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belo_horizontalizaNdo…

o pãozinho de queijo ferveu… na noite de sexta feira!

a saideira, de 2012, do roNca no CCCP foi mega animada… e, das três edições, a que contou com  a maior quantidade de componentes d’aTRIPA… pressão máxima!

como estávamos em plena “black friday”, a seleção sonora ficou ainda mais dark que o normal!

a lamentar, o meu vacilo de ter levado a xeretinha com a bateria zerada! buááááá…

deu para resgatar, com respiração boca a boca, apenas dois clicks: o ali de cima, aos 44 do segundo tempo…

e os embaixadores do roNca, em santa luzia e victoria, aos 54 do segundo tempo…

jenilson & arrudinha!

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virando o lado do disco…

ao observar a fotoca dos serelepes, constato uma das maiores catástrofes urbanas que belzonte sofreu nos últimos séculos:

“a praga da camisa listrada”!

e olha que eles não são de BH… mas estão ali por perto, santa luzia e victoria…

claro, estão muito bem vestidos, charmosos, sedutores… lindões!

tanto que desempenharam “freneticamente” no dancefloor! hahaha!

mas na boa, a epidemia é grave… 80% dos belorizontinos vestem listras horizontais!

em plena ladeira do amendoim, comentei o fato com o flanelinha que… CHAPOU!

reverberei com outros cidadãos… que não souberam detectar a causa para tão sinistro fenômeno.

enfim, espero que a cidade saiba enfrentar – e vencer – mais uma calamidade!

para fechar, o pombo…

Subject: Máquina do tempo 
Saudações roNqueiras Mauval,
Velho, o que foi essa noite de sexta em BH hein! Que desorientação! Quando abri a porta do pub parecia que eu tinha sido transportado para outra época, a melhor que poderia existir. De cara já trombei com o front capixaba Arrudinha cabeleira altíssima e pela dancefloor frenética já deu pra notar que BH é sua casa mesmo, ou a segunda casa pelo menos! Foi muito louco dançar ao som de música africana como quando o ronquinha invadia meu quarto através do meu radinho e eu ficava ali pirando por 2 horas seguidas! Let’s Get It On foi fueda hein! Que momento! Essa track numa pista de dança eu só tinha ouvido no cinema, foi surreal! Além do monte de pedradas sonoras que vieram na sequência e nós piramos, piramos e piramos. Provei Guinnes ontem pela primeira vez, é um néctar maravilhoso mesmo! Combina com a vibe ronqueira total! Foi mal se falei muito na sua orelha mas era consequência da caveirinha cheia, aliás não deu nem pra despedir porque tive que sair pra resolver um probleminha cascudo, mas já tá tudo de boa! Numa relax, numa tranquila, numa boa!
Vem mais, toca mais que BH te espera, sempre!
Grande abraço!
Jenilson – Santa Luzia – MG

sexta negra…

para não ficar fora da loucurinha consumista de ofertas/promoções/liquidações & o diaboA4, inventada pelo tio sam, o record store day também embarcou na onda de pepitas especiais.

segura alguns dos compactos exclusivos da “black friday”, amanhã:

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(re)lembraNdo…

lembra quando escrevi, aqui no poleiro, que faltava um detalhe para comentar sobre as aberturas que fiz para bob plant?

pois é, voltando a fita pro dia 18 de outubro…

quando cheguei ao HSBC (no rio) para checar equipamento & som, o ben já estava me aguardando com as boas vindas!

vou acelerar a historinha, ok?

enfim, ben foi o técnico de som da turnê de robert plant… o sujeito responsável pelo P.A… consequentemente, por tudo que chegou aos nossos ouvidos. ele foi mega simpático e facilitou tudo para eu trabalhar à vontade.

devo ter tocado umas três horas seguidas no “esquenta” carioca… e, em muitas ocasiões, o ben ficou na mesa de som, com fones! sossegado!

a parada seguinte foi BH, para mim, o melhor show dos quatro que toquei.

quando entrei no “expo minas”, o ben já estava no housemix (local onde fica a thurma de som & luz) e mandou na minha lata: “gostei muito do som que você fez no rio e gravei grande parte dele”!

