Arquivo da categoria: torcida

gerson mandou pra gente…

eno

Brian Eno calls for rethink about meaning and value of culture

(the guardian)

Delivering BBC’s John Peel lecture, musician says role of culture goes beyond economic value, keeping us ‘in sync’ with a fast-changing world

The musician and producer Brian Eno has called for a rethink of culture due to “complete confusion” around the subject.

The former Roxy Music star said arts and culture were worth pursuing for reasons that were not just economic and should play a central role in people’s lives in a world of rapid change.

Delivering the annual BBC Music John Peel lecture, Eno said art and culture offered “a safe place for you to have quite extreme and rather dangerous feelings”. He said the reason people embraced it was because they knew they could “switch if off”, so art had a role as a “simulator” in people’s lives.

Eno said: “I think we need to rethink how we talk about culture, rethink what we think it does for us, and what it actually is. We have a complete confusion about that. It’s very interesting.”

He said that if 20 scientists were asked what they thought science did, they would mostly agree, but if 20 artists were asked what they believed art did, there would be about 15 different answers. Giving one definition, he said: “Art is everything that you don’t have to do.”

Eno said it fell outside the activities people had to do to stay alive, such as eating, and he referred to people choosing specific hairstyles as an example.

Best known as a pioneer of ambient music, he said: “We live in a culture that is changing so incredibly quickly.” He said a month in the present day saw about the same amount of change as the whole of the 14th century.

Due to nobody being an expert on everything, Eno said, we needed ways of “keeping in sync, of remaining coherent”, adding: “And I think that this is what culture is doing for us.” He said he saw culture as a “set of collective rituals” that everyone was engaged with.

Eno said he had heard the education secretary, Nicky Morgan, claim it was a good idea for students not to go into arts and humanities because they did not offer job prospects as good as the “Stem” subjects.

He said: “Now this word Stem is quite interesting. It stands for science, technology, engineering and mathematics – all things that I am very sympathetic to and interested in. But there’s an idea around that those are actually the important things, even the acronym gives it away – the idea of stem, the thing that’s at the centre, which everything else grows off from.

“So the idea is that those things are important. They’re part of the economic mill, and they’re part of what makes Britain great and increases our GNP and what have you.

“And the arts, on the other hand, are sort of nice; they’re a bit of a luxury actually, something you might do when you’re relaxing after you come home from a hard day’s work at a proper job.

“So I thought that attitude was part of what this comes from – this new idea of the arts as a kind of economic entity.”

He added that he should not “crucify” Morgan for this, describing her comment as “off the cuff”.

The speech, given at the British Library on Sunday night, kicked off the Radio Festival which will run at the central London venue until Tuesday.

peel forévis…

peel2

Good Night and Good Riddance: How 35 Years of John Peel Helped to Shape Modern Life

coincidentemente, ontem, chegaram duas mensagens sobre john peel

Assunto: John Peel Lecture
“Caro Mauricio
Sintonizei ontem na BBC 6 por acaso por volta das 16h e por sorte dei de ouvidos na John Peel Lecture, transmitida da London Library.
Sensacional. O convidado era Brian Eno. Acho que é uma transmissão anual.
Foi até matéria do The Guardian hoje.
Tanta coisa inteligente e interessante que só ouvindo cara.
Ele até falou sobre música.
2h após as quais me senti mais inteligente e orgulhoso de haver ainda artistas que pensam e se expressam como Eno.
Deve ter o Podcast no site da rádio.
Fica a sugestão.
Abraço”
Gerson
e do coletivo rodrigo-raul-camilo recomendando ESTA matéria do jornal the guardian. o fato é que john peel, quase onze anos depois de sua subida, segue impregnando corações-almas & tímpanos de quem é dependente de Música… simples assim.
.
peel3

shogun no RiR…

RiR

Assunto: Shogun no Rock in Rio!
“Mauricião,
A ideia de colocar o Shogun no circuito dos grandes festivais, devidamente engomadinho e soltando impropérios pela boca foi um negócio que não saiu da minha cabeça depois de ouvir o programa #146. Não tenho perdido muito o meu tempo com o Rock in Rio, mas se o Shogun criar um canal de streaming por aí, nessas redes sociais da vida, eu tô agarrado lá pra ouvir os comentários.
Abraços de BH.”
thiago

a + recente traquinagem d’aTRIPA…

volume1.tico

captou? isso mesmo, o primeiro volume reunindo parte (bem reduzida) da rapaziada que foi registrada AO VIVO em inúmeras versões do programa… desde o rock alive (na flu fm) até os dias atuais (em nossa casa própria… passando por globo fm (radiolla), panorama (roNca tripa), oi fm, cidade e imprensa… grosseria que será repetida em outros volumes… já estão prontos os rascunhos de mais cinco golaços na mesma vibe… tudim bolado, confeccionado, selecionado, alavancado & desenhado pel’aTRIPA.

a idéia é que, em poucos dias, o volume1 chegue às plataformas de abrigo sonoro existentes nas galáxias… e, consequentemente, aos ouvidos interessados!

