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sangue, fogo & paixão!

muito triste a morte do gelson dominguez, cinegrafista da tv bandeirantes!

mas pode ter certeza absoluta que, a essa altura, ele está ao lado de robert capa (o bonitão aqui em cima) dando gargalhada!

gelson entrou, hoje, para a galeria de Heróis do jornalismo!!!

sim, junto a ele estão centenas de outros que tombaram em nome da informação.

como foi o caso de capa… o primeiro fotógrafo a cair na guerra da indochina, pré-vietnam!

a indignação pela morte de gelson é muito grande – falta de segurança, pressão do “chefe”, violência (?!) & blábláblá!

mas na boa, nada teria afastado dele o faro pela notícia, o frio na espinha pelo risco… a Imagem!

sério, nesse minuto, Ele está sabendo como foi que robert capa clicou o diaD, como seus colegas faziam para evitar a desgraça da poeira na guerra do iraque, como foi possível trabalhar nos campos de refugiados na áfrica… ou então, como roger fenton imortalizou a guerra da criméia, em 1854!

imagina o gelson sabendo como ficou esta leica de larry num “pega pra capar” vietnamita…

e agora, ele é mais um a contar os causos da guerra no rio de janeura!

fueda!

gelson forévis!

embarcando…

imagina o seguinte, são 15:30:

fogão pisou na bola e são paulo derrapou no acarajé, ontem.

vasco e coringão respiraram com mais calma… mas ainda tem muita gente no cangote!

aí, você pensa no que tem de lambança pairando sobre o brasil… e  nas coisas do futebol tupiniquim.

ainda se lembra do fim do ministro do esporte, né? ou caiu no esquecimento?

enfim, aí, você lembra do itaquerão (?! ARGH!)… de tudo que está envolvido nessa con$trução… do lula metido!

o maraca que só terá os canarinhos… se a seleção fizer a final!

nas ALTA$ mutretas em TODA$ as jogadinha$!!!

afinal, corrupção & seus bluecaps fazem parte de nosso minuto a minuto, procede?

aí, voltando ao campeonato brasileiro… podem restar coringão e vasco como possíveis campeões!

hein?

pois bem, essa semana pintou a ameaça de diego souza pegar 12 (DOZE) jogos de suspensão por conta sei lá do quê!

DOZE!

hein?

anyway… do jeitinho que as coisas vão indo…

ITAQUERÃO, ninguém consegue um nome melhor?

estádio são jorge, por exemplo, não seria melhor?

ou então, em tempos de globalização, LULA stadium!!!

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BsAs!

imagina o seguinte:

você tem uma banda, nos anos 60, em leeds… e vai se apresentar em londres, ok?

e aí, quem aparece para dar uma canja? brian jones e pete townshend! bacana?

ou então, você tem um quarteto de bossa nova em BH e vai ao rio de janeiro fazer um show, nos anos 70…

e quem aparece para dividir o palco? tom jobim e joão gilberto! bacana?

e mais…

imagina hoje… você vai discotecar em los angeles, vindo de são paulo… e quem aparece para dividir as vitrolas?

sim, flying lotus!

pois é, este tipo de “grosseria” foi ao ar, ontem, em buenos aires, na apresentação dos paralamas do sucesso no teatro gran rex…

com charly garcia e fito paez, lado a lado:

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fotocas clicadas por fabricio, o rasta!

menos uma!

– “maurição, tô muito chateada, aporrinhada, triste pra meirelles”

– “pô, risada… tô mimindo. pô, são 7 da matina. caraca”

– “pô, maurição. levanta, você precisa me ajudar… anda”

– “risadinha, vai lá na padaria comer um joelho e me liga às 9, ok?”

– “não… preciso te falar uma coisa muito triste”

– “tá bom… anda, criança, desembucha”

– “maurição, lembra que eu fiquei com uma das duas revistas wire que seu amigo trouxe?”

– “ahn… anda”

– “você não sabe… sabe?”

– “caraca, risadinha, fala logo antes que eu perca o sono de vez”

– “tá bom, vou falar. é o seguinte a dub vendor acabou”

– “porra, hein? como é?”

– “isso, maurição. tem uma nota aqui nessa merda da wire dizendo que as lojas acabaram. agora, só na web”

– “pô, risada… que bad trip. agora, lascou. perdi a porra do sono. vou aí ver essa desgraça”

– “vem logo e traz uns compactos de lá que você sempre tocou… e traz a parada que você usa há anos na vitrola”

sim, risadinha estava certa… a DUB VENDOR, principal loja de reggae em londres, fechou as portas!!!

