Arquivo da categoria: torcida
elvison & o #221…
Assunto: #221“Salve Mauvall,Que programa bonito foi o #221! Um dos principais ensinamentos que levo do ronquinha é a não obrigatoriedade de comemorar data alguma, lembro que foi libertador quando ouvi essa ideia sei lá quantos anos atrás, já estava esperando o clima anti carnavalesco quando me deparo com uma edição totalmente diferente. Ao ouvir o programa dessa semana tenho a impressão que ao escutá-lo novamente vou sentir a mesma emoção da primeira vez, o que quero dizer com isso é: rememorar só o que faz sentido, saca?! Marcar uma data com essência e não como tradição. Foi incrível perceber a música como silêncio, e que silêncio doloroso! Enfim foi bonito demais, pra não perder o hábito sugiro alguma coisa do Rômulo Fróes nas próximas edições.Abraços”Elvison
ricardo & o #221…
circulando pela parte fuNda da piscina, o jornalista ricardo schott (apresentador do programa “acorde” na rádio roquette pinto fm) reverberou o #221 com as seguintes letrinhas:
“O roNca roNca de ontem está muito bonito. E muito triste. O repertório (apresentado sem as aparições de Mauricio Valladares e Shogun) é inteiramente dedicado a uma amiga do programa que saiu de cena na segunda de carnaval. Se fazer rádio decente (na web ou na FM) hoje em dia é um ato de coragem, fazer um programa como esses é um procedimento bem mais corajoso ainda.”
karla mandou pra gente…
“ela chegou e partiu num carnaval.
completou 30 anos há poucas semanas. completou também um mestrado na bauhaus e uma estadia em berlim. ciclo encerrado, ela disse. voltou pro verão carioca, pro calor dos amigos e pros beijos do companheiro tão amado. ‘bom tê-la de volta’, comemoramos.
estava radiante, esbanjando ainda mais felicidade e amor, sentimentos que articulava com habilidade impressionante.
nos encontramos, pele com pele, pela última vez num bloco de carnaval. porque tinha que ser assim. a última linda e poderosa imagem que guardo é daquela índia, com pintura de urucum realçando os olhos negros, entoando fora temer entre as marchinhas do prata preta. era ela, pura e ela. forte, combativa, festiva, destemida, companheira, realizadora… e o sorriso de arrebentar qualquer um de paixão.
ficam a saudade e o mistério de uma condição que ela, pela pressa que tinha de viver, no fundo, parecia saber: nossa estadia é um sopro”….
oliNda & aTRIPA…
Assunto: Carnaval Olinda 2017“Ronca Ronca representado no carnaval de Olinda.Maiô um pouco cavado na rega, mas tá valendo.”Christiano

chove chuva…
Assunto: O Ronquinha sempre tem dessas coisas…“…ou seja, a situation bate totalmente com o som.
Tava lá na minha corrida de Ibira, final de tarde, tranquilex ouvindo o #220, qdo armou-se um temporal que espantou meio mundo e limpou a pista. Exatamente aí entra Rain Song e lá fiquei eu, felizão, correndo (mas quase nadando) praticamente só… Só eu e a chuva de Led. Que momento!!”Fábio
Enviado do orelhão!
o carná gospel vem aí…
Assunto: AtualizaNdo“falando em empolgação, está pronto para cair nos braços de momo?já escalei meus blocos favoritos: shogun é quase amor e o bloco da carmelotadizem que mais de 5 milhões de foliões já teriam confirmado preseNça no embalo.melhor aproveitar… antes que acabe!o carná gospel vem aí com força total.”) :Claudia
auckland’s calling…
Assunto: Entrevista com Kamasi Washington“Fala MauVal, beleza?Fiquei muito feliz quando ouvi no Ronca #220 o Kamasi. Já tinha ouvido o cabra numa entrevista num podcast que ouço e que acho que você pode achar interessante tb:
O sujeito já entrevistou várias celebridades, do Obama até a Chrissie Hynde, passando por Keith Richards. E sempre de um jeito despojado, na base do what’a fuck mesmo.
