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jack jack jack jack…

jack

como era previsto, JW entortou os pilares do autódromo paulistano, ontem.

o grosso do material apresentado foi criado ali no palco, a sangue quente… jam total!

nem parece existir setlist… um, dois, três e já.

tanto que do show de PoA pro de ontem, as músicas foram bastante alteradas… D+!

pelo menos pela TV, a platéia ficou meio desligadona do som vinha caliente da banda…

talvez à espera, apenas, de “seven nation army”… estranho.

segura as pepitas…

juju music no circo…

(juçara marçal, thomas rohrer, rodrigo campos e kiko dinucci)

juçara disse no #112:

– nosso som está muito mais pra batata quente que pra picolé

traduzindo: ela informou ao pessoal do circo voador que a apresentação seria, basicamente, o disco “encarnado”. que, claro, é quente, muuuuuito quente, mas está anos luz de distância do clima descontraidão/relaxadão de uma típica noite de verão na lapa carioca.

e não vou te enganar não, pouquíssimas vezes testemunhei um show tão “anti-verão” na minha vidinha… nem tangerine dream!!!

aliás, raras foram as situações onde vi o palco oferecer o contrário do que a maioria queria… com moral e na marra (= destemor).

mas quem lá estava aguardando, cabriocaricamente, o batatão fumegante… foi ao delírio.

alucicrazy… D+D+D+D+!

e ainda tivemos o inoxidável final com “opinião”, MEGA clássico de autoria do monumento vascaíno zé keti

e os agradecimentos a pedro “blackhill”… leNda, casca… PQParille!

xeretinha pirou!

( :

é do K (ou o F.F em PoA)…

Opinião Foo Fighters

Edu K: “Terei eu ficado velho ou vocês ficaram moles demais?”

ZH pediu para dois músicos darem suas opiniões sobre o show do Foo Fighters em 21 de janeiro na Fiergs

Todo mundo sabe que me alimento de polêmicas no café da manhã – faz tempo que deixei de lado a dieta Berlinense de coke & milk – e que sou um Merry Prankster de nascença, mas chegamos a um ponto na famigerada história de nossa cultura pop, como espelho (ainda que estilhaçado) de nossa sociedade em geral, em que não vai mais ter caô nem chazinho da tarde com bolachas: teremos, sim, que escolher lados!

Só para coalhar ainda mais este singelo texto de referências pop, é como se estivéssemos vivendo dentro da trilogia Star Wars: ou você está do lado negro da força ou você frequenta o mesmo salão de beleza que Luke Skywalker para manter aquele belíssimo Farrah Fawcett hairstyle. A crescente onda de conservadorismo de direita quem vem assolando o planeta como um tsunami da moral e dos costumes é nefasta, e merece atenção. Existe uma certa pressão pela homogeneidade hoje em dia. Não deve-se desviar muito da horda. Individualismo é palavrão. A globalização teve esse efeito nefasto. Por outro lado, parece que nunca foi tão fácil controlar as massas. Belo trabalho, Big Brother. É preciso fincar o pé no chão e defender nosso espaço – nosso, assumindo que você seja um desajustado como eu – antes que nos prensem na parede. Com isto, declaro hasteada e tremulante, bem lá no alto, minha bandeira FREAK e vamos, finalmente, ao assunto que cá me trouxe: os famigerados Foo Fighters.

Bem, antes que os fãs do clickônico baterista do Nirvana me tirem pra Judas (Priest haha), deixo claro que não estou tirando os Foo pra Cristo, mas, sérinho: será que ainda quero fazer parte (como…roqueiro?) de algo que hoje em dia tem seu maior representante (ao menos segundo histéricas opiniões por todos os lados e timelines neste pós show de Porto Alegre – ao qual compareci, antes que você me acuse de ficar atirando pedras de uma distância segura) numa banda como os Foo Fighters? OK, o clichê, adequado à minha avançada idade é “sai fora, seu velhote de merda”, mas terei eu ficado velho ou foram vocês que ficaram moles demais?

