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the black river…

subindo em direção à amazônia…

sentiu a cabeleira? hein? altona!

e o chão pra chegar?

marcelão, certamente, empolgado pela medalha de ouro do andré liohn – e por ROBERT CAPA – resolveu colocar em funcionamento uma leica, modelo 19&preto&branco, clássico… barba e gabriel de modeletes…

se foi muito chão até lá, a água na chegada é impressionante…

ainda mais, com manaus chuvosa…

dessa vez, a torcida já se manifestou dentro da área de desembarque…

marcelão, vai lá fora que o polvo te aguarda…

UAU, que felicidade!!!

e pra fechar, o som do rio negro…

mamãe!

( :

(o show é amanhã!)

o ouro é nosso!

Newsweek’s Liohn Roars

by  

The Daily Pic: André Liohn wins the Capa Gold Medal for his Libyan photos.

It’s that fire-orange light in the doorway at right, and the overcast blue glow outside, that make this photograph stand out. If André Liohn had taken it at any other moment, in any other light, it would be just another banal image of war. That it is not just another shot has now been confirmed, since it just helped Liohn win the Robert Capa Gold Medal of the Overseas Press Club of America. (The award ceremony is tonight.) The photo ran in the May 9, 2011, issue of Newsweek’s international edition, and is from a portfolio titled “Almost Dawn in Libya,” made up of striking images shot by Liohn in the besieged city of Misrata before the fall of Muammar Gaddafi. The OPC’s medal-givers called the series “a first rate example of close quarters combat photography obtained at great personal risk.” But for me, what matters in this particular image is the very special, very classical beauty of the light in the picture as a whole – and the fact that the fighters in it could never have acknowledged that there was anything but horror around them. The photo’s blues and oranges seem to echo some of the greatest Islamic ceramics. (Their famous blue glaze, at least, is right there in the tiling of the fountain in the shot.) And the siege of Misrata represents an attack on everything such cultural treasures stand for.

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A cobertura da mais sangrenta rebelião da Primavera Árabe, a guerra civil da Líbia, rendeu a um brasileiro o Robert Capa Gold Medal, um dos mais prestigiados prêmios de fotografia do mundo.

O vencedor da edição 2012 do prêmio – que foi instituído em 1955 – é o paulista André Liohn, 39 anos. Correspondente de guerra freelancer há mais de uma década, já cobriu conflitos na Somália e Síria, entre outros locais.

Ele realiza trabalhos como fotógrafo e cinegrafista para empresas brasileiras ou estrangeiras, como a CNN norte-americana e a organização de defesa dos direitos humanos Humans Rights Watch. Foi para esta última Organização Não Governamental (ONG) que Liohn cobriu do início ao fim o conflito na Líbia. Ele foi premiado por um grupo de 12 fotos tiradas em Misrata, a cidade mais castigada pela guerra, que ficou dois meses sitiada por tropas do ditador Muamar Kadafi, entre março e abril de 2011.

Foi em Misrata que Liohn testemunhou a morte de dois colegas, britânico Tim Hetherington e ao americano Chris Hondros, seus amigos. Os dois morreram em consequência de um disparo de morteiro e seus corpos foram retirados da Líbia por esforço de Liohn, que ajudou a transportá-los de barco para fora do campo de batalha. Ajudou o fato do repórter brasileiro conhecer um pouco do idioma árabe.

Hondros também tinha sido ganhador do Robert Capa Gold Medal, em 2005. Hetherington concorreu ao Oscar com um documentário sobre a Guerra do Afeganistão. Os dois morreram em 20 de abril de 2011 e o próprio Liohn quase foi morto em Misrata, cinco dias depois.

Liohn e um grupo de 10 premiados fotógrafos de guerra criaram este ano o projeto ADIL (Almost Dawn in Libya), que consiste de coleta de fundos para doações aos líbios, a partir da renúncia dos fotógrafos a direitos autorais de fotos feitas na guerra civil líbia.

