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negativos & positivos (62) [the pretenders]…

foi o auge da banda, bem na meiuca do primeiro (79) pro segundo disco (81).

direto nas rádios, jornais, TVs, revistas… o ar pertencia a eles!

“sold out”, cabeleira altíssima, friaca e muita pressão no turbo para dar de cara com o quarteto.

a lamentar, o local do show… o todo controlado, cheio de segurança, odeon hammersmith!

daqueles que nego enche o saco se você ficar em pé, manja?

só que chrissie entrou no palco ejaculando parafuso enferrujado pelas ventas, aos gritos:

– agora é comigo! todo mundo de pé! é nós na fita e os playba no DVD!

hahahahahaha… não exatamente assim… mas quase!

a rapeize balançou o coreto e os seguranças vazaram… tá dominado!

no ano seguinte, o extraordinário guitarrista james honeyman scott subiu (cocaína) quebrando a primeira formação…

e, em 1983, o baixista pete farndon seguiu (heroína) o caminho do amigo… fueda!

conclusão, o pretenders original existiu, apenas, quatro anos!

the pretenders / odeon hammersmith (londres) / outubro1980

negativos & positivos (60) [david bowie]…

o show aconteceu em maine road, o campo do manchester city!

o clima estava típico, chuva… e manguaça!

eu havia conseguido uma credencial para fotografar as primeiras músicas, bem próximo ao palco.

na hora exata, o PA começou a trepidar… e, junto, ao mesmo tempo, saiu o sol!

PQParille… bowie sentadão ao telefone, descendo do alto da estrutura, “up the hill backwards” estremecendo

a cidade de mark e. smith… o maior climão “tá chuva/tá sol” gerando uma luz alucicrazy sobre a platéia…

e eu, ali no meio, sem saber pra onde a xeretinha deveria apontar…

além Dele, tinha carlos alomar e peter frampton on stage!

UFA!

mas a xeretinha acabou trabalhando muito mais na rapeize coladona na grade!

elazinha acertou na mosca… por me propiciar – há anos – o prazer de ficar babando com as expressões da tchurma…

david bowie / maine road football ground (manchester) / julho 1987

leonardo mandou as letras de eduardo subindo pelas paredes…

… que foram tiradas do facebook dele!

“Meu Deus eu tive a desprazer de ler agora sobre uma dessas premiações locais vergonhosas, coorporativistas, anti-mérito…
Todos comemoram numa falsidade imensa depois, numa festinha “privé” com comida e bebida de 10a categoria, bem no nível da “premiação” e dos “artistas” escolhidos/combinados de forma MEGA mau caráter.
Já fui premiado, principalmente quando fazia parte de gravadora major, mas tem um monte de coisa independente que entra por uma série de fatores.
Meus discos Dwitza e Aystelum altamente reconhecidos em vários países foram justamente os ignorados por essa e outras premiações brasileiras.
A comissão “julgadora” é formada por gente que não escuta música, não compra disco, o velho “achismo” do “meio”. Eu nunca fui convidado para julgar mesmo sendo talvez um dos maiores colecionadores daqui. E sei bem quem faz parte…
O que conta é quem frequenta a casa de quem, estréias, saraus, quem dá aquele selinho na boca de artista, toda essa falsidade que eu NUNCA compactuei.
Eu fico honrado do meu nome, e meu disco AOR não estarem também na lista que é um atentado intelectual à música…
Não ter meu disco e o do Lucas Arruda, nem sequer como indicados é boicote, perseguição etc. Ou melhor estamos no caminho certo da música…
Os vilões não são somente os políticos corruptos, mas os cidadãos mafiosos que transformam o dia a dia, essa gente é tão nefasta e covarde quanto.”

