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baguNçando o coreto…

por conta do gigante interesse d’aTRIPA pelas músicas tocadas no roNca:

em 30 de maio de 1972, foi lançado o número 9 da edição brasileira da rolling stone.

a publicação tinha o formato de um tablóide dobrado ao meio, manja?

igualinho ao americano da época!

a capa (com ele dobrado)…

e, ao desdobrar, a segunda capa…

yeah, jack bruce!

o jornal transitava por diversos assuntos:

– clínica psiquiátrica “casa das palmeiras”, na tijuca

– a página “toque” de ezequiel neves

– gravação de “exile on main street”, dos stones

– novos baianos

– black sabbath X cactus

– leon russell

– lao tsé, o velho sábio

– a re-volta de chico buarque

– legalização da maconha nos USA

– aretha na igreja

e

certamente, a primeira matéria publicada com a rapeize da cruzada são sebastião (leblon/RJ).

quase dois anos antes do primeiro (e único) disco da tropa.

como as folhas do jornal estão ressecadas, partindo com muita facilidade…

não deu para escanear o material… preferi fotografar, grotescamente!

a entrevista, em página dupla, para guiar a sequência que vem logo abaixo…

segue a íntegra deste momento Histórico da imprensa (muito) alternativa brasileira…

(para contextualizar, ainda deixei no último pedaço, a coluna “notas ligadas”)

( :

ssshhhhhhhhhhhhhh…

a mais recente edição da revista MOJO (fleetwood mac na capa) traz uma matéria sobre a gravação do disco “in a silent way” de miles davis (1969)!

a grosseria começa pela capa fotografada por lee friedlander…

e pelos músicos que participam da gravina:

-Miles Davis/trumpet
-Wayne Shorter/soprano saxophone
-John McLaughlin/electric guitar
-Herbie Hancock/electric piano
-Chick Corea/electric piano
-Joe Zawinul/organ
-Dave Holland/double bass
-Tony Williams/drums

the wire / top50 / 2012…

http://www.youtube.com/watch?v=hH7R9Y-fC54

  • Laurel Halo – Quarantine
  • Sun Araw & M Geddes Gengras meet the Congos – Icon Give Thank
  • Actress – RIP
  • Jakob Ullmann – Fremde Zeit Addendum
  • Jason Lescalleet – Songs About Nothing
  • CC Hennix & The Chora(s)san Time-Court Mirage – Live at the Grimm Museum 1
  • Bob Dylan – Tempest
  • Julia Holter – Ekstasis
  • Carter Tutti Void – Transverse
  • Ricardo Villalobos – Dependent and Happy
  • Scott Walker – Bish Bosch
  • Josephine Foster – Blood Rushing
  • Fushitsusha – Mabushii Itazura Na Inori
  • Haino/O’Rourke/Ambarchi – Imikuzushi
  • Death Grips – The Money Store
  • Emptyset – Medium
  • Dean Blunt & Inga Copeland – Black is Beautiful
  • Andy Stott – Luxury Problems
  • V/A – Wandelweiser und so Weiter
  • Morton Feldman – Crippled Symmetry: At June in Buffalo
  • Richard Skelton – Verse of Birds
  • The Bohman Brothers – Back on the Streets
  • Kendrick Lamar – good kid, m.A.A.d city
  • Michael Pisaro and Toshiya Tsunoda – Crosshatches
  • Bass Clef – Reeling Skullways
  • Aaron Dilloway – Modern Jester
  • Killer Mike – RAP Music
  • Shackleton – The Drawbar Organ/Music for the Quiet Hour
  • Rhodri Davies – Wound Response
  • Ariel Pink’s Haunted Graffiti – Mature Themes
  • Wadada Leo Smith – Ten Freedom Summers
  • Thomas Koner – Novaya Zemlya
  • Annea Lockwood – In our Name
  • Earth – Angels of Darkness, Demons of Light II
  • Lee Gamble – Diversions 1994-1996
  • Heatsick – Deviation
  • Duane Pitre – Feel Free
  • Raime – Quarter Turns over a Living Line
  • Swans – The Seer
  • Mark Ernestus Presents Jeri-Jeri with Mbene Diatta Seck – Mbeuguel Dafa Nekh
  • Cooly G – Playin’ Me
  • Traxman – Da Mind of Traxman
  • DJ Rashad – Teklife Vol. 1: Welcome to the Chi
  • Charles Gayle Trio – Streets
  • Frank Ocean – Channel Orange
  • Pye Corner Audio – Sleep Games
  • Peter Cusack – Sounds from Dangerous Places
  • Pelt – Effigy
  • DVA – Pretty Ugly
  • Brotzmann/Satoh/Moriyama – Yatagarasu

MOJO.20_2012!

MOJO’s Best LPs of 2012
1. Jack White – Blunderbuss
2. Frank Ocean – Channel Orange
3. Bill Fay – Life is People
4. Leonard Cohen – Old Ideas
5. Dexys Midnight Runners – One Day I’m Going To Soar
6. Black Keys – El Camino
7. Django Django – Django Django
8. Dr John – Locked Down
9. Julia Holter – Ekstasis
10. Bob Dylan – Tempest
11. Scott Walker – Bish Bosch
12. Tame Impala – Lonerism
13. The xx – Coexist
14. Hot Chip – In Our Heads
15. Cat Power – Sun
16. Bobby Womack – The Bravest Man in the Universe
17. Mark Lanegan Band – Blues Funeral
18. Orbital – Wonky
19. Advance Base – A Shut-In’s Prayer
20. Lee Fields & The Expressions – Faithful Man

klebinho mandou pra gente…

Subject: Rota+Lenda

“Fala Mauricio!

