Arquivo da tag: soft machine

ahhhhh, se não fossem os franceses…

o mais inoxidável destas imagens são as cenas, logo no início, registradas no olympic studios (londres) durante a gravação do quarto disco da banda, em 1970. além da presença dos quatro titulares do SM, podemos conferir o baixista (acústico) roy babbington e o MEGA engenheiro de som george chkiantz, responsável pelas sonoridades de hendrix, stones, family, led, bowie, king crimson, small faces, blind faith… tudim lá mesmo, em church street, UFA!

atividade, AQUI, pro tico de abril/2011, durante a virada cultural paulistana que recebeu o soft machine legacy com john marshall & roy babbington… + xeretinha tresloucadaça!

fourth

cantando juNto…

SOFT MACHINE
“The Moon In June (BBC Version)”
 I can still remember

The last time we played on Top Gear
And though each little song
Was less than three minutes long
Mike squeezed a solo in… somehow
And although we like our longer tunes
It seemed polite to cut them down
To little bits – they might be hits
Who gives an… after all?
Tell me how would you feel
In the place of John Peel?
You just can’t please
All of the musicians all the time

Playing now is lovely
Here in the BBC
We’re free to play almost as long and as loud
As a jazz group, or an orchestra on Radio Three
There are dancehalls and theatres
With acoustics worse than here
Not forgetting the extra facilities
Such as the tea machine, just along the corridor
So to all our mates like Kevin,
Caravan, the old Pink Floyd
Allow me to recommend ‘Top Gear’
Despite its extraordinary name
Yes, playing, playing now is lovely
Here in the BBC
We’re free to play almost as long and as loud
As the foreign language classes… and the John Cage interview…
And the jazz groups… and the orchestras on Radio 3

Pop stars drink each others’ wine
Plough each others’ earth
Hoping for companionship
And then perhaps rebirth
Plant seeds in fresher plots of earth
Bound up in concepts and dreams
And fears of worse things to come
They never do
They stay the same
Music-making still
Performs a normal function
Background noise for people
Eating and talking and drinking and smoking
That’s all right by us
Don’t think that we’re complaining
After all it’s only leisure time, isn’t it?

I could almost sing this song
In a nice tone of voice
If I had to, I’d be glad to
It’s awfully nice to be here
So let’s open the beers and get tipsy
We’d be mad to
But if you sound refined
You just can’t blow the mind of a kiddy
Or a young lady
And if you come from the sun
You just can’t fool a mum into thinking
That you’re alright, really
So before this feeling dies
Remember, I could be telling lies

Now, I love your eyes
See how the time flies
I think it’s so great
You seem to change your fate
By working and playing
Something new in every way
Can be yours in a day
But I wonder what I’m really saying
So just before this feeling dies
Remember I may be telling lies
Falsehoods
White lies
Adverts
Idle chat
Banter
Half-truths
Rumours
And just lies, plain lies…

I shan’t say…
One more word…
So instead… I’ll play drums…

+soft!

http://www.youtube.com/watch?v=cPsETOKHor4&feature=related

já pensou você sair pra cortar graminha e esbarrar com Ele… de chapéu?

mamma mia!

( :

segura john marshall, roy babbington & cia…

coisa de alemão, típica!

( :

ponto fraco… invencível!

aproveitando que o vinil está na crista da onda, vou lembrar de um detalhe sobre ele.

muitos garantem que o artefato redondo emburacado bem no meio será, junto com as baratas, os únicos que restarão sobre a crosta terrestre pós apocalypse… NOW!

confere?

tudo graças ao som de seus sulcos (salve, bibi!), graças à arte gráfica, graças ao seu charme… e durabilidade!

positive?

pois é, mas o vinil tem um ponto fraco que jamais foi vencido… que sempre o derrotou brutalmente… que sempre o colocou fora das batalhas… que sempre, enfim, fez de nosso ídolo um fraco!

prestenção no nome do malvado: EMPENO!

isso, o ato de empenar… entortar… torcer… e, finalmente, não dar condições de audição!

durante séculos o EMPENO arruinou muitos & muitos discos.

tirou de campo pepitas de primeiríssima grandeza… tudo por conta de descuido. 