Eles coletam contribuições de ONGs e também realizam exposições itinerantes com material fotográfico coletado durante a guerra. O objetivo é promover uma reconciliação do povo líbio, tanto que as fotos contam com colaboração de jornalistas que cobriram os dois lados em conflito.

Desde Nova York, onde está para receber o prêmio, Liohn concedeu por skype esta entrevista a Zero Hora:

Zero Hora — Este é o maior prêmio da sua carreira?

André Liohn — É o mais importante. Creio que é o mais importante prêmio de fotografia de guerra, no mundo. É uma honraria e tem muita importância para a nossa profissão. Sou o primeiro sul-americano (e o primeiro brasileiro) a ser contemplado com a medalha Robert Capa em 57 anos de prêmios. Espero que isso sirva para que, no Brasil, o fotojornalismo ganhe impulso mais crítico e independente. Tem muita gente fazendo trabalho bom por aí, mas tem de sair do país, para ganhar um bom espaço. Fotojornalismo não é apenas cobrir pauta e voltar para casa horas depois. Nem precisa ser devaneio estético. Pode ser um meio termo, um bom trabalho de pesquisa, que retrate uma cultura em meio ao conflito.

ZH — Um dos últimos vencedores desse prêmio foi o Chris Hondros, fotógrafo a quem você ajudou nos últimos instantes de vida. Isso lhe diz algo?

Liohn — Dia 20 fez um ano da morte do Chris e dia 25, quando recebo este prêmio, faz um ano que eu próprio quase morri. São coincidências intrigantes.

ZH — Como está o projeto ADIL, de ajuda à Líbia?

Liohn — Procuramos ir além do jornalismo. Viramos interlocutores da reconciliação dos líbios, é uma tentativa de contribuir para isso. É um projeto novo e ambicioso. Dia 7 de maio volto à Líbia, imprimo catálogos e começo a montar a exposição itinerante. Será bom para os líbios voltar à vitrine internacional, agora de forma positiva. A situação lá melhorou bastante, embora existam algumas escaramuças.

ZH — Quais seus planos imediatos de cobertura de guerra? Síria?

Liohn — Estive na Síria em dezembro. Agora não dá para ir, nenhuma empresa está bancando, em decorrência dos riscos para os repórteres. O que é triste…O povo sírio precisa da presença da imprensa. Aquela história precisa ser documentada. E sem apoio de jornais ou TVs, não penso em retornar. É difícil enfrentar riscos, sem sequer a certeza de vender o material e ter um apoio logístico.

O prêmio

A Medalha de Ouro Robert Capa homenageia o fotógrafo húngaro radicado na França Robert Capa. Ele cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX, como a Guerra Civil Espanhola, a guerra entre chineses e japoneses, a Segunda Guerra Mundial em vários frontes (Londres, Itália, Normandia, a libertação de Paris), conflitos étnicos no Norte da África, a guerra árabe-israelense ea primeira guerra da Indochina (Vietnã), onde pisou numa mina e morreu, em 25 de maio de 1954.

vinicius mandou pra gente…

Subject: Roscoe Mitchell at Yoshis semana passada
“Fala Mauricio,
Que coincidência! Vi que vc postou uma aprensentação do Roscoe Mitchell esses últimos dias. Na semana passada eu fui até o Yoshi’s de Oakland pra conferir o Roscoe. Na saída, bati um papo com ele, com o percussionista e o baterista que o acompanharam. Todos gente muito fina. Perguntei a eles se curtiam o Hermeto Pascoal e eles disseram que sim, muito. Seguem umas fotos do show no Yoshis, casa ultra lotada.
Abração,”
Vinny Marinho

ottinho…

sim, graças à TRIPA – de novo e sempre – vamos lembrar da visita “cabeleira altíssima” acontecida em 2março2010!