Já viu ?

http://youtu.be/f3T6gAqpDPs

Ainda em cartaz. Ken Loach em excelente forma.

E essa lenda aqui embaixo ?

http://espn.estadao.com.br/post/295976_com-felipao-e-parreira-na-selecao-demos-um-passo-para-tras

Que tal um grande debate Trajano x Joaquim Barbosa ? Ou Pedro Bial ? Ou Daniel Sabbá ? Ou qualquer um ? Trajano bota no bolso fácil. Lenda !!”

Abraços

Kleber

+

dividindo a tristeza do mauro, componente d’aTRIPA…

Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais”.

No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.

Morre o jornalista Joelmir Beting.

Meu pai.

O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.

Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?

Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia.

Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão.

Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.

Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.

Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.

Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.

Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.

Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.

Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.

Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.

Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.

Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.

Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.

Meu pai.

Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.

Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta.

Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.

A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.

Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.

Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.

Os filhos desse amor jamais serão órfãos.

Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.

Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.

 

1000

– Em 19 de novembro de 1969, Pelé marcou, de pênalti, contra o Vasco, o milésimo gol de sua carreira. Logo após o tento histórico, o Rei do Futebol foi homenageado e vestiu a camisa cruzmaltina. Relembre essa história clicando aqui

confere a partir de 3:45…

“curioso” como ao longo desses 43 anos, a história fez questão de ocultar um fato tão especial:

“pelé (vascaíno) deu a volta olímpica, no maracanã, vestindo a camisa do vasco número 1000”

mas que cavadinha do negão no penalti, hein?

e o pela-saco do locutor ali de cima diz – “é penalti, não há dúvida”!

hahaha… como assim, bial?

mas é claro, tudo estava arranjado pro gol1000 sair no maraca… great!

( :

(netvasco.com.br)

recomendaNdo…

Subject: Mané

“Fala Mauricio…

Corra até a banca mais próxima e adquira já a sua. (Ouvi isso em algum lugar…)

No país dos malandros, espertos e oportunistas, só lendo a entrevista do cidadão pra depurar toda a sujeira.

Certamente o brasileiro mais puro (em todos os sentidos) a ser gerado em solo pátrio. Sem afetação, sem marra, sem bababquice. Chega a ser quase infantil. Claro que o cara tinha consciência de quem era, mas e daí ?  Pra ele isso não era justificativa pra ser arrogante.

Vamos generalizar: o maior jogador da história do futebol. Ponto. (Pelé é jogada de marketing)

Ano que vem a criança faz 80 aninhos. Desde já está proclamado: 2013, O Ano Garrincha.

Abraços”

Kleber

jaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaack…

Lenda!

( :

quer saber uma parada que me rasga ao meio?

lá vai: o descaso!

PQParille, jack bruce é um dos Músicos mais importantes sobre a crosta terrestre… desde meados dos anos 60!

há poucos dias, o cidadão esteve no brasa… pela primeira vez!

alguém aí sabe me informar sobre qualquer espaço na mídia que tenha sido ocupado por Ele?

de preferência, uma matéria que tenha dado o valor que Ele merece… ok?

afinal, vergonha por vergonha, basta o mico (usual) oferecido pela vênus:

 .
mamãe!
) :

a “última” ponta…

ao quinto gole no chá de boldo “ypioca”, sem açúcar, percebi um zunzunzum, à direita…

no que conferi, encontrei marcelão D2 distribuindo autógrafos… e fotocas!

clima tumulto, mesmo!

ele se chegou pro meu canto, o pratão foi servido… e o bafafá acalmou, pelo menos, durante a refeição.

D2 & banda (+ catra & banda) estavam em curitiba por conta da festa de 35 anos da torcida os fanáticos, do altlético paranaense… que aconteceu no sábado.

disse ele que a pressão estava muito sinistra no embalo… tanto, que rolou pipoco do lado de fora… e teve gente caindo!

mamãe!

eu estava voltando pra casa depois de sonorizar robertinho plant no teatro guaira (voltarei à pauta, claro).

enfim, marcelão – agulhadão pra pegar o asa dura – papou rápido, posou para mais fotos…

ao se despedir, perguntou:

“maurição viu a veja que saiu hoje?”

e tirou a revista do saquinho.

imediatamente, click:

não deu tempo para fazer a segunda… marcelão justificou a existência do “homem fumaça” e vazou!

pensei eu com meus botões – “caramba, esse é o exemplo de registro onde tudo está afinado”!

claro, voltei ao chá de boldo “ypioca”… felizão!

justino, o garçom, se chegou cheio de letra:

– “semana passada, foi igual com o tiaguinho. maior confusão aqui no restaurante”

eu: “tiaguinho? joga no furacão?”

– “não”

eu: “no coxa?”

– “não”

eu: “putz, justino, não tenho idéia de quem seja esse tiaguinho”

– “pô, tu é bem um carioca alienado que não sabe de nada, né? caramba, tiaguinho do exaltasamba, maior sucesso”

eu: “hahaha, é verdade. tô por foreta total, nunca ouvi falar desse caboclo. mas bacana é a tchurma aqui de curitiba que quase botou uma ratazana na prefeitura”

– “é verdade… mas rato é o que não falta, em todos os lugares”

eu: “bingo, justino. tá na hora de partir”

( :