Esse é o link dessa entrevista específica (caso você não consiga baixar do site):Nesse mesmo áudio em que ele entrevista o Kamasi, ele entrevista o Ben Ratliff, que foi crítico de jazz do NYT por 20 anos. E se não me engano, fez a introdução do livro do saxofonista Art Pepper, uma fera. E já que você e o Shogun são interessados em “fios desencapados”, se o Pepper não for um, não sei mais quem é. Uma biografia sensacional, altamente recomendada:https://www.amazon.com/Straight-Life-Story-Art-Pepper/dp/0306805588
Alguns pensamentos pra folia de Momo de vocês. 😉Do seu correspondente daqui do Pacífico Sul- Auckland- NZ,”Wagner
tempos mais primódios…
Assunto: Quem gostou gostou, quem não gostou vai pro car…
“Bom dia, boa noite, boa tarde.
Carmela que me desculpe, mas esse é melhor samba enredo, desde os tempos mais primórdios.
O que diria Momo disso nesse seu reinado politicamente correto?“Bate palma quem qué”
—
Tiago.
dynamic range ou a ausência dele…
Assunto: remasters e loudness war retardatária“Tudo bom, Mauricio?Ouço o ronca ronca desde a época da radio imprensa mas, apesar de ter participado algumas promos e comparecido a algumas edições da festa, nunca cheguei a ser da turma dos ouvintes mais participativos (e não foi por falta de estimulo, a falha é totalmente minha). Mas desde a presença do Rafael da Polysom e do excelente papo de vocês a respeito de prensagem, qualidade sonora dos discos no Brasil, assunto que acabou rendendo até o programa dessa semana, fui sentindo sentindo uma coceirinha querendo contribuir com o papo.Enquanto o Rafael nos contou animadão que a qualidade das edições em vinil só melhora, com masterizações cuidadosas e prensagem cada vez mais azeitada, a qualidade dos CDs nacionais vai por agua abaixo. Ao que me parece, desde que as pessoas migraram pras plataformas digitais e passaram a ouvir som quase que exclusivamente no laptop ou no smartphone, o padrão de som dos cds, mesmo as reedições de clássicos importantes da mpb, são remastetizados com um som estourado, num nivel de volume absurdamente alto, sem dinamica alguma, e o que é pior: repetindo um padrao equivocado da industria americana que, salvo algumas exceções, já foi superado desde o inicio dos anos 2000. Ou seja: nossa loudness wars é completamente retardatária.Penso na caixa Salve Jorge como um divisor de aguas no mau sentido, e não é preciso ter ouvido ultra refinado pra sacar, basta pegar o tabua humildão, ainda com o selo phillips, e comparar com o volume da caixa, já com o selo da universal: acabou-se a dinamica, acabou-se o descanso pro ouvido sacar qualquer nuance de separação de instrumento, voz, timbre como você bem falou ser possivel sobre a reedição recente em LP. E sabe o que é o mais trágico? Esse disco e muitos outros foram “remasterizados” pelo mesmo engenheiro de som responsavel pela gravação do Tábua e muitos outros… (não cito nomes pra não ser indelicado)E pra provar que esse não é um papo muito subjetivo, basta olhar nesse banco de dados de uma galera mais audiófila que mede o dynamic range dos discos dos mutantes, ordenado por ano de lançamento: http://dr.loudness-war.info/album/list/ year?artist=Os+Mutantes Infelizmente esse é o padrão dos relançamentos de discos brasileiros importantes hoje em dia, com ilustríssima exceção dos relançamentos da Discobertas, pelo que consigo notar com as caixas do Moraes Moreira e do Jards, e alguns da Som Livre (mas os Mutantes da fase prog relançada por eles são um verdadeiro horror, tudo absolutamente comprimido, é ouvir e querer jogar pela janela).Já tentei levantar essa lebre com alguns jornalistas conhecidos, mas até agora ninguém se animou a cair dentro desse assunto – talvez porque espaço pra jornalismo musical de fato no Brasil anda rarefeito ou porque a maioria já nem tenha um 3 e 1 que seja pra tirar essa teima. Mas, mesmo com as tiragens extremamente minguadas dos cds, acho que isso é um problema grave, já que essas masterizações, mesmo que não sejam adeptos do formato como eu (e talvez esteja meio sozinho nessa, taí uma enquete boa pra tripa responder) devem servir de base para as versões digitais de tudo que ouvimos por aí e ficam como referencia pra posteridade. Triste, né?##Mauricio, aproveitando que já estou por aqui, cabe também um pedido? Ando fissurado em tudo que tem Roy Wood no meio, seja The Move, carreira solo, Wizzard, os primeiros do ELO, etc, e não me lembro de já ter ouvido no programa – não tenho duvida que a tripa toda vai curtirUm abração,”Tiago