tipo, esquecer o disco aos sabores do sol…

tipo, empilhar aquele 12″ raro do nick cave entre livros, cds e cinzeiros!!! ARGH!

tipo, destraidinho pra meirelles, sentar sobre a criança!

lascou, danou!

anyway, eu nunca soube de uma maneira eficiente para desempenar discos.

o mais “recomendado” sempre foi dar uma aquecidinha (?!) nele e deixá-lo sob peso, heavy!

aí, os dias se passavam… e, lentamente, ao tirar o coitado de tanto sofrimento… o EMPENO resistia. fueda!

well, well, well…

no mais recente carregamento de marcelo “caipirinha” chegou um Lp duplo do soft machine comprado por ele no record store day, em abril.

quando abri o pacote, recheado de compactos e cds, dei de cara com os dois discos do SM completamente empenados. eles não resistiram à pressão feita pelos companheirinhos menores… as extremidades dos discos ficaram sem apoio durante o envio e… empenaram, manja?

meus zôio fizeram blu blu no ato! PQP!

e agora? what to do?

porra, topar com todo aquele ritual jurássico e ineficaz?

na mesma época eu vinha trocando figurinhas com o pessoal da polysom… a sobrevivente fábrica de vinil, aqui no rio.

joão augusto e rafa, prontamente, se colocaram à disposição para resolver a creca… afinal, eu estava arrasado!

o Lp duplo do soft machine foi enviado à polysom para ser desempenado nas prensas… nada mais adequado!

uma semana depois, joão augusto ligou:

“mauricio, não teve jeito. nada vence o empeno. não conseguimos desempenar seu disco” 

eu: “buáááááááá…”

que tristeza! 

tá acompanhando a trosoba?

o mundo girou, a lusitana rodou… e o Lp do SM ficou lá pela polysom.

até que ontem, joão augusto ligou de novo…

“mauricio, testemunhamos sua dor com o disco empenado. nada mais sofrido que um homem sem seu grande amor, não é mesmo, amigo? pois bem, corremos atrás e conseguimos uma outra cópia do soft machine para você. foi uma luta descolar esse disco, ele é bem difícil… mas amanhã ele estará na sua casa”

eu: “buááááááá… mas manda o empenadinho de volta, please”

e Elezinho, zerado/lacrado, chegou lindaralhaço…

moral da História: JAMAIS trate mal um disco (qualquer). JAMAIS trate mal um vinil. JAMAIS sente nele. JAMAIS o coloque para pegar sol. JAMAIS prense o vinil entre coisas de tamanhos diferentes… porque se você empenar um vinil…

perdeu, playboy!

p.s: lá em cima, é a capa do disco nas mãos da minha amiga carminha, loukaça pela banda do robert wyatt!

royal mail!

 

viu que graçola os selinhos do pacotex que chegou do marcelo “caipirinha”?

agora, olha três das pepitas que vieram inside:

que grosseria, hein?

portanto, pode preparar o estoque de fita K7 porque o jumboteko vem largando brasa pra todos os lados.

às 22, ok?

a rota…

http://www.youtube.com/watch?v=ba_Y2zRvXuQ&feature=related

cacilda!

ok, ok… 6.9 + um dia…

http://www.youtube.com/watch?v=iNULM_5W-jE

( :

rumo aos cinco…

como num passe de mágica, conseguimos ultrapassar as comemoracões pelos quatro anos do roNca na Oi fm!

UFA!!!

quando a fuzuê começou lá em 23/março, com edgard scandurra & banda, no estúdio de sumpa, imaginei que seria very hard apresentar um mês inteiro (e de 5 terças) até dar com os cornos na apoteose derradeira do cinematheque… e conseguimos!

depois de edgard, o cardápio seguiu com otto (dia 2), roNca tradicional (dia 9), mauricio pacheco (dia 16), ed motta (dia 23), maquinado (dia 30)… e a festa, sexta passada, 2 de abril!

talvez tenha sido a mais cascuda comemoração do jumboteKo!

anyway, já estamos pensando no embalo de 5 anos… mas antes…

roNca de logo mais, 22h, vem cheio de graxinha:

e risadinha não dá mole… quer porque quer a presença de lou reed.

já está com a capa na mão…

+