PQParille!!!

olha a nota…

sinister!!!

e assim, não consigo parar de pensar na indagação de lucio “mister white”:

– quem disse que o mundo não acaba?

enfim, sobrou o “feltrinho” nas mãos de risadinha…

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andando…

muita gente quer saber mais sobre “you’ll never walk alone” que passou pelo roNca, terça feira, na voz da torcida do liverpool.

pois, a canção foi composta pela dupla americana rodgers & hammerstein para o musical “carousel”, de 1945!

de lá para cá, zilhões de interpretações foram gravadas… e algumas muitas torcidas passaram a ecoar a vibe.

ela chegou a ser usada pelo pink floyd no álbum “meddle”, de 1971.

a uma que toquei, pertence ao cd “john peel / fabriclive 07”, lançado em 2002.

segura & treme…

http://www.youtube.com/watch?v=ma3Nax8yyOE

http://www.youtube.com/watch?v=T00x5sRbZrc&feature=related

viajar é preciso!

volta e meia coloco pra fora meus delírios envolvendo discos e suas Histórias.

já até recomendei o tema como um provável documentário… ou filme de “ficção”!

lembra a pauta?

os caminhos dos discos, por onde eles passaram, quem os agarrou, beijou… em quem foram arremessados…

como trocaram de mãos… enfim, não faltaria assunto.

mas, no meu caso, quando pego um determinado disco antigo viajo na maionese de que ele já pode ter sido ouvido por um eric clapton, hendrix, dylan… manja?

aconteceu isto, semana passada, quando toquei o compacto inglês do chuck berry. o disquinho, que não tem data, certamente foi lançado – no máximo – no início dos 60… portanto, quem vai me cortar o barato de que ele – o compacto – não passou pelas mãos de ray davies do kinks?

ontem, revendo a edição especial da revista life sobre george harrison, esbarrei nesta foto:

pois bem, quem vai me convencer que este Lp, no suvaco de macca, não é – exatamente – esta cópia aqui que acabei de registrar?

segura aí que vou dar uma cafungada no disco pra saber se paul estava com o desodorante vencido!

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tá russo!

não encontrei, até hoje, razão para acreditar que a internet (no brasa) seja responsável por alargar, positivamente, o conhecimento de seus usuários.

não faltam exemplos, em todas as áreas, de como as novas gerações não conseguem “entender” música fora de modismos & seus periféricos… e pior, como determinadas incorreções vão sendo por elas (as gerações) reverberadas… e cristalizadas!

tá complicado?

tentando esclarecer sobre um fato bem recente – a promoção com os Lps da legião urbana!

a pergunta – que ainda está valendo –  é:

– o que renato russo diria da atual cena da música brasileira?

pois bem, a maioria afirma que renato se manifestaria contra tudo & todos que fazem parte da atual música brasileira.

sobretudo, contra a ala mais colorida e adolescente!

mas como assim bial?

renato foi o principal agente da ampla – e irrestrita – convivência entre os opostos!

renato nos ensinou a compreender os sons… nos ensinou como deixar a intolerância na lata de lixo!

nos mostrou os caminhos comuns entre menudo, nick drake, berio, crass, música italiana, gershwin… só para citar alguns foreta de nossas fronteiras.

estive com renato em muitas ocasiões fuçando discos…

e nunca vi alguém comprar tantos e tão variados estilos de música.

renato era inclassificável… pelamordedeus jamais coloque nele o crachá “roqueiro”, jamais!

o tempo passa e parece que muito pouco do que ele nos injetou fará efeito… ou reverberá forévis!

triste… muito triste!

sapatando…

diante do “bundamolismo” atual, bateu uma saudade louca do “sapateiro roqueiro do engenhão”.

a Lenda passou aqui pelo tico, lá no início do ano, através de um registro captado pelo dadinho (o villa-lobos) num jogo do fluminense.

fui catar o original no Utube… e não achei.

mas me deparei com este outro:

sim, “bundamolismo”… falta de convicção, massificação, a tal da “horizontalidade” imposta pela modernidade, tudo muito limpinho, cheirosinho… enfim, falta “sapateiro”!

