em tempos frenéticos de futebol, a revista piauí publicou este artigo que aponta uma relação bem diferente da que estamos acostumados, em tudo:
PQParille!
( :
Subject: Can – The Lost Tapes: exclusive previewhttp://www.guardian.co.uk/music/musicblog/2012/jun/11/can-lost-tapes?CMP=twt_iph
07/06/2012 – 12h08
UOL
Das agências internacionais
Em Londres (ING)
O Chelsea não conseguirá levar adiante o projeto de instalar seu novo estádio na desativada usina termoelétrica de Battersea, fábrica que ficou imortalizada ao ser capa do álbum “Animals”, do Pink Floyd, em 1977. Nesta quinta-feira, a Ernst & Young, empresa que gerencia o prédio, informou que um consórcio malaio venceu a concorrência e terá direito a comprar a construção.
Segundo comunicado público divulgado nesta manhã, as empresas compatriotas Setia e Sime uniram-se e fizeram uma proposta de 400 milhões de libras (pouco menos de R$ 1,3 bilhão) para assumir o controle da antiga fábrica. O consórcio pretende usar o local da usina e terrenos próximos para erguer um enorme complexo comercial e residencial.
No início do mês de maio, o Chelsea anunciou que pretendia comprar o terreno para construir seu novo estádio, com capacidade para 60 mil pessoas, que substituiria o Stamford Bridge, que conta apenas com 42 mil assentos. O projeto do clube era construir um palco para seus jogos, mas manter características da fábrica desativada, como suas famosas quatro chaminés.
Em nota oficial divulgada em seu site, o clube londrino lamentou a perda da concorrência.
“Ficamos decepcionados por não sermos selecionados na concorrência pela usina termoelétrica de Battersea, uma vez que acreditamos que poderíamos criar um estádio único, de arquitetura significante, em um local comercialmente viável e com um projeto que beneficiaria a comunidade de Wandsworth e toda Londres de uma maneira geral”, diz o texto. O clube ressaltou que Batersea era apenas uma das opções de local para a criação de seu novo estádio, mas não informou qual será seu próximo alvo a partir de agora.
certa “repórter” conseguiu uma entrevista exclusiva com david crosby e steve stills… graham nash estava em algum lugar tirando fotos!
pois bem, a fofa mandou – na lata – umas seis perguntas… TODAS envolvendo neil young!!!
conclusão… deu problema!
captou a situação?
não?
pois bem, imagine um colega da “repórter” fazendo seis perguntas a paul macca…
todas envolvendo john lennon?
por essas e outras…
mamãe!
o jornalista milton leite informou à revista VIP os times de alguns coleguinhas.
confirmando secular tradição, o vasco passa longe dos formadores de opinião.
e pode deixar o américa como o único clube de alex escobar!
e como edmundo entrou pela janela…
o vasco tem apenas UM representante autêntico – lédio carmona!
claro, esta constatação dá pano para muitas mangas… manja?
( :
enfim, ótima matéria para diminuir, um pouco, a hipocrisia da maioria desta tchurma!
boa miltão!
( :
Veja abaixo a lista divulgada pela revista:
Globo
Abel Neto – Santos
Arnaldo César Coelho – Flamengo
Caio Ribeiro – São Paulo
Casagrande – São Paulo
Cléber Machado – Santos
Fernanda Gentil – Flamengo
Galvão Bueno – Flamengo
José Roberto Wright – Fluminense
Luís Roberto – São Paulo
Mauro Naves – Corinthians
Milton Leite – Corinthians
Tiago Leifert – São Paulo
Band
Edmundo – Vasco
Luciano do Valle – Ponte Preta
Mauro Beting – Palmeiras
Milton Neves – Santos
Neto – Corinthians
Nivaldo Prieto – Palmeiras
Osmar de Oliveira – Corinthians
ESPN Brasil
André Kfouri – Corinthians
André Plihal – São Paulo
Arnaldo Ribeiro – São Paulo
Cícero Melo – Fluminense
Fernando Calazans – Flamengo
Gian Oddi – Palmeiras
João Carlos Albuquerque – Santos
João Palomino – São Paulo
José Trajano – América-RJ
Juca Kfouri – Corinthians
Leonardo Bertozzi – Atlético-MG
Lúcio de Castro – Flamengo
Márcio Guedes – Botafogo
Mauro Cezar Pereira – Flamengo
Paulo “Amigão” Soares – São Paulo
Paulo Calçade – Corinthians
Paulo Vinícius Coelho – Palmeiras
Rodrigo Rodrigues – Flamengo
SporTV
Alberto Helena Jr. – São Paulo
Alex Escobar – Vasco ou América-RJ
André Lofredo – Corinthians
André Rizek – Corinthians
Carlos Cereto – Corinthians
Lédio Carmona – Vasco
Luis Carlos Jr. – Fluminense
Marcelo Barreto – Flamengo
Mauricio Noriega – Palmeiras
Paulo César Vasconcelos – Botafogo
Renato Mauricio Prado – Flamengo
“A cantora, que encabeça o projeto tUnE-yArDs, no qual mistura africanidades com melodias indies, desestruturadas propositalmente para causar um efeito delicioso…”
o luiz indaga: qual o significado das aspas aqui de cima?
