e olha que tem muuuuuuito tempo que essas letrinhas foram escritas
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hoje, no canal brasil, às 21h…
idealizado e roteirizado por luiz antonio mello
vazou (2)…
Bob Dylan’s Most Mysterious Recording
Perhaps the most mythical of all Dylan’s unreleased gems, “I’m Not There” is an absolute mystery. A long, extended meditation built around a four-chord acoustic-guitar strum, it was recorded only once by Dylan and never finished or revisited. Lyrics and lines float by, some discernible, others elusive. Among Dylan fanatics, it’s a kind of Rosetta stone because it seems to capture the artist in the midst of his creative process. The magic of “I’m Not There” is its lack of definition. Critic Greil Marcus devotes five pages of The Old, Weird America to the song, writing that “?‘I’m Not There’ is barely written at all. Words are floated together in a dyslexia that is music itself, a dyslexia that seems meant to prove the claims of music over words, to see just how little words can do.”
True, but what’s most engaging about the song is the revelation it provides about Dylan’s creative process. Unlike many outtakes and bootlegged tracks, “I’m Not There” feels like someone channeling, speaking in tongues, handling snakes, conjuring out of the mist the blueprint of a song. In The Old, Weird America, Marcus quotes Band guitarist Robbie Robertson’s wonder at Dylan’s method: “He would pull these songs out of nowhere. We didn’t know if he wrote them or if he remembered them. When he sang them, you couldn’t tell.” No recording better illustrates Robertson’s point than “I’m Not There.” There’s something going on inside the song, but you’re not sure what it is. The narrator might be dead, and contemplating his relationship with an unnamed lover. He might have abandoned her. He seems sorry for something. Or angry.
Bootleg copies of the song have long been available, but until the arrival of the soundtrack to I’m Not There this month, it had remained undergound. For that reason alone, Dylan fans have reason to applaud Haynes and his music supervisors, Jim Dunbar and Randall Poster. With the release, a better picture of the circuitous route the song took from basement to film title is revealing itself. The widely bootlegged version has been tainted by engineers attempting — and failing — to liven the song. The true recording has been buried. “So it’s never been heard — except by a rarefied few folks, obviously — in its pure form, as it was straight to tape,” says Dunbar. “It’s like a field recording, almost.”
Among those rarefied few who heard the original recording was Neil Young, who, it turns out, possessed the most pristine and unadulterated copy of the so-called Basement Tapes, which he received from his longtime engineer Elliot Mazur. Mazur was assigned by Dylan’s manager, Albert Grossman, to transfer the original tapes for storage, and ended up dubbing a copy for himself. A few years later, Mazur duplicated them again with the intention of giving Young a copy, but accidentally gave him the original transfers, which sat in Young’s archives until they were unearthed a few years ago. With the song’s release on the fantastic I’m Not There soundtrack, those not exposed to the bootleg can finally attempt to discern meaning for themselves — if they dare.
Randall Poster would rather not. “I don’t approach it that literally, really,” he says. “To me it’s about a kinetic feeling, a song that brings me into the realm of ‘Positively Fourth Street.’ As a kid, the first time I heard that song, it taught me that there’s something that goes on between men and women that I hadn’t experienced yet, but that I was so hungry to experience. I sort of get that same feeling from ‘I’m Not There.’ In a sense, it speaks to a potential intimacy between people — it clearly exists in a sort of divine realm.”
“The song subtly builds,” adds Dunbar. “For me, it’s very intense. It starts off and you think, ‘Aw, there’s not much going on here.’ But by the end of it, it feels like an epic.” Asked what he thinks the song means, Dunbar pauses. “Uh, I don’t know. It’s, uh, definitely someone with . . . uh . . . uh . . . great regret.” Exactly.
vamos combinar que…
o cartaz de banca ficou bonitão.
esse um aqui já foi, devidamente, afanado…
shogun garante que, em dois anos, valerá um dindim no ebay!
a conferir
( :
enquanto isso, o mais importante é jogado no lixo…
RIO — O Brasil é o pior país da América do Sul em termos de oportunidades ao desenvolvimento de meninas, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira pela ONG Save the Children, baseada nos EUA. Entre 144 nações avaliadas, o Brasil ocupa a 102ª posição do Índice de Oportunidades para Garotas. Em todo o continente americano, o país fica a frente apenas de Guatemala e Honduras no ranking que considera dados sobre o casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, representação das mulheres no Parlamento e conclusão do estudo secundário.
O documento dá destaque à posição do Brasil no ranking, “país de renda média superior, que está apenas ligeiramente acima no índice que o pobre e frágil Estado do Haiti”, listado em 105º. O relatório não divulgou tabelas, mas o gráfico deixa claro que o principal problema do país é a falta de representação parlamentar. Os dados utilizados pela pesquisa são os compilados pela União Interparlamentar, de acordo com os quais o Brasil ocupa a 155ª posição no mundo, com apenas 51 deputadas federais, entre os 513 parlamentares eleitos no pleito de 2014.
Além disso, segundo a ONG, o Brasil apresenta números elevados de gravidez na adolescência e casamento infantil. Em conjunto, os dados colocam o país como um dos que mais impõem barreiras ao empoderamento feminino, privando as mulheres de oportunidades.
“Alguns países na América Latina têm performances piores nesses indicadores do que para educação e mortalidade materna”, pontua o relatório. “A República Dominicana e o Brasil são os casos em questão, ambos de renda média superior, que ocupam a 92ª e 102ª posição respectivamente, ligeiramente superiores ao Haiti. Ambos possuem altas taxas de gravidez na adolescência e casamento infantil”.