YEAH… uma hora depois, foi resgatado o clipe feito pelo dadinho…

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+

caraca, tenho que fazer um roNca MEGA especial com o “sapateiro roqueiro”, LIVE!

tanto, que “sapateiro roqueiro” acabou de virar categoria aqui no poleiro!

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birutando…

a mais recente edição da revista MOJO (sir harrison na capa) traz uma matéria com o caboclo zach condon do beirut!

pois bem, na reportagem, fui informado do evento “beirutando na praça” que aconteceu em 2009, por conta do sucesso da banda na mini-série “capitu”.

no mesmo dia, várias cidades brasileiras – e de forma muito organizada – tiveram reuniões de “fissurados” em beirut tocando seus sucessos (?!)!!!

o condon lembrou:

sacou?

fico matutando onde estão as milhares de pessoas que participaram tão devotadamente do “beirutando”!

ainda na matéria, o condon apontou quatro discos fundamentais para a banda:

é isto mesmo que foi dito sobre o angenor de oliveira?

será que a turma do “beirutando” vai se manifestar a respeito?

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E.C

mais uma vez, eric clapton está em território brazukinha!

que pressão, hein?

na boa, olhar para a Hitória desse cidadão me dá tremedeira nas pernas!

deve ser a quinta visita Dele ao brasa… ou mais!

afinal, ele já passou por aqui sem tocar… só pra curtir!

clapton trouxe uma banda de tirar pica-pau do oco, entre outros:

steve gadd na batera, willie weeks no baixo e chris stainton no teclado!

steve é considerado O mais cascudo batelita da atualidade… e há anos! já tocou com todo mundo.

willie tocou baixo anos e anos com donny hathaway, aretha, leon russell, bobby womack, stones e stevie wonder!

tá bão?

e chris stainton… teclou com o unviverso. sim, o caboclo é uma LENDA!

prestenção, mas muita atenção, por onde as mãos Dele já circularam:

mamma mia!

e pelo andar da carrocinha, vou passar longe do HSBC!

a menos, que alguém me resgate aos 46 do segundo tempo!!!

até lá, me resta contemplar o clique que fiz Dele, em 1980, no hammersmith odeon, com albert lee ao lado:

( :

campeão!

lembra quando este caboclo passou aqui pelo tico?

lembra do click que fiz lá pra julho?

pois bem, jorginho foi eleito o melhor garçom da cidade de são sebá, ontem, pela veja rio!

YEAH!

mais que nunca, o royal albert hall está em chamas… de felicidade!

cheers!

bert jansch, herói!

é a História que, frequentemente, passa aqui pelo tico… ou pelo jumboteKo!

a História de pessoas que são a razão para que a pipa siga lá em cima… gente que nunca se intimidou, que jamais pensou em mudar o rumo de suas crenças… pessoas de convicção, manja?

bert jansch, sempre, foi um exemplo!

não preciso ficar justificando a Música criada por ele.

em 2002, tive a oportunidade de dar um chego em londres… e acertei a ida para coincidir com o show Dele no jazz cafe…

fiquei do ladinho da peça… em determinado momento, bernard butler (suede) subiu ao palco… e click:

de volta aos trópicos, me juntei ao fotógrafo milton montenegro (brou, fissuradaço em bert) para pensar numa possível vinda de mister jansch ao brasa.

marcelo “caipirinha” foi incluído no pacote e fez o contato em leeds… prestenção no boné aos pés de bert:

a vinda ao brasil seria muito simples – bert, a mulher, cachê tranquilo e passagens econômicas!

ed motta e zélia duncan, também da seita, estariam envolvidos em shows de abertura.

um dos locais seria o teatro municipal de niterói… lindaço!

a coisa foi andando… chegou, se não me engano, o carnaval… lá lá lá, lê lê lê… deu uma ralentada…

bert começou a gravação de um disco… foi esfriando, esfriando…

enfim, só para constar nos arquivos do roNca que, por muito pouco, nosso herói não esteve aqui!

bert forévis!