#71 (palmer, banshees, gal, bruce, rodrigo…)

mesmo com a falta de luz no meio da gravação – fato que só foi solucionado horas, horas e horas depois – o roNca

manteve a rota desorientante… graças aos moderníssimos equipamentos a bordo! UAU!

confere aqui a unidade do #71, em mais uma “janeliNha & bula”…

william onyeabor – “atomic bomb”

antonio saraiva – “graça”

robert palmer – “looking for clues”

alvy, nacho & rubin – “no me quiero olvidar de vos”

anvil FX – “when it takes”

rubén gonzález – “chanchullo”

gal costa & tenório jr – “volta”

siouxsie & the banshees – “happy house”

estelares – “pronta entrega”

são paulo underground – “taking back”

fandango do paraná – “andorinha” (7″)

dillinger – “power bank”

rodrigo campo & romulo fróes – “fim da cidade” (ao vivo no roNca em 19janeiro2010)

marcos valle – “os grilos”

jack bruce – “the ministry of bag”

jack bruce – “keep it down” (BBC)

au pairs – “we’re so cool”

the damned – “alone again or”

herbert vianna – “qualquer palavra serve”

herbert vianna – “the scientist writes a letter”

modulo 1000 – “big mama”

modulo 1000 – “espelho”

steel pulse – “sound check” (ao vivo)

jack bruce – “the clearout” (BBC)

negativos & positivos (59) [roy harper & chris spedding]…

as peças a seguir são duas das mais brutais forças no planeta roNca… na boa!

prestencão…

além de roy harper, quem mais teria seu nome numa música do led zeppelin?

pois é,  “hats off to (roy) harper” foi composta para ele!

e mais, quem além dele fez a voz principal numa música do pink floyd?

hahaha… “have a cigar” – do álbum “wish you were here” – é interpreteda, exatamente, por ele!

beleza? tá bom de peripécias de roy?

ok, vamos a chris spedding… a leNda da guitarra… em alguns poucos aspectos:

– provável substituto de brian jones nos stones… dispensou!

– guitarrista do grupo sharks com andy fraser, ex-free

– produtor de algumas demos do sex pistols… dizem que são dele TODAS as guitarras de “never mind the bollocks”!

– esteve no brasil (são paulo e rio) com bryan ferry, em 2002

– guitarrista nos principais discos de jack bruce.. e john cale… e harry nilsson… e muito mais!

segura a dupla no show de roy harper…

roy harper & chris spedding / hammersmith odeon (londres) / junho 1975

o “coleção” na feira e o arrastão…

diego, um dos gerentes do coleção de camisas, resolveu bater perna com a patroa, no rio de janeura…

cruzamos os bigodes na feira de vinil, hoje, no downtown (barra da tijuca)…

e ele voltará pra sumpa com dois modelitos do maNto… UAU!

o novo espaço da feira parece que funcionou bem… abertão, sem perrengues e boas ofertas!

+ um palco por onde circulou uma tchurma cascuda…

como por exemplo, os beach combers:

diego mandou um pombo, logo depois de nosso encontro, dizendo que tinha ouvido

falar de um arrastão lá pelos lados do maracanã… com uma tchurma sinistra, toda de preto e apito na boca.

e que estava assustado já que tinha que pegar um chapa na tijuca antes de vazar pra sumpa à noitinha.

eu disse que não estava sabendo de nada mas pra ele não se preocupar que porraqui é assim mesmo, nesses dias… normal.

paulista é um povo muito desacostumado com as coisas da cidade marravilhosa!

motoka, ontem…

dalua, calbuque e joca (um dos gerentes da oficina)…

frenética a estréia da motoka, ontem, no barzinho (lapa).

reggae+reggae+reggae+reggae… até às 4 da madruga com neguinho balançando o esqueleto no dancefloor!

há muito tempo eu não passava por um espaço tão bacana…D+!

não sei quando o veículo voltará a circular… depende do trânsito, da carteira vencida, multas… sacumé, né?

jah jah a oficina trará informações!!!

( :

negativos & positivos (58) [herbert vianna]…

ê batumaré” não circulava pelos meus ouvidos há muito tempo.

semana passada, cruzei com ele no rdio… e gamei!