D+D+D+D+

ainda Ele…

electric

Assunto: #145, 4.5 ou metendo a avó no meio
“E aí Mauricio, belezuríssima?
Falar da magnanimidade do #145 é chover no molhado. Mas como a gente não tá falando do Zé das Couves mas sim d’Ele, a subida pra esperar Cartola pra bater papo reverbera e tem que ser assim mesmo. Uma das mais inusitadas (ao menos para mim) foi o post do “The Sound Gallery” alocada no barracão de Zuckinho com a avó do menino bom. Segue o link.
É isso,
Beijinhos, bye bye, tchau,”
W.
+
Assunto: Metendo a colher

“Mau Val

A deliciosa “biografia” de James Marshall aqui na minha estante, escrita pela jornalista Ana Maria Bahiana. Não vendo, não empresto.

Abraços Sucesso”

Pedro

ana

+

Assunto:programa roNca roNca
“Salve Mauval!

Ontem fui numa choperia em Botafogo e tive a impressão de ver o Shogum. Deu muita vontade de chegar junto e dar um salve, agradecer por todas as boas horas de Ronca Ronca junto contigo. Mas fiquei na minha.
De qualquer forma, agradece ele por mim. A participação dele no Ronca Ronca é sempre iluminadora.
E o #145 foi lindo demais. Parabéns!
abração,”
Rodrigo

a máquina…

machine

Assunto: Machine Gun
“Mauval,

sabe o que eu fiz quando acabei de ouvir o #145? Comecei de novo.
Uma vez no século passado eu bati o carro do papai ouvindo “first rays” dentro do possante, vi minha vida pela greta naquela ocasião…
Que furacão de emoções que esse roNca me proporcionou.
Obrigado, sempre!
ArrudiNha from Victória.”
——————————————————————–
Machine gun
Tearing my body all apart

Machine gun
Tearing my body all apart

Evil man make me kill ya
Evil man make you kill me
Evil man make me kill you
Even though we’re only families apart

Well I pick up my axe and fight like a bomber
(you know what I mean)
Hey and your bullets keep knocking me down

Hey I pick up my axe and fight like a bomber now
Yeah but you still blast me down to the ground

The same way you shoot me down baby
You’ll be going just the same
Three times the pain
And your own self to blame
Hey machine gun

Oooooooooo

I ain’t afraid of your mess no more, babe
I ain’t afraid no more
After a while your your cheap talk don’t evern cause me pain
So let your bullets fly like rain

‘cause I know all the time you’re wrong baby
And you’ll be goin’ just the same
Yeah machine gun
Tearing my family apart
Yeah yeah alright
Tearing my family apart

Don’t you shoot him down
He’s about to leave here
Don’t you shoot him down
He’s got to stay here
He ain’t going nowhere
He’s been shot down to the ground
Oh where he can’t survive no no

Yeah that’s what we don’t wanna hear any more, alright
No bullets
At least here, huh huh
No guns, no bombs
Huh huh
No nothin’, just let’s all live and live
You know instead of killin’

eternamente ligadão…

Assunto: James Marshall
“Salve!

Mauricio, confesso que não gosto de especiais. Sempre que você “ameaça” com a possibilidade de especiais para determinado artista e/ou banda, me pergunto se valerá a pena ouvir. Prefiro ouvir o Ronquinha na sua forma convencional, com uma infinidade de tipos sonoros. Entretanto, por mais incoerentes que possam ser essas linhas, dois especiais entraram pra minha lista dos dez mais: A visita de Carlos Moore, uma das melhores aulas que tive de Sociologia e História fora da faculdade e o especial Jimi Hendrix da terça passada. Muito bom! Alguns detalhes eu desconhecia ou não lembrava, como a coincidência que James Marshall subiu na mesma data que meu pai, 18 de setembro. Mais um motivo pra eu estar eternamente ligado a Jimi.
Grande abraço! Manda música, manda música…”
André
hendrix.mam