UAU, pra mim foi uma surpresa receber tamanha consideração… do cara responsável pelo som de plant!

consequentemente, imaginei que a “aprovação” tivesse chegado lá dentro… pro bob, claro!

o show começou e eu estava a dois metros do ben, lado a lado.

fiquei recordando do nosso primeiro encontro no rio… e de como ele não me era tão estranho.

sabe quando você não identifica no HD o rosto de uma pessoa mas sente que ela não é desconhecida? manja?

depois da terceira música, escrevi um bilhete e coloquei na mesa de som:

– você já trabalhou no estúdio real world de peter gabriel?

ele leu, abriu um sorriso e disse que sim!

pronto, a ficha caiu, era de lá que nos conhecíamos… já que estive com os paralamas durante a mixagem do álbum “hey na na” no real world, em 1998!

com mais essa conexão, fiquei soltinho para perguntar se ele poderia levar uma foto que fiz de bob, nos shows do zep em londres/1975, para ser assinada.

hahaha… ben pegou a foto na hora… e sumiu com ela… lá pros lados dos camarins.

o show acabou… e nada mais foi comentado sobre a fotografia. fiquei na minha!

fomos para brasília… na passagem de som no ginásio nilson nelson, o ben perguntou:

– e aí, maurição pegou a foto?

respondi: “não, nem sabia que tinha chegado ao bob”

– sim, chegou… e ele autografou! a foto ficou com o produtor dele!

PQParille, pensei com meus botões: “cadê a minha fotografia?”

e ninguém apareceu para dar o paradeiro da “coitada”!

no aeroporto de brasília, partindo para curitiba, um caboclo da produção candanga perguntou na fila do embarque:

– e aí, maurição… pegou sua foto?

respondi: “não, ninguém apareceu”

– ela foi entregue pra simone da produção local!

PQParille… eu estava voando para curitiba e não havia como pegar a foto na asa norte!

conclusão, meu camarada inacio, de brasília, ficou de resgatar a foto.

dois dias depois, ele ligou dizendo que estava com o “tesouro”!

UFA… pelo menos, ela continuava “viva”… e preferi não correr risco de correio, intermediários, traficantes & cia.

como o slogan da guinness prega – good things come to those who wait – só hoje, dia 21, um mês depois, a criança chegou ao meu colo:

captou?

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já que estou com a mão na massa, mais um detalhe sobre plant/BH…

assisti ao show com meu camaradaço ricardão e conseguimos sair muito rápido do “expo minas” pelos atalhos do estacionamento… mas tivemos que “bater”, literalmente, de frente com a multidão que ia pegar os carangos…

e a xeretinha, fantasmagoricamente, entrou em ação:

pressão!

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segura a capa da nova edição da revista MOJO:

klebinho mandou pra gente…

Subject: Blacks
 “Fala Mauricio…

Dia da Consciência Negra. Falando em consciência…
Que tal um pouquinho de Black Panthers ?

Cadê as dancinhas ? Cadê os coraçõezinhos ? Cade o “Eu te amo” pras câmeras ?
Se nossos atletas, negros ou não, tivessem um pouquinho de consciência de seu poder e de sua influência, a situação poderia ser diferente hoje. Isso pra não falar da Mí(r)dia…
Pelé, citado por você no Tico, ao fazer o milésimo gol disse aos microfones presentes: “Vamos olhar para as crianças, elas são o futuro.” Foi ridicularizado. 43 anos depois…
Detalhe no vídeo: o branco no pódio é Peter Norman, australiano que ganhou a medalha de prata. Tommie Smith e John Carlos, os Panteras Negras, já haviam combinado de levar dois pares de luvas pretas. No vestiário, após a prova, se deram conta que só haviam trazido um par. Norman então deu a “grande” ideia: cada um veste uma luva em cada mão. Involuntariamente, se tornou o autor da maior imagem esportiva de todos os tempos. Pelo menos pra mim.
Abraços
Kleber

Smith e Carlos no funeral de Norman, em 2006…

1000

– Em 19 de novembro de 1969, Pelé marcou, de pênalti, contra o Vasco, o milésimo gol de sua carreira. Logo após o tento histórico, o Rei do Futebol foi homenageado e vestiu a camisa cruzmaltina. Relembre essa história clicando aqui

confere a partir de 3:45…

“curioso” como ao longo desses 43 anos, a história fez questão de ocultar um fato tão especial:

“pelé (vascaíno) deu a volta olímpica, no maracanã, vestindo a camisa do vasco número 1000”

mas que cavadinha do negão no penalti, hein?

e o pela-saco do locutor ali de cima diz – “é penalti, não há dúvida”!

hahaha… como assim, bial?

mas é claro, tudo estava arranjado pro gol1000 sair no maraca… great!

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(netvasco.com.br)

deliraNdo…

Subject: The Who
“Caro Maurício

Fui ontem à noite no recém inaugurado Barclay’s Center no Brooklin para assistir ao show do The Who executando o Quadrophenia + alguns hits. Tremenda tranquilidade para chegar, fui de metrô. O local é fantástico, muito espaço, comida e boa cerveja vendendo dentro da arena, além de uísque, vodka…
Agora o show… Foi além do que eu esperava amigo. Quase 3h de puro delírio. Local sold out, não cabia mais ninguém. Os 50% sobrevivente do Who + Zak Starkey + Pino Palladino + Simon Townsend fizeram um showzaço. No fundo do palco imagens ilustrando o início o anos 60, passando pelo início dos 70’s, Heath era o PM eu acho, com a crise econômica devido à alta do petróleo, Thatcher etc.
Mas, o mais emocionante foram as imagens de Keith Moon e John Entwistle, por vezes superpostas, com o som, ao que era executado no palco. Há uma performance solo de Entwistle em 5:15 que é inacreditável… Outra é de Moon em Bell Boy… Indescritível.
Pena que as quase 3h passaram rápidas. Foi emocianante ver as pessoas cantando, se abraçando, se divertindo…deu para sentir que os caras da banda estavam se sentindo bem ali, acima de qualquer compromisso profissional.
Fantástico cara.

Nesse mesmo local, daqui a alguns dias: Dylan com Mark Knopfler, Leonard Cohen e Neil Young. Um dia a gente chega lá…
Forte abraço de seu fan”

Gerson

a semana!

como eu queria ter visto este show aqui de cima! quem sabe um dia eles se juntam de novo!

enfim…

de sábado a sábado, ontem, foram muitas emoções!

rever hermeto (Gênio, professor de miles, produtor de “orós”), cruzar com nevilton na quinta (relembrar a gravação de “cebola cortada” no programa)… e fechar o ciclo com raimundo, ontem, no vivo rio…

casa lotada, tricolagem forte (deco & romerito), afonsinho, joel santana, bob dinamite, cartolada, malas pesadas & afins!

as raimundetes, frenéticas, no gargarejo… e pepitas sonoras de primeiríssima grandeza!

raimundo fagner é, certamente, um dos grandes exemplos de artista Popular! ele vai fundo no coração do brasileiro! fueda!

mas acima de tudo, é um caboclo simples, gente como a gente, fio desencapadaço, educado, atencioso!

claro, carreguei a xeretinha, “orós”… e click:

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lembra de “cebola cortada” com nevilton, gravada no roNca?

 http://soundcloud.com/tulio/nevilton-cebola-cortada-fagner

imagina na copa!

flavão (o professor selvagem), por conta do assunto celtic, enviou vários links de documentários sobre a rivalidade “futebolística”, em glasgow… e outros tantos sobre o hooliganismo na europa!

pensei eu com meus botões sobre o óbvio dos óbvios: “caramba, como essa questão de violência no futebol é tão diferente porraqui. no velho continente a bola é parcela mínima nos confrontos… no brasa, a falta de perspectiva justifica toda a creca.”

só estas duas diferenças bastam para definir os protagonistas: lá fora, todos são de meia idade pra idosos… enquanto por aqui, a molecada domina integralmente as sipitucas.

pra tchurma européia, ter o brasa como “octagon” de suas disputas será um sonho…  pode ter certeza: russos, poloneses, ingleses, ucranianos, alemães, holandeses & tchecos já estão agendando seus encontros milenares! eles não precisam estar classificados para a copa… basta dividirem o mesmo chão, manja? e, vamos combinar, copa do mundo no brasa, é desejo de todos!

pelo nosso lado, a criançada que move o terror em suas “torcidas organizadas”, na boa, não fede nem cheira… está anos luz de distância do problema cascudo… sequer farão cócegas, até porque sequer chegarão perto dos estádios. simples a$$im!

prestenção nas diferenças:

http://www.youtube.com/watch?v=QZkMU3CruFA

patéticos, os dois lados!

quanto vai custar o “camarote” na avenida atlântica para observar o embate dos súditos de beth com os seguidores de rasputim?

pode crer que a chapa vai esquentar!

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the boss!

(fotaça de carolyn kaster)
Subject: Festa do Obama

“Fala, Maurício!
Estou aqui em NYC vendo pela Internet a festa da galera que está esperando a chegada do Obama pra fazer o discurso da vitória, em Washington. Só música maneira rolando! Me deu saudade das suas festas!
Obama entra. Música tocando: Steve Wonder’s Here I am, Signed, sealed, delivered.
 Em dezembro eu tô aí!”
Abração!
Ricardo
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