(retiradas, segundo ele, do site da folha de SP!)
alguém sabe?
Subject: Zimminho“Mauval,A leitura do Tico nas últimas semanas foi me deprimindo profundamente, por dois motivos bem claros: 1) não iria no show do Bob Dylan; 2) como é medonha a imprensa “especializada” em cultura no Brasa.Só que, aos 45 do segundo, como que por milagre, me caiu no colo um ingresso, na faixa (no Vasco, só para não perder a oportunidade de homenagear), para o show de sábado.Nem vou me alongar para falar do show, basta dizer que foi destruidor!!!Talvez não tenha sido o melhor show da minha vida até agora, mas com certeza foi o mais FODA, dá para entender?Aí chego em casa completamente extasiado e vejo no UOL, sempre ele, uma pseudo crítica do começo do show (sim, o repórter só se dignou a comentar o início do show, acredito até que nem deva ter ficado até o final), e o cara vem com a ladainha de que o show foi quase o mesmo de 2008, que a primeira música foi a mesma e tal.Apenas hoje li algo honestamente escrito sobre o show na internet (Estadão e Rolling Stone).E de toda essa polêmica ficam apenas alguns apontamentos e questionamentos:1. Seria o tom da cobertura (especialmente por parte da Folha de SP e coligados) uma espécie de retaliação pela vedação à imprensa oficiala nos shows?2. O repertório é o “mesmo” de 2008. Ainda que fosse – não foi – e daí? A banda é uma máquina tão azeitada que poderia ver 365 shows absolutamente idênticos por ano. Aliás, desculpe pela blasfêmia, mas o Macca tocou Yesterday em todos os shows que fez depois do fim dos The Beatles e todo mundo (imprensa) acha lindo!3. Se mandaram o Bob Dylan se consultar com o médico do Zezé di Camargo, o que sugerirão quando o Tom Waits se apresentar (fé, sempre) no Brasil?Forte abraço,”Leonardo(S.P)
parte d’aTRIPA candanga esteve, ontem, cara a cara – pela primeira – vez com mister zimmerman!
relatos lisérgicos/manguacentos informam que o show na capital federal foi estonteante… no mínimo.
tanto que ele, o bob, voltou para o bis com… “rainy day women # 12 & 35” (do blonde on blonde)!!! PQParille!!!
aliás, canção interpretada por dadinho villa-lobos na festa “roNca300”! lembra?
pressão forte no palco… com mistureba cascuda da rapeize do plano, guará, ceilândia, núcleo bandeirante, gama, pirinópolis & blábláblá…
brunex – a yma sumac do paranoá – contou mais que 5 mil “cabeleiras altas” no ginásio!
já rafa – que veio de london, exclusivamente, para o show – garante que dylan dedicou “like a rolling stone” pra ela…
com o poder do olhar!
(mamãe!)
enfim, alex (the teacher) teve que se agarrar às bobetes do conic para evitar invasão do palco…
e pedro (the media man) comunica que o correio braziliense, de hoje, tem zimminho de turbante na cabeça saindo da piscina… num dos momentos mais “verão” testemunhados por nossa majestade!
um pouco antes… ou um pouco depois daqui:
“Além da falta de hits, o que chamou a atenção na estreia da turnê no Brasil foi a voz de Dylan: fanhosa como sempre, mas também muito rouca.”
pois é, esta joia foi publicada – HOJE – no UOL!
diz se ela não se afina com uma tipo:
“domingo de muito calor com sol elevando a temperatura, para surpresa de todos na praia”!
é mole ou quer que enrole?
( :
Perto de completar 71 anos, em maio, o cantor e compositor norte-americano que está em turnê pelo Brasil nesta semana continua desafiando –e incomodando– público e crítica, especialmente quando se apresenta ao vivo.
“Ele deveria ter avisado o público para trazer protetores de ouvido. Dylan nunca foi exatamente um cantor convencional, mas hoje em dia os sons ásperos e quebrados que ele emite dificilmente podem ser considerados como canto”, decretou um crítico do jornal “The Guardian” após um show do músico em Londres, em 2010. Na apresentação deste domingo (15), no Rio, sua voz foi descrita pelo UOL como “fanhosa como sempre” e “mais rouca do que nunca”.
Como o Dylan produzia o timbre na garganta e, com a idade, os músculos vão perdendo a força, ele vai precisar forçar cada vez mais os músculos da garganta para alcançar aquele timbre de antigamente
Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista
Mais que uma “questão de estilo”, pode haver explicações médicas para que faixas como “All Along the Watchtower”, por exemplo, pareçam soar, por vezes, irreconhecíveis para quem vai ao show.
“Não tem como dizer se há algum problema nas cordas vocais sem um exame, mas o que pode ser notado no Bob Dylan é uma fadiga comum a quem canta sem técnica”, afirma ao UOL Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista que cuida das vozes de nomes como Zezé Di Camargo, Frejat e Galvão Bueno.
