Arquivo da categoria: fazendo história

“incendeio esses tempos glaciais”…

ronca.mic2

Quando eu canto o seu coração se abala
Pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando seu gesto de clemência
Sei que meu pensamento lhe atrapalha
Cego o sol seu cavalo de batalha
E faço a lua brilhar no meio-dia
Tempestade eu transformo em calmaria
E dou um beijo no fio da navalha
Pra dançar e cair nas suas malhas
Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante
O meu riso e o meu choro não têm planos
Eu canto a dor, o amor, o desengano
E a tristeza infinita dos amantes
Don Quixote liberto de Cervantes
Descobri que os moinhos são reais
Entre feras, corujas e chacais
Viro pedra no meio do caminho
Viro rosa, vereda de espinhos
Incendeio esses tempos glaciais

(Alceu Valença)

to sir with love…

John Aloysius Fahey (February 28, 1939 – February 22, 2001) was an American fingerstyle guitarist and composer who played the steel-string acoustic guitar as a solo instrument. His style has been greatly influential and has been described as the foundation of American Primitive Guitar, a term borrowed from painting and referring mainly to the self-taught nature of the music and its minimalist style. Fahey borrowed from the folk and blues traditions in American roots music, having compiled many forgotten early recordings in these genres. He would later incorporate classical, Portuguese, Brazilian, and Indian music into his œuvre.[1] He spent many of his later years in poverty and poor health, but enjoyed a minor career resurgence with a turn towards the more explicitly avant-garde, and created a series of abstract paintings during the last years of his life. He died in 2001 from complications from heart surgery. In 2003, he was ranked 35th in the Rolling Stone “The 100 Greatest Guitarists of All Time” list.[2]

ronca.mic2

catherine leroy…

 The Greatest War Photographer You’ve Never Heard Of

leroy

Very few women went to Vietnam as journalists, and even fewer as dedicated war photojournalists. In fact, for most of the 1960s, there were only two: Dickie Chapelle, who was killed by a grenade in 1965, and Catherine Leroy.

Leroy was widely considered the most daring photographer in Vietnam. She almost certainly spent the most time in combat — in part because she had no money, having traveled from her native France to Vietnam as a freelancer in 1966 with no contracts and a short list of published work. Living with soldiers meant that she could eat rations and sleep in the countryside.

Leroy faced no shortage of sexism. After she parachuted into combat during Operation Junction City, in early 1967, rumors circulated that she had slept with a colonel in exchange for permission. In fact, she had earned her parachutist license as a teenager, and had already jumped 84 times. Still, she developed a reputation as a photographer quickly, selling photos to The Associated Press and U.P.I.

At one point during the Tet offensive, in early 1968, she was captured by the North Vietnamese Army while with the French journalist Francois Mazure. There was a young lieutenant that they could converse with in French. They explained that they were journalists and would do no harm, so the soldiers decided to let them go. But first she persuaded them to let her take photos, saying that it was important because only one side of the story was being seen. The photos ran as a cover story in Life magazine, which she wrote herself.

Leroy never promoted herself or her work, which is one reason she remains largely unknown among the war photographers of the day (though not forgotten: In 2015 the writer and filmmaker Jacques Menasche completed a documentary about her career, “Cathy at War”; a clip from the film is available here). But she was one of the Vietnam War’s most lauded photojournalists, winning Picture of the Year from the George Polk Awards and, for her later work in Lebanon, the Robert Capa Gold Medal.

Later in life, Leroy ran a vintage clothing website. She died in Santa Monica, Calif., in 2006.

DAQUI

https://vimeo.com/201391788

evilasio mandou pra gente (ou são grimaldi)…

Assunto: Pedras rolando na rede
“Salve, MauVal!

Essa aqui eu soube pelo Bento Araújo, que publicou na página dele do Facebook: um colecionador, de nome Cristiano Grimaldi, digitalizou e disponibilizou na web todas edições da primeira encarnação da Rolling Stone brazuca. Confere: https://www.pedrarolante.com.br/
Bom mergulho. 😉
Abração,”
Evilasio
RS1
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D+D+D+D+

resistindo, soldando, amando…

liana.bauhaus

“Hallo, Rio!
Cheguei hoje para um novo período na terra onde sol brilha o ano todo e mesmo que o pão não seja tão bom, tem tapioca, acerola e pão de queijo.
Na bagagem, além do mestrado, o privilégio da experiência de uma nova língua, histórias, paisagens, pensamentos e culturas. A Alemanha é foda, tudo funciona, o social ainda prevalece, investem muito em cultura e a Berlim inspira mesmo! Por dois anos estudei no prédio da Bauhaus, absorvi muito de suas ideias e lá também desenvolvi habilidades manuais que jamais imaginei. Hoje meu sonho de consumo é uma puta furadeira sem fio, veja só! Também me meti no mundo novo da programação, voltei a estudar trigonometria, aprendi a soldar, fico feliz ao experimentar um novo sensor e tenho até um projeto de IoT em desenvolvimento. Sou do vídeo e este continua sendo meu principal meio de expressão, mas agora contar histórias ganhou mais ferramentas artísticas.
E virando os 30, veio o peso de decidir qual futuro eu quero, contrabalançado à leveza de saber que as coisas podem sempre mudar completamente. E mesmo contra todas as recomendações de exílio em tempo de governo ilegítimo, segurança crítica e trabalho escasso, decidi voltar pro Brasil, me juntar aos meus na luta e resistência. Junto com o processo usual de adaptação, peço paciência aos mais próximos… aprendi bem a reclamar com eles lá e vivi pouco do golpe ainda. Mas venho com força e coragem de fazer funcionar a vida por aqui!
E nossa maior arma é amar. Em meio a tanto ódio declarado ganhando espaço, é hora de amar ainda mais. Amar o próximo, o diferente e mesmo o incompreensível. Eu tenho a sorte grande de voltar a conviver com gente tão incrível e tão amada nas bandas de cá. Mais ainda tenho a alegria de ficar bem próxima agora do namorado que enfrentou a distância, acreditou nesse futuro juntos e tem me ajudado tanto nessa transição. Vai ter muito amor sim!
Rio, é carnaval!
Essa semana me encontra na rua, nas outras manda jobs! No ano inteiro, que seja gentil comigo!”

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que a gente imprima essa derradeira mensagem da liana e a coloque, exatamente, no primeiro ponto que a vista alcança… diariamente, todos os dias, pra sempre…

this is religion