articulistas, o ato não tinha apelo popular, pois boa parte dos manifestantes eram estudantes de classe média, que ainda sonham com uma revolução socialista. Algo parecido eu ouvi ao voltar da faculdade para minha casa naquela noite, ao ver bancos, lojas e pontos de ônibus depredados e pichados: “Não sei pra que eles fizeram isso… Vão todos acordar meio-dia amanhã!” Até então, era senso comum restringir o movimento aos estudantes e, não acreditar na redução das tarifas. Um amigo meu, me dissera a seguinte frase: ”Isso não vai dar em nada!” Será?!

Segunda, dia 17 de junho, de 2013. Tudo leva a crer que será mais um dia rotineiro para mim. O trabalho e a faculdade tomarão meu tempo e pensamentos. No entanto, soube pelas redes sociais, que mais um ato seria realizado no Centro do Rio de Janeiro. Sinto-me impelido de ir às ruas, mas, infelizmente, uma dor de garganta, somada a uma pequena febre me mandam de volta para casa mais cedo.  Pela televisão eu pude acompanhar que a insatisfação não era mais local. A insatisfação não apenas com a máfia dos transportes. A insatisfação era com toda a sujeira acumulada durante anos naquela pia velha e esquecida.  As tentativas de invasão ao Congresso Nacional em Brasília, e a ALERJ no Rio foram sintomáticas. As duas casas legislativas tornaram-se totens negativos, simbolizavam o tirano a ser destronado.

Mais de cem mil pessoas no RJ, e outras milhares em todo Brasil entrariam para História naquela noite.

Após aquele dia histórico, manifestações brotavam de todas as cidades do país. Eu não poderia mais ficar de fora. Além de apoiar as passeatas, era meu dever enquanto pretenso cientista social, acompanhar in loco, quem estava botando o bloco nas ruas.  Participei de três manifestações, em três cidades diferentes: Niterói, onde estudo; Rio de Janeiro onde trabalho e Duque de Caxias onde moro. Três atos repletos de nuances e características peculiares as suas realidades. Irei começar pela segunda, no RJ, a maior de todas. Oficialmente, 300 000 pessoas passaram pela Avenida Pres. Vargas. Contudo, a minha sensibilidade me diz, que havia muito mais do que isso. Jamais vi tantas pessoas na minha vida! A pauta não estava mais direcionada apenas ao preço abusivo das passagens. Mensagens contra a PEC 37, contra a corrupção, contra o aumento do custo de vida, contra a “cura gay”, contra o ato médico, etc… Vi uma infinidade de grupos e indivíduos: marxistas, sindicalistas, anarquistas, bombeiros, coxinhas que só queriam posar para fotos, nacionalistas, homossexuais, favelados, desabrigados e até fascistas. Gente de direita e de esquerda disposta a cuspir e vomitar tudo que estava entranhado há vários anos. Era a chance de realizar uma faxina completa com direito a desinfetante e creolina. Fora algo nunca antes imaginado por minha pessoa, que não acreditava em mais nada. Eu, na minha humilde resignação, acreditava que a nação estaria fadada a deitar eternamente em berço esplêndido.  Nunca me senti tão bem em estar enganado! Que momento!

Um dia antes, também tive a honra de participar do ato em Niterói, cidade onde estudo na minha amada Universidade Federal Fluminense, igualmente histórica, pois mais de 50 000 pessoas ocuparam a principal avenida de Centro de Niterói, a Amaral Peixoto, no dia que as prefeituras cancelaram os aumentos.

Mas, das três passeatas que pude participar, a que me mais me chamou atenção, foi a de Duque de Caxias, minha cidade. Sem o mesmo gigantismo das outras cidades, embora houvesse milhares de pessoas, para minha surpresa. Assim que cheguei em Caxias, por volta de 14:30, um clima de feriado, somado ao de apreensão, pairava no ar. Boatos de arrastões depredações eram ouvidos em todos os cantos da cidade.  De fato fora uma manifestação tensa, desde o seu início. Jovens sem ligação partidária, com reivindicações locais, era a maioria nos protestos. Porém, um grupo destoava da multidão. Em sua maioria, jovens como os demais, entretanto, sua pauta era outra: jogar bombas, chutar lojas e tentar arrumar brigas no meio da multidão. Afinal, a manifestação serviu para que as veias da cidade fossem expostas. Algo, que nós, mesmo morando na Baixada Fluminense, não queremos ver.