“Para entender, a gente pode comparar [a voz de Dylan] com um exemplo de técnica, que é o Paul McCartney. Você não nota no Paul essa fadiga, mesmo com a idade, pois ele utiliza técnica para cantar, e não a garganta. Como o Dylan produzia o timbre na garganta e, com a idade, os músculos vão perdendo a força, ele vai precisar forçar cada vez mais os músculos da garganta para alcançar aquele timbre de antigamente”, explica o médico.
De acordo com Cantoni, a melhor maneira de Dylan voltar a ter “aquela voz que todo mundo conhece” seria reaprendendo a cantar, em um intensivão de pelo menos três meses. “Ele teria de ir atrás de técnicas, que são capazes de dar aquela voz para ele”, defende o médico, que, quando não está atendendo pacientes, também se aventura diante do microfone. Segundo ele, a técnica correta para cantar sem danificar as cordas vocais consiste em utilizar o diafragma, em vez da garganta, para emitir o som.
“Em uma aula, a pessoa já percebe que ali há algo diferente, a reação é imediata. Mas, para aprender e pôr em prática, como em qualquer comportamento humano, é necessário que o ensinamento seja repetido por três meses para entrar no automático”, garante.
Pacientes famosos
Três anos depois ele voltou a me procurar em uma situação que é triste você ver um artista. Digo que aquele cara que entrou no consultório nem era o Zezé Di Camargo. Ele se disse desacreditado, que se sentia mais um ator do que um cantor, e assumiu que precisava de ajuda
Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista
Mas nem sempre aulas de canto e correção postural dão resultado sozinhas. Para fazer Frejat voltar a cantar “Bete Balanço” até o fim –“uma música que não exige muito”–, Cantoni teve de operar o cantor em 2004. “Ele veio como um grande desafio. Eu precisava colocá-lo no palco em um mês para o relançamento do Barão Vermelho”, lembra. “O Frejat foi muito humilde e sincero em assumir que tinha chegado ao limite e que precisava fazer alguma coisa. A gente não tinha unanimidade nem dentro da Warner, cheguei a ser questionado, mas a cirurgia correu bem, ele voltou a cantar, lançou o Barão e meu nome começou a circular entre os artistas de mais nome”.
Entre esses nomes estava o de Zezé Di Camargo, que para voltar a acertar os agudos de dez anos atrás no tradicional refrão “É o amoooooooor…” também teve de se submeter a cirurgia.
“Quando eu conheci o Zezé, o problema dele ainda estava no começo. Como ele tinha medo de operar, preferiu fazer aula de canto, mas o caso dele era cirúrgico, aula não ia resolver. Três anos depois ele voltou a me procurar em uma situação que é triste você ver um artista. Digo que aquele cara que entrou no consultório nem era o Zezé Di Camargo. Ele se disse desacreditado, que se sentia mais um ator do que um cantor, e assumiu que precisava de ajuda”, lembra o médico.
O motivo da “voz rachada” do sertanejo era o rompimento de um cisto em uma das cordas vocais, que teve de ser tratada e refeita.
“Em três dias ele já estava falando como não falava havia anos”, afirma. “Com a corda vocal sem o cisto, Zezé precisaria reaprender a utilizar a corda vocal. Mas se ele está feliz e curado, eu tenho que respeitar a vontade dele. Sou amigo e médico do Zezé e, sempre que posso, falo pra ele mudar um movimento, tentar algo novo, mas não tenho direito a forçá-lo a fazer uma terapia”.
Como a agenda profissional dele é muito cheia, ele ainda tem receio de mexer diretamente nas cordas vocais. Para quem vive da voz, o medo é algo a ser trabalhado com mais cuidado
Luiz Cantoni, médico otorrinolaringologista
Com o caso de Zezé resolvido, o médico afirma estar atento a outro paciente famoso: o locutor da Globo Galvão Bueno. “Como telespectador, eu acompanhei aquele Brasil e Holanda em que ele ficou com um pigarro incomodando, na Copa de 2010. Uns 20 dias depois do jogo ele me procurou, indicado pelo Zezé. Ele chegou muito para baixo também, falando em encerrar a carreira, com medo de ter que fazer cirurgia”, revela o especialista, que diagnosticou a presença de fungo nas cordas vocais de Galvão. “Para o alívio dele, o tratamento era clínico, não necessitava de cirurgia. Mediquei o Galvão e a voz voltou”.
Dois anos depois, quando assistia ao GP da Austrália, Cantoni afirma ter percebido que o problema voltara. “O fungo é algo que não tem cura, ele vai surgir sempre que a pessoa estiver com baixa resistência”, explica. “Isso pode ser resolvido com a infiltração de soro. É algo rápido, precisa apenas de um dia livre para o procedimento, mas como a agenda profissional dele é muito cheia, ele ainda tem receio de mexer diretamente nas cordas vocais. Para quem vive da voz, o medo é algo a ser trabalhado com mais cuidado”, conclui.