Esta última, aliás, é a principal preocupação da ONG. No mundo, uma garota com menos de 15 anos se casa, na maioria das vezes forçadamente, a cada sete segundos. Em casos extremos, identificados em países como Afeganistão, Iêmen, Índia e Somália, crianças com menos de 10 anos são forçadas a se casar.
— O casamento infantil começa um ciclo de desvantagens e nega às garotas oportunidades de aprendizado, desenvolvimento e de serem crianças — critica a ativista Carolyn Miles, presidente da ONG Save the Children. — Garotas que casam muito cedo muitas vezes não vão à escola e estão mais vulneráveis à violência doméstica, ao abuso e ao estupro. Elas ficam grávidas e têm filhos antes de estarem fisicamente e emocionalmente prontas, o que pode gerar consequências devastadoras para a saúde delas e dos bebês.
O Brasil contribui, e muito, para essa estatística. Estudo publicado ano passado pelo Instituto Promundo afirma que existem no país 877 mil mulheres, com idades entre 20 e 24 anos, que se casaram antes dos 15 anos de idade, colocando o país como o quarto do mundo em números absolutos. No total, cerca de 3 milhões de mulheres, entre 20 e 24 anos, relataram ter casado antes dos 18 anos. Na América Latina, apenas República Dominicana e Nicarágua possuem taxas superiores.
No mundo, a Índia apresenta o maior número de casamentos infantis, até pelo tamanho da população. Lá, 47% das garotas — cerca de 24,6 milhões — se casam antes dos 18 anos.
Acabar com o casamento infantil até 2030 está entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, acordados pelas Nações Unidas. Porém, diz a ONG, se a tendência continuar, o número de casamentos infantis vai crescer dos atuais 700 milhões no mundo para 950 milhões até 2030 e 1,2 bilhão em 2050.
tranquilão…
só sentindo o cheirinho…
que situação!
) :
como sempre…
A nova vergonha do Carandiru
BRASÍLIA – Foi em outra véspera de eleição, mais de duas décadas atrás. Em 2 de outubro de 1992, a Polícia Militar de São Paulo invadiu a penitenciária do Carandiru para reprimir uma rebelião. A ação matou 111 presos em meia hora. As fotos dos corpos, nus e enfileirados no chão de concreto, correram o mundo como um símbolo da barbárie brasileira.
O massacre também se tornou sinônimo de impunidade. Depois de 24 anos, nenhum policial foi preso. Autoridades da época, como o governador Luiz Antônio Fleury Filho, nem chegaram a ser processadas. Agora o caso ganha mais um capítulo vergonhoso. O Tribunal de Justiça anulou os julgamentosque condenaram 74 PMs. Todos recorriam em liberdade, apesar da gravidade dos crimes e das penas de até 624 anos de prisão.
O relator do recurso, desembargador Ivan Sartori, defendeu a absolvição dos PMs. Ao justificar o voto, ele tentou reescrever a história. “Não houve massacre, houve legítima defesa”, afirmou. A declaração é espantosa porque as vítimas estavam desarmadas e todos os policiais saíram vivos. A perícia contou uma média de cinco tiros por corpo, muitos disparados pelas costas e na cabeça.
O desembargador também deixou claro que não se importava com a reação da opinião pública. “Eu sou o juiz”, decretou. “Seremos criticados pela imprensa, mas não quero saber da imprensa”, prosseguiu. Seria demais esperar que ele se importasse com as famílias das vítimas.
Ao contrário do que pregam os defensores da violência policial, massacres de presos não protegem o “cidadão de bem”. O resultado do Carandiru foi a criação do PCC, que organizou o crime e passou a controlá-lo dentro e fora das cadeias.
O coronel Ubiratan Guimarães, que comandou o banho de sangue, chegou a se eleger deputado. Seu número terminava em 111, num deboche com o número de mortos na invasão. Fleury não tem mais votos, mas continua no poder. É integrante da executiva estadual do PMDB.
márcia mandou pra gente…
márcia mandou esse link da matéria publicada pelo the guardian com vários bateristas… retratados pela fotógrafa irlandesa deirdre o callaghan :
Assunto: From Dave Grohl to Ringo Starr: the secrets of star drummers | Music | The GuardianMárcia
As part of the original team at Dazed & Confused magazine, Deirdre’s passion for music instinctively steered her career to shoot artwork and press for all the major record companies, including Warner Music, Beggars Group, Domino, Universal Music Group & Warp. Following this Deirdre began working with artists such as U2, The National, Laura Marling, Damon Albarn, De La Soul, Peaches, Gang Starr, Alex Turner, Josh Homme, Emeli Sande & Grinderman.

negativos & positivos (407) [phil collins]…
márcia, componente cascudérrima d’aTRIPA, mandou uma matéria espetacular sobre bateristas (com fotografias ainda mais estrogonóficas) que irá iluminar o poleiro amanhã.
entre os tocadores de tambor está stephen morris (joy division / new order) que utilizou as seguintes letrinhas:
In Manchester, in the early 1970s, there was very little to do; it was all grey. If you wanted to hear music, you had to go to concerts at the Free Trade Hall and the Stoneground to see bands like Genesis. Phil Collins was an interesting drummer, and probably still is. When punk came along, you pushed all those records under your bed and pretended you never liked them at all.
phil collins (genesis) / rio de janeiro / maio1977
ezequiel implodindo mutantes e módulo1000…
quem pode pode…
a rede social do século retrasado…
demos zilhões de risadas, ontem, por conta desta edição da rolling stone brasileira, número 22, com tom jobim na capa, publicada em setembro1972…
nick…
Assunto: Nick Cave e álbum novo“Fala Mauval e salve-salve mestre Shogun!
Daqui das terras mineiras em sintonia com Ronca Ronca!Saiu essa matéria no Estado de Minas sobre o novo álbum do Cave.Alerte a tripa!Abraço”Gabriel