killing joke / hammersmith palais (londres) / setembro1986
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xeretinha ouviu falar, não acreditou e foi conferir…
sabadão, meio dia, sol a pino e a praia nunca esteve tão vazia…
e nem o dudu estava lá pra evitar a invasão, climão tranquilo…
será que foi preciso pra lá de 3000 por dia pra neguinho se tocar da real?
amém
gaNg 77-81 (ou aceito como presente de páscoa)…
gang of four, são paulo, setembro2006… originalzaço! mamãe!
negativos & positivos (574) [império]…
olha o império aí, gente…
carnaval / rio de janeiro / fevereiro1977
negativos & positivos (573) [carná77]…
carnaval / rio de janeiro / fevereiro1977
o gole derradeiro (ou 14março2020)…
a apresentação de john cale, acima, no sesc pompeia (sumpa), foi a última possibilidade de abraçar, papear de pertinho, dar um gole no copo de outrem… de aglomerar.
dali em diante, o planetinha ficou de cabeça pra baixo, os demônios reforçaram suas garras, blá blá blá… um ano exato, HOJE! mamãe!
o mocorongo já estava circulando loucamente mas poucos conseguiam prever a desgraceira prestes a desembarcar. na plateia do sesc só havia UM cidadão com máscara… cale estava aterrorizado e na semana seguinte começaram a pipocar as notícias que algumas testemunhas do show haviam tombado. dose!
um ano da visita Dele, um ano do “cineminha john cale em SP”… AQUI!
o eskimo (D+D+D+D+)…
dia desses, fui atropelado por um saco de lixo identificado com um singelo “fitas K7”.
apalpei o dito cujo e – sem abrir – confirmei o conteúdo… afe, mais trocentas fitas para shogun digitalizar e incrementar nosso arquivo.
nem ousei retirar o sacão de onde ele estava há uma boa dezena de anos… mas a curiosidade falou mais alto e, no fim de semana passado, numa operação de desmonte, resgatei as “fitas K7″… hahahaha!
claro, elas estavam lá mas o espaço vinha sendo dividido com uma quantidade inacreditável de preciosidades: fotografias, jornais, slides, relógios (?!), livros pequenos, material fotográfico, três baquetas (tem História aí), blá blá blá… e esse escudo em madeira, todo trabalhadão com uns 20 centímetros de altura…
a existência dessa peça é por conta do relato que foi ao ar no negativos e positivos #220, em agosto2015, que relembra um dos encontros mais inoxidáveis da minha vidinha… AQUI
D+
jesus morreu (ou jesus vive)…
temos aqui em nossas fronteiras pedro “blackhill” como o maior frequentador de shows… de qualquer tipo de música (boa). procede?
oxente, PB costuma comparecer a cinco shows no mesmo dia. ainda mais em londres onde reside (pré mocorongo, claro)… i repeat: 5 shows no mesmo espaço de 24 horas… acontece que PB é do tipo imóvel, ele cola no palco e só pisca… style casca!
um outro protagonista nessa relação palco-platéia é aquele que não sossega um segundo, dança do início ao fim, loucamente… tipo: marcelão e magriça.
agora, faz um mix desses dois estilos (o sempre presente + o frenético), multiplica por 1000 e você chegará ao olimpo com JESUS…
caso você tenha passado por londres nos últimos 40 anos e conferido algum show de música (boa), certamente, esbarrou nesse monumento… cidadão onipresente que sempre se destacou por uma total entrega à música… cantando, pandeirando, falando com todo mundo, dominando a cena… a performance máxima acontecia, sobretudo, em shows realizados ao ar livre (como o da imagem acima) onde, invariavelmente, ele se sentia soltinho, à vontade e…
tranquilão, alto astral, “neguinho não tarra nem aí”, pura fissura sônica!
jesus, como era conhecido, circulou pelas mais cascudas situações musicais-culturais do UK. inspirou gerações e gerações a ponto de iluminar a capa do terceiro disco do chemical brothers com essa entrega cabeleira altíssima à direita…
The cover image was a treatment of a photograph called Jesus Amongst the Fans taken by Richard Young at The Great British Music Festival at the Kensington Olympia in 1976. The Jesus in question was a music fan called William Jellett who had adopted the divine moniker and was often seen dancing ecstatically at concerts across the UK from the 1960s to the 1990s, his miracles were to give dried fruit and nuts to strangers
jesus aparece lado a lado com john lennon numa passeata em londres nos anos 70 (a cena está num doc) e, durante décadas, reuniu toneladas de admiradores por sua missão peace, love & music… que respingava forte no speakers corner, onde ele subia no caixote e deitava a falation sobre… música!
no início do mês passado, aos 72, jesus partiu pra encontrar hendrix e cartola…
os fissurados em sons como marcelão, pedro “blackhill”, magriça e TODOS nós perdemos o maior de todos… em todos os tempos… THE ONE!
JESUS vive!
as fotos dele peladinho foram captadas pela xeretinha no crystal palace garden party de 1975… e essa aqui em cima foi no campo do queens park rangers no show do yes
pra fechar. olha a criança, aos 6:30, num show do traffic (que ainda teve hendrix e pink floyd no mesmo palco) em 1967…
AQUI, todas as infos possíveis sobre jesus
negativos & positivos (572) [south kensington]…
londres / fevereiro1981
negativos & positivos (570) [clementina & milton]…
clementina de jesus & milton nascimento / maracanãzinho (rio) / janeiro1977
negativos & positivos (569) [phil collins]…
phil collins (genesis) / maracanãzinho (rio) / maio1977
ele estará, logo mais, no #429…
tudo bem sequinho aí depois dessa experiência (hahaha)…
“Biko”, a música que Peter Gabriel lançou em 1980, homenageando o ativista anti-Apartheid Steve Biko, morto enquanto estava sob custódia policial, em 1977 – um dos alicerces do repertório dos shows do artista –ganhou nova versão, com Peter liderando um elenco multi-cultural e multinacional de 25 músicos (espalhados por diferentes países e fusos horários) que inclui o cellista Yo-Yo Ma, a cantora Angélique Kidjo, Meshell Ndegeocello (aqui apenas tocando baixo elétrico), o Taiko Project (grupo nipo-americano de percussão), as vozes do Cape Town Ensemble, indígenas da tribo paiute (dos Estados Unidos), a gaita de fole da espanhola Cristina Pato e a voz e o violão de Sebastian Robertson, filho de Robbie (co-fundador da The Band) e força-motriz por trás do vídeo.
A renda gerada pela nova versão de “Biko” reverterá para causas como o projeto Song Around the World (cujos vídeos mostram músicos tocando “juntos” uma mesma música, embora cada um esteja num lugar diferente do mundo, exatamente como é feito aqui) e as Nações Unidas, assim como as fundações Bob Marley e Rock and Roll Hall of Fame.