Vejam bem, nada contra some good ‘old rock n’ roll fun e os Foo são ainda um tanto chinelos dentro do profissionalismo todo de um show de rock de arena e mandam bem no quesito (o que me agradou, na verdade), mas…is this the death of bad ‘old rock n’ roll fun? No more ‘Bad Music For Bad People’? Me parece que vivemos em uma época similar a época que fomentou e inventou o rock, com uma bundamolice que impera, posturas de direita que proliferam, um conformismo que sufoca e uma violência estapafurdia que permeia tudo e todos, com gente defendendo pena de morte, discriminando por raça e credo (ainda…) e torcendo a cara e os beiços pra qualquer tipo de sexualidade que ameace seu mundo “papai & mamãe”: o circo perfeito pra pegar fogo com a explosão de uma nova expressão libertária e popular que acorde a população de extras de The Walking Dead caminhando pelas ruas e se alimentando de cérebro de minhoca pasteurizado nos shoppings das cidades. Nova expressão, diga-se, porque o rock não será tal coisa. O rock é um monstro coorporativo hoje, não serve mais às causas revolucionárias.

Para finalizar, faço um mea culpa e assumo: sou mesmo um charopão, apenas o Peréio da nova geração, mas faço este apelo ao povo guerreiro da disposição e terror: saiam das suas tocas de toelho e sigam-me os vivos ao topo da montanha! Vamos ver se lá de cima já se consegue enxergar The First Rays Of The New Rising Sun…​

*Edu K é músico e produtor musical

lembrando…

tipo rapidinho, sem precisar dar outros exemplos mais pra trás:

cat power, kronos quartet e thurston moore andaram circulando por perto das fronteiras da cidade de são sebastião…

e nadica de se apresentarem nela!

ok, muitos shows têm contrato de exclusividade… blá blá blá!

mas… e aí?

nenhum deles poderia dar um chego por aqui?

e os empolgados? não se empolgaram?

ué… não foram eles que mudaram a relação dos cariocas com o show busine$$?

é… mudaram mesmo!

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macca, no parque…

o chapaço túnel (jornalista, santista, gourmet)  disse que o brasil é o quinto território onde macca mais se apresentou…

em todos os tempos… claro, sem contar com wings e beatles!

pelo andar da carrocinha, logo logo, estará de volta… galgando parâmetros pra chegar, quem sabe, ao top3.

não falta público de bolso cheio para garantir estádios abarrotados.

os entendidos garantem que macca está ralentado suas apresentações. tornando-as mais “suaves”.

responsabilidade da alta quilometragem, garantem.

quem dera se muitos dos grumetes de hoje tivessem metade da energia de sir paul para fazer um show de quase três horas.

conhecer o novo campo do palmeiras foi outra emoção, na quarta feira.

o parque antártica do passado deu lugar a um estádio espetacular… modernaço mas sem as características dessas arenas

xexelentas padrão fifa (ARGH!), sem cara, que poderiam estar em qualquer cidade do planeta.

os palmeirenses que acompanharam a construção (salve, calmon!) falam orgulhosos das inúmeras novidades do allianz-parque:

espaço para shows com capacidade de 12.000 + restaurantes + mega estacionamento + lojas + acessos turbinados…

assim, todos os clubes de são paulo possuem seus respectivos estádios… e parece que o velho (e monumental) pacaembu passará

a ser o campo do santos na capital.

ontem, papeando sobre a banda que acompanha macca, eu disse que gostaria de ver uma turma mais conectada ao

que foi o wings com denny laine & jimmy mcculloch… com músicos que dessem mais personalidade ao som inoxidável de paul.

ok, a banda atual é boa… mas é fria, sem graça… falta a presença de alguém como um chris spedding na guitarra…

ou um peter frampton… ou até um bill wyman no baixo.

pra fechar, uma fotoca pra shogun que subiu pelas paredes, terça passada, no roNca, por conta da platéia de macca…

que segundo ele, só vai ao show pra tirar onda e ficar tuitando…

a mocinha da direita está, literalmente, de costas para o palco.

 macca & banda estão frente a frente com a retaguarda dela… desse jeitinho a fofa ficou durante…

“and i love her”, “blackbird” e “here today” quando resolvi sair da área para não presenciar paulinho mandando do palco:

“psiu, hey, lady… i’m here… hello, goodbye”

mamãe!

pra fechar (2):

bruno, fez questão de lembrar o placar da final da mercosul-2000 que aconteceu naquele solo sagrado do verdão…

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