O que irá acontecer após o junho de 2013? Sinceramente não sei dizer. Tentar fazer projeções lançar teses, seria pretensão demais de minha parte. Na minha modestíssima opinião, acho que o jogo ainda não terminou. Estamos no meio do primeiro tempo, vencendo por 1 x 0, sofrendo pressão do adversário que é muito forte. Escrevo essas linhas horas antes da final da Copa das Confederações, entre Brasil x Espanha, quando nossa nação parará, mais uma vez, para torcer por nossa seleção.  Entretanto, nos dias de hoje, parar o país só por causa de futebol e carnaval, é coisa do passado. Pelo menos é o que espero…

Grande abraço em você, e em toda nação ronqueira!”

ANDRÉ

#comgalhodentro…

Ausência de Dilma na final destoa de chefes de estado e surpreende Fifa

Rodrigo Mattos
Do UOL, no Rio de Janeiro

Ao se ausentar da final da Copa das Confederações, a presidente da República, Dilma Rousseff, destoa de chefes de estado dos países-sede anteriores que tinham forte presença na competição. Pelo menos foi assim na Alemanha e na África do Sul, edições de quando o campeonato passou a ter a dimensão de um teste para a Copa do Mundo do ano seguinte. Em nenhum desses lugares, no entanto, havia manifestações na rua contra o Mundial.

A decisão de Dilma surpreendeu dirigentes da Fifa e decepcionou o presidente Joseph Blatter. O cartola suíço tinha dito que gostaria de ter a presença dela na partida. E membros da cúpula da entidade ficaram surpresos porque esperavam que a presidente gostaria de entregar o troféu em uma eventual vitória do time nacional, o que poderia gerar prestígio.

Foi assim com o o presidente da África do Sul, Jacob Zuma. Ele esteve na abertura, em outros jogos da seleção da África do Sul e entregou a taça para o capitão brasileiro Lúcio. Seu envolvimento foi tal que foi até receber o troféu oficialmente da Fifa em uma cerimônia no Congresso. Também fez visita ao time sul-africano, vestindo o agasalho igual ao usado pelos jogadores e pelo então técnico Joel Santana.

O então primeiro-ministro da Alemanha Gerard Shoreder também foi visitar a seleção alemã em sua concentração antes de uma das partidas durante a Copa das Confederações de 2005. Quem entregou o troféu para Ronaldinho foi o presidente Horst Koehler, que é o chefe de estado.

Dilma bem que tentou marcar uma visita para encontrar o técnico Luiz Felipe Scolari, mas não foi possível por conta de agendas. Ela só foi a uma partida, a de abertura, entre Brasil e Japão. Foi vaiada quando soltou apenas uma frase, abrindo mão do discurso que tinha pensado em falar para o público.

Desde então, o prestígio da presidente tem sofrido seguidos abalos a ponto de reduzir, segundo o Datafolha, a sua popularidade de 57% para 30% -percentual dos que acham que ela faz uma gestão boa ou ótima.

As manifestações nas ruas com pedidos por mais dinheiro para saúde e educação, que também incluem protestos contra gastos da Copa, a levaram a fazer um pronunciamento público. No discurso, tentou se dissociar de despesas com estádios do Mundial e defendeu o evento de forma tímida.Dentro da Fifa, a avaliação é de que ela demorou a falar sobre o Mundial, embora tenha recebido elogios públicos.

A ausência de Dilma também ocorre em um momento em que a relação entre o governo e a Fifa azedou. A entidade têm várias críticas à atuação da União, mas não as tem explicitado para evitar um conflito político. Já o governo tenta afastar sua imagem da organização máxima do futebol, criticada em praticamente todos os protestos.