Assunto: Horace Silver

“E aí Mauricio, frenético na copinha do Blatter?

Sacanagem da vida essa despedida do Horace Silver do planeta Terra, hein? Mamãe…
Nunca fui de pedir música, nem será dessa vez mas acho que no #81 devia rolar um combinado (canção/canções, não um programa inteiro)do Horace com o Moacir Santos.
Explico: Horace Silver foi um dos maiores incentivadores da carreira do Moacir Santos nos EUA. O cara insistiu com a galera da Blue Note até que contratassem o Moacir e, a partir daí,  desse início a sequência fantástica de álbuns, como “The Maestro”, “Saudade” e “Carnival of Spirits” na gravadora.
Não sei de onde veio essa amizade. Suponho (momento batatada, será?) que o Horace deva ter vindo se apresentar por essas bandas no final dos anos 50, início dos 60, auge da Bossa Nova com o Moacir já como eminência dessa geração e formatando uma segunda e, então,
tenha se dado a amizade.
Pra finalizar, uma historinha: na época da chegada do Moacir pelos lados da Costa Oeste, perguntavam ao Horace o que havia de novo. E ele respondia: Moacir Santos.
Ainda no campo das homenagens – nesse caso, pulando pro roNquinha #80 – sei que o celebrado (não sem razão) foi o parceiro na canção interpretada pela Maria Bethânia mas tá na hora da grande compositora Sueli Costa ser detectada pelo radar. Fica a sugestão.
Ainda o #80: matadora a sequência de Syd + Miles + Howlin’ Wolf e Cia + Neil  Young. Assim o coração fica bambo, mole como um fígado.
Bela sacada “Apito no Samba” seguida por “Marlene”.
Agora chega, já te aperriei numa semana o tanto correspondente ao de uma encarnação.

Um beijo e um queijo,”
W.