maximiliano, vulgo OTTO, barbarizou o coreto do jumboteKo… acompanhado, apenas, pela lata de lixo do estúdio! D+!

segura o sonido:

http://dl.dropbox.com/u/32273454/RoNca%20RoNca%20-%20Otto.mp3

e a bula correspondente:

gil scott heron - "me and the devil"
miles davis - "on the corner" (take 5)
otto - "janaina"
otto - "janaina" (ao vivo no roNca)
the hotrats - "damaged goods"
fools gold - "poseidon" (bodysnatcha remix c/ sizzla)
dub trio - "yes you can not"
otto - "crua" (ao vivo no roNca)
tema daktari
otto - "naquela mesa" (ao vivo no roNca)
gil scott heron - "home is where the hatred is" (nova versão)
mundo livre s/a - "j. browse" (demo)
letuce - "de mão dada"
otto - "único sino" (ao vivo no roNca)
pere ubu - "george had a hat"
aracy de almeida - "camisa amarela"
otto - "..." (ao vivo no roNca)
mestre galo preto - "homem com homem, mulher com mulher"
fela kuti & roy ayers - "africa, centre of the world"
otto - "chiclete com banana" (ao vivo no roNca)
otto - "canoa" (ao vivo no roNca)
ira! - "núcleo base" (com vocal scandurra)
otto & julieta venegas - "saudade"
otto - "saudade" (ao vivo no roNca)
toni platão - "dia 36"
grateful dead - "dark star" (ao vivo)
otto - "..." (ao vivo no roNca)
BRASA!
( :

 

combinando…

 

vou confessar:

as perninhas chegam a tremer forte… o coração, BUMBUMBUM… as mãos, molhadas…

não é mole, ter  à disposição um P.A gigantesco, volume máximo… e 15 mil pessoas à frente (e atrás, aos lados, em cima…)!!!

e “pior”, gente que não faz idéia de quem está a ocupar o “espaço aéreo” antes da banda mais querida da cidade subir ao palco!

é uma responsa muuuuuuito violenta! e o cagaço? mamãe!

não que a experiência tenha sido nova… mas, no caso, as “horas de voo” nada significam, sério!

a minha função nessas situações é manter o público “tranquilo”, na paz… ouvindo música!

e, acima de tudo, deixar a rapaziada no ponto para cruzar os bigodes com a razão de tudo aquilo acontecer!

simples assim… quer dizer, não é tão simples… hahaha!

em recife, comecei a sonorizar na hora da abertura do chevrolet hall, às 19h!

e de cara, abri com algumas músicas do the band, ao vivo… levon helm recebeu a vibe!

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a casa foi enchendo… as outras atrações do festival (somato, tibério azul, banda mais bonita da cidade) foram se apresentando… e a casa enchendo, enchendo, enchendo… e eu ocupando espaço com tony allen, céu, tinariwen, flying lotus, + the band, floyd com grappelli, stones (“love in vain”), buguinha DUB, gal (“sua estupidez”), eddie & otto, almaz, the congos, bixiga70, trilha do “baile perfumado”, zep  (“the battle of evermore”), tom waits, the black keys, siba & roberto corrêa, burial, neil young, abrams/lewis & mitchell, young marble giants, arnaldo baptista + blábláblá… enfim, música afinada com um festival de rock (hein?!!! hahaha!)… e, pra arrematar, uns 15 minutos do disco “paêbirú”, pouquinho antes dos hermanos aparecerem! SINISTER!

na volta, depois do show… putz, não lembro! hahaha… sério!

em fortaleza, apenas os hermanos… portanto, não houve interrupções… maomé 4 horas de som, 3 antes e  uma depois do show… metendo a mão em massive attack, keith hudson, cidadão instigado (várias dos primeiros discos), + the band, jimmy smith, joão bosco, burro morto, cesaria, dylan, romulo fróes, fela kuti, van morrison (PQParille, NOVE minutos de “t.b sheets” ecoando por fortaleza, alto pra meirelles), echo dek (primal scream), marley, the specials, bhundu boys, david crosby, james blake, mulatu astatke, hendrix (várias), big youth, staff benda bilili + blábláblá…

e na volta, depois do show: kraftwerk (autobahn), love trio, radiohead (kid a) e wilco, ao vivo, direto… uma meia hora!

e o coração não parava, BUMBUMBUM… ainda bem, né?