por ele mesmo…

gilberto

Assunto: Jimi Hendrix por ele mesmo…
“Fala Maurição

Que programaço este Ronca #145 ! Estupidamente cabriocárico! E Fernando Vidal dando um verdadeiro show na guitarra (em alguns momentos do programa eu não sabia se estava começando uma música com Hendrix ou era o Fernando…PQP!!!!). Mas…como a conexão do Ronquinha com a minha pessoa é muito forte, tenho duas observações: a primeira foi quando Fernando Vidal falou sobre o show no Teatro Casa Grande em comemoração aos 10 anos da morte de Jimi, quando estiveram no mesmo palco Robertinho de Recife, Pepeu Gomes e Sérgio Dias, e…eu estava lá !!!Lembrei-me que depois desta sonzeira toda, lá pelas 3:30 da manhã de uma quarta-feira, peguei um velho buzão 438 para Vila Isabel e fui sonhando com Hendrix (estudava no CAP-Uerj, tinha uns 17 anos e no dia seguinte, acordaria às 6:30 hs e teria que encarar uma prova de Geografia às 8:00 hs…imagine como foi a prova…somente “notas musicais”; a segunda observação é sobre o que vocês comentaram no programa – o que faria Jimi Hendrix se não tivesse morrido? Que som teria tocado ? Eu tenho a resposta…ou melhor, está escrito na página 196 do livro “Jimi Hendrix por ele mesmo”, organizado por Alan Douglas e Peter Neal, com entrevistas e arquivos pessoais escritos por ele mesmo e diz o seguinte:
“…Tenho vontade de fazer umas coisas mais sinfônicas, para que os garotos aprendam a respeitar velhas tradições musicais, os clássicos. Queria misturar isso tudo com o que chamam de Rock. Mas preciso entrar nessa de jeito, porque sempre gosto de respeitar minha própria maneira de ver as coisas. Minha idéia não é chegar lá com uma orquestra de 90 músicos e tocar duas horas e meia de música clássica. Minha idéia é explorar os dois lados sem tomar conhecimento de nenhuma distinção entre rock e clássico, é fazer algo inteiramente diferente. Seria como se cada passo fosse uma mistura de passado e futuro. Quando eu conseguir isso, o mundo todo vai saber…”
Abraço
Gilberto (RJ)

gênio, bonito e sem falar bobagem…

hendrix.close

Assunto: Hendrix
“Caro Maurício

Sensacional o último Ronca com Hendrix e Fernando Vidal.
O cara era realmente um gênio, sem qualquer dúvida.
Ouvi vocês comentando o que é uma questão recorrente não só sobre Jimi Hendrix como sobre outros músicos dos 60’s e dos 70’s já mortos: “o que estaria ele fazendo HOJE se estivesse vivo?”.

Temos vários exemplos de gente da época que ainda produz e acho que dá para ter uma ideia.
Na minha modesta opinião, após o advento e estouro do Punk em 1975, 1976, 1977 houve uma mudança no interesse musical. Ninguém aguentava mais o Art Rock, experimentações, orquestrações, discos muito burilados e que, apesar de alguns terem muita qualidade não soava mais como a maioria dos consumidores de música queria ouvir naquele momento. Isso sem falar que, para a indústria fonográfica, era muito mais barato ter 3 caras usando bateria, baixo e guitarra do que a London Symphony Orchestra, corais, naipes de metal…
O show do The Wall, na minha opinião chatíssimo, pretensioso (o disco), tinha tal estrutura de palco que só pode ser apresentado em poucas cidades da Europa…
O Rock tradicional estava em baixa em meados dos 70’s. Li uma entrevista de Paul Weller em que ele diz que viu Joe Strummer em um show com uma camisa escrita “Chuck Berry is dead” e que ele, obviamente não concordava com aquilo. Mas era, talvez, um sentimento dominante na época. Tem aquela coisa Iluminista…tudo o que é novo é bom e o que é velho não serve mais.
“o novo sempre vem…”, mas claro, nem tudo que é velho é ultrapassado- e o Rock é um excelente exemplo- e nem tudo, obviamente, que é novo é bom.
Fazendo uma digressão, creio que Jimi Hendrix teria feito muito mais coisas geniais até meados dos anos 70, talvez coisas com Miles Davis e depois, com o advento do Punk, com a redução da chama criativa que vimos em outros artistas, com mais grana, outros interesses, ele reduziria sua produção, provavelmente com alguns discos ou faixas ainda geniais mas sem o elemento de novidade que ele foi no fim dos 60’s.
Foi uma explosão breve de uma supernova que ficará sempre na nossa memória e ele morto jovem ficará sempre com a imagem dos 27 anos, elegante, bonito e sem o risco de ter escrito ou falado bobagens como outros contemporâneos fizeram.
Abs”
Gerson