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bert era tão “na moita” que escolheu pra subir no mesmo dia de alguém muuuuito mais conhecido… moita total!

a História da foto ali embaixo…

contada por joca vidal:

“Tava no histórico show do Stevie Wonder em 95, no Metropolitan. Ele lançava aquele disco que acho muito bom até, o “Conversation Peace”. Tocou várias músicas desse trabalho na apresentação que teve participação do Gil. A partir daí fiquei mais ligado na obra dele, corri atrás dos discos antigos e megulhei nas músicas. Passado um tempo rolou a oportunidade de ver um show durante uma viagem para Rotterdam, em 2008. Pirei total depois desse show! Ele já estava com essa banda que veio ao Brasil e fiquei chocado com a qualidade dos músicos, dos arranjos, repertório, o show foi perfeito e fiquei em êxtase. Quando Mr. Wonder lançou o DVD ao vivo dessa turnê que vi na Holanda eu assisti até furar. Pesquisei sobre os músicos que mais gostava e estava me familiarizando cada vez mais com cada um deles. Fiquei fã de vários, como o Keith John (http://www.myspace.com/keithjohnofficialmusicspace), backing vocal que está com o Stevie há 26 anos, o batera Stanley Randolph e o saxofonista Ryan Kilgore (http://ryankilgoremusic.com/).

O tempo foi passando e a vontade de ver outro show aumentava. Eu tava percebendo que ele ia mudando o repertório, colocava outros covers (como “Human Nature”) no setlist e cada show era melhor que outro, como dava para perceber na apresentação do Glastonbury, ano passado, que facilmente você acha para baixar em blogs.

Quando soube que ele viria para o Rock In Rio, eu e minha namorada Luanda começamos a contactar os músicos que tinhamos mais afinidade pelo facebook. Foi aí que o Ryan Kilgore entrou na história: descobrimos que ele é amigo do meu cunhado, o músico Francisco Fattoruso (http://www.myspace.com/franciscofattoruso), que também mora em Atlanta. Esse foi o pulo do gato para que mantessemos uma amizade virtual com ele. Luanda também ficou muito próxima da backing vocal Lanesha Baca e da tecladista Victoria Theodore. Quanto mais o tempo passava mais ficávamos nervosos porque a possibilidade de conhecê-los era real e para nós isso já bastava!

Na semana passada o Ryan nos acenou com a chance de ir pro backstage depois mas até o dia do show estava rolando um suspense, até que recebemos um e-mail dele já na Cidade do Rock com as instruções para chegar lá assim que acabasse. Rolou o show, maravilhoso, 2 horas passaram voando, o repertório casca-grossíssima, os músicos inspirados e quando acaba tudo fomos tentar entrar. Conversamos com uma produtora e o nome da Luanda estava na lista. Ela nos colocou pra dentro e andamos até a área dos camarins. Chegando lá um produtor do Stevie, um gentleman e muito simpático, perguntou quem tinha convidado a gente. Depois de falarmos o nome do Ryan as portas se abriram e ficamos esperando aonde ele disse, do lado de fora de uma área aonde já haviam umas 15 pessoas entre músicos das bandas da Janelle e Jamiroquai (infelizmente não vi o Jay Kay) e alguns poucos fãs e músicos (o George Israel também ficou esperando com o filho).

Chegou uma hora que percebemos que Stevie estava por lá atendendo algumas pessoas, só que não podíamos entrar ainda. Quando finalmente entramos ele já tinha ido para o camarim e não sabíamos se iria voltar. Enquanto esperávamos já tinha falado e tirado fotos com o Keith John (grande figura, foi super simpático e brincalhão) a Victoria e o Stanley. Conhecemos finalmente o Ryan pessoalmente, conversamos um tempo, falamos com a Aisha, filha do Stevie e que canta muito, o guitarrista Errol, até que o tempo ia passando a o cansaço aumentando. Não tinhamos certeza se iriamos falar com Mr. Wonder, mas ficamos por ali até que todos foram embora e ficamos nós com a banda e os produtores.

Foi aí que o produtor gentleman me perguntou se ainda queríamos alguma coisa. Disse que estavamos tentando falar com Stevie, tirar uma foto, e ele comentou que o Ryan deveria apresentá-lo, essa era a regra. Chamamos o Ryan de novo (já tinhamos nos despedido dele para conversar com os outros músicos) e ele acabou fazendo isso, falou com a chefona do camarim dele que acabou providenciando. A única orientação era para que não demorássemos e que os 4 (além de mim e da Luanda estavamos com mais duas amigas) tirassem a foto juntos. Quando Stevie apareceu, eu tremi, parecia que via Deus na minha frente. Todo simpático nos apresentamos, apertamos as mãos e eu só consegui dizer “great show” e “thank you”. Ryan disparou 2 clicks e finalmente registarmos o momento. Mr. Wonder falou “obrigado” e voltamos para casa exaustos, ás 5h, com o dia clareando. Até agora a ficha não caiu direito!”

Joca