é interessante como determinados discos sabem envelhecer… ou até, nascer de novo.

sempre comento, por exemplo, “acabou chorare“… de como foi entendido pelas novas gerações

e galgou parâmetros na História da MPB.

“ê batumaré” foi lançado no segundo semestre de 1992, registrado à vontade, na levada de uma demo… simples assim…

sem preocupações técnicas, sozinho a sangue frio… por mais que estivese quente!

tão caliente que gravou “the scientist writes a letter”, de tom verlaine!!!

o mundo girou e esse primeiro disco de herbert, 22 anos depois, parece que foi lançado… ontem!

aqui está uma das fotos feitas pra ele…

herbert vianna / rio de janeiro / agosto1992

patrimônio…

Assunto: pepitas da perimetral
“Fala MauWal!

Nossa!!! Que pérola que Shogun encontrou nas imediações da Praça XV!!! Praticamente um trabalho arqueológico!!!
Esse samba de caboclo que rolou hoje no programa, que dizia ser aqui do RJ, eu já gravei no Reconcavo Baiano, em Cachoeira! Na verdade, é um patrimonio brazuca via candomblé/umbanda, já que se trata de um Ponto de Boiadeiro (que trabalha na linha dos Caboclos, umbandísticamente falando).
Fiquei curioso pra ouvir o restante da coleção…
Buenas, só pra comentar: o Metá Metá no Circo Voador tava destruidor!!!! Não é por acaso que Titio Allen tá tirando o chapéu pra moçada! Realmente creio que é a mistura mais contemporânea e afro-punk da atualidade. Dancei do começo ao fim!
Mando um registro em baixissima qualidade feito por mim via celular.
grande abraço,
Marcelo W.

a brazucada, marcelo “caipirinha” & eduardo motta (em leeds)…

“Salve Simpatia!

Infelizmente, a passagem do Ed por Leeds não deixou boas lembranças, acho que em particular pra ele e pra banda. Houve um desencontro muito grande entre os músicos (e a música) e a platéia.

Apesar de uma certa presença de regulares do Wardrobe e alguns interessados em música (o Hunter, por exemplo, tava lá), quem tomou conta da noite foram os brazucas, mas aqueles do tipo “sambista de Maceió”, “forrozeiro de Criciúma”, “funkeiro de Ipanema”, tá sabendo? Essa turma chegou, tomou conta do lugar, passou o tempo todo de papo, rindo e contando estórias, sem nenhum interesse pelo show. Se fosse o Elomar, Metá Metá, Hermeto Pascoal ou Egberto Gismonti, a turma também estaria lá no mesmo número e com a mesma falta de interesse, falando e esperando os DJs (brazucas também) finalmente “tocando música boa” – aquilo que você imagina.

Depois de duas ou três musicas o Ed e a banda começaram a pedir silêncio, respeito e etc, mas os pedidos foram totalmente ignorados. Pra quem tava do meio pra trás do show, o volume da conversa era mais alto que o da banda. E a banda, evidentemente, p da vida, ainda no palco só por profissionalismo.

Além disso, acho que houve outra coisa que desagradou até os regulares do Wardrobe (um lugar de jazz/folk/world, foi lá por exemplo que entrevistei o Berth Jansch pro tico-tico em 1900 e muito tempo atrás): o Ed cantando em inglês. Três dos interessados em música que estavam tendo ali seu primeiro contato com o Ed, entre eles o Hunter, me perguntaram a mesma coisa: “no Brasil ele também canta em inglês? Por que ele tá cantando em inglês aqui?”. A combinação do material promocional proclamando “Ed Motta the Brazilian MPB legend”com o Ed cantando em inglês foi péssima. Pode ser que isso cole em outros cantos do planeta, mas por aqui é difícil.

Terminado o show, Ed & banda tiraram o time de campo rapidinho, não teve papo com ninguém depois do show. Normal, não tinha clima pra isso.

Tão ruim como a atmosfera foram as fotos que tirei – te mando aí em anexo a melhorzinha de uma série lastimável, e também o flyer do show.

Abração,”

Marcelo///