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ontem…

correria desatada… sem conseguir futucar a xeretinha & cia ltda!

enfim, bob deu ao povão que compareceu, ontem, ao HSBC tudo o que era desejado: ZEP!

“black dog”, “gallows pole”, “rock’n’roll”, “going to california”, “ramble on” e outras que não lembro os nomes…

+ howlin’ wolf, john mayall & o diabo A4!

a gente volta a cruzar os bigodes no sábado!

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aTRIPA…

Subject: Photo phoda # Música de guerrilha
“Buenas!
A foto do “jornalita” é fueda. Ele é fotógrafo, mas nessa hora a gente pega carona no “guitalita” e no “batelita”.
Todo conflito armado é consequência de um câncer na mente de quem o cria, baseado em determinados interesses (políticos, econômicos, religiosos, territoriais…). Se separarmos os assuntos, esquecendo a guerra por um instante e pensando em música: a imagem do “violonita” nos sintetiza. Nós, que fazemos, ouvimos, tocamos MÚSICA. Livre, leve e solta (de qualidade ou não, cada um tem sua opinião). Sem interesses políticos, econômicos, religiosos ou territoriais. Música de guerrilha, enquanto o tiro come solto entre as grandes corporações do entretenimento; os “féla” e suas audiotices.
>>> James Brown evitou a revolta em Boston, tocando um dia após a morte de Martin Luther King <<<
Aquela Kombi que passa:  – Troque suas garrafas por pintinhos. Troquem suas armas por instrumentos musicais! Imagine as tropas amigas e inimigas numa jam ‘peace’ session.
Na foto postada no Tico, naquele cara, naquele violão, tem gente pra carilha. De todos os cantos do mundo – e que passa longe do bundamolismo.
Só a música expulsa os demônios das pessoas!!!
Photo phoda.
Abração, luz e som!”
Gutz.

plantando…

lembra quando chrissie hynde veio ao brasa, há uns oito anos (é isso?), fazer shows onde a vibe era um climão acústico, bossanovista, cool?

kamal kassin no baixo, sentadão… + domenico + moreno + adam seymour… lembra?

la hynde estava amarradona em são paulo, rio… a vida relaxada dos trópicos.

enfim…

a passagem dela pelo morro da urca (RJ) foi pra esquecer.

não que o show tenha sido ruim, pelo contrário… mas 92% dos presentes estavam lá para ouvir as músicas do pretenders…

com o peso do pretenders.

resultado: vaia, “ROCK’N’ROLL”, gritos, vaia… e até um copo plástico jogaram nela! meu deus!

tudo por conta da propaganda enganosa do show que citava mais o pretenders que o próprio nome chrissie hynde!

pois bem, sinto a mesma sipituca… começando, dia 18!

a comunicação dos shows de robert plant remete muito mais ao zep que à carreira solo do caboclo, procede?

e como a filosofia “joselita” impera forte porraqui, neguinho – sem dúvida – irá às apresentações como se estivesse indo ao royal albert hall, em 1969!

aí, rapaziada… a porca vai torcer o rabitcho, lindamente, quando encarar o repertório de blues, R&B, folk…

+ versões do zeppelin beeeeeem diferentes das originais… crime inafiançável para a joselito’s gang!

imagina a hora em que plant & the sensational space shifters atacarem de “black dog”…

sentiu?

na boa, eu prefiro ver/ouvir esta levada que tem muito mais a ver com ele, em 2012… que a tentativa risível de refazer a versão original, de 1971, na interpretação de plant aos 64 anos… e com outra banda! simples assim!

a conferir!

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the book is on the table!

batman “zava” andou batendo perna, recentemente, pelo UK…

e trouxe na mochilinha esta MEGA pepita:

é… O livro pesando duas toneladas, editado pela thames & hudson, com os 50 anos fotográficos dos stones!

barra pesadérrima, todas as fases da banda… FOTOGRAFIA, manja?

gentilmente, semana passada, o super-herói deixou a publicação comigo.

hoje, lamentavelmente, a criança voltou à casa doi pai!

e, na saideira, com bolinhos de bacalhau por testemunha, ainda tive que aturar a tiração de onda…

com ron wood vestindo o manto tricolor:

onda das boas!

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H

o mais incrível na História de sixto rodriguez é que ninguém o conheceu… nem mesmo quando foi muito popular na áfrica do sul!

seus dois discos – “cold fact / 70” e “coming from reality / 71” – passaram desapercebidos pelos mercados internacionais…

até serem descobertos, anos depois, em pleno apartheid, pela rapeize oprimida/censurada da cidade do cabo!

enfim, trata-se de uma MEGA História… estonteante, ainda mais pela personalidade de rodriguez.

não deve existir nada parecido com a saga rodriguiana… mas, certamente, há trocentas outras Histórias, desconhecidas, igualmente espetaculares… e fundamentais!

se fizermos escavações similares no brasa, você tem noção do que nos aguarda?

hahaha… pensa bem na quantidade de gênios musicais de quem nada sabemos.

ou você acha que está por dentraço de pixinguinha, nelson cavaquinho, tom jobim, jacob do bandolim,  tim maia,  sergio sampaio, oswaldo nunes, aracy de almeida, severino araújo, monsueto, cartola, noel rosa?

e esta, verdadeira, primeira dama brasileira?

UAU!

sabe lá o que é contar os passos Dela? de ter gravado o primeiro disco aos 65 anos? hein?

esta fotoca foi registrada pela xeretinha, no show de miltão, no maracanãzinho… papo de 76/77!

e vou te contar, quando eu fizer a lista TOP10 dos shows da minha vidinha… clementina estará, exclusivamente, pelos poucos minutos em que dividiu o palco com o cidadão de boné! loucura!

clementina, Deusa!

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vertigo!

já viu?

vai ver?

veja!!!

fui pisoteado pelos dois… arrebentado, esculachado, violentado!

caramba, olhar para neil young é saber que deus existe… sério, acho mesmo!

“journeys” é o registro feito por jonathan demme de dois shows realizados no massey hall (toronto), ano passado.

é como zeca pagodinho tocar em xerem, sacumé?

a dobradinha com “after the gold rush” e “i believe in you” é mortal. PQParille!

há décadas neil young ilumina nossos caminhos… é gratificante ter certeza que esta lanterna jamais será desligada!

a História de sixto rodriguez é outro exemplo por onde a gente deve pisar.

a reação Dele ao desbunde, ao dinheiro, à fama… pelamordedeus, você tem que saber que Ele existe!

e como saber?

aí, a gente volta ao assunto do início da semana… a tal “validade”!

o espaço na mídia devotado à mulambalização do pensamento é devastador.

vamos imaginar apenas o brasa, ok?

temos marra de primeiro mundo, educação de quinto e políticos (= povo) de oitavo!

como a garotada vai usar as lanternas de neil young e mister rodriguez?

como?

claro, existem centenas de outras luzes porraí… em todas as frentes tem gente para nos ensinar.

mas para ficar – apenas – em nosso terreiro sônico, como não ser levado à beira do precipício?

sério, há tempos sinto a aproximação dele… e me borro de medo da altura!

mamãe!

página1

lembra quando coloquei aqui no tico a via crucis que foi ver o the who com meu primo roberto, em paris/1974?

é o assunto do dia 5 de setembro, algumas páginas atrás!

pois é, o MAM (componente d’aTRIPA) urrou ao ler o relato da “invasão”:

“qualquer dia desses, vou fazer a história em quadrinhos dessa trosoba”

êita… pressão!

afinal, MAM colabora com o roNca há anos & anos!

se o crumb ilustrou a bíblia… o MAM tira de letra “a invasão”, né?

a produça está correndo solta… entre uma aula de russo e um jogo do fogão, nosso artista coloca a mão na massa!

quando a obra estiver pronta, vamos colocar – semanalmente – “a invasão” aqui no tico… esta é a idéia!

para esquentar o assunto, MAM enviou material do que poderá ser a primeira página da HQ!

em primeiríssima mão…

 

a força!

tudo isto para reverberar como aTRIPA chapou com o disco Dela…

“the first time ever i saw your face” é um dos oito tesouros deste álbum!

a maioria absoluta dos tripeiros não conhecia o disco de estréia de roberta flack, lançado em 1969.

mas o que me deixa desorientadão é a força, indestrutível, da Música… e, sobretudo, como Ela – a Música – atravessa os tempos!

cacilda, “the first time i ever saw your face” foi escrita em 19&preto&branco (1957) pelo cidadão inglês ewan mccall para sua paquerinha de então, peggy seeger… irmã da lenda pete seeger!

a fofa gravou a primeira versão do MEGA clássico… e, dali em diante, a chapa esquentou brutalmente!

ewan foi uma máquina de criar hits… trocentos por semana! entre eles, “dirty old town” (rod stewart & the pogues).

para conectar ainda mais com a banda de shane, kirsty mccall – que gravou “fairytale of new york” com eles – era filha de ewan… bagulho doido!

os sons, também, existem – e como – para fazer a gente dar risada… rolar no chão às gargalhadas e não lembrar mais deles, em dois dias… sempre foi assim desde o gramofone. talvez, antes!

agora, o que não falta é som cascudo para ser compartilhado… e ouvido! sons que ficarão forévis em nossos corações… e farão nossas vidinhas beeeeem melhores. portanto, a validade deles deve ser “compreendida” e colocada em prática!

simples assim!

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são paulo!

dei um chego, ontem, no circo voador para encontrar paulinho da viola, ÍDOLO… na comemoração pelos 30 anos do estabelecimento!

não lembro a última vez da tenda tão abarrotada.

paulinho entrou em cena aos quinze minutos de hoje… delírio na lapa!

aos primeiros acordes… o som não apareceu… também aos terceiros…

até a rapeize entoar: “AUMENTA, AUMENTA, AUMENTA”… e nada!

a impressão era que, apenas, o som do palco estava ligado… e para quem estava nele, tudo ok!

maria juça (a C.E.O do circo) passou por mim e perguntou: “maurição, o som tá baixo, né?”

respondi: “acho que não é problema de volume. parece que o P.A não está funcionando”

e nada mudou… que dizer, melhorou um pouquinho com quase uma hora de show!

ao problema do som, você junta a tchurma que não para de falar, urrar e obrar, solenemente, pro artista no palco!

imagina, a Música quase intimista de paulinho enfrentando todos os problemas possíveis! sinister!

enfim, ficou difícil testemunhar até o final… vazei!

no que deixei a área coberta da lona, encontrei uma fila enorme em direção à saída… mas as pessoas não estavam, simplesmente, saindo.

juça & seus bluecaps operavam a devolução de dinheiro aos insatisfeitos com a creca sonora… mais de uma hora depois do show começado!

falando com um e outro, ficou claro que não houve problema técnico… mas um “jeito” de operar áudio que não funcionou.

ainda vi são paulo & banda encerrando o show… e agradecendo ao público! não sei se voltaram para a saideira!

na boa, se essa sipituca tivesse acontecido com qualquer outro artista, a platéia não teria reagido tão pacificamente!

são paulo, olhai por nós!