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de volta, no domingão…

hummmmmmm… será que o hotel de recife já adiantava a vitória, hoje, de uma outra colina?

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enfim, domingo arretado… depois da passagem devastadora pela barraca do biruta, em fortaleza…

que de barraca não tem nada.

trata-se de uma área enorme na praia, cercada… e com um mega palco montado.

segura como daniel – técnico de som hermano – estava bem vestido na passagem de som:

e a pressão no cangote durante o show:

 sentiu?

já circulam pela web inúmeros relatos & imagens das primeiras apresentações dos hermanos.

algumas fotocas do fim de semana:

carol, a fotógrafa, bem natural…

que rema, loucamente, contra a maré da velocidade/tecnologia!

a cidadã tem utilizado, apenas, material fotográfico analógico… ou seja, filmes, revelação artesanal & cia ltda!

bem longe da “pressinha” que temos de engolir em nossas vidas.

aliás, correria é sinônimo de van:

mas, até agora, o grande momento para clicar:

e a comilança na tia nair?

hein?

semana que vem: belém & manaus!

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recife & fortaleza!

já estamos em fortaleza, prestes a sair – são 18h – para a barraca do biruta… onde será o show!

a estréia, ontem, em recife, foi recorde de público nos 20 anos do festival abril pro rock – 15 mil testemunhas!

e claro, muita felicidade… com os hermanos distribuindo sorrisos:

estes clicks mostram bem a desorientação… tem horas que, literalmente, as coisas se misturam… palco e platéia, sacumé?

na saída da veneza brasileira, ginger mandou um abração pra hermandade…

refletido na fachada do aeroporto!

ainda no aeroporto, só que em fortaleza, a chapa esquentou logo na chegada:

rock, bola & peixinho…

sim, waguinho… o fio desencapado, vascaíno do programa rockbola (rebatizado popbola)… na MPB fm, diariamente, LIVE, às 20h!

aliás, por falar no assunto… que coisinha triste foi a tentativa  de usurpar o verdadeiro programa por parte de certos “entendidos” que abundavam no dial!

que vergonha foi conviver com a farsa!

enfim, almocei, hoje, com waguinho… que, aliás, pagou a conta! um prazer!

( :

 

zimminho no planalto…

parte d’aTRIPA candanga esteve, ontem, cara a cara – pela primeira – vez com mister zimmerman!

relatos lisérgicos/manguacentos informam que o show na capital federal foi estonteante… no mínimo.

tanto que ele, o bob, voltou para o bis com… “rainy day women # 12 & 35” (do blonde on blonde)!!! PQParille!!!

aliás, canção interpretada por dadinho villa-lobos na festa “roNca300”! lembra?

pressão forte no palco… com mistureba cascuda da rapeize do plano, guará, ceilândia, núcleo bandeirante, gama, pirinópolis & blábláblá…

brunex – a yma sumac do paranoá – contou mais que 5 mil “cabeleiras altas” no ginásio!

já rafa – que veio de london, exclusivamente, para o show – garante que dylan dedicou “like a rolling stone” pra ela…

com o poder do olhar!

(mamãe!)

enfim, alex (the teacher) teve que se agarrar às bobetes do conic para evitar invasão do palco…

e pedro (the media man) comunica que o correio braziliense, de hoje, tem zimminho de turbante na cabeça saindo da piscina… num dos momentos mais “verão” testemunhados por nossa majestade!

um pouco antes… ou um pouco depois daqui: