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tadinho Dele…

ser usado por essas amebas governamentais pra tirar onda de bonzinhos, cristãos, preocupados com a população… PQP!

levar duas idosas (uma retirada do asilo) pra vacinar aos pés do redentor… JISUS.

será que a escada rolante estava funcionando?

por que não fizeram esse lobby num hospital, o único espaço possível para tal estréia?

rixa política entre município e estado?

pode até ser que tenham pensado mas uma voz lá de dentro disse: não vem pra cá não. tá tudo caindo aos pedaços. filas enormes. lotação esgotada e centro incontrolável de propagação do covid!

aí, o gênio do marketing deu idéia de profanar o coitado de braços abertos.

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milton mandou pra gente (ou a abundância de “podcats”)…

Profecias

– Talvez logo haja mais influenciadores do que público a ser influenciado

“Comentando a proliferação de músicas na internet, meu amigo Dadi, lendário baixista dos Novos Baianos, previu que, pelas facilidades da produção digital, viveríamos um tempo em que teremos mais artistas do que público — e os artistas terão que pagar para serem vistos. É engraçado, mas estamos quase lá, como mostrou a quarentena, quando as limitações de contato físico e as facilidades tecnológicas geraram uma torrente de artistas e “artistas” nunca imaginada. Afinal, já existem máquinas de ritmo e programas digitais que fazem música sozinhos e até filtros que afinam a voz de qualquer desafinado, rompendo a última fronteira entre a arte e a fraude. Ou quem sabe criando uma nova forma de arte em que a tecnologia serve à criatividade sem limites. Ou atualizando o lema do Cinema Novo, “uma ideia na cabeça e uma câmera (de celular ) na mão”.

Como previu Tutty Vasques, no início da era das celebridades, o conceito de privacidade sofreria grandes transformações e viveríamos uma era não mais de invasão, mas de “evasão da privacidade”, em que profissionais e amadores exporiam suas intimidades para desconhecidos por livre vontade, em busca de aprovação, popularidade e dinheiro. As redes sociais confirmam a profecia.

É conhecida a profecia de Andy Warhol, em 1978, de que no futuro todo mundo seria famoso por 15 minutos. Mas foi ultrapassada, porque hoje cada um pode ter seu próprio canal de TV, sua rádio, seu jornal e sua revista digitais, para fazer o que quiser, se exibir dia e noite em busca de seguidores e patrocinadores. Os antigos formadores de opinião foram substituídos pelos influenciadores digitais, que não precisam de nenhuma formação especial nem de autorização de ninguém, e, democraticamente, qualquer um pode ser. Talvez logo haja mais influenciadores do que público a ser influenciado.

No início da pandemia, o ex-ministro Osmar Terra previu dois mil mortos, e o ministro da Saúde Mandetta profetizou 180 mil se não houvesse ação do governo, mas Bolsonaro o ignorou e o demitiu.”

Nelson Motta

DAQUI

normal, segue o jogo…

Mais ouvidos do Spotify em 2020

  1. Marília Mendonça
  2. Henrique e Juliano
  3. Gusttavo Lima
  4. Zé Neto e Cristiano
  5. Jorge  & Mateus
  6. Os Barões da Pisadinha
  7. Anitta
  8. Alok
  9. Matheus e Kauan
  10. Maiara e Maraísa

Clipes musicais mais vistos do Youtube em 2020

  1. Marília Mendonça – “Graveto”
  2. Henrique e Juliano – “Volta por Baixo”
  3. MC Liak – “Oh Juliana”
  4. Os Barões da Pisadinha – “Basta você me ligar” (ft. Xand Avião)
  5. Os Barões da Pisadinha – “Recairei”
  6. Dennis e MC Don Juan – “Te prometo”
  7. Poeira Acústica #9 – “Melhor Forma” (L7NNON, CHRIS, Xamã, Lourena, Cesar Mc, Djonga e Filipe Ret)
  8. MC Marks – “Deus é por nós”
  9. Eduardo Costa – “Ainda tô aí”
  10. Luísa Sonza – “Braba”

maria julia e os vereadores do rio que “estarão” em niterói…

a ronqueira maria julia, residente em niterói, informa que o possante globo.com, simplesmente, trocou a fotografia da câmara dos vereadores do rio pela imagem da mesma instituição… só que da cidade sorriso (nikity)…

JISUS, ainda mais no dia pós eleição, o “estagiário” trocou as bolas… a imagem acima é em niterói e a matéria sobre o resultado no rio de janeiro, AQUI.

e assm ficará… afinal, qual a diferença de um texto sobre o radiohead ilustrado por uma foto do the clash?

cartas para a redação!

bilé, 8.0 (ou a História que pouquíssimos conhecem)…

8.0 no bolinho do mais inoxidável futebolista on earth, nossa majestade, o rei dos reis, o number one dos gramados… UAU!

o planeta está abarrotado, ainda mais hoje, com zilhões de Histórias sobre o rei pelé… mas há muitas outras que, por diversas razões, seguem distantes dos apaixonados pelo jogo de bola. longe dos curiosos. amoitadas para a garotada. léguas away da mídia. procede, tunel?

certamente, a maioria absoluta dos tripeiros jamais ouviu/viu os relatos que seguem… então, nada melhor que compartilhar esses momentos no exato dia dos oitentinha do negão. prestenção…

cheers

( :

peça original danificada…

(janeiro1979)

# A cidade submersa que o Chico cantou – ela agora é real #

Nada é pra já, mas um restaurante fecha hoje, um botequim amanhã, e vai se formando aos poucos a cidade submersa de que falava a música de Chico Buarque, aquele Rio de Janeiro em que os escafandristas do futuro mergulharão na busca dos vestígios de uma civilização naufragada. Para que tal não se assuceda, urgem cestas básicas para orfanatos, álcool gel para comunidades ou, como faço agora, boas doses do mais fervoroso paganismo carioca.

É preciso erguer os copos da solidariedade e pagar uma rodada de gim tônica na Casa Villarino, no Castelo, o barco à deriva que na semana passada mandou à cidade uma garrafa com mensagem de socorro. A Zona Sul, com seus charmes e mitos, nasceu naquela mesa ao fundo do salão. Foi onde Tom Jobim conheceu Vinicius, depois abriu a tampa do piano para receber os versos do poeta e juntos, sol, sal, sul, som suave, redesenharam a cidade sofisticada que passamos a amar.

O Rio de Janeiro já foi destruído muitas vezes, e o próprio Villarino está sobre os tesouros jesuítas do Castelo, o morro derrubado justo para evitar pandemias. Surgirão muitas encarnações ainda, como houve a das livrarias da Rua do Ouvidor e dos sambas na Festa da Penha – mas é triste quando a cidade que submerge é aquela que a gente conhece e se sente feliz.

Por isso, na esperança de que muitos façam o mesmo, eu peço, e desde já deixo gurja gorda, uma rodada de salada de batata com kassler ao Bar Luiz – e assim faço tilintar a máquina registradora, a mais linda música a se tocar neste momento no restaurante. O alemão da Rua da Carioca sobreviveu aos ataques dos estudantes antinazistas na guerra e agora balança dramático com a versão 2.0 de genocídio pelo vírus. O que era charme, a arquitetura sem janelas para impedir a rua de lhe bisbilhotar o interior, agora é maldição – e no início do mês lá se foi, também sem janelas, o Mosteiro, um cardápio fundamental para explicar a construção do espírito da cidade.

A história do Rio de Janeiro é um sublime palimpsesto onde um incêndio apaga a boate Vogue, mas logo na quadra seguinte alguém acende as luzes do Sacha’s – e, camada sobre camada, tudo se reinventa pela criatividade intrínseca ao DNA malandro-agulha da cidade. Acontecerá outras tantas vezes. Mas o que eu quero hoje é que o Rio Minho, também ameaçado, perdure na Praça XV e sua sopa Leão Veloso (estou pedindo duas) esquente muitos invernos de nossa apavorada existência. Se um dia ele tiver de ir que não seja agora, nesta mesma temporada em que o Navegador, há 45 anos ancorado no porto seguro da Rio Branco, deixou de se lançar ao mar com os doces alhos de seus cabritos.

É uma tragédia ainda não encerrada, a rapidez com que uma cidade inteira de referências históricas está se pondo submersa. Reina o medo de, finda a pandemia, com tantas perdas, o carioca sair às ruas e desconhecê-las. No passado já se chorou a demolição do Palácio Monroe, o fim da geral do Maracanã, o desmonte do Morro de Santo Antônio. Teme-se agora perder a fina baixa gastronomia da empada de camarão do Salete, de igual relevância para nos explicar. Uma cidade se faz do conjunto de seus símbolos. Não é um cardápio, é um discurso de civilização. Não é uma empada, é o Pão de Açúcar sobre a mesa. A propósito, garçom, me traz uma dúzia.

Joaquim Ferreira dos Santos

DAQUI

pelé, o único rei…

sabe o tipo de pessoa que você fica admirando de longe? que você acompanha o picado manso da criança singrando pela calçada? que quando está perto a gentileza toma proporções avassaladoras, hein? malemolência incomum, olhar que perfura cofre de banco, manja? ninguém que saiba portar a camisa do vasco com tamanha autenticidade e beleza, sacumé?

pois bem, em tempos de massacre total, não mais terei essas doses de felicidade que há anos me acompanhavam… soube ainda agora (são 16:30) que – há uma semana – perdemos pelé, o mago dos óculos, o gentleman verdadeiro de um bairro que não mais existe (ainda mais agora).

ficou um mês entubado pelo mocorongo, resistindo, saindo na porrada diária com os genocidas que infectam a tudo e a todos.

buraco, sodade, que falta da porra

) :

mais uma comédia brasileira sendo implodida…

DAQUI

creio que essa foi a primeira vez que li o desmonte do tal dia MUNDIAL do rock publicado num veículo de comunicação… e como demorou, hein?

tremenda comédia vira-lata de péssimo gosto que é/foi enfiada goela abaixo em nome desse tal de rock’n’roll por pessoas que nunca tiveram noção de paul newman… jisus!

pena que a matéria não está assinada… mesmo assim, palmas para o globo